POR ERRO, GEORGE MAGALHÃES EXPÕE UM PÊNIS EM
GRUPO DE POLÍTICOS E JORNALISTAS NO WHATSAPP
Parte da imprensa e do mundo político está em polvorosas. Um grupo integrado por parlamentares, gestores públicos, jornalistas e radialistas foi vítima no fim da manhã desta terça-feira (01) de um “atentado” ao pudor, com a exposição pelo comunicador da 103FM George Magalhães do próprio pênis, supostamente.

Um sujeito cuja foto e o número do telefone correspondem aos de George Magalhães (vide fotos abaixo), aparentemente deitado à cama, segura um pênis em riste. Com a câmera do celular faz fotos. Duas delas foram enviadas ao grupo “Sergipe em Debate”, da rede social WhatsApp Messenger, para as quase 100 pessoas que integram o canal. Deu-se o alarde!
Chocados, alguns integrantes do grupo passaram a comentar... Talvez atônito com o erro, o comunicador manteve-se em silêncio, enquanto alguém disse que, “de duas, uma: ou ele (George Magalhães) ficará calado e depois dirá que mandou errado ou vai dizer que foi alguém que pegou o celular dele e, de má-fé, mandou as (indecentes) fotos pru grupo”.
Diante do descalabro, um dos moderadores do “Sergipe em Debate” decidiu por remover o comunicador do grupo – logo depois, ele foi reconduzido. Em seguida, George Magalhães ligou para Júnior Torres, amigo pessoal dele e também integrante do grupo, que informou aos demais colegas o teor da conversa com o comunicador. Com voz até trêmula, coitado, ele pediu desculpas e admitiu o envio das fotos de forma errada, e que a intenção dele não era essa. O destinatário seria uma outra pessoa, mas que acabou postando-as indevidamente no grupo.
Sem dúvida, George Magalhães não faria uma patifaria do tipo, intencionalmente, até porque expor o próprio (suposto) pinto não lhe traria qualquer vantagem, no caso em voga. A toda hora muitas pessoas enviam mensagens equivocadas e até embaraçosas para pessoas e grupos. Que o exemplo sirva de lição, para que seja redobrada a atenção no instante de enviar mensagens e fotos.

MARKETING DEFASADO E CAMPANHA ODIOSA:
HENRI CLAY ANDRADE VENCE AS MÁQUINAS
Os advogados sergipanos foram às urnas na sexta-feira (27), após um mês de campanha eleitoral, da qual saiu vitorioso o candidato Henri Clay Andrade, eleito presidente da OAB/SE para o próximo triênio (2016/18). Foi uma campanha atípica – e virulenta –, marcada pela atuação maciça dos três candidatos concorrentes nas redes sociais da internet e na mídia tradicional.
São notórios os erros da campanha da situação, derrotada por um punhado de votos – 181, de fato. Errou o comandante do processo, o presidente Carlos Augusto Monteiro Nascimento, cuja condução da campanha o levou a atos de insensatez, dentre os quais menosprezar o adversário e a inteligência dos colegas – em alguns casos, publicamente.
O marqueteiro que não gosta de ser chamado assim também errou. Fez “leitura equivocada do processo político” – ou talvez não tenha tido acesso a instrumentos como pesquisa eleitoral e monitoramento de mídias sociais; ou teve e não soube lê-los.
Pior erro, contudo, foi o cujo não ter compreendido o mecanismo de funcionamento de uma eleição classista, com sutis diferenças entre campanhas envolvendo partidos políticos e a população em geral. Errou na mão, na dose do tempero. Salgou…
Quanto ao presidente, ficou evidente o estilo odioso imprimido à campanha. A candidata Rose Morais até tentou passar ao público certa fleuma e, quando pode, a sensação de ser “vítima” dos adversários, às vezes transparecendo sua “condição” de mulher. Porém, mostrou-se tão belicosa quanto o padrinho, o que contribuiu para aumentar a rejeição de ambos junto aos colegas.
O marqueteiro imbatível, por seu turno, fez campanha ao seu estilo barroco. Usou expedientes surrados, como tentar detratar adversários pela via do humor rasteiro e diálogos já há muito batidos. Tentou “sensibilizar” a audiência através de peças publicitárias cavernosas, com voz gutural... O ápice foi utilizar imagens da campanha eleitoral de Jackson Barreto em 2014 e músicas sem licença autoral. Equivocou-se, sobremodo, quanto à natureza do público com o qual tentava interagir.
Ao que tudo indica, sendo esta uma campanha focada nas redes sociais da internet, o marqueteiro não fez uso de ferramentas de monitoramento e de gerenciamento de mídias sociais (vide gráficos). É até pitoresco não ter ele “percebido” detalhes cruciais às plataformas da internet, o que beira o quase amadorismo. Não tem lógica insistir em materiais cujo “sentimento” nas redes era negativo, só se ignorasse esse tal “feeling”. Talvez tenha a estratégia sido contaminada pelos “resultados” vistos nas próprias postagens, o que seria o fim da picada, uma ironia para uma campanha tão poderosa.
Errar é humano, sim, no entanto a turma derrotada errou demais. Foi além dos limites. Parecia tonta no meio de campo. Deu à oposição uma vitória histórica contra uma máquina poderosa, reforçada ainda pela estrutura do governo e sua influência nos meios de comunicação. Em 80 anos de história da OAB/SE, é a primeira vez que a oposição derrota o poder de plantão. Como disse um colega jornalista, “fosse Henri Clay Andrade um pouco mais sátiro, deveria mandar fazer uma estátua (de Carlos Augusto Monteiro Nascimento) em agradecimento pela tragédia a que levou a sua candidata Rose Morais”.
Ao todo, 5630 advogados estavam aptos a votar. De acordo com a Comissão Eleitoral da OAB/SE, Henri Clay Andrade obteve 1861 votos, Rose Morais 1743 e Emanuel Cacho 398 votos.
Henri Clay Andrade fez um resumo da eleição: “Ganhamos com o braço, na raça, contra tudo e contra todos, pois nós queremos uma OAB independente e que não se ajoelhe para os poderosos. Vamos defender a sociedade e a advocacia”. Eis, pois...  

CANDIDATA DE CARLOS AUGUSTO MONTEIRO É DESMASCARADA POR ASSOCIAÇÃO DE JUÍZES
A ânsia por não largar o osso anda mexendo com os neurônios (?) dos “Donos do Poder” – explico mais adiante – neste pleito para a Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe. A entidade, antes defensora da advocacia e da sociedade, passou por uma transformação inimaginável na gestão do atual presidente, o advogado de banqueiros Carlos Augusto Monteiro – até rimou
Ainda na pré-campanha, expedientes toscos foram usados para macular a moral e a honra dos adversários. Exemplo maior foi o famoso vídeo no qual o marqueteiro Lelé da Cuca dublava um bode cuspidor, em alusão aos advogados contrários à candidata Roseline Morais. Seguiram-se tentativas de impugnação de chapa de Henri Clay Andrade e Inácio Krauss. Depois, boatos na imprensa tratavam sobre uma possível candidatura de Henri Clay Andrade a prefeito de Aracaju, mesmo que uma simples consulta ao TRE comprovasse não ter ele filiação partidária alguma.
Agora, para vergonha da advocacia sergipana, já bastante desprestigiada pela omissão da OAB em defesa da classe e da sociedade – o povo ainda não engoliu a entidade ter ficado a favor do aumento do IPTU em Aracaju –, vem o desmentido feroz da Associação dos Magistrados Trabalhistas (AmatraXX) diante de um Conto da Carochinha dito no debate do programa de Gilmar Carvalho por Roseline Morais, ela própria advogada trabalhista e presidente da entidade dos defensores trabalhistas, de que teria formulado queixas contra magistrados do Tribunal do Trabalho em Sergipe por causa de “recorrentes abusos” contra as prerrogativas advocatícias.
Uma campanha e debates eleitorais baseados em mentiras poderiam funcionar 20 anos atrás, mas não nesta “Era da Informação”. Alguém precisa avisar isso à candidata de Carlos Augusto Monteiro. Encastelados no Palácio da OAB, achando-se “Donos do Poder”, perderam o rumo, cegaram-se pelo desejo sem pejo de virar um “patrimônio” daquela casa octogenária. Levaram a OAB ao abismo de ser recorrentemente confrontada com desmentidos. O de ontem (vide foto), de triste repercussão, é apenas mais um em uma coleção abjeta e plenamente dispensável.
Sergipe NÃO merece uma OAB fraca, tolerante com o abuso de poder das vestais do Poder e useira e vezeira da mentira. Uma entidade como a OAB precisa se resguardar, manter-se nobre e altiva, e o que se vê nesta eleição é justamente o contrário: um vale-tudo patrocinado pelo próprio presidente da Ordem, que se comporta não como um magistrado, mas como um torcedor de agremiação esportiva, ora urrando, ora fazendo bicos proeminentes, ora tentando se explicar das recorrentes diabruras de sua pupila-candidata. Que vergonha… ou melhor, que falta de vergonha.
Na sexta-feira 27 de novembro, advogadas e advogados sergipanos, da capital e do interior, vão às urnas escolher a próxima diretoria da OAB/SE. A classe sempre se caracterizou por ser capaz de discernir com clareza entre boas e más escolhas. Não há dúvida quanto ao despreparo de Roseline Morais para uma função que exige, no mínimo, alguém imbuído da verdade. Eis a questão...



