Terça-feira, 21 de Agosto de 2012 | 23h15 | Política

Virei chiclete na boca da professora Ana Lúcia Menezes

Por David Leite
Sou admirador do esforço dantesco da professora-deputada Ana Lúcia Menezes. No planeta inteiro, nenhum petista – essa cambada de verdadeiros bichos-preguiça – trabalha tanto quanto ela! Ana Lúcia Menezes, coitada, é um burro de carga na luta em defesa dos professores. Observe que não disse “em defesa da educação”, pois os anos provaram a oposta distância entre uma coisa e outra...
Hoje, da tribuna da Assembleia, desiludida com o tratamento dispensado à categoria que ela representa pelo governo do bicho-preguiça-chefe Marcelo Déda, ao qual ajudou a eleger e reeleger com denodo, Ana Lúcia Menezes citou a mim e ao consultor de R$ 18 Mil/mês Mares Guia-de-Cego como mensageiros-detratores do trabalho realizado por ela e pelo Sintese.
Mares Guia-de-Cego não é um consultor técnico, contratado para dar fim à bagunça promovida pelo PT na educação pública sergipana. É apenas um assessor político bem-falante, impostado nas inflexões e detentor de frases de efeito – é um petista pago pelo governo do bicho-preguiça-chefe Marcelo Déda para detonar outros petista que “saíram da linha”, e ponto!
Por meu turno, nada contra Ana Lúcia Menezes (pessoalmente, falando). Ao contrário. Como disse, sou seu admirador. Meu desafeto quanto a ela e o Sintese resume-se no fato de ambos não levarem a sério o papel social da escola, o papel estratégico – do ponto de vista econômico – da educação nem se valerem de argumentos inteligíveis para justificar as batalhas por melhores salários sem as devidas contrapartidas exigidas de um serviço público minimamente eficiente.
Quem é filho de pobre hoje, graças ao governo de Marcelo Déda e ao auxílio desastrado do Sintese, vai ser um adulto pobre, mal formado e, portanto, apto apenas aos empregos com menor remuneração – e só! Talvez, parte desses filhos de pobres até tenha a sorte de ser inclusa em alguma cota para isso ou aquilo – panaceia petista criada para engambelar trouxa. Contudo, sem dúvida vai continuar sendo “o” estudante cotista, filho de pobre, mal formado e, quem sabe, um profissional mal visto... A verdade é esta!
Ana Lúcia Menezes pode fazer do meu nome chiclete em sua boca. Pode até me colocar na mesma barca furada de Mares Guia-de-Cego. Mas a camarada-professora jamais poderá dizer que não foi avisada sobre os estragos que ela e o Sintese cometem contra o povo pobre. Inocente Ana Lúcia Menezes nunca será, pois quem hoje abstém-se de lutar pela verdadeira qualidade da educação pública (não os paliativos de qualquer natureza), terá de no futuro próximo prestar contas à sociedade – aos filhos dos pobres de hoje, os adultos pobres de amanhã...
Eis uma questão incômoda!


Domingo, 19 de Agosto de 2012 | 12h15 | Eleições 2012

Sem ter o que fazer, Marcelo Déda resolveu tricotar...

Por David Leite
O bicho-preguiça-chefe anda amargurado, deprimido... Nem candidato a vereador de Aracaju, Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Socorro quis posar para santinhos eleitorais ao lado do ex-posudo Marcelo Déda. Para compensar a ausência de estímulos à vaidade entranhada, na tentativa de fazer-se presente numa campanha na qual ninguém o quer por perto, o governador mais mal-ajambrado da história de Sergipe tem dado uma de Jackson Barreto sem rouquidão – desajeitado, é verdade... e até pleonasticamente repetitivo!
O sonho de consumo do bicho-preguiça-chefe era manter a hegemonia de mando no PT e na Assembleia Legislativa. Viu-se minado por forças populares como o Sintese, braço eleitoral antes umbilicalmente a ele ligado. Para desancar a moral desses poderosos e ruidosos desafetos sindicais, Marcelo Déda contratou a peso de ouro um certo consultor, professor Mares Guia-de-Cego – pelo menos, creio eu, ao custo anunciado, o cujo deve ter as mínimas condições de (caninamente) ajudar o bicho-preguiça-chefe a atravessar a rua da incerteza, que permeia a gestão estadual como um todo, mas tem feito mais estragos na Educação.
Mares Guia-de-Cego fatura R$ 18 mil todo mês para dizer o que já venho dizendo faz tempo: a cambada do Sintese, esse rebanho de aloprados sem causa, atrapalha mais do que ajuda. Mas essa história fica para outro petardo...
Quanto à Assembleia, o choro depressivo de Marcelo Déda ainda decorre das feridas deixadas pela homérica rasteira aplicada por Edvan Amorim, que lhe tomou o comando da Casa Legislativa. Agora, mais uma vez, o bicho-preguiça-chefe, segundo o portal UniversoPolitico.com, ataca o multifacetado empresário, definindo-o como “complicado”, “tesoureiro de campanha”, que “não entende de política” e que se comporta como o “poderoso chefão”...
Não deu outra: quem diz o que quer, por vezes ouve o que não deseja que seja exposto a público...
Metódico como um estripador, Edvan Amorim dividiu a resposta ao bicho-preguiça-chefe por partes. Primeiro disse que nunca foi tesoureiro de ninguém, mas nada tem contra a categoria. Depois, lembrou que (até) pode ter sido doador (de campanhas outras). Remexeu o baú da memória e trouxe à luz o fato de conhecer, sim, um certo tesoureiro com “status de secretário de Estado, que mora em Brasília e representa Marcelo Déda nas conversas que mantém com o empresariado” – aposto um fio do bigode do consultor Mares Guia-de-Cego que esse tal “tesoureiro” é o “embaixador” de Sergipe, o danado Pedro Lopes.
Dois bicudos não se beijam, mas o desejo de Marcelo Déda em tratar Edvan Amorim como desafeto juramentado primordial – algum assessor descolado precisa dizer isso ao bicho-preguiça-chefe – tem elevado o cabra ao status de principal contendor político na atualidade do vacilante governador, superando neste quesito até o candidato do Democratas à prefeitura de Aracaju João Alves Filho.
Ao que parece, ciente da iminente derrota que aguarda a corriola governista aboletada no comando de Aracaju há duas décadas – o receio tem a ver com estripulias e danações engendradas no passado e no presente não tão distante –, Marcelo Déda resolveu tricotar com Edvan Amorim, para matar o tempo...