DESGOVERNADOR, RIR FAZ BEM!
Dia desses, a provar que ressentimento não há – ao menos, de minha parte, que respondo na Justiça a vários processos impetrados por Jackson Barreto –, estive em colóquio risonho com o festivo desgovernador sergipano, que me recebeu com mesuras recíprocas, para ódio de alguns sabujos que o acompanham. De fato, conheço-o desde garoto quando ainda, iludido com o comunismo, militei no vetusto PCB, o “Partidão” de Agonalto Pacheco, Jackson de Teteia, Wellington Mangueira…
Se há uma coisa a qual sinceramente admiro são as tiradas humorísticas de Jackson Barreto, e pessoalmente já lhe fiz elogios por isso. Algumas entrarão para a história da sátira política
Enquanto a oposição se descabela, o festivo desgovernador faz chacota, põe apelidos – alguns impagáveis! – e faz da pilhéria uma arma contra adversários, incapazes de lhe contrapor na base da sátira, até porque fazer rir não é para qualquer um.
Já disseram que o humor fere muito, por isso é tão combatido nas ditaduras e afins! Aliás, trata-se de verdade pura…
Prova disso está na mais nova querela judicial imposta pelo jocoso desgovernador contra este humilde escriba e provocador do riso alheio nas horas vagas. No auge das discussões de Jackson Barreto contra opositores aturdidos com a desmesura do seu vocabulário, resolvi brincar usando uma “charge*” animada, em alusão ao poder de destruição do verborrágico desgovernador.
Disse eu, ao apresentar a tal charge que já circulava na Internet [não é de minha autoria, friso]: “Enquanto isso, no recanto sacrossanto de um palácio desGovernamental, um famoso linguarudo afia seu poderoso instrumento de trabalho...”.
Para minha surpresa, o meu elogio à preciosa ferramenta para massacrar desafetos usada por Jackson Barreto, a quem supunha afeito à galhofa – mas, vejo, vale tudo só quando vem da parte dele! –, foi recebido pelo falastrão como sendo “montagens ridículas e de conteúdo injurioso e difamatório, com o nítido propósito de ridicularizar a imagem e a honra do autor (Jackson Barreto)”.
Ora bolas, meu povo amado, alguém por favor me bata um abacate maduro com mel e raspas de casca de limão!
Enfim, como a pilhéria doeu no mais profundo de Jackson Barreto, um cabra a quem eu julgava fosse no fundo um gozador gozado, só me resta acionar o meu imenso corpo jurídico, para defender-me dessa lamentável infâmia. Que os bajuladores do desgovernador sejam desprovidos do senso de humor até se entende, dado que inteligência é coisa rara. Porém, ele próprio se dispor a deixar seus imensos afazeres para tratar comigo num fórum judicial de uma troça sem maiores consequências, tenha dó, ré, mi…
Dito isso, reafirmo que, de minha parte, tudo farei para manter o riso na cara, a minha e as alheias, até porque creio que rir é o melhor remédio, e o recomendo ao caro desgovernador!