QUEM AVISA AMIGO É...
O semanário Cinform fez excelente escolha ao nomear o jornalista Anderson Christian para conduzir a coluna “Cinformando”. O cabra é, perdão pelo clichê, uma “cobra criada”. Tem cabedal para avaliar cenários políticos e experiência em campanhas eleitorais, a permitir-lhe uma visão “inside” do processo partidário. Ademais, o caldo de quem aprecia leitura e música fá-lo trafegar por essas paisagens áridas da política como quem surfa ondas, daí o texto fluido.
Após os rapapés para o colega que estreia, vamos a um dos focos de suas análises nesta segunda-feira (19). Na opinião Anderson Christian – por mim corroborada, “in totum” –, tem havido abusos nos programas matutinos do rádio, onde “a campanha eleitoral nem é pré em algumas emissoras, está deflagrada e em pleno andamento”. Alerta o colega que “o Ministério Público Eleitoral ouve, e muito, esses mesmos programas”.
Sem citar nominalmente o comunicador George Magalhães, o analista atenta para “a atitude do radialista (que) visa a ajudar o chefe, é claro. Mas, de tão acintosa e espalhafatosa, a série de elogios ao ex-gestor – referência ao ex-prefeito Edvaldo Nogueira, cuja esposa é proprietária da 103FM, onde o programa é veiculado – pode acabar prejudicando a futura candidatura”.
Quem avisa amigo é...



NO QUE ERRAM LUIZ EDUARDO OLIVA E LUIZ EDUARDO COSTA SOBRE ATAQUES A JOSÉ EDUARDO DUTRA?
As edições domingueiras do Jornal da Cidade e do Jornal do Dia trouxeram escritos assinados por Luiz Eduardo Oliva e Luiz Eduardo Costa repudiando o ato de hostilidade contra o ex-senador e ex-presidente do PT José Eduardo Dutra, em frente à casa onde era velado o corpo do dirigente sindical, morto domingo passado vítima de câncer.
Os jornalistas são craques em erudição. “A morte de Zé Eduardo e a nau da insensatez” e “A baba de ódio que se derramou sobre o morto” os títulos dos respectivos artigos.
Luiz Eduardo Oliva apela aos clássicos da cultura elitista ocidental – a tragédia grega de Sófocles “Antígona” e a “Ilíada” de Homero – para condenar “os destemperados e tomados pelo ódio (que) não tiveram a menor cerimônia, o menor sentimento, e violando o sagrado direito de velar os mortos, foram à porta do velatório protestar e afrontar familiares e amigos de quem não podia se defender, e ainda jogaram panfletos em que se dizia Petista bom é petista morto”.
Luiz Eduardo Costa, jornalista de soberba eloquência, capaz de cometer textos laudatórios sobre – como exemplo frugal, por favor – a monarquia dirigida pelo ministro Jean-Baptiste Colbert sob o reinado de Luiz XIV de França, sem precisar recorrer ao Senhor Google, tratou do vitupério contra o petista sob a ótica da bravura do filósofo basco Miguel de Unamuno, reitor da Universidade de Salamanca durante a Guerra Civil Espanhola.
Na mesma linha de raciocínio usada pelo colega esquerdista, diz Luiz Eduardo Costa: “Quando num velório um morto é insultado, como aconteceu ao ser velado o corpo de José Eduardo Dutra, fica-se a duvidar do que acontece neste Brasil, onde Sérgio Buarque de Holanda exaltou o povo que era cordial”.
Ambos os escribas estão corretos ao analisar a reação ao corpo inerte do ex-senador: ódio desmedido, violência sem tamanho, ofensa vil à dignidade e a honra; uma afronta, um insulto lamentável e reprovável. Porém, no que erram Luiz Eduardo Oliva e Luiz Eduardo Costa sobre o ignóbil ataque ao velório de José Eduardo Dutra?
Nas motivações (dos manifestantes) não ditas, e menos ainda explicadas por eles – ou ao menos aludidas, por muito necessárias, para se entender o atual momento político brasileiro, fruto de uma contenda torpe engendrada pelo “Lulopetismo”: o “nós, bons versus eles, maus”, a condenar metade do país ao infortúnio de uma qualificação pejorativa, fruto da visão distorcida da política, e dos métodos plebiscitários urdidos e praticados pelo “genial” palanqueiro Luiz Inácio Lula da Silva.
É preciso se dizer sem medo, mesmo que nada disso mude – ou tente justificar, muito pelo contrário – aquele ato covarde: o vitupério ao velório de José Eduardo Dutra era uma ataque não àquele corpo morto, não ao ser humano tragado pela tragédia de uma doença infernal, mas ao chefe do PT que ele fora até bem pouco tempo, ao representante dessa facção política enrolada até a medula na Operação Lava-jato. Era um protesto inadvertido, esquisito, fora de ordem ou propósito civilizado ou civilizatório, porém um protesto... do tipo que só o PT o seria capaz de realizar. E que, no entanto, agora sente na própria pele.
Lamentavelmente, graças à maquinação mesquinha e rasteira praticada pelo “Lulopetismo”, a política no Brasil está radicalizada ao limite. E, convenhamos, José Eduardo Dutra não merecia “homenagem” tão virulenta no momento de sua despedida.



