QUEM, AFINAL, INTERMEDEIA ESSA FUTRICA DA PESTE?
Ave cruz! Lembrei de “Desculpe o modo” [Chiko Queiroga e Antônio Rogério]. Para além da “licença poética”, sem erro, posto que até Padre Vieira em seus “Sermões” já tratava o verbo desculpar como transitivo direto. Se o fazia o grande escriba, quem sou eu para condenar o uso? No entanto, com o devido pedantismo gramatical, vou-me desculpar PELO modo como enxergo as “coisas” da política.

“Desculpe o modo, desculpe o modo,

Desculpe o modo de te dizer: eu não queria, eu não queria”

Afinal, de onde partem as futricas a balançar os egos do deputado [e presidente da Alese] Luciano Bispo e seu arquirrival, o prefeito serrano Valmir de Francisquinho? Quem as intermedeia? Ora bolas, a imprensa, quem mais? Ela mesmo provoca e ela própria se nutre desse “rescaldo”.
Parece bastante simples colocar dois políticos destacados para bater boca e, desta forma, gerar audiência no rádio ou nos canais de internet. Basta inflamar um pouquinho as desvirtudes de uns e outros, como no caso dos citados combatentes, e eles caem feito patinhos na rede [literalmente] – e a audiência da imprensa sobe mais um pouquinho, até porque a futrica parece exercer certa atração no público.
Certamente, sem qualquer dúvida, tanto Luciano Bispo quanto Valmir de Francisquinho devem ter agendas mais importantes do que rememorar motivos para derrotas e vitórias em contendas eleitorais de 2012 ou mais proximamente, em 2016. Qual ganho há nesses embates, sejam eleitorais ou quaisquer outros? Nenhum, nada! Eles apenas servem para preencher espaço na mídia e aumentar [um tiquinho] a audiência…
O debate político em Sergipe tem sido apequenado faz tempo e, para meu lamento, parte da responsabilidade pela falta do “choque de ideias” sobre temas realmente proativos e voltados aos interesses maiores dos sergipanos é da nossa imprensa, núcleo do qual faço parte. Fôssemos daqueles a intervir com assuntos de real relevância, certamente os “marias-vão-com-as-outras” da política teriam melhores pautas a confrontar.
Mas cada um só dá o que tem, não é mesmo?



GILMAR CARVALHO ENGOLE CORDA
No dia a dia do rádio ao vivo, especialmente no modelo implantado pelo meu caro amigo Reinaldo Moura quando fazia sucesso com o “Jogo Aberto” [Rádio Jornal AM 540], onde ouvintes podem emitir opinião e fazer queixas, corre-se o risco de ocorrerem, digamos assim, acidentes de percurso.
Vez por outra, trago momentos hilários de colegas cujos nomes são trocados pelo entrevistado ou ouvinte. O danado do George Magalhães sofre, rasga-se todo, quando lhe chamam de Gilmar Carvalho. Contudo, a bem da verdade, mesmo puto da vida, mantém a pose, tira por menos e segue em frente, não sem antes repetir o bordão “George, George, George”.
A mesma fleuma faltou ao amigo Gilmar Carvalho nesta manhã de segunda-feira 95), quando uma ouvinte de Laranjeiras o chamou de George Magalhães e o cabra simplesmente a tirou do ar, sem lhe permitir responder à pergunta feita por ele mesmo, para saber se ela estaria a sofrer perseguição de parte da prefeitura. Ou seja, engoliu corda…
Errado não está o(a) ouvinte – menos ainda Gilmar Carvalho! Errado é o modelo vigente, criado 50 anos atrás, num marco histórico para a época, mas em vigor até, como se nada de novo tenha ocorrido no rádio mundial e brasileiro, o que faz do rádio sergipano um dos mais atrasados do planeta.
Ouça o áudio aqui: https://goo.gl/NhVbE4.
#SantaPatifaria #GilsinhoLindo

LUCIANO PIMENTAL FALA EM “OPOSIÇÕES” UNIDAS
“O senhor defende o nome do senador [Antônio Carlos] Valadares para ser o candidato da oposição a governador [de Sergipe}?”, questionou o colega Fábio Henrique [“Balanço Geral Sergipe”, TV Atalaia] numa entrevista com o deputado estadual pelo PSB Luciano Pimentel, na manhã desta segunda-feira (05).
Na resposta, além de reafirmar os predicados do senador, Luciano Pimental disse não pregar “em nenhum momento, a dissolução desse grupo de oposições” – sim, ele disse “oposições”, no plural, ou seja, ele enxerga vários grupos e não apenas um único grupo, no que está corretíssimo.
O socialista disse ainda reconhecer “a força do senador Eduardo Amorim e do deputado [federal, líder do governo no Congresso Nacional] André Moura”, no entanto, explicou ele, “nesse leque de opções, nós – o PSB, frise – temos um grande nome, que é o do senador [Antônio Carlos] Valadares.
O deputado também avaliou a aproximação de André Moura do governador Jackson Barreto…
Veja trecho da entrevista…

É SÉRIO, GENTE! JUIZ GANHA MAL
Pois é, o humorista Gregório Duvivier – e friso aqui, sempre o achei meio sem graça – fez troça séria e acabou me fazendo rir às escâncaras de mim e de nós, “brasileiros do povo”, com declaração sobre o salário de uma parcela da nobreza do Brasil. A questão dos salários e privilégios superlativos de membros do Poder Judiciário e do Ministério Público deve ser enfrentada. Essa turma integra uma casta superior, são a nossa “elite”.
Gregório Duvivier diz acreditar não ser querido pela classe [juízes e promotores]. Creio que também não ficarão satisfeitos comigo, ora bolas! Faz parte…
A verdade nua e crua é que, de acordo com o Jornal Folha de S. Paulo de 29/04, “cerca de 70% dos juízes que constam da folha de pagamento do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) de março deste ano receberam vencimentos acima do teto constitucional do funcionalismo público, estipulado em R$ 33,7 mil [um exemplo apenas do que ocorre o resto do Brasil]. O levantamento apontou casos de pagamentos líquidos de mais de R$ 90 mil”.
Não é piada, como se pode ver no bem-humorado comentário de Gregório Duvivier. Veja o vídeo e vamos começar a semana bem, rindo de nós mesmo, os manés…