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Domingo, 21/08/2011
Caros e caros, temos hoje dois textos publicados durante a semana passada no Twitter.
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Inverdades verdadeiras
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Na sexta-feira à tarde, @MarceloDeda retwittou e agradeceu do senador @ValadaresPSB as felicitações “pelo desempenho em favor da industrialização da carnalita (Vale do Rio Doce), que será um marco para a economia”. O lamentável é que o governador não moveu uma pedra para que isso ocorresse.
Todo o projeto de fabricação de ureia fertilizante a partir da carnalita, mineral que era inservível para este fim com a tecnologia de então, foi totalmente engendrado pelos próprios técnicos da Vale do Rio Doce, ainda na gestão de @JoaoAlvesFilho, que se esforçou para tornar aquele sonho realidade –na verdade, conforme dizem funcionários da empresa de modo particular, o gestor petista nem se interessou pelo assunto quando, ainda no primeiro mandato, o tema lhe foi levado pela alta direção da Vale do Rio Doce.
Neste ínterim, eis que surge uma patente adequada para extrair o mineral e viabilizar comercialmente sua industrialização. Mas era preciso haver parceria, pois os custos de desenvolvimento da nova tecnologia exigem a intervenção financeira do governo federal, sem esquecer também da necessidade de licenças ambientais de exploração e para o desenvolvimento/comercialização do novo produto, inclusive no exterior.
Quem entra em cena? @MarceloDeda? Não, gente! A própria Vale do Rio Doce tratou de buscar suas fontes e resolver as pendengas. Somente depois que soube das negociações com gente do governo em Brasília –já bastante avançadas, diga-se–, é que o governador resolveu “intervir”, para “ajudar” na liberação dos protocolos. Este é o grande mérito de @MarceloDeda, e nada mais...
É aquela história, da inverdade dita mil vezes que acaba tornando-se a “verdadeira verdade”! Até o mentiroso passa a acreditar nela, pois tem a mente contaminada pelo esforço de fazer da mentira um fato do mundo real.
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O residencial dos radialistas sergipanos miou
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No fim da manhã de 21/12/2009, o prefeito de Socorro/SE, radialista @FabioHenriqueSE , assinou o Termo de Doação da área onde seria construído o prometido Residencial Radialista Laércio Miranda, para abrigar os profissionais do rádio sergipano. A assinatura do terno ocorreu durante o almoço de confraternização com a imprensa.
FH explicou na ocasião que aquela doação somente era possível porque o governador @MarceloDéda, através da Cehop, doou a propriedade à prefeitura e, por conseguinte, ao projeto. Agora, a doação miou, pois não há termo de transferência e, assim, não será possível iniciar a obra.
O terreno tem histórico de invasões clandestinas, com expulsão de famílias instaladas em casebres precários. O Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu) reivindica-o para si e o governador parece concordar com a demanda, mesmo que a área já esteja comprometida. Fernando Cabral, presidente dos Sindicato dos Radialista e mentor do projeto, juntamente com a Prefeitura de Socorro, tenta solucionar a questão.
Mas, pelo que se ouviu ao meio dia da quinta-feira, 18/08, na TV Atalaia, do secretário Secretaria de Articulação com Movimentos Sociais, @chicobuchinhopt –“O terreno nunca pertenceu ao município e sim ao governo estadual, havendo, portanto, de ser doado ao Motu”–, o governador, pressionado pelos fatos, resolveu empurrar a doação com o bucho.
A briga promete ser boa...
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Algumas opiniões colhidas via Twitter e Facebook:
O caro @depVenancio diz que @MarceloDeda "quer dá calote no Sindicato dos Radialista, mandando o MOTU ocupar terreno do residencial." #Eta
Defende @salesneto1, secCom: "O governador @MarceloDeda não quer e não vai dar calote. A situação será resolvida a contento. Pode confiar."
Ontem, o secretário @chicobuchinhopt disse na TV Atalaia que o terreno não era dos radialistas. O caro Nivaldo Cândido o desmentiu." Feiúra.
De @gleidsonpp11 e o terreno dos radialistas: "Nunca vi um governo de estado orientar invasão." A pressão do MOTU está sendo grande demais.
De Marcos Diego Correia: Trêta a vista!!! haha
De Nazaré Carvalho: E mais uma vez, "dança" o radialista. É esse o tratamento dado aos que fazem o Rádio em nosso Estado. Não dá para viver de "faz de conta".