 SER JOVEM NÃO É DEFEITO, GENTE!
Nos últimos dias, declarações sobre candidaturas, competências e a eleição de 2016, do vice-prefeito de Aracaju José Carlos Machado, e dos deputados federais André Moura e Valadares Filho, atiçaram o meio político.
Para José Carlos Machado, a situação de Aracaju seria mais drástica, caso tivesse Valadares Filho como prefeito, porque “não se pode comparar a experiência de João Alves Filho com a dele”.
Na análise do deputado André Moura, arguto observador da cena política, as pesquisas hoje apontam para o empate técnico entre o prefeito e Valadares Filho, razão para o receio de José Carlos Machado, pois “há o desgaste natural de quem está no poder” e o “risco de perder existe, não se pode negar”.
Já na ótica de Valadares Filho, prefeito e vice morrem de medo da renovação, isso porque “ela virá acompanhada de novos projetos, de novas ideias e de uma grande energia e vontade de acertar”.
Vamos à história, em rápidas pinceladas: em 1975, ao assumir pela primeira vez o cargo de prefeito de Aracaju e nomear José Carlos Machado secretário de Obras, tanto este quanto o próprio João Alves Filho possuíam “zero” de experiência em gestão pública, não obstante terem literalmente “revolucionado” Aracaju. Somente em termos de grande avenidas, 14 foram implantadas. À época, eles eram ainda mais jovens do que Valadares Filho, e isso não lhes impediu a competência.
Ademais, no fatídico ano de 2006, com a máquina governamental às mãos, montado sobre uma experiência de quatro mandatos – um de prefeito, três de governador e uma passagem marcante como ministro do Interior na gestão do presidente Ribamar Ferreira (José Sarney) –, João Alves Filho achou-se no direito de desdenhar o contendor Marcelo Déda, vindo a perder para “o Menino” meses depois.
José Carlos Machado é um dos homens mais inteligentes com quem convivi e conheci. Possui visão estratégica macro do que seja administração pública e gestão eficiente. É um empresário consolidado, cuja atuação política é respeitada e até admirada pelos adversários. Contudo, erra ao usar o mesmo comparativo feito pelo amigo e parceiro João Alves Filho nove anos atrás.
Convenhamos – já ensinava há 2 mil anos o grande general chinês Sun Tzu –, não se deve desdenhar do adversário, sobretudo com ele às barbas (vide as declarações de André Moura sobre as pesquisas realizadas nos últimos meses). Pior ainda quando a gestão empreendida pelo DEM/PSDB carece de, digamos, presença mais visível, mesmo após a troca de luzes na Avenida Beira Mar. Seria mera justificativa pelo fracasso?
A briga promete ser boa, sobretudo porque não se deve menosprezar um outro contendor disposto a também lutar pelo pódio. Edvaldo Nogueira pode até não ter o mesmo approach de Valadares Filho, mas tem duas forças a favor dele: foi prefeito de Aracaju e não fez feio, além de trafegar bem entre a juventude “sonhática” das faculdades. Detalhe: ambos têm a possibilidade de receber apoio do governador Jackson Barreto que, mesmo desgastado politicamente, tem a máquina.
Porém, para finalizar, se alguém me questionasse neste instante: quem de todos os pré-candidatos possíveis teria chance de ser o próximo prefeito, eu diria sem medo de errar, o Negão.
O motivo é simples: Valadares Filho e Edvaldo Nogueira – assim como Zezinho Sobral (PMDB) e a própria deputada petista Ana Lúcia Menezes, também supostos contedores – não trabalham de forma estratégica. Acreditam piamente que podem empurrar com a barriga a discussão – leia-se, pré-campanha – até o próximo ano, mesmo erro cometido por Eduardo Amorim na eleição de 2014, com o resultado que todos conhecemos.

 #Eleição2016 | Prefeitura de Aracaju
VALADARES FILHO, O PRÓXIMO PREFEITO?
O PSB já decidiu, por unanimidade: o deputado federal Valadares Filho será o candidato do partido à Prefeitura de Aracaju em 2016. Trata-se de um nome bastante competitivo, capaz de fazer muito estrago. Não esqueçam, por pouco em 2012 o deputado socialista não provoca um segundo turno, fator que poderia ter comprometido a vitória do atual prefeito João Alves Filho.
Segundo Valadares Filho, um jovem cheio de gás e boas ideias, seu partido está preparado para o desafio de 2016. Ele até fala em “preparação das bases” e em “foco” neste objetivo. O deputado tem experiência eleitoral e, obviamente, sabe que não será fácil tirar o docinho dos lábios carnudos do Negão, mesmo com os aracajuanos esconjurando o alcaide. Possibilidades há, e muitas!
Além de diversas promessas não cumpridas – e difíceis de serem realizadas –, João Alves Filho utiliza uma forma de administrar ultrapassada, eivada de vícios e práticas que atrasam Aracaju, outrora cidade da “qualidade de vida”, hoje virou a #LixoAju. O projeto do BRT, por exemplo, não saiu do papel porque o Negão, pasmem, perdeu o prazo junto ao Ministério das Cidades.
Valadares Filho tem a cara da renovação, apelo crucial como alternativa política.

 #LixoAju #FoiJoãoQuemFez
SERÁ QUE AGORA JOÃO ALVES FILHO DEMITIRÁ OS PETISTAS E COMUNISTAS? SERÁ?
Esta terça-feira madorrenta – o dia começou com um Sol sem ardor, encoberto por nuvens – traz uma novidade “tremenda”. Em nota à imprensa, sob o título “Medidas Administrativas da Prefeitura de Aracaju para enfrentar a crise”, o prefeito informa: “Em virtude da enorme crise econômica e financeira que assola todo o país (…) João Alves Filho resolve anunciar as seguintes medidas administrativas: devolver servidores requisitados com ônus à prefeitura e exonerar todos os cargos em comissão, exceto secretários, diretores de autarquia, fundações e empresas”.
Em contrapartida, o Negão prometeu recontratar 50% do efetivo dispensado, “em função da importância dos funcionários” e “a critério de cada Secretário”. Aleluia, amém! Com 2 anos, 9 meses, 29 dias e 10 horas de atraso, espera-se que agora sejam dispensados da Prefeitura de Aracaju os servidores comissionados, petistas e comunistas, ainda remanescentes das gestões anteriores, mantidos a pretexto de... Bem, eu mesmo não sei informar. Alguém sabe?
De toda sorte, o nosso venerado prefeito estima, com as referidas medidas, economizar cerca 3 milhões de reais mensais com folha de pagamento. Quem, afinal, disse que doutor João Alves Filho dorme no ponto? Essa turma maldosa e ressentida gosta de fazer intriga, viu! Santa danação...

