MARGINAIS PICHAM COMITÊ DE VALADARES
FILHO
EM REPRESÁLIA AO VOTO FAVORÁVEL AO
IMPEACHMENT
Pelas leis
brasileiras, pichação é crime, com pena prevista (artigo 65 da Lei
9.605/98) de três meses a um ano de detenção para quem “pichar,
grafitar ou, por outro meio, conspurcar edificação ou monumento
urbano”. A pena aumenta de seis meses a um ano de prisão, se o ato
for praticado contra monumento ou algo tombado em virtude de seu
valor artístico, arqueológico ou histórico.
Por causa do
posicionamento favorável ao impeachment da agora ex-GovernAnta,
parlamentares federais foram vítimas de agressões verbais e pressão
sem tamanho, tanto nos gabinetes em Brasília quanto até nas
próprias residências nos Estados de origem. Sem o poder da máquina
pública para interferir na vida política do país, restou ao PT
regredir ao modelo brutal de fazer oposição ou infernizar os que
lhe são contrários.
Não se pode
atribuir diretamente ao candidato Edvaldo Nogueira o ato perpetrado
na madrugada desta quarta-feira (01) contra o comitê eleitoral do
adversário Valadares Filho (fotos). Porém, nas pichações das
paredes do prédio lê-se a palavra “golpista”, usada pelos
petralhas para definir os parlamentares favoráveis ao impeachment.
Se não foi a turma do PT, quem então poderia sê-lo? A quem mais
interessaria, politicamente, desgastar o candidato?
Por ter ao lado
dele elementos do PT, principal suspeito de abrigar em suas fileiras
os tais pichadores – caso não estejam eles no próprio PCdoB de
Edvaldo
Nogueira –, caberia ao candidato do governador Jackson Barreto
vir a público dizer que não concorda com esse tipo de ação
política, que cada um tem direito nutrir opção política e
ideológica e que numa democracia os contrários devem ser
respeitados. Mantendo-se caladinho, ele “assinará” a pichação,
o que seria muito feio.
Ao que parece, a
aprovação pelo Congresso Nacional do impeachment de Dilma Rousseff
atiçou o velho instinto animal dos petralhas! #Danação