JOÃO ALVES FILHO
E A RESPOSTA DA VIDA
Em certos momentos
históricos –caso da eleição deste próximo outubro– as
palavras têm força para mudar o presente e alinhavar o futuro.
Dizia o escritor, pensador, jornalista e magistral político Winston
Churchill que “A maior lição da vida é a de que, às vezes, até
os tolos têm razão”. O jornalista Gilmar Carvalho publicou um
texto brilhante*, cuja relevância histórica será testada muito em
breve. Liam-no nas linhas abaixo (em vermelho). Volto em seguida para
comentar...
Há muita angústia
entre políticos com a proximidade do Dia do Fico ou Não Fico de
João Alves Filho.
Enxotado do
governo nas eleições de 2006, seja qual for a decisão, João Alves
já é um grande vencedor. Não apenas por ter voltado, desta vez nas
urnas, a ser prefeito de Aracaju, mas por ter derrotado o grupo
formado em 1994 para derrotá-lo, e agora ser bajulado publicamente
para apoiar quem o chamou de “ladrão”, “chefe de quadrilha”,
e que o acusou de “não ter poupado nem o próprio filho”.
O João derrotado
em 2006, com a caneta na mão, hoje é paparicado publicamente por
quem agora também tem a caneta, mas quando foi deputado federal não
respeitou nem as dores do pai e do esposo.
Dizem que na política
até a raiva é combinada. Ninguém combina com ninguém ser acusado
publicamente de ser “chefe de quadrilha”, e de ter envolvido a
própria família em assaltos aos cofres públicos.
Como a vida
devolve o que recebe, agora é a vez de João Alves Filho voltar a
dar sonoras gargalhadas, enquanto seu algoz, hoje fantasiado de
menino arrependido e necessitado, suplica seu apoio para não correr
um risco maior de sofrer mais uma grande frustração.
Voltei. Num rápido
resumo: caso o Negão opte por apoiar a Jackson Barreto, terá uma
conta terrível a debitar à história de sua vida. Não apenas a
vida política, mas principalmente a pessoal. O atual governador
conspirou para levar João Alves Filho à cadeia, com o fito de
enterrá-lo definitivamente, livrando o campo político de um dos
mais prolíficos homens públicos, desde a fundação de
Sergipe.
Quem é eleitor do Negão e o ajudou a retomar 35
anos depois a Prefeitura de Aracaju, não aceitará calado a
tentativa de junção entre água e óleo de peroba. Esquecendo o que
disseram e fizeram com ele e com sua família –aí incluso o
pequeno deputado Mendonça Prado, seu genro–, João Alves Filho
acrescerá um novo título (nada honroso) ao cabedal biográfico: o
de político sem-vergonha na cara.
Ouça no quadro abaixo o
que disse Jackson Barreto em 2006 sobre o então candidato a
reeleição João Alves Filho, sua esposa, senadora Maria do Carmo
(também candidata à reeleição), seu filho João Alves Neto (que
coordenava a campanha eleitoral do pai, mesmo sem qualquer
experiência no assunto) e o também candidato à reeleição, o tal
“genro”, que não era outro senão Mendonça Prado, que agora, de
rabo entre as pernas, promove a tentativa de união com quem lhe
sugeriu um cantinho numa das penitenciárias sergipanas.
Por David Leite (c)2014 | Com informações da imprensa
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(*) Acesse o texto
original: http://www.nenoticias.com.br/83697_joao-alves-e-a-resposta-da-vida.html.