‪#‎AnáliseDaImprensa‬ | Colunista Diógenes Brayner
CONSPIRAÇÃO CONTRA DIÓGENES BRAYNER, SIMPLES ERRO OU INFORMAÇÃO PLANTADA?
Por David Leite | Terça-feira, 14/07/2015 às 15h25
Segue a polêmica em torno da coluna “Plenário” do Correio de Sergipe de hoje. Pode-se dizer tudo acerca do analista político Diógenes Brayner, menos que ele seja um neófito ou que não cause polêmica com seus escritos. Como narrei mais cedo, o tema do comentário do jornalista, a suposta mudança de partido pelo vice-prefeito de Aracaju José Carlos Machado (do PSDB para o PPS), acabou por gerar queixas no grupo do Zapzap “Política&Amenidades”, administrado por Diógenes Brayner.
Citados pela coluna, o empresário Clovis Silveira, presidente do Diretório Regional do PPS; o ex-deputado federal João Fontes, futuro vice-presidente do PSDB-SE; o senador Eduardo Amorim e o futuro presidente tucano Pedrinho Barreto, além do próprio José Carlos Machado – e para piorar, até o empresário Edivan Amorim, que entrou de “gaiato” no navio – desmentiram “Plenário”, talvez a coluna política mais influente da imprensa local.
Os primeiros teriam participado de uma reunião na sexta-feira na sede do PSC em Aracaju, da qual também teria participado o deputado federal André Moura, com o objetivo de, supostamente, discutir a permanência (ou não) do vice-prefeito no PSDB.
Eduardo Amorim (ainda filiado ao PSC) disse à Ilha FM pela manhã que José Carlos Machado não lhe telefonou dizendo que trocaria de partido. Já o vice-prefeito garantiu na mesma rádio que ainda nem decidiu se deixará o PSDB.
Ainda na Ilha FM, o secretário-geral do PPS, radialista Marcos Aurélio, disse que, se José Carlos Machado filiar-se ao PPS, ele deixará o partido. Por sua vez, minutos antes, Clóvis Silveira confirmou o convite feito dias atrás ao (ainda) tucano para filiar-se ao partido “com o compromisso de ele ser indicado como candidato à reeleição junto com o prefeito João Alves Filho”.
O sarapatel de gato selvagem continuou com João Fontes negando a informação divulgada por Diógenes Brayner, de que ele teria telefonado para Eduardo Amorim comunicando a filiação de José Carlos Machado ao PPS. Ele também negou ter participado da dita reunião de sexta-feira passada com André Moura, Eduardo Amorim e Pedrinho Barreto no PSC. Já Pedrinho Barreto lamentou a publicação de uma informação não dita por ele. 
Ao desculpar-se pelo erro de “incluir” João Fontes no colóquio, o jornalista envolveu o empresário Edivan Amorim: “Me equivoquei (...) o outro [político no encontro] foi Edivan Amorim. Consertarei amanhã. Desculpe.”
A situação complicou um pouco mais pois Edivan Amorim disse a mim, numa conversa privada no Zapzap, que não participou nem na sexta-feira ou em qualquer outro momento por esses dias de reuniões para discutir sobre o PSDB ou acerca de José Carlos Machado. Afirmou ainda estar em viagem a São Paulo desde o sábado, 11/07. Finalizou garantindo que quem trata de questões políticas em Sergipe é o irmão, Eduardo Amorim. “Estou fora [desse assunto], não quero me meter”, concluiu.
No grupo “Política&Amenidades”, baseado na crença de suas fontes e na prolífica tarimba como analista político, Diógenes Brayner não titubeou: “Vou encerrar aqui. Não vou discutir (…) Tenho extremo cuidado com as informações que passo a público. Não gostaria de polemizar, mas cuidarei de dar todas as informações. É da ética e do bom jornalismo. Mantenho tudo que escrevi ontem [à noite e publicado hoje no Correio de Sergipe] e trarei [sobre] novos fatos amanhã. Vai ser ótimo.”
Já está sendo ótimo... Eis as questões: estamos diante de uma conspiração para tentar desacreditar um jornalista respeitado e, sem dúvida, dos mais bem informados de Sergipe ou Diógenes Brayner simplesmente errou – ou ainda, uma outra opção: teria ele sido induzido ao erro por uma “informação plantada” através de uma de suas fontes, disposta a tumultuar o processo?
Convenhamos, o próprio analista reconheceu o erro no caso de João Fontes. Por que não haveria de reconhecer os demais supostos erros, se tais situações não houvessem de fato ocorrido? Por outro lado, Edivan Amorim afirma não ter estado em qualquer reunião partidária nem tratado sobre o PSDB com as figuras em questão. Diógenes Brayner mantém a informação ou o empresário, em São Paulo desde sábado passado, estaria a negar a cristalina verdade? Tais dúvidas ainda perduram.
Diógenes Brayner prometeu esclarecer tudo na coluna de amanhã. Também acrescentará novidades ao conteúdo já divulgado, disse ele. Esperemos, pois, pelo que a velha raposa tem a nos dizer. Estou muito curioso... #‎SantaDanação‬

NAS IDAS E VINDAS DO PSDB, O JORNALISMO PATINA

Por David Leite | Terça-feira, 14/07/2015 às 10h35

São tantas as idiossincrasias políticas a envolver a redistribuição de comando do PSDB de Sergipe que até a imprensa anda meio tonta. No domingo, o analista político Gilvan Manoel escreveu no Jornal do Dia que o partido “já foi o mais forte de Sergipe durante os dois governos de Albano Franco. [Mas] hoje virou uma sigla de aluguel.” Ontem, na Liberdade FM, a experiente repórter Magna Santana ficou confusa: o ex-presidente do PSDB Roberto Góis estava ou não filiado à agremiação, ficava ou sairia? Hoje o tumulto atingiu até um totem do jornalismo político e seu “Plenário”. O caro Diógenes Brayner trocou alhos por bugalhos e terá que se corrigir amanhã.
Coisas da vida? Nada disso, meu povo amado. O jornalismo, sobretudo o opinativo, deve ter excessivo cuidado com os tais “pontos de vista”, sob pena de cair na incúria panfletária.
O PSDB, por exemplo, era sim uma força política relevante entre 1995 e 2002, mas em termos de filiados nunca foi lá grande coisa. Ademais, o mais importante partido de oposição, hoje, mesmo vivendo um caos político [aqui e em Brasília], só com quase nenhuma boa vontade do Jornal do Dia poderia ser classificado como “uma sigla de aluguel”. Por causa da presença do senador Eduardo Amorim no processo, o jornalista Gilvan Manoel teve embaçadas as lentes de sua análise.
A “tontura” de Magna Santana decorreu também das “declarações impensadas” – como comentou um ex-senador – do próprio Roberto Góis. Num dia, o ar no partido era insustentável. No outro, já dava para ver um pouco de céu azul, pois o “cachimbo da paz” havia sido fumado entre os antigos e os novos senhorios do PSDB, incluindo aquele que sempre foi mesmo não tendo sido quase nunca, o ex-governador Albano Franco. Pedrinho Barreto, novo presidente do partido, é um arranjo político genial, pois ele mantém relações de longas datas com todos os envolvidos no processo e goza da confiança mútua – até do próprio prefeito João Alves Filho.
Agora de manhã, via Zapzap, o ex-deputado João Fontes disse que não procede a informação divulgada por Diógenes Brayner dizendo que ele havia telefonado para Eduardo Amorim comunicando que José Carlos Machado iria se filiar ao PPS. “Lamento que se divulgue uma informação envolvendo o meu nome sem eu ter sido consultado sobre o assunto”, reclamou.
Tema do comentário do jornalista, a suposta mudança de partido pelo vice-prefeito de Aracaju acabou gerando queixas no grupo “Política&Amenidades” administrado por Diógenes Brayner. “Em nenhum momento eu participei de reunião na sexta-feira passada com André Moura, Eduardo Amorim e Pedrinho Barreto no PSC para vetar no nome de José Carlos Machado para vice-prefeito em 2016, como divulgado na coluna 'Plenário' de hoje. Vê-se claramente que a matéria foi plantada ou Diógenes Brayner é muito mal informado”, escreveu um inflado João Fontes.
O advogado Pedrinho Barreto, talvez menos ofendido, também reclamou de “Plenário”: “Lamento [ele] ter publicado informação não dita por mim. Nunca disse que José Carlos Machado jamais seria indicado [candidato à reeleição de vice-prefeito]. O que disse foi que não depende de mim tal indicação.”
Num primeiro momento, Diógenes Brayner escreveu: “Confirmo a informação.” Mais adiante, porém, recuou: “Querido João Fontes, eu digo [no texto publicado pelo Correio de Sergipe, hoje] que na reunião de sexta-feira estavam Pedrinho Barreto, André Moura, Eduardo Amorim e o outro [presente] foi Edivan Amorim. Essa me equivoquei e consertarei amanhã. Desculpe.”
Ou seja, foram tantas essas idas e vindas no PSDB nestes dias passados, que até o jornalismo sergipano acabou patinando.

QUANDO AFRONTA O PT, NADA VALE
A turma da esquerda deve nos achar um país de imbecis – 220 milhões de brazucas idiotas, descontados os espertos esquerdistas, claro. Na CartaCapital desta semana, o jornalista Mino Carta lamenta “As agruras do jornalismo honesto”. Claro, o jornalismo-referência resume-se ao praticado na revista semanal de propriedade dele e nos blogs chapas-brancas. Afora este núcleo do sacrossanto jornalismo governista nacional, tudo mais – tudinho! – é porcaria.
O choro sem pejo de Mino Carta ainda repercute a fogosa passagem – mas insossa, do ponto de vista da economia nacional – da nossa amada GovernAnta Dilma da Mandioca pelos Esteites. Lá, “face to face” com os desaforados da imprensa canarinha, a danada pedaladora aplicou umas bofetadas na tal delação premiada – essa cachorrada! –, instituto legal sancionado por ela mesma no mandato passado.
Mino Carta reclama, choroso, da delação, pois, “Ao manifestar antipatia pelo delator, a presidenta exprime um sentimento global (…) sentimento comum não somente do Oiapoque ao Chuí, mas também em todo o planeta”. Deve ser o DataCartaIbope em ação! Porém, lá em casa ninguém foi entrevistado.
Não importa o que haja, se alguma coisa afronta o PT, seja lá o que for, não vale. Vejam como estão na sofrência os governistas aflitos com o ressurgimento do danado do impeachment. O desassossego é grande, afinal, são quase 24 mil apaniguados em cargos comissionados federais. Para onde vai todo esse povo se amanhã a camarilha de Mula Brahma da Silva for, enfim, desaboletada
Hôme, sei não, viu! Oremos, amados irmãos de dor...

