OLAVO-MORO-BOLSONARISTAS CHUPAM OS DEDOS
Movimentos há de parte do nosso amado presidentO Capitão Brucutu Leão, o Rei dos Animais, para engrossar o caldo e estabelecer uma monocracia! Ele quer, sim, radicalizar e impor um comando pela força, ainda que seja aconselhado a se manter sóbrio.
Com as eleições do ano que vem batendo à porta, Jair Bolsonaro tem assumido postura mais beligerante por acreditar na polarização para manter no cercado a manada olavo-moro-bolsonarista.
Na ótica dele, conquistar uma base nos estados e não deixar o discurso da esquerda novamente se tornar hegemônico depende de bater de frente com Lula da Silva Lava Jato, por ora solto e alvo de reunião [9/11] fora da agenda presidencial com a Cúpula Militar. Além da libertação do mequetrefe petista, os protestos pelo braziU e as crises na América Latina motivaram o encontro com o ministro da Defesa, o ministro-chefe do GSI e os comandantes da Marinha, Exército e FAB.
De parte dos chefes militares, uma certeza: mesmo diante da sofrência chorosa da turba olavo-moro-bolsonarista, a clamar por ações mais contundentes para minar a subsistência da esquerda, tais apelos não serão atendidos, ora bolas! Os comandantes são taxativamente contra qualquer ação fora da Constituição Federal e defendem com veemência a não intromissão entre os poderes.
Para esses radicais vigaristas, a resposta é simples: “Se a sociedade acredita que a lei é injusta ou branda demais, deve exercer seu papel de forçar o parlamento a atualizá-la”. A frase está entre aspas pois foi pronunciada pelo presidente do STF, Dias Toffoli. Ou seja, o recado está dado!


CONHECER PARA NÃO ESQUECER
O ano era 2002, campanha eleitoral de João Alves Filho ao Governo de Sergipe – uma eleição complicada e, por fim, vitoriosa, frise-se! No comando, um cabra baiano risonho, por vezes compenetrado, astuto e muito observador, que só abria a boca depois de ouvir e ouvir…
O poeta, jornalista e publicitário Carlos Sarno é um amigo que cultivo com carinho, daquele tipo que mesmo à distância a gente consegue absorver boas energias. E eis que um vídeo do YouTube, além de me fazer recordar do camarada, me traz um bom argumento para dividi-lo com os amigos.
Durante a Ditadura Militar [1964/1985], Carlos Sarno, hoje com 71 anos de vida, militou na mesma organização que a ex-presidente Dilma Rousseff, a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares. Com a redemocratização, envolveu-se com estratégia política. No vídeo, ele diz que “a subversão convive muito bem com a não-tolerância a nada! Ou seja, ela é essencialmente desmistificadora.”
Isso acendeu uma luz em mim: é importante dizer não – e saber dizer não é, para muitas pessoas, bastante complicado. Mas precisamos saber a hora de lutar contra o arbítrio, contra o desejo de impor estilos e formas de pensar e viver. Liberdade é o que nos faz humanos! Neste tocante, mais uma vez, eis o sempre lúcido Carlos Sarno a me ensinar com a sua experiência de vida.