Sexta-feira, 08.02.2008 - Ano II - Edição Número 220

A INSEGURANÇA NOSSA DE CADA DIA
Quando estava na oposição, o PT duvidava veementemente dos números divulgados pela Secretaria de Segurança Pública sobre a derrocada da violência. O benefício da dúvida passou à oposição, que agora questiona as estatísticas divulgadas pelo governo petista quanto à suposta redução do ímpeto ofensivo dos marginais. Como não há outra fonte de informação senão a própria SSP, não existe na prática como saber se os dados divulgados, especialmente os que apontam queda dos homicídios, são de fato verdadeiros. O que se sabe de verdade é que a onda de violência aumentou enormemente nos últimos doze meses. Pessoas que nunca sofreram na pele a opressão de bandidos, hoje se refugiam, com receio de reviver cenas horrendas de seqüestros relâmpagos, assaltos à mão armada até em bares lotados de gente e roubos, muitos roubos! O povo na periferia sabe bem o que é ter de viver trancafiado em casa, sob a proteção de grades, para evitar ter que “entregar” aos marginais o fruto do suado trabalho! Basta observar as manchetes da mídia para comprovar que o governo do PT nada tem a comemorar quanto a ter melhorado a segurança. Se ainda insiste em fazer “festa” sobre tais números, é porque não parou para ouvir o clamor do povo...

Quinta-feira, 07.02.2008 - Ano II - Edição Número 219

JACKSON BARRETO E MAIS BAIXARIAS?
Quem leu a “entrevista” do deputado federal Jackson Barreto ao voluntarioso JORNAL DO DIA (domingo, 03.02) percebe quanto ele aposta no próprio couro grosso para atacar adversários e manter-se como “opção”, caso venha a se confirmar a candidatura do ex-governador João Alves Filho a prefeito de Aracaju. O Negão seria, por assim dizer, o candidato dos sonhos de JB! O deputado falastrão enxerga dois flancos para, de antemão, detonar qualquer possibilidade dos democratas destronarem os grupos que se alternam no comando da capital sergipana há mais de 20 anos. Diz ele: “Apesar de aparecer bem nas pesquisas, João sabe que o grande debate da eleição não serão os problemas de Aracaju e sim a operação ‘Navalha’ e os prejuízos causados por sua administração ao Estado, que a Controladoria acaba de denunciar”. Mas a maior piada contada por JB na tal “entrevista” foi dizer que João Alves Filho tem “uma cara-de-pau imensa” por pedir no rádio que Marcelo Déda aponte alguma maracutaia do ex-governo! Que dizer, então, do nobre deputado, cuja ficha policial mede quase cinco metros e o fato de ainda permanecer fora de um presídio decorre apenas da secular morosidade do Judiciário brasileiro? Quem duvida, é favor ver a lista de processos descansando amontoados no Supremo Tribunal Federal – STF, onde supostamente deveriam ser julgados políticos com mandato, suspeitos de cometer safadezas com o dinheiro público. Ouvir JB dizer que “não podemos voltar ao passado da corrupção” e que “esse vai ser o grande diferencial na campanha eleitoral” soa até reconfortante! Ele próprio adianta assim o tom da campanha. Tomara, tenha o deputado coragem de se candidatar! Alguns prefeituráveis estão de água na boca só com a possibilidade de reavivar no inconsciente coletivo momentos inesquecíveis da passagem dele pela PMA! Pelo visto, se JB topar mesmo a parada, a próxima campanha vai ser aquela "gostosa" baixaria...
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ABRA O OLHO, DÉDA
Nem o vestuto JORNAL DA CIDADE, ninho do bando esquerdista mais arraigado à seita petista, escapa de dar uma força na promoção deste franzino fanzine. Veja a seguinte nota, publicada na edição dominical (03.02) da mais imponente rameira midiática de Sergipe:
  • SOBERBOS O governador Marcelo Déda (PT) tem sido humilde, mas chama a atenção a soberba do seu secretariado. Antes pessoas simples e de fácil acesso, muitos agora andam com um rei na barriga e se acham mais importantes do que o chefe. Outros, mais reais do que o rei, ficam nervosos quando o governo é criticado. Até deixam de se comunicar com quem critica ações do Executivo. A fogueira das vaidades que arde à volta do governador acabará isolando-o do povo. Soberba é pecado, minha gente. Abra o olho, Déda!