Por David Leite | 07/07/2015 às 14h18

SERÍAMOS TODOS UNS MANÉS?
Recordar é viver, mas antes de girar a roda do tempo, para confortar corações afetados pela sofrência, uma frase do genial Otto von Bismarck: “Política é a arte do possível.” Aliás, dele também, podemos adaptar um aforismo bastante realista: “Quanto menos as pessoas souberem como se fazem as salsichas e a política (aqui ele falava das leis), melhor dormirão à noite.”
Fico a imaginar que muita gente de bom coração – e certos cafajestes oportunistas, com microfone de rádio à mão e coluna domingueira em jornal diário – ainda possa imaginar a política com a mesma inocência sacrossanta percebida no “Jardim do Éden” antes de Adão e Eva terem provado a maçã. Por essa ótica, quatro anos atrás, o hoje prefeito João Alves Filho teria aplicado um “golpe” em Albano Franco, então comandante do PSDB, para entregar o partido a seu eterno e fiel aliado José Carlos Machado, um dos homens públicos mais respeitáveis de Sergipe.
Santa bobagem! Era o jogo da política em ação, minha gente. Apenas isso. O Negão não aplicou golpe algum, como agora não há golpe de Eduardo Amorim ao aceitar o convite para se transferir de mala, cuia e correligionários mais próximos para o PSDB. Faz parte do jogo, é a tal “arte do possível” milenarmente arraigada à política. Albano Franco não tinha intenção de apoiar JAF em 2012, como não apoiou. Todavia, o Negão não podia sair isolado – lembremos ainda do plano de candidatar-se ao governo em 2014, deixando quem na prefeitura? José Carlos Machado!
O plano não deu certo, como se sabe, pois o grupo optou pelo apoio legítimo à candidatura de Eduardo Amorim. Hoje, o quadro para 2016 exige outros termos e condições – afinal, cada pleito tem sua história. Se não quiser partir para a reeleição isolado, o grupo de João Alves Filho, incluindo o caro José Carlos Machado, terá de fazer política e isso significa discutir uma nova composição de chapa. Falar em golpe é coisa de quem acha que todos somos uns manés.
Aliás, para quem não tem estômago, que vive a eterna sofrência quando alguém como José Carlos Machado perde espaço, serve bem a máxima de Otto von Bismarck sobre salsichas e política...

Por David Leite | 06/07/2015 às 10h05

#NaImprensa | Portal #SoSergipe
DEPUTADOS, SALVEM AS INDÚSTRIAS DE SERGIPE
O Governo de Sergipe encaminhou para Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei número 30/2015, visando a majorar,de 17% para 25% o imposto sobre o consumo de energia elétrica das indústrias. Qual é o reflexo disso? Desemprego...
Somente de janeiro a maio de 2015, 1.442 pessoas foram demitidas. No comércio os números são ainda piores. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio/SE), 6.051 pessoas perderam os empregos. Ou seja, lá se foram 7.500 empregos apenas nos cinco primeiros meses deste ano. Confiram o comentário...

LUIZ EDUARDO COSTA, UM “CARCARÁ”?
Por David Leite | 23/06 às 09h25
A turma da esquerda não brinca... Circula na internet essa belezura de meme a ilustrar este comentário (clique na imagem para ampliar). O autor é oculto, não o assina, mas há quem suspeite do Sindicato dos Professores, com justa razão. Há quatro semanas, o colunista domingueiro do Jornal do Dia, jornalista Luiz Eduardo Costa (LEC), desanca em críticas ferrenhas a representação do magistério e sua estrela maior na série de artigos “O estilo 'carcará' do Sintese e da deputada”.
Uma rápida pincelada sobre LEC: proprietário da Xingó FM em Canindé (SE), é servidor público comissionado do Governo de Sergipe, sem vínculo; foi secretário de Comunicação na gestão do governador Antônio Carlos Valadares e, à época, financiava-se através do semanário “O Quê”, jornal mantido basicamente com recursos de órgãos da administração pública (prefeituras e governo); com a chegada do PT ao poder (2007), foi alçado ao posto de “éminence grise” (ou “eminência parda”), espécie de assessor ou conselheiro que atua “nos bastidores”, ou seja, de forma não-oficial – é nesta condição que escreve dominicalmente.
A série de artigos causou revolta entre os sindicalistas e assessores da deputada Ana Lúcia Menezes. Há quem enxergue certa ingratidão de LEC, por conta dos anos de conforto obtido durante as gestões de Marcelo Déda. “Ele não teria essa ousadia, fosse este ainda um governo do PT”, comentou uma fonte que prefere o anonimato. Faz sentido, especialmente pelo tom da crítica. De uma hora para outra, como um flato intelectual, LEC passou a ter preocupação com o futuro dos alunos da Rede Estadual de Ensino, como se a derrocada da educação pública tivesse seu início de um mês para cá.
De toda sorte, o meme a circular no Zapzap, mesmo sendo uma peça para fazer rir, traz uma verdade severa sobre o uso da máquina pública para detratar adversários do governo. Daí surge, então, a pertinente pergunta: quem afinal seria o verdadeiro “carcará” dessa querela?



IMPOPULARIDADE, REFLEXO DA INCOMPETÊNCIA
Por David Leite | 22/06/2015 – 08h50
Sabem aquela gerentona firme, dura, que tudo sabia e fazia, e que colocava macho para chorar por causa das broncas homéricas diante de algo que a desagradava? Era tudo invenção do marqueteiro João Santana. Ela não existe de fato, como também não existe a tal “Mãe do PAC” ou “Mãe dos pobres”, outra criação do baiano. Eram, pois, uma grande fantasia...
Como ocorreu no caso da compra de Pasadena pela Petrobras, quando foi, coitada, “enganada” (ela era presidente do Conselho da estatal) por um documento fajuto assentindo a aquisição, produzido por Nestor Cerveró, ex-diretor da petroleira condenado a cinco anos de prisão mês e meio atrás, também se sabe agora que nossa amada GovernAnta ignorava as “pedaladas” fiscais feitas sob suas ventas. Um ex-secretário do Planejamento assumiu as responsabilidades pelos “feitos”. Lamentavelmente, para o TCU, constam nos documentos a assinatura da... presidente da República.
As péssimas notícias de sexta-feira, 12/06, reforçam a “fase ruim”, o “baixo astral” do governo do PT. Não me refiro às prisões dos cúmplices do partido no Petrolão, os notórios empreiteiros. Trato apenas da economia, espelho maior da incompetência juramentada da afilhada de Mula da Silva. Vamos aos fatos: (1) A inflação continua subindo, apesar da forte contração da atividade econômica, dos juros escorchantes (13,75% ao ano) e do desemprego – bateu em 9,0% nos últimos 12 meses; (2) A projeção do PIB aponta para queda – o recuo nos quatro primeiros meses deste ano foi de 2,48% e no período de 12 meses soma 1,38%; (3) Em maio, houve queda de 115,6 mil postos de trabalho, primeiro mês de maio negativo desde 1992, quando a série histórica foi iniciada.
Como reflexo de tudo isso, das tantas patifarias praticadas contra o erário, tem-se o número aberrante da impopularidade presidencial, igualzinha a auferida por Frenando Collor de Melo meses antes de ser apeado do Palácio do Planalto por causa de um Fiat Elba pago com “sobras” de campanha. Nossa amada governanta que se segure, pois muita gente adoraria vê-la sucumbir.
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Veja matéria do programa “Fantástico” de ontem, tratando sobre o tema popularidade presidencial: “Datafolha divulga nova pesquisa sobre a avaliação do governo Dilma” – http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/06/institutodatafolha-divulga-nova-pesquisa-sobre-avaliacao-do-governo-dilma.html



JACKSON BARRETO TROLLANDO OS PROFESSORES
Trollar é uma gíria da internet que significa zoar, chatear, tirar o sarro. Consiste em sacanear os participantes de uma discussão em fóruns da internet, com argumentos sem sentido, apenas para enfurecer e perturbar a conversa.
O governador de Sergipe Jackson Barreto é o maior trollador da paróquia. Já disse que nadaria entre Aracaju e a Barra dos Coqueiros se o Negão construísse a ponte ligando os dois municípios. Perdeu e se calou.
Dia desses, respondendo à pilhéria de professores que se algemaram uns aos outros no Palácio de Despachos, pediu que eles doassem as algemas a SSP. Agora, mais uma vez, sacaneia o magistério, provando que merece o prêmio Trollador do Ano de 2015, em regime hors concours.
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Por David Leite ©2015 | 05/06 às 11h06
Reprodução permitida, se citada a fonte.

O SINTESE ESTÁ MONTADO NA GRANA, GENTE!
Sabe aquele sindicado petista da Educação? Aquele cuja atuação colaborou – em comunhão com os desgovernos do PT e PMDB – para destruir o pouco que inda restava de “prestável” na educação de Sergipe e, sempre que pode, massacra os alunos com dias e dias sem aulas, para forçar o desgoverno Jackson Barreto a pagar – com milagres, claro! – o devido reajuste e/ou reposição salarial? Então, é o próprio. Ele, o garboso – e agora, descobriram! – milionário Sintese.
Corre à boca miúda que o “comitê eleitoral informal” da deputada Ana Lúcia Menezes – perdão, o Sintese! – teria recebido até o momento, em repasses do Governo Estadual neste ano, nanicos R$ 3 milhões, referentes à consignação (ou seja, o repasse mensal): janeiro - R$ 212 mil, fevereiro - R$ 204 mil, março - R$ 198 mil, abril - R$ 194 mil; à consignação judicial (pagamentos de questões ganhas na Justiça contra o próprio Estado): R$ 1 milhão; e ao Imposto sindical, repassado no mês de abril em cota única anual, relativo a um dia de trabalho de cada associado: R$ 1 milhão e 239 mil.
Claro que alguém pode estar fantasiando, criando um conto de fadas. São números absurdos. Porém, como o Sintese é uma caixa-preta de aço inoxidável vermelho polida a 99%, talvez os sergipanos jamais saibam da verdadeira verdade sobre o tal milionário dindim. A não ser que a criteriosa – no trato do dinheiro público! – professora Ana Lúcia Menezes, a bem da transparência, de bom grado apresente à Alese um relatório dos catataus recebidos nos últimos tempos pelo seu amado e indissociável sindicato – de todas as fontes. Os anos de 2010, 2012 e 2014 podem ter muito a contar. Talvez pudesse ainda trazer à luz os gastos do Sintese – estratificados.
Em mim, um inocente apreciador das nuvens no Céu, nunca pairou qualquer cumulus de dúvida sobre a probidade do sindicado professoral. Jamais imaginaria aquela casa do bem-fazer metendo o bedelho em aloprações e malfeitos. O povo fala muito, e nem sempre está certo! – só às vezes.
Ah!, como o tempo está para livros (e filmes), lembrei da pilhéria daquele descarado do Auric Goldfinger para um aprisionado James Bond, no clássico de Ian Fleming: “Lá em Chicago há um ditado: uma vez é coisa do acaso; na segunda, deve ser uma coincidência; na terceira, é obra do inimigo”.
Sigamos...
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Por David Leite ©2015 | 25/05 às 19h49
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UM AMOR REPRIMIDO?
Tão corriqueiros têm sido os bafafás protagonizados pelos danados Agamenon Sobral e Lucimara Passos nas sessões da Câmara de Vereadores em Aracaju que um a mais até cansaria, não fosse pela teimosia dos nobres parlamentares por tentar superar, digamos, o inusitado. Algo do tipo, “O coração de todo mundo bate, só o meu apanha?” – aliás, depois deste belo poemeto, o arrocheiro Pablo foi alçado, ao menos para meu cafajestismo musical, a um novo Caetano Veloso! Tanto faz, eu diria...
O vídeo abaixo, primor de delicadezas, traz caudalosos afagos, carinhos mil e juras de desamor permutadas, com direito a notas taquigráficas para os anais do Legislativo da capital sergipana, afinal, as gerações futuras também precisam compreender como se deu a evolução da espécie humana naquela Casa do Povo.
O vereador é um “cavaloeiro” – sim, um aristocrático cavaleiro montado em si mesmo! Para ele, as palavras teriam a mesma função de um cinturão. Tome uma... A contraparte também vocifera em vernáculo cavernoso, no sentido neolítico do termo – fase na qual os seres humanos se comunicavam com linguagem ainda pouco desenvolvida, baseada em parca quantidade de sons, sem a elaboração de palavras: o berro bastava!
A parte cujos frouxos risos ainda me abundam às escâncaras vem de Agamenon Sobral, o galante. Uma pessoa desassombrada. Ele explica com pureza de detalhes, porém sucintamente, qual parte ele menos corrobora na colega, e lhe incomoda: a vereadora (indiciada por improbidade administrativa) – nas palavras de prezado Agamenon Sobral, “vereadora indiciada por corrupção” – Lucimara Passos adora um barraco...
Dúvida: a edil estaria a portar as roupas íntimas, hoje? ‪#‎Uia‬
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Por David Leite ©2015 | 21/05 às 19h59
Reprodução permitida, se citada a fonte.

OXENTE, CABRA! COMIGO, NÃO...
Na coluna Plenário de hoje, o jornalista Diógenes Brayner – para mim, o mais bem informado de Sergipe em amplos setores sociais, e não apenas na política – informou que “Gilmar Carvalho será apresentador de (um) programa de TV”, e até já teria assinado contrato com a TV Atalaia para comandar a edição local do espalhafatoso “Cidade Alerta”, “com um viés político”.
No programa de hoje (Ilha FM), tratando sobre a nota de “Plenário”, o radialista fez algumas considerações. O colega seria “um querido amigo”, mas precisava corrigir uma informação, “não que Diógenes Brayner seja mentiroso. Mas quem passou, não disse a verdade ou a avaliação está equivocada, o que é natural, afinal de contas eu também me equivoco. Somos humanos”.
Pausa rápida – Isso é demais para meu velho fígado: Gilmar Carvalho não é um extraterrestre disfarçado de gente? Sempre, mais e mais me “surpreendo” com a comunicação sergipana.
Voltando! Após ler a nota de “Plenário”, Gilmar Carvalho a classificou de “equívoco muito grande”. Lembrou ser o “Cidade Alerta” um programa policial, terá “O” toque e o estilo dele, garante que será um programa policial “diferente de todos os outros programas policiais, inclusive nacionais. Mas não terá, em hipótese alguma, em instante algum, conotação política” – e fez questão de repetir o trecho “em hipótese alguma, em instante algum, viés político”, como se, de antemão, precisasse convencer a si mesmo de que falava somente a verdade, nada mais do que a verdade.
De toda sorte, Gilmar Carvalho confirmou a assinatura do contrato na sexta-feira, 15, com a TV Atalaia, de um ano de duração com possibilidade de prorrogação. Na verdade, conforme afiança Diógenes Brayner, o danado “está bem animado com a (suposta) candidatura a prefeito da Barra dos Coqueiros” e ontem mesmo teria recebido apoio de um vereador local, eleitoralmente influente.
Eis, pois, um dado importante sobre o poder de programas na mídia eletrônica para transformar comunicadores sociais em políticos com mandato eletivo: foi-se o tempo! Otoniel Bareta tentou emplacar o filho vereador por Aracaju, em 2012. Perdeu! Ano passado, Adelson Barreto quis fazer do filho de criação, hoje vereador em Aracaju, deputado estadual (na “sua” vaga!). Perdeu! O próprio Gilmar Carvalho amarga quatro derrotas consecutivas, em busca de uma cadeira na Alese.
Microfone pode até trazer notoriedade. Pessoas como os “artistas” citados acima fazem grande sucesso junto ao público, sobretudo o popular. Mas fazer brotar votos, nem sempre funciona...
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Por David Leite ©2015 | 05/05 às 10h50
Reprodução permitida, se citada a fonte.

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‪#‎BomDia‬ ‪#‎NaImprensa‬ | Jornal do Dia (Aracaju)
TENTATIVAS DE DESUNIR OS LÍDERES DO PSC
Determinados setores da imprensa ligados ao Governo de Sergipe e controlados com rédia curta insistem em contrapor o deputado federal André Moura ao senador Eduardo Amorim, numa clara tentativa de provocar um cisma entre os líderes oposicionistas. Em entrevista ao jornalista Tiago Hélcias [YouTube: programa 10'Necessários, 01/05], mais uma vez o senador delatou a “intriga da situação” (link abaixo).
Hoje, pela terceira semana consecutiva [em dias alternados, diga-se], a colunista Rita Oliveira (reprodução ao lado) retoma o tal “conflito” político do PSC. Sugere a esperta comunicadora uma suposta falta em Eduardo Amorim de traquejo no trato político, em (des)virtude da ausência do influente irmão – segundo a jornalista, “exilado” em Minas Gerais após a derrota de 2014.
Tornou-se claríssima a intenção de malograr a imagem pública de Eduardo Amorim, cujo estilo quase sempre reativo tem sido deliberadamente confundido como leniente, tanto por Rita Oliveira quanto por outros que o buscam caricaturar. Se deu certo na eleição atacar o senador como subalterno de Edivan Amorim, por que não insistir na tese, tão grata aos governistas – agora usando como ponta de lança a figura de André Moura?
No contraponto, para aquecer a cizânia e confundir a opinião pública, o jornalismo chapa-branca tem enaltecido o líder do PSC na Câmara dos Deputados, transformado de um dia para outro num “político influente em Brasília”, não obstante a inconteste vocação do parlamentar para o trabalho incansável, fator com octanagem suficiente para provocar grande ciumeira.
Cá comigo, reflito sobre o efeito subrreptício: haveria somente néscios entre os leitores de Rita Oliveira? Essa gente enxergaria na afeição recente da jornalista por um líder da oposição em detrimento do outro a tenebrosa patifaria engendrada na cozinha do Poder? Eu não creio. Eu não quero crer!
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Acesse “10'Necessários”: https://www.youtube.com/watch?v=ZHfqX6dFnt0&feature=youtu.be
Reprodução do Jornal do Dia, de 05/05, gentilmente cedida por ComsensoWeb.
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Por David Leite ©2015 | 05/05 às 11h05 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Clique na imagem para ampliar | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa.

TRAFICANTE INTERNACIONAL DE DROGAS,
RODRIGO GULARTE É EXECUTADO NA INDONÉSIA
A Indonésia é um país terrível para quem pensa em ganhar dinheiro fácil. Lá se executam traficantes de drogas por fuzilamento. Em 17 de janeiro, o instrutor de voo livre – e traficante internacional de drogas confesso, por mais de 20 anos – Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi eliminado com um tiro no peito. Ele havia sido preso em 2004, ao tentar entrar no país asiático com “apenas” 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. Aproveitou-se da condição de notoriedade que o esporte tem entre os indonésios.
A execução provocou uma crise diplomática entre o Brasil e a Indonésia. Houve muito bate boca... E muito choro de Dilma Rousseff, a pedir clemência e, depois, a lamentar pela morte do traficante internacional de drogas, que não era ignorava – já fizera o “serviço” várias vezes – o risco de ser pego e a pena capital. Relembro aqui a argumentação da ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), a questionar o interesse pelo local onde as cinzas do cujo seriam levadas no Brasil: “O sujeito não era herói, era traficante de drogas.”
Por seu turno, Rodrigo Gularte foi detido em 2004 depois de tentar entrar no aeroporto de Jacarta, capital da Indonésia, com a bagatela de seis quilos de cocaína purinha escondidos em pranchas de surfe, outro esporte muito admirado no arquipélago. Durante todo o processo na Justiça indonesiana, a família dele apresentou vários relatórios médicos a diagnosticar uma suposta esquizofrenia e que, portanto, ele não deveria ser executado. Aparentando tranquilidade, o próprio traficante internacional de drogas acreditava na possibilidade de ser poupado. Hoje de madrugada, Rodrigo Gularte foi fuzilado sem honras.
Dois rápidos comentários, para fechar este escrito: que fique o recado a quem acha que pode ganhar dinheiro fácil, traficando drogas para a Indonésia – lá, a lei é dura; por outro lado, ainda bem que os meliantes não eram nordestinos. Se fossem, coitados, também teriam sido massacrados pelas bocas sulistas, acusando-os de sujar a imagem do Brasil mundo afora...
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Por David Leite ©2015 | 29/04 às 09h55 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Com informações da imprensa.




EDVALDO NOGUEIRA FALA, MINHA GENTE!
Confesso, para mim foi um susto. Neste quase terço de século de “ócio criativo” remunerado, militando na comunicação, jamais soube (nem mesmo por ouvir dizer) que o ex-prefeito de Aracaju, meu comunista de boutique preferido, Edvaldo Nogueira – o quase médico, o quase deputado federal, o quase empresário e... quase mudo –, falasse! E fala bonito, meu povo amado...
Por “acaso”, foi justamente com o cujo a entrevista de estreia do programa de bate-papos internéticos “10'Necessários” (vídeo), estrelado por Thiago Hélcias, híbrido de jornalista diplomado e agitador de eventos. Sem entrar no mérito do “programa”, chamou minha atenção a “humildade” quase sacrossanta de Edvaldo Nogueira. Imaginem os caros leitores, o homem da foice e do martelo chegou a admitir até um pecado capital para políticos profissionais, como ele: quando esteve prefeito, tadinho, usou as verbas da Comunicação mais na promoção do “institucional” que das próprias virtudes – que, no meu modesto entender, incluiriam aquela beleza estranha.
Parênteses, para filosofar e deixar putos uns e outros: todo político adora falar ou tentar demostrar “humildade” para a opinião pública; mas é tudo mentira, como se sabe! O melhor, de fato, seria a opção pela “modéstia”, pois segundo Friedrich Nietzsche, em “Genealogia da Moral”, que mesmo sendo (com perdão da heresia, e de acordo com o que ele mesmo diz sobre ela) uma obra “pobremente escrita, desajeitada e (até) embaraçosa” para o próprio autor, a “humildade é coisa de escravo, (papel) desempenhado pela culpa na moral dos escravos”. Encerro os parênteses lembrando do prezado Anthony Kenny, para quem “não é fácil sentir muita piedade por alguém que considerava a piedade (referência ao colega alemão) a mais desprezível das emoções”.
Voltando aos cajus graúdos e maduros de nosso “pomar”...
Edvaldo Nogueira fala, minha gente! E fala demonstrando resiliência, do alto dos bons pontos obtidos na pesquisa Padrão, pelos quais estaria ele uma carrada de votos (fosse a eleição hoje) acima do prefeito João Alves Filho. Afinal, quer o ex-prefeito o lugar ocupado pelo Negão?
Claro, mas ele não o diz. Ele faz aquela média: contrito, e – pasmem! – até eclesiástico: “A cada dia com sua agonia”. O “brazil” é mesmo engraçado! Sergipe, então, nem se fala...
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Por David Leite ©2015 | 05/04 às 14h40 | Reprodução permitida, se citada a fonte ‪#‎Curta‬ ‪#‎Comente‬ ‪#‎Compartilhe‬

O MATA-LEÃO DE EDUARDO CUNHA 
SECUNDADO POR ANDRÉ MOURA, CLARO
A turma governista anda nervosa. O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha tem sido um incômodo calo para a tal da “governabilidade”. Trata-se do eufemismo usado pelos petistas para ocultar o real desejo de obterem a cumplicidade ou a omissão do Congresso às patifarias praticadas visando a manter o partido no poder – custe o que custar, literalmente.
No bojo da danada da “governabilidade” estão o Mensalão e o Petrolão. Contudo, o expediente legal, por assim dizer, seria a barganha de cargos no Governo Federal, sobretudo os de primeiro e segundo escalão – ministérios, secretarias-gerais, diretorias, assessorias especiais etc.
Cargo, portanto, é fundamental à “governabilidade”, não? Pois bem, Eduardo Cunha resolveu aplicar um mata-leão nos planos petistas de inflar a máquina estatal, matando... cargos!
O mata-leão é um dos golpes mais clássicos do jiu-jitsu – e também do judô, onde é conhecido por hadaka jime. Consiste no estrangulamento do opositor, suprimindo-lhe a reserva de ar com a dobra do cotovelo abaixo da traqueia. Quando não aplicado na medida certa, pode até levar o combatente à morte.
Esperto como a serpente do Éden, enquanto ocupava a liderança do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC 299), estabelecendo a redução de ministérios para até 20 pastas. À época, justificou: “Acreditamos que o número de vinte ministérios, que reduz em 50% o atual tamanho da administração direta, atende bem as necessidades do estado moderno e alinha o país ao tamanho dos demais estados em igual ou superior grau de desenvolvimento”.
O PMDB já avisou ao governo Dilma Rousseff a intenção de aprovar a limitação, em definitivo, até o final do ano.
De um só golpe, Eduardo Cunha planeja derrubar dois coelhos: acaba com o surrado discurso de o PMDB ser um partido apenas fisiológico, disposto a tudo para abocanhar cargos, através dos quais possa reforçar a atuação político-partidária e o caixa de campanha (doações de empresas); e tira do PT nada menos que metade do poder de fogo usado para manter acesa as forças governistas no Congresso. Jogada de mestre, portanto.
O relator da PEC é André Moura. Em parecer favorável à matéria na semana passada, o deputado sergipano explicou: “A PEC não afronta a divisão de Poderes, embora seu resultado seja o de impôr ao Poder Executivo limites em relação à máquina pública”. Para sustentar esse ponto de vista, o deputado lembrou não ser papel da CCJC analisar o mérito das matérias, mas verificar se possuem os requisitos mínimos para irem ao plenário – no caso, número de assinaturas e respeito à Constituição. O governo já começa a movimentar-se para “abafar” o caso.
Segundo o site da revista Época, o “Planalto prepara uma blitz para derrubar a proposta”. A matéria recebeu mais de 190 assinaturas válidas em 2013, a maioria de lideranças do bloco formado pelo PMDB e a oposição. Seis deputados do PT também assinaram a PEC: o atual líder do partido na Câmara, Sibá Machado (AC), Rubens Otini (GO), Valmir Assunção (BA), Zé Geraldo (PA), Anselmo de Jesus (RO) e Domingos Dutra (MA). Os dois últimos não foram reeleitos.
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Por David Leite ©2015 | 25/03 às 10h45 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Clique na ilustração para ampliar | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa.

O PT QUER MONOPOLIZAR ATÉ CONSPIRAÇÃO 
Adoro teorias da conspiração – todas: de esquerda, de direita, de centro! Para mim, nossa principal diferença para os primos macacos não seria a incrível capacidade artística humana, como dizem alguns antropólogos, mas a possibilidade de, mancomunados, “em conluio e maquinação, em concorrência com as circunstâncias”, conspirar uns contra os outros ou “tramar contra um chefe de Estado ou autoridades de um governo”, conforme nos ensina o Dicionário Aurélio.
Os petistas também adoram teorias da conspiração. Você já ouviu falar, por exemplo, dos irmãos Charles e David Koch? Não? Desinformado! Eles são filhos de Fred Chase Koch (1900-1967), empresário do petróleo, admirador de Benito Mussolini, anticomunista e ultradireitista juramentado, fundador do grupo Koch Industries, segundo maior conglomerado de capital fechado dos EUA, perdendo apenas para a poderosíssima Cargill. A dupla possui refinarias de óleo em vários Estados nos EUA, seis mil quilômetros de oleodutos, madeireiras, indústrias de papel e celulose, e a Invista, ex-divisão de fibras têxteis da DuPont, dona de marcas como Lycra e Cordura.
Por que os petistas “descobriram” Charles e David Koch exatamente agora? Ora, os danados estão por trás das manifestações de 15/03. Não é piada! Para situar a questão “intervenção internacional” no Brasil, é preciso “analisar” a geopolítica mundial e contextualizá-la. A dupla de judeus – desconhecida nos Estados Unidos, que dirá por aqui – financia campanhas contrárias ao aquecimento global, algo chato para quem lida com combustível fóssil. A belezura do Greenpeace os considera seus opositores mais destacados na luta contra as mudanças climáticas. O principal interesse deles no Brasil seria a privatização da combalida Petrobras, sobretudo os abastados campos do Pré-sal.
Uma rápida pesquisa em sites norte-americanos revela algo peculiar sobre a Koch Industries, cujas principais atividades estão ligadas à exploração de óleo e gás, oleodutos, refinação e produção de produtos químicos derivados e fertilizantes. Mesmo com um leque de atividades tão amplo, seus negócios também se destinam ao financiamento mundo afora de, por assim dizer, “atividades políticas e sociais”.Exemplo: lê-se da internet que mais de 90% da recente campanha eleitoral (nacionalista e vitoriosa) de Benjamim Netanyahu em Israel foi financiada por estadunidenses e metade do arrecadado veio de apenas três famílias. A economia de Israel, como se sabe, está intimamente ligada ao estratégico sistema tecnológico-militar norte-americano. Os irmãos Charles e David Koch, claro, fizeram “doações” vultosas à campanha do direitista desalmado, afinal quem tem dinheiro “investe” onde acredita haver retorno líquido e certo.
Os irmãos bilionários estariam de olho (olhos) nas riquezas petrolíferas brasileiras. A revista inglesa The Economist publicou meses atrás que o “Movimento Brasil Livre”, organização virtual e principal grupo convocador do protesto de 15/03, de acordo com a Folha de SP, teria ligações com organismos “educacionais” financiados por Charles e David Koch. A revista CartaCapital diz nesta semana que “Seria tolo supor que manifestantes ou eleitores são pagos em massa, mas faz diferença permitir a um punhado de jovens politicamente ambiciosos dedicar-se em tempo integral a uma agenda, assim como o patrocínio de veículos e jornalistas simpáticos às suas causas”. E eu na minha santa inocência pensava que quem fazia isso, abusando descaradamente da máquina pública, era o PT.
Resumo da ópera, para não encompridar a querela: conspirações há, sem dúvida; o próprio PT conspira toda hora, até contra o Brasil. Que precisamos ficar alertas para evitar (ainda mais) a espoliação de riquezas nacionais, também não se discute, mas a Petrobras chegou ao rés da lama, ao fundo do poço, literalmente, graças ao PT, não aos conspiradores judeus ou de outras etnias. Ontem era a CIA, hoje são os irmãos Charles e David Koch, amanhã haverá outro “conspirador” contra o governo do PT – eles são assim, esquizofrênicos; nunca têm culpa de nada, coitados! Vou conspirar um pouco mais...
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Por David Leite ©2015 | 24/03 às 12h15 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Clique na foto para ampliar | Foto: reprodução | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa.