AFINAL, O FESTIVO DESGOVERNADOR JACKSON BARRETO TEM ALGUM JUÍZO NAQUELE BRONZEADO CABEÇÃO?
Não é piada – aliás, muito pelo contrário! Mesmo dado à eterna fanfarronice, o festivo desgovernador de Sergipe, Jackson Barreto, não pilheriava quando disse numa entrevista semana passada que agentes do sistema prisional teriam facilitado as recentes fugas de presos em cárceres sergipanos.
De duas, uma: o desgovernador, diante da inação, deve sofrer impeachment por crime de responsabilidade, ao não denunciar à Justiça ou iniciar processos administrativos de servidores a quem acusa de mancomunar-se com presidiários; ou teríamos um grandioso caso de canalhice gerencial do galhofeiro, ao responsabilizar terceiros pela própria incompetência.
Em ambos os casos, dá-se o pior dos mundos, aquele no qual um punhado de presos perigosos escapa, sem dificuldades, pelo “ladrão” – com o devido perdão do nefando “trocadalho”.
Diante do barulho, que cresce a cada dia, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Sergipe confirma a informação de que associados estariam, sim, dispostos a processar judicialmente o desgovernador por calúnia e difamação. Enquanto isso, a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania garante haver inquéritos e sindicâncias a comprovar a participação direta e indireta de servidores nas escapadelas dos detentos.
Resumo da ópera bufa: o sistema prisional sergipano está insustentável por causa da superlotação, questão recorrente em presídios e também nas delegacias de polícia. Não há pessoal suficiente para gerir tamanha esbórnia, nem estrutura para garantir um mínimo de segurança nas cadeias.
Talvez fosse o caso de Jackson Barreto falar menos e trabalhar mais! Seria pedir muito? Ou, se não aguenta, vaze...

PIOR MANDATÁRIO DA HISTÓRIA DE SERGIPE, O DESGOVERNADOR JACKSON BARRETO AINDA DEBOCHA
O descaramento do festivo desgovernador de Sergipe não tem limites. Ontem, numa entrevista ao colega Gilmar Carvalho [MixFM], Jackson Barreto debochou dos senadores Antônio Carlos Valadares, Eduardo Amorim e Virgínio de Carvalho, justo eles que resolveram cobrar do mais incompetente de todos os mandatários sergipanos onde o danado meteu o dinheiro do Pró-Investe.
Para quem não lembra ou mesmo ignora o que seja Pró-Investe, em 2013 a Assembleia Legislativa de Sergipe autorizou a contratação pela gestão estadual de empréstimos junto ao BNDES, no total de R$ 428,7 milhões. Ao todo, 33 obras integravam o projeto, entre as quais o Hospital do Câncer (contrapartida de R$ 15 milhões), com verbas do Ministério da Saúde (Orçamento Geral da União), e a construção e aparelhamento do novo IML, no valor de R$ 20 milhões.
A chiadeira de Jackson Barreto contra a bancada sergipana no Senado até assusta, pois suscita a pergunta que não quer calar: se nada deve, por que o despeitado desgovernador “cai matando” nos parlamentares, quando eles apenas pedem informação – aliás, papel constitucional dos congressistas – sobre a aplicação dos mais de R$ 400 milhões do Pró-Investe? Existe alguma coisa errada, que justifique a afetação? O chilique de Jackson Barreto seria motivado por algum desvio? Não esqueçamos, o cabra vive em campanha 24 horas por dia, sete dias por semana…
Desgovernador, a população quer saber onde está o dinheiro! Aproveite o generoso espaço que lhe é dado pela imprensa e, em vez de debochar da cara do povo por meio dos parlamentares que lhe cobram explicações, apresente um relatório detalhado de cada centavo utilizado. É o mínimo que se espera de quem está à frente dos cofres públicos. Do contrário, em breve, a sua extensa ficha corrida judicial poderá ser aditivada de novos processos por improbidade e gestão temerária.
O aviso está dado…


ANDRÉ MOURA SE MOSTRA DISPOSTO AO EMBATE
Líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados, André Moura, sem dúvida, assumiu posição inédita e destaque no cenário político do Brasil: trata-se do parlamentar sergipano com maior e melhor trânsito junto à Presidência da República desde Lourival Fontes, intelectual e mestre nos arranjos políticos, que foi chefe do Gabinete Civil de Getúlio Vargas e pertencia ao círculo íntimo do então presidente – lá se vão sessenta anos, portanto.
Quando foi ministro do Interior, pasta mais poderosa da gestão do presidente José Sarney, João Alves Filho desfrutava de grande poder, mais das vezes, no entanto, um poder orçamentário, pois operava como técnico e não como político. Albano Franco e Marcelo Déda também tiveram presença frequente nos círculos do poder de Brasília, mas lhes a estrutura de governo – mesmo amigo de FHC, o primeiro não apitava; já o segundo, era oposição.
Diferente dos citados – com exceção de Lourival Fontes –, a partir do cargo ministerial de líder governista, André Moura está imiscuído nas questões administrativas mais relevantes da República e, obviamente, também no torvelinho das graves e sucessivas crises, que tem sabido gerir com inteligência. Conquistou tal espaço por se mostrar flexível, afeito ao diálogo e, acima de tudo, pelo trânsito entre os vários matizes na diversidade política do Congresso Nacional.
Trata-se, assim, de uma voz que precisa ser ouvida, quando analisa o cenário. Vem neste contexto, a excelente entrevista concedida ao Jornal da Cidade [edição deste final de semana], na qual fala de vários temas, entre os quais o projeto de combate à corrupção, do papel dos procuradores da República e, certamente, do quadro político em Sergipe. André Moura reforça o desejo de contribuir com o desenvolvimento de Sergipe e repete o que até as pedras da Serra de Itabaiana sabem: Jackson Barreto será, sim, candidato em 2018.
Recomendamos a leitura da entrevista [reprodução ao lado; clique para ampliar], pois expressa a visão de um político jovem, com uma carreira em ascensão e disposto a enfrentar desafios imensos, fator que o difere em muito da maioria dos atuais políticos sergipanos – e convenhamos, até daquelas estrelas do cenário nacional.



MARGINAIS, APENAS MARGINAIS
Ai, ai, lembro de Luiz Eduardo Costa e de Eduardo Oliva a escrever loas intelectuais por causa do sórdido ataque de fascistas da direita – sim, há os fascistas da esquerda também, como o finado Fidel Castro [que o Inferno o tenha] – por ocasião do sepultamento do ex-senador Eduardo Dutra. Para quem não se recorda, uns vigaristas distribuíram panfletos difamatórios contra o político petista na porta do cemitério, em meios a familiares e amigos. Um descalabro! Ambos os jornalistas chiaram, sofreram, talvez até tenham intimamente chorado…
Ontem, o Brasil inteiro – e boa parte do mundo desportivo – vivia a dor da perda da delegação da Chapecoense, de colegas meus da imprensa, além da tripulação de um avião sinistrado na Colômbia. Enquanto isso, sem pejo ou respeito ao luto coletivo, uma cambada de maloqueiros patrocinados pela CUT, PT e PC do B fez de Brasília uma praça de guerra, em protestos contra a PEC 55, criada para evitar que governos irresponsáveis, como os do PT, apoiados pela CUT e pelo PCdoB, gastem além dos valores arrecadados, a fim de evitar às gerações futuras assumir a conta pela ganância política alheia.
Não sou contrário a quem quer que seja protestar! Gritar é humano, e a tal PEC 55, assim como a reforma da Previdência, é matéria cujo debate é bem-vindo, mas no campo das ideias. Destruir patrimônio público e privado, vandalizar e promover quebra-quebra são ações do banditismo político e não da verdadeira política. Essa cambada fascista da esquerda, ainda chorosa e inconformada com o fim do desgoverno dos golpistas do dinheiro público, quer impor sua agenda no grito, na irracionalidade, na mão grande! Só cadeia, para acalmar esses pulhas…
Será que Luiz Eduardo Costa e o professor Eduardo Oliva escreverão loas intelectuais contra esses imorais e indecentes? Dirão, conforme fizeram no passado – com toda razão, aliás –, que é preciso respeitar os mortos e a dor de familiares, amigos e, neste caso, de toda uma torcida? Dirão os nobres colegas que esse tipo de atitude é reprovável em todos os seus aspectos e que, protestar é direito, mas dentro dos limites da civilidade e do respeito ao próximo? Talvez, não! Talvez Luiz Eduardo Costa e Eduardo Oliva até achem que os marginais estão certos, porque esquerdistas. Talvez, talvez, talvez…
Meus sentimentos às famílias enlutadas, aos amigos que agora choram a dor da perda de pessoas amadas, e aos torcedores e simpatizantes do Chapecoense. Que a falta de respeito de uns poucos canalhas não destoe do sentimento dos brasileiros civilizados: descansem em paz, camaradas!





A DANAÇÃO DA “REVOGAÇÃO” DO IPVA
O notório desgoverno do festivo Jackson Barreto é um verdadeiro “mangue”, marcado pela esbórnia administrativa, pelo caos fiscal e pelo [ab]uso da máquina pública para fins políticos. Para além disso, dois recentes episódios exemplificam a extremada incompetência gerencial, quase sempre atribuída aos desmandos de terceiros, jamais do próprio desgovernante. Vejamos…
Na quinta-feira (17), Cristian Oliveira, presidente do Ipes Saúde, informou que mais de seis mil servidores municipais de Aracaju deixariam, no dia seguinte, de ser atendidos pela autarquia por falta de pagamento pela prefeitura. Quatro dias depois, o desgovernador revogou a decisão. Por baixo dos panos, críticas ao presidente do Ipes Saúde, que teria agido sem consultá-lo.
Já na quarta-feira (23), foi publicada no Diário Oficial uma portaria alterando o calendário de pagamento do IPVA. A chiadeira foi geral, sobretudo porque o desgovernador Jackson Barreto havia negado em entrevista à TV Sergipe qualquer mudança no prazo de concessão de desconto para veículos comuns, apenas para os de locadoras com contratos com o próprio desgoverno.
Nesta sexta-feira (25), a medida foi revogada e Jackson Barreto, amiúde, alegou ter o secretário da Fazenda Jeferson Passos publicado a portaria sem seu conhecimento. Aliás, diz o secretário de Comunicação Sales Neto, que o calendário deve ser o mesmo de 2016. O desconto de 10%, entretanto, ocorrerá somente para quem pagar em janeiro, independente da numeração da placa.
Ou seja, fica [quase] tudo no mesmo... Santa danação!



JACKSON BARRETO TEM RAZÃO: MENTIRA TEM PERNA CURTA!
Todos sabemos, o festivo desGovernador Jackson Barreto é um piadista nato. Jamais poderia ser levado a sério em nada que diz, mas ainda há quem insista, fazer o quê?
No caso do IPVA, o hilário fanfarrão, preocupado com a repercussão negativa à candidatura do seu pupilo Edvaldo Nogueira – afinal, estávamos em pleno período eleitoral –, disse em entrevista à TV Sergipe (21/10), com aquela peculiar cara de pau risonha, que “a mentira tem pernas curtas”.
Era um desmentido à denúncia do jornalista Carlos Ferreira [Ilha HM], que antecipou a patifaria urdida para efetivar mudanças no calendário de pagamento do IPVA. Ao jornalista Ricardo Marques [SETV Primeira Edição], santíssimo, o desGovernador garantiu: só as locadoras de veículos de outros estados, que tenham contratos de locação com o Estado, serão atingidas, não os demais proprietários de veículos. Hoje, descobre-se, era tudo… mentira, com viés meramente eleitoral
Vejam o vídeo, no qual Jackson Barreto afirmou que o motorista sergipano não teria mudanças no pagamento do IPVA. #Compartilhe
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PS – Diante do descalabro do IPVA, o presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade, prometeu analisar a legalidade e a constitucionalidade do que batiza como “ato opressivo, com delírio arrecadatório”, segundo informação do jornalista Joedson Telles. Leia mais: https://goo.gl/7L8DmL.



O DESCARAMENTO DO DESGOVERNO DE JACKSON BARRETO
Afeito ao deboche escrachado até em velório, o festivo desGovernador Jackson Barreto deve estar às gargalhadas desde a assinatura da portaria regulamentando o pagamento do IPVA em 2017, publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (23). Na ótica dele, somos todos otários…
Para quem já esqueceu, no período eleitoral, o jornalista Carlos Ferreira [Ilha FM] denunciou a sacanagem urdida por debaixo dos panos para mudar a forma de pagamento do IPVA. A maléfica máquina oficial de propaganda tratou de engambelar a população, desmentido a reformulação do calendário, a fim de a patifaria não afetar a campanha do candidato Edvaldo Nogueira.
Agora, a verdade veio à tona! De acordo com a portaria desGovernamental, o contribuinte terá desconto integral de 10% apenas até 31 de janeiro, para pagamento à vista, se não possuir débito de anos anteriores. O tributo também poderá ser pago em até três parcelas, desde que a última seja recolhida no mês do licenciamento do veículo. Para emplacamentos depois de janeiro, seja qual for o final da placa, o IPVA terá de ser pago até 30 de junho, do contrário, o veículo pode ser recolhido e para retirá-lo do Detran, somente após o pagamento de multa e do guincho.
Em tempo: é bom lembrar que o desGoverno de Jackson Barreto já havia aumentado o valor do IPVA no ano passado, além de trazer de volta o imposto para motocicletas e veículos com até 125 cilindradas, as chamadas motonetas.
Enfim, somos todos otários...



A PROPÓSITO DO ACORDO DE LENIÊNCIA
Quem lê “Lava Jato”, do jornalista Vladimir Neto, obtém uma gama imensa de informação sobre as ações ilícitas praticadas por empreiteiros, servidores públicos e políticos, cuja sangria dos cofres públicos [ainda incalculável] resultou na prisão de nomes estrelados, algo jamais visto no Brasil, que passa atualmente por uma hecatombe nos setores político e empresarial.
No entanto, uma coisa são os proprietários e dirigentes de corporações e empresas. Outra é a estrutura produtiva, empregadora e, por conseguinte, geradora de renda e impostos – ou seja as corporações e empresas! A Lava Jato fez o favor de encarcerar bandidos versados na arte de subtrair o Erário e corromper agentes públicos. A operação, por sua vez, tem efeito colateral violento.
Grandes corporações nacionais – empreiteiras com atividades dentro e fora do Brasil em diversos ramos e faturamento geral superior a R$ 250 bilhões anuais – passam por verdadeira devassa, em decorrência de delações premiadas, cuja profundidade ainda é desconhecida. O momento, todavia, exige frieza: punir os malandros é essencial; preservar corporações e empresas, idem.
Vejamos o escândalo da Siemens, que quase a levou à falência. Em 2006, a companhia alemã protagonizou um dos maiores escândalos corporativos da história mundial, com práticas semelhantes às flagradas pela Lava Jato no Brasil. Uma investigação nos EUA revelou o pagamento de US$ 1,4 bilhão em propinas a autoridades de mais de 20 países, em troca de contratos públicos.
Devido ao escândalo, a Siemens amargou uma das maiores multas da história do mundo corporativo: total de US$ 1,6 bilhão, pagos nos Estados Unidos e na Alemanha. Diversos dos seus dirigentes estão até hoje na cadeia e, quando deixarem a prisão, não mais poderão gerir empresas. Puniram-se os bandidos, e salvaram-se os empregos e o capital investido na empresa.
A legislação brasileira tenta adequar-se aos padrões internacionais anticorrupção e anticoncorrência. A prática de cartel leva inevitavelmente à corrupção, conforme verificado pela Lava Jato nas operações das grandes empreiteiras na Petrobras e Eletrobras. Daí a necessidade de um mecanismo de defesa da ordem econômica, para combate o crime de formação de cartel, punir eventuais praticas delituosas e promover a proteção do mercado. O acordo de leniência serve a este propósito, conforme explicou em discurso o líder do Governo na Câmara dos Deputados, André Moura.
Em aperte ao discurso de André Moura, o deputado Miro Teixeira, além de elogiar a iniciativa do líder, apoiou a proposta encaminhada pela Presidência da República, cujo grande mérito é garantir às empresas manterem-se no mercado, sem com isso deixar de punir dirigentes aloprados. No vídeo abaixo, o parlamentar do Partido Rede do Rio de Janeiro, que é jornalista e advogado, faz um resumo muito interessante do que os brasileiros esperam com os acordos de leniência.

DE NOVO, A POLÊMICA SOBRE CELULARES E O CÂNCER
Diz o velho adágio: melhor prevenir do que remediar. Mais uma vez, renomados cientistas se debruçam sobre os supostos riscos do contato direto dos humanos com as ondas de radiofrequência (RF) – os telefones celulares são, na verdade, potentes aparelhos de rádio. Afinal, a radiofrequência traz prejuízos à saúde?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) patrocina estudos para estabelecer se há relação entre o uso corriqueiro de celulares e o aumento dos casos de câncer, cada vez mais crescentes e uma das principais causas de morte em todo o mundo. Noutros termos: tais aparelhos podem favorecer o desenvolvimento de tumores malignos?
Uma parte considerável da comunidade científica internacional concorda que, embora ainda faltem provas concretas, é certo que há, sim, “potenciais riscos a longo prazo”, especialmente os relacionados a tumores na cabeça e pescoço. Pesquisas ainda associam, também, o uso do telefone celular com cânceres de pele e de testículo.
O complicador desta suposta relação está num detalhe: muitos cânceres não são detectáveis até muitos anos após as interações que causaram o tumor, e como o uso de celular não foi popularizado até os anos 1990, estudos epidemiológicos só podem avaliar os cânceres que se fizeram evidentes em períodos de tempo mais curtos. A OMS espera publicar, até ao final de 2017, uma “avaliação de risco formal” sobre esta questão, em especial em relação à vulnerabilidade das crianças, porque seus sistemas nervosos ainda estão em formação.
Por enquanto, a OMS recomenda usar fones de ouvido ou deixar o celular no viva-voz, para mantê-lo longe de sua cabeça; limitar o número e a duração das chamadas; e usar o telefone em áreas de boa recepção, pois isso faz com que o celular transmita com uma potência de saída reduzida. Já Sociedade Americana do Câncer recomenda enviar mais mensagens do que ligar e limitar o uso do celular.
Fica a dica...



CHEGA DE SACANAGEM, JACKSON BARRETO!
O “marketing do mal”, do desGoverno de Sergipe, está de novo em ação, agora com a missão canalha de transformar o gestor mais incompetente e falastrão da história sergipana – o festivo desgovernador Jackson Barreto – no “único” defensor verdadeiro do Hospital do Câncer, e legar aos senadores Antônio Carlos Valadares e Eduardo Amorim a pecha de vilões do projeto.
A mesma tática, usada no recente período eleitoral, deu vitória a Edvaldo Nogueira, a partir de um boato virulento que colou a péssima imagem pública do prefeito João Alves Filho no candidato da oposição. Elementos da imprensa foram usados para reverberar o “apoio” do Negão a Valadares Filho. Dita mil vezes, e diante da inação da campanha opositora, a mentira vingou.
Agora, o “marketing do mal” criou a falsa polêmica da emenda impositiva da bancada federal de Sergipe ao Orçamento da União de 2017 [de R$ 100 milhões], destinada à execução de obras de reabilitação de perímetros irrigados em Sergipe, coordenados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), com o objetivo de acusar os parlamentares de “retaliação” por não destinarem tais recursos para a construção do Hospital do Câncer. Santa cara de pau…
Só mesmo um desGoverno cretino para tentar iludir a população, especialmente em função de, entre 2011 e 2016, terem sido destinadas emendas parlamentares ao Hospital do Câncer que, somadas, perfazem um total de R$ 180.334.128,00, dos quais apenas R$ 32.700.000,00 foram de fato empenhados, enquanto R$ 110.610.404,00 foram devolvidos à União.
Ou seja, desde 2012, algo em torno de R$ 33 Milhões estão à disposição de Jackson Barreto na Caixa Econômica Federal sem que ele desse início à obra. Chega a ser um acinte, portanto, a tal falsa polêmica, criada apenas como cortina de fumaça.
Que a população seja informada da verdade: o desGovernador Jackson Barreto não constrói o Hospital do Câncer porque não quer, pois iniciar a obra equivaleria a admitir sua derrota na luta insana travada contra o senador Eduardo Amorim, por ser essa a principal bandeira do parlamentar, transformado por ele em desafeto pessoal. Em resumo, para contrariar um adversário a quem detesta, o desgovernador usa os portadores de câncer – muitos dos quais à beira da morte, sem o devido tratamento, por falta de um serviço digno – como massa de manobra.
Abaixo, publico uma tabela detalhada das verbas destinadas ao Hospital do Câncer de Sergipe, os valores já devidamente empenhados e aqueles que, por incompetência do maior falastrão da política sergipana de todos os tempos, foram devolvidos à União, por não haver obra para justificar o uso de uma verba carimbada e, desta forma, exclusiva. Chegou a hora de reagir a mais uma patifaria de quem usa o “marketing do mal” para detratar a honra e o trabalho dos adversários.
Chega de sacanagem, desgovernador Jackson Barreto! 

O HUMOR SÉRIO DE CARLOS CAUÊ
Os publicitários Carlos Cauê e Júnior Aragão sairão deste pleito eleitoral com um “case” radical nos currículos, do tipo que abalará as estruturas da propaganda política mundial. Aquelas cabeças geniais pariram o primeiro quadro de humor sério da galáxia – de tão sério, nem precisa fazer rir.
A ideia era contrapor um esquete de áudio, sucesso no WhatsApp – “Marizete”, como ficou popularmente conhecido –, no qual um ator imita figuras carimbadas todas as manhãs.
No caso da primorosa “criação” da dupla – a manicure “Zoraide”, com um ator travestido de mulher feia e sempre a mesma piada –, a Justiça Eleitoral não achou a menor graça, por “não pairar dúvidas a respeito da ocorrência da propaganda irregular, não só pela presença de apresentadores e atores, mas principalmente pelo fato de eles participarem ativamente da propaganda”.
Trocando em miúdos: na impossibilidade de Edvaldo Nogueira conseguir convencer alguém de que fala sério quando consegue dizer alguma coisa na TV, Carlos Cauê e Júnior Aragão apelaram para o uso de terceiros e, assim, evitar vexame, mesmo que a custa do curioso humor sisudo. Esbarraram na minirreforma política, a viger neste pleito, que veio justamente para coibir tal situação, buscando valorizar o homem público, o verdadeiro político.
Ainda bem que a propaganda eleitoral se encerra nesta sexta-feira (28). Do contrário, a dupla de “criativos” teria de se inspirar muito para tentar “vender” Edvaldo Nogueira nu e cru, como tem sido visto nos debates da TV. Já Zoraide, coitada, está desempregada. Mas não lhe faltarão oportunidades, creia.



ESCÂNDALO DAS ONGs, UMA PATIFARIA ESQUECIDA
Quando tudo estourou, em 2009, Edvaldo Nogueira era prefeito de Aracaju. Para quem esqueceu, trata-se do rumoroso escândalo dos repasses milionários feitos pela Prefeitura de Aracaju entre 2004 e 2009 a Organizações Não-Governamentais (ONGs) fajutas, sem explicações plausíveis para as despesas. Somente a notória Sociedade Eunice Weaver faturou R$ 30 milhões.
Edvaldo Nogueira e sua trupe montaram à época uma operação abafa. Pelo visto, deu muito certo! Calhamaços e mais calhamaços de papéis foram distribuídos pelos representantes da prefeitura à imprensa. A papelada justificava, mas não explicava. Até hoje, por exemplo, ninguém sabe quem se beneficiou de todo aquele dinheiro, que ações e obras foram empreendidas.
Curiosamente, após tantos anos, ninguém, absolutamente ninguém foi preso. É como se, por milagre divino, o dinheiro público surgisse nas contas bancárias das ONGs, e de lá entrasse num sumidouro mágico. O escândalo das ONGs constitui um imenso monumento à impunidade.
Posando de baluarte da honestidade, Edvaldo Nogueira deu sorte! Escapou de dar explicações sobre o passado. Ninguém lhe perguntou se pretende, caso eleito, restaurar a parceria com as Organizações Não-Governamentais. Melhor assim! Ele treme, a qualquer menção ao caso.

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OS VELHOS TRUQUES VÃO SENDO DESMASCARADOS
Quem senta diante da TV para assistir ao horário eleitoral e às inserções veiculadas durante a programação normal das emissoras, tem a sensação de já ter visto esse tipo de campanha antes, e não é para menos! Enferrujada na forma e no conteúdo, a propaganda do candidato Edvaldo Nogueira parece ter saído do “Túnel do Tempo”, aquela velha série de nossas infâncias. Utiliza-se do marketing dos truques, apoiado na mentira e na engambelação.
Batizada de “Marketing do Mal”, por ter como objetivo apenas desmoralizar o oponente, a propaganda do PCdoB/PT/PMDB tem gerado muita chiadeira. O jornalista Cláudio Nunes (Portal Infonet; link abaixo), em artigo datado de 17/10, fez um bom resumo: “(…) foi uma baixaria sem precedentes, promovida pelo marketing dos candidatos Edvaldo Nogueira e Eliane Aquino. Isto mesmo, os dois, principalmente Eliane, que demagogicamente pregou uma campanha limpa e ética. A ética de Marcelo Déda passou longe desta coligação”.
Certeiro como uma bala de prata, o texto do colega irou o “Marketing do Mal”, por revelar as estranhas de um jogo sujo cuja raiz remonta às campanhas de Jackson Barreto a prefeito de Aracaju na década de 1980, também sob o comando do mesmo Carlos Cauê, ora responsável por este festival de baixarias da campanha de Edvaldo Nogueira. Mas os tempos são outros…
Ontem, a campanha do “Marketing do Mal” solicitou a retirada do texto de Cláudio Nunes da Internet. Graças aos Céus, a Justiça Eleitoral indeferiu a marotagem. De fato, a Justiça Eleitoral não só já tirou um programa inteiro de Edvaldo Nogueira do ar e diversas inserções comerciais com ataques ao adversário, como já arbitrou direito de resposta. Carlos Cauê deve avaliar que vale a pena ficar fora do ar, mas atacar “cirurgicamente” o adversário. Jogada de risco? Conhecendo o seu estilo, já carcomido pelo tempo, no opinar dele é o que resta para evitar uma derrota vexatória.
Pelo que se tem de resultados de pesquisas, talvez exatamente pelo abuso desses truques tão batidos, o “Marketing do Mal” seja derrotado em 30 de novembro, e isso vai ficar para a história das campanhas eleitorais em Sergipe, para gracejo de uns e outros...
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Texto de Cláudio Nunes; leia na fonte: http://www.infonet.com.br/blogs/claudionunes/ler.asp?id=192363.
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Rádio Bagaceira | #BomDiaGrupo | Depois de ser pego e repego na mentira, o candidato Treme-treme virou o Santo do Pau Oco, para desespero do padrinho! Ouça... #EdvaldoTambémNãoAjuda: https://soundcloud.com/david-leite-csm/bomdiagrupo-1910.



O MARKETING DA MENTIRA E DA ENGAMBELAÇÃO
João Santana, o marqueteiro “imbatível” do PT, ora em repouso numa cela da Operação Lava Jato, inventou a “campanha” política baseada na mentira e na engambelação. Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede), postulantes à Presidência da República em 2014, foram derrotados pelo ilusionismo cafajeste de Dilma Rousseff (PT) – “Vai faltar comida à mesa, se você votar nessa turma”!
Sergipe também tem seu “João Santana”. Em 2014, Eduardo Amorim (PSC) conheceu de perto – e não reagiu de forma dura e no devido tempo – o marketing da mentira e da engambelação do genial Carlos Cauê, que o pintou como “o sujo” da campanha, um “fantoche do irmão” e, portanto, alguém “despreparado”. Venceu Jackson Barreto (PMDB), e como gogó não faz milagre, tem-se hoje um desgoverno.
Na eleição deste ano, para prefeito de Aracaju, o “João Santana” local – aliás, alagoano de nascimento – tentou fechar a conta no primeiro turno. Não deu! Edvaldo Nogueira (PCdoB) foi um bom prefeito, mas tem muitas malas sem alça para carregar nesta tentativa de retorno ao bem-bom, e como gogó não faz milagre, resta ao iluminado Carlos Cauê esconder desvirtudes do cujo e atacar o adversário, com as armas da sofrência, sua especialidade.
Sem ter como conter o sumiço dos votos do afilhado de Jackson Barreto – duas pesquisas seguidas, sendo a última do Cinform/Dataform [10/10], apontam para o fim trágico da campanha oficial –, o marketing da mentira e da engambelação de Carlos Cauê, em desespero, tenta agora criar um tal “acordão” envolvendo Valadares Filho (PSB) e o prefeito João Alves (DEM). Santa patifaria!
A reação chegou a galope, hoje de manhã, pela pena do senador Antônio Carlos Valadares no twitter. Leiam-na, ao lado (clique na foto para ampliar)...



ELEIÇÃO EM ARACAJU: IMPRENSA EM POLVOROSAS
O poder político de quem governa – no caso de Sergipe, seria desgoverna – pode ser medido pela relação com os meios de comunicação de massa, através dos quais a população deveria se informar. Graças aos Céus, hoje existem mecanismos como Facebook e WhatsApp para contrapor determinadas “informações” ou “opiniões” publicadas pela mídia como verdadeiras.
As pesquisas eleitorais, por exemplo! Bastou alguém soprar que o candidato do desgovernador Jackson Barreto, o ilustre Edvaldo Nogueira, teria escorregado na casca de banana e descido a ladeira dos votos, e uma verdadeira “Operação Abafa” foi urdida para evitar a publicação de certas aferições e a rápida veiculação de uma outra, plenamente favorável ao poder político vigente.
Uma pergunta, porém, não quer calar: que números são esses a apontar o candidato do político mais odiado pela população na atualidade – o festivo desgovernador JB – à frente dos adversários… diga-se, aliás, bem à frente? Deve ser produto da magia marqueteira ou da simples manipulação. Não esqueçamos que o poder político é capaz de tudo para conquistar mais poder.
Em resumo: o que o dinheiro não puder comprar, somente a força bruta resolve! Como os colegas jornalistas e radialistas dedicados à cobertura política – não são todos, frise-se! – estão sorrindo às escâncaras, tapa [nem de amor] não rolou... O eleitor, portanto, deve ficar bem atento e se questionar, minuto a minuto, até domingo: cadê a verdade, por que insistem em escondê-la?


TV ATALAIA DETONA DESGOVERNO DE SERGIPE
Editorial bombástico da TV Atalaia [Jornal do Estado, edição desta terça-feira (13)] detonou as mazelas do desgoverno do festivo Jackson Barreto, apontando a grave crise a atingir os principais serviços públicos, com destaque para a crescente violência e para a derrocada na saúde pública. Veja o vídeo. Atenção: corações frágeis podem se emocionar, pois o jornalista Gilvan Fontes bateu sem dó ou piedade.

O ATAQUE A 103FM E A SACANAGEM DO GOVERNO JB
Quando marginais armados invadem uma rádio*, atacam funcionários da emissora e lhes roubam pertences [pessoais e da empresa], a ocorrência criminosa passa a ser gravíssima. O “Quarto Poder” tem prerrogativas constitucionais e, ao contrário do que se possa pensar, trata-se, sim!, de uma agressão à liberdade de informação, por todas as implicações advindas do caso.
Passando ao largo neste escrito do pânico sofrido pelos colegas, com quem nos solidarizamos, devemos nos questionar sobre a atitude espúria e sem-vergonha do desgoverno do festivo Jackson Barreto quando tentou tirar proveito eleitoral do ocorrido. Pugnar aos adversários políticos o ataque através de nota pública** emitida pela Secretaria de Comunicação, via suposição e ilação, por ser a emissora propriedade de um dos candidatos a prefeito de Aracaju, beira a canalhice, a sacanagem pura e simples. Algo bem próprio de algumas figuras da turba desgovermental.
Como a verdade sempre aparece, a SSP/SE informou na manhã desta terça-feira (13) que apreendeu um dos vagabundos suspeitos de invadir e assaltar a rádio – Igor Vinícius foi interrogado na presença da mãe dele e confessou com detalhes o crime. A polícia também já identificou os outros quatro bandidos e tem informações sobre a participação de cada um deles no evento, que foi planejado com o intuito de subtrair bens com algum valor de revenda – ou seja, um assalto, de fato
Assim, a tal “Nota de solidariedade” emitida pelo (des)Governo de Sergipe horas após o atentando, urdida com viés criminosamente vigarista, choca-se com o resultado ora apresentado pela SSP/SE. Mas, o que se pode esperar dessa gandaia que finge governar?
O “tiro” das bestas-feras oficiais poderia ter atingido o alvo: o candidato da prefeitura e o da oposição. Coube a um órgão do Estado de Sergipe colocar os pontos dos “is” e evitar o sucesso de mais uma bandalheira “pensada” nas imundas coxias desse desgoverno mal pagador e, como se vê, muito descarado!
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(*) Veja vídeo do ataque a Rádio 103FM:
(**) Leia notas públicas da Secom e SSP/SE:



VALADARES FILHO FAZ CONCORRÊNCIA TREMER
Teria o candidato do festivo governador Jackson Barreto, o ex-prefeito Edvaldo Nogueira, chegado ao seu teto máximo de crescimento quanto à capacidade de arrebanhar votos? A julgar pela pesquisa Cinform/Dataform desta segunda-feira (12) – Valadares Filho saiu de 15,14% para 23,47% contra um crescimento do concorrente de 26,70% para 31,12% –, alguns analistas da cena política de Aracaju ouvidos por mim, mas que preferem se manter no anonimato, acreditam que sim!
Dos quatro colegas com quem conversei nesta manhã, três concordam quanto à impossibilidade de Edvaldo Nogueira vencer a própria rejeição, somada à descrença no governador Jackson Barreto e no PT, de quem também recebe apoio. Por outro lado, dois desses analistas acreditam na possibilidade de Valadares Filho crescer ainda mais, vindo a suplantar o candidato governista antes mesmo da votação deste primeiro turno, posto que o segundo turno parece cada vez mais consolidado.
De fato, Edvaldo Nogueira surpreende e chega a um patamar além do que lhe seria supostamente devido, mas deve empacar em algo próximo dos 35%. Talvez tenha subido tão alto em função da polarização política bem-ajambrada pelo marketing de campanha, pelas aparições na TV com leves críticas aos adversários e por ter aproveitado bem Eliane Déda, sua candidata a vice. Talvez seja este – 30, 35% – o limite do seu cabedal eleitoral, afinal, ele não foi uma tragédia como prefeito.
O cenário, todavia, se complica para os governistas com a derrota iminente de João Alves Filho – há quem diga, aliás, que o Negão lançou-se candidato apenas para atender aos pedidos chorosos de Jackson Barreto e assim embolar a disputa. Ou seja, talvez tenha o governador apenas adiado um veredicto final já estabelecido: os eleitores do atual prefeito, apontam pesquisas, tendem a migrar o voto para Valadares Filho. Avista-se, portanto, um segundo turno bastante disputado, ao contrário de que esperavam uns e outros, e com Valadares Filho à frente.

NA SOFRÊNCIA, MANOEL SUKITA ACUSA MPE/SE
DE MANCOMUNAR-SE COM SEUS ADVERSÁRIOS
Na noite da terça-feira (06), um áudio veiculado em grupos do WhatsApp com a voz da procuradora regional eleitoral Eunice Dantas gerou polêmica. A promotora de Justiça anunciou ter representado criminal e disciplinarmente o juiz eleitoral Jorge Luís Almeida Fraga e o advogado Mário Cézar Vasconcelos, que atuou como magistrado do TRE/SE entre 2012 e 2014, por terem “deliberadamente” atrasado um dos muitos processos movidos pelo Ministério Público Eleitoral contra o ex-prefeito de Capela, Manoel Messias dos Santos, vulgo Sukita, pelo crime de corrupção eleitoral nas eleições de 2004.
Acusações tão graves – veja nesta postagem matéria do Jornal do Dia desta quinta-feira (08) e ouça áudio da procuradora Eunice Dantas [link abaixo] – suscitaram respostas imediatas. Em nota publicada nesta manhã em vários canais de comunicação, o presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), Antonio Henrique de Almeida Santos, buscou tirar fora da querela o Judiciário. Disse ele, textualmente: “Os membros do Tribunal Regional Eleitoral citados na imprensa não são desembargadores ou juízes de direito, não fazendo parte, portanto, da Justiça Estadual de Sergipe, cujos membros compõem esta associação de magistrados”.
De fato, conforme dispõe o artigo 121, § 2º da Constituição brasileira, os Tribunais Regionais Eleitorais, esdruxulamente são compostos por membros temporários, cujos mandatos têm duração de dois a quatro anos. Cada Estado da Federação possui um Tribunal Regional Eleitoral, com sede na capital, composto por dois desembargadores do Tribunal de Justiça, dois juízes de direito, um juiz federal e dois advogados, indicados pela Ordem dos Advogados de Sergipe (OAB) em lista, sendo a escolha dos respectivos, no entanto, uma prorrogativa exclusiva de Tribunal de Justiça (TJ).
Inconformado com a repercussão bastante negativa do entrevero, tanto na imprensa quanto certamente entre seus possíveis eleitores, o candidato a prefeito de Japaratuba Manoel Sukita foi chorar no programa “Liberdade Sem Censura” [Liberdade FM], hoje pela manhã. A sofrência foi grande e o danado não resistiu: ele acusou o Ministério Público Eleitoral de Sergipe de “fazer o jogo” dos seus adversários, justificando ser a denúncia uma tentativa clara para tentar prejudicá-lo politicamente – ouça o áudio [link abaixo]. Resta saber, diante da desdita de suas palavras, qual será a reação dos promotores.
De toda sorte, uma coisa é certa: o MP atacou apenas dois advogados tronados juízes pelo TJ/SE após aprovação do corpo de desembargadores. Aliás, os acusados não tiveram direito à defesa. Nada foi dito por Eunice Dantas, no entanto, quanto aos demais magistrados – membros do TJ e do Tribunal Regional Federal – em cujas mãos os volumosos processos contra Manoel Sukita também dormitaram, sem, pelo visto, causar tanta estranheza…
Enfim, trata-se de um caso que promete render novos e inusitados capítulos.
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>>> Ouça o áudio com a denúncia da procuradora regional eleitoral, Eunice Dantas:
>>> Ouça áudio com Manoel Sukita acusando a promotora Eunice Dantas de mancomunar-se com seus adversários, para prejudicá-lo politicamente:



MARGINAIS PICHAM COMITÊ DE VALADARES FILHO
EM REPRESÁLIA AO VOTO FAVORÁVEL AO IMPEACHMENT
Pelas leis brasileiras, pichação é crime, com pena prevista (artigo 65 da Lei 9.605/98) de três meses a um ano de detenção para quem “pichar, grafitar ou, por outro meio, conspurcar edificação ou monumento urbano”. A pena aumenta de seis meses a um ano de prisão, se o ato for praticado contra monumento ou algo tombado em virtude de seu valor artístico, arqueológico ou histórico.
Por causa do posicionamento favorável ao impeachment da agora ex-GovernAnta, parlamentares federais foram vítimas de agressões verbais e pressão sem tamanho, tanto nos gabinetes em Brasília quanto até nas próprias residências nos Estados de origem. Sem o poder da máquina pública para interferir na vida política do país, restou ao PT regredir ao modelo brutal de fazer oposição ou infernizar os que lhe são contrários.
Não se pode atribuir diretamente ao candidato Edvaldo Nogueira o ato perpetrado na madrugada desta quarta-feira (01) contra o comitê eleitoral do adversário Valadares Filho (fotos). Porém, nas pichações das paredes do prédio lê-se a palavra “golpista”, usada pelos petralhas para definir os parlamentares favoráveis ao impeachment. Se não foi a turma do PT, quem então poderia sê-lo? A quem mais interessaria, politicamente, desgastar o candidato?
Por ter ao lado dele elementos do PT, principal suspeito de abrigar em suas fileiras os tais pichadores – caso não estejam eles no próprio PCdoB de Edvaldo Nogueira –, caberia ao candidato do governador Jackson Barreto vir a público dizer que não concorda com esse tipo de ação política, que cada um tem direito nutrir opção política e ideológica e que numa democracia os contrários devem ser respeitados. Mantendo-se caladinho, ele “assinará” a pichação, o que seria muito feio.
Ao que parece, a aprovação pelo Congresso Nacional do impeachment de Dilma Rousseff atiçou o velho instinto animal dos petralhas! #Danação

ACORDEM O NEGÃO, POR FAVOR!
Lembram daquele candidato sorridente e prometedor da eleição de 2012, que por força do “mito” do gerente indomável, do cabra fazedor de obras, acabou levado à vitória? Pois bem, após ter passado quase quatro anos dormindo no ponto e culpar [no rádio e na TV] a transposição por ter feito a pior entre todas as gestões das últimas duas décadas em Aracaju, o candidato João Alves Filho tenta agora, de novo, emplacar o discurso do coitadinho perseguido pela cambada petralha e larápia.
“Perseguido”, mesmo, está o esquecido povo de Aracaju, sobretudo o mais pobre, cuja vida piorou muito desde que o Negão e sua corriola ligeira – que só pensa naquilo, conforme disse um político proeminente! – fizeram da prefeitura um cabide de empregos [até para acomodar amantes e filhos]. As promessas da eleição de 2012 estão, aos poucos, sendo ressuscitadas, como se fossem “ideias” novinhas em folha. Resta saber se o povo vai cair, de novo, nesse conto do vigário! Se vai acreditar…
De toda sorte, assistindo aos programas eleitorais de 2016, constata-se: alguém precisa, urgentemente, acordar o Negão. Ligaram a câmera enquanto o coitado estava roncando, editaram os momentos em que ele abre os olhos e balbucia palavras como se estive em transe e jogaram o “resultado” na TV. É muito hilário, mosfios! Santa danação, meu povo!





“NÃO FIZ ‘MODE’ A TRANSPOSIÇÃO”, ALEGA O NEGÃO
Quem não lembra da gozação na eleição passada, segundo a qual até as pirâmides do Egito tinham sido feitas pelas mãos miraculosas de João Alves Filho? Era tanta danação que um político com humor ferino dizia que, levando a sério tudo que creditavam como obra do Negão, no dia em que ele partir para a Glória Celestial, Sergipe fecha as portas e se muda para a Bahia!
Mas o “mito” não fez! Ou melhor, fez sim: fez a pior gestão da história de Aracaju, desde a própria gestão dele como prefeito biônico [1975 e 1979]. De fato, aqueles eram outros tempos e se você pintasse um meio-fio ou asfaltasse uma rua já seria considerado um grande obreiro. Pois bem, João Alves não fez o que prometeu e põe a culpa na… transposição do Velho Chico!
Não, não é piada! A culpa do Negão ter dormido no ponto nos últimos três anos e oito meses é da transposição do São Francisco, foi o que ele disse hoje no rádio. É o tipo de coisa que lembra uma velha anedota, a do cabra com diarreia que faz de tudo para se segurar, até não se conter e descer o barro, alegando: “O que é um peido para quem já está cagado?”.
Contra outra, Negão!

PS – Nas fotos, um pouco das “obras” de JAF, que pretende continuar “obrando”, se o povo de Aracaju deixar, é claro!




EDVALDO NOGUEIRA PRECISA EXPLICAR DENÚNCIA
Ao que parece, o candidato do governador Jackson Barreto e do PT à Prefeitura de Aracaju, o caro ex-prefeito Edvaldo Nogueira, começará sua campanha tendo de explicar esse tal superfaturamento – como e por que ocorreu – denunciado ao Ministério Público Estadual, conforme reportagem exibida pelo Jornal do Estado (TV Atalaia), edição desta quinta-feira (26).
Frise-se que, ao menos até esta denúncia ser encaminhada, não pesava contra o camarada qualquer acusação de desvio de dinheiro público ou de enriquecimento ilícito. Mas, pela gravidade das acusações, faz-se urgente investigar se havia alguma destinação não-republicana para tanto dinheiro, posto que o lixo, como se sabe, sempre foi uma mina de ouro usada para financiar partidos políticos e campanhas eleitorais!
A coisa é séria, gente. Muito séria!

REINO UNIDO: VENCEU O “SIM”! ADEUS UNIÃO EUROPEIA
Por ser um movimento que envolve, de modo inédito, partidos à direita e à esquerda do Reino Unido (RU), o plebiscito vencedor do Sim pela saída da União Europeia requer uma análise mais aprofundada, o que não se fará aqui. Porém, pode-se colocar alguns pontos para nossa reflexão sobre a questão.
Primeiro: mais uma vez, os institutos de pesquisas se embolaram – ou foram ludibriados pela opinião pública. Nenhum deles chegou sequer perto do resultado final, bastante apertado. Todos apontavam uma vitória do Não. Venceu o Sim.
Segundo: o movimento à direita, composto por gente da classe média média e da classe média alta, com boa escolaridade, criticou, majoritariamente, a abertura de fronteiras à imigração sem barreiras de pessoas cuja adaptação cultural nem sempre ocorre, sobretudo pela falta de integração com a língua inglesa e pelo culto a religiões com veio radical e de crítica ao individualismo, numa sociedade amplamente liberal e em cujo cerne o individualismo é levado muito a sério.
Terceiro: à esquerda ocorre algo similar na crítica à abertura de fronteiras, mas por outro viés – os sindicatos [que representam a classe média baixa trabalhadora e com pouca escolaridade] estão em polvorosas com a chegada de trabalhadores estrangeiros, sobretudo do leste europeu, que aceitam salários inferiores e não exigem as mesmas regras do bem-estar social impostas pelos trabalhadores locais. Essa gente chega com boa qualificação técnica e mais anos de estudo, em sua maioria fala inglês e tem muito foco em se estabelecer no RU. Quem se destaca negativamente são os poloneses, que costumam formar guetos nos quais a língua é a deles e a cultura local, também.
Quarto: o sistema de pesquisa do Google entrou em pane nos dois dias anteriores e no dia do plebiscito em razão da pergunta “O que é União Europeia?”. Vê-se, pois, uma demonstração clara de que a maioria do povo estava alheia ao que era discutido amplamente na imprensa, mas que passou ao largo tanto da campanha do Sim, quanto do Não. Os contedores estavam mais ocupados em atacar os “inimigos” do que em explicar o que estava em jogo e os riscos para a economia do RU nos próximos anos. Típico da política de polarização no Brasil, mas estranho ao habitual ambiente de discussão racional do RU.
Resultado prático: por terem votado majoritariamente no Não, Escócia e Irlanda do Norte devem se desgarrar de vez de Inglaterra e País de Gales, mandando para o buraco uma aliança política e de gestão financeira que tem quase 350 anos. O mundo não acabou, nem a União Europeia também, ao menos por enquanto. Uma coisa é certa, no entanto: a disputa nacionalismo x globalismo entrou de vez na discussão do mundo, por atingir – de modo negativo – justamente a classe trabalhadora local. Os empregos inundam os parques da Ásia, mas sumiram para a classe média baixa da Europa e dos EUA. Os países ricos aumentam a concentração de renda num momento economicamente péssimo para as nações mais desenvolvidas.
Eis as questões a se pensar…
Tudo isso foi observado pelo economista francês Thomas Piketty em dois livros muito polêmicos: “O Capital”, e antes em “A Economia da Desigualdade”. Recomendo a leitura de ambos, para que se entenda o cenário atual.
Por fim, um adendo: o nacionalismo exacerbado confundiu o trabalhador mais velho do RU, que viverá mais 20, 30 anos em detrimento do trabalhador mais novo, que tem mais 50, 60 anos de expectativa de vida. Isso está claro no resultado altamente polarizado. Sem dúvida, o populismo venceu a razão e isso está virando praga no mundo todo, especialmente diante da alta concentração de renda. Ricos ficando mais ricos, pobres ficando mais pobres. Veja que a crítica do Sim era contra as multinacionais, os grandes bancos, a abertura de fronteiras, os especuladores... A discussão deve continuar. É isso!

“AMO CAPELA, MAS VOU COM JAPARATUBA!” – OU... O DANADO DO SUKITA É UM SUJEITO MUITO CAPAZ! CAPAZ DE TUDO

Um amigo, proprietário de um instituto de pesquisas com atuação em vários municípios sergipanos, com quem sempre debato sobre a política local, vez por outra me renova as informações quanto a eleição para prefeitos, em outubro. Japaratuba está entre minhas curiosidades e, pelo andar da carruagem, tudo indica que o ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Santos, vulgo Sukita, vai tentar a sorte como candidato a prefeito daquela municipalidade.
Para quem já esqueceu, Sukita é aquele cabra eternamente maquiado que sacou na boca de um caixa do Banese cheques no valor [somado] de quase R$ 1 milhão, de uma conta corrente da Prefeitura de Capela, faltando uns poucos dias para encerrar o seu mantado, em 2012.
Por causa desse estripulia, ele acabou preso. Ficou um tempo no presídio e, agora solto, resolveu “atacar” em duas frentes políticas: lançar candidata a prefeita de Capela a sua esposa, Silvany Yanina Mamlak, também presa numa operação da Polícia Federal que investigava crimes de lavagem de dinheiro [público] surripiado de contas da prefeitura capelense, que eram abastecidas com verbas federais; e lançar ele próprio candidato a prefeito de Japaratuba.
Segundo as más-línguas, na verdade a candidatura em Japaratuba faria parte de um “plano econômico” urdido pela mente satânica de Sukita com o único objetivo de forçar o atual prefeito japaratubense, o famoso “rei do gado” Hélio Sobral Leite – a alcunha se deve ao pendor dele pela pecuária leiteira –, a fechar um acordo “politico” que lhe permita financiar a campanha da esposa [em Capela] sem tirar do próprio bolso.
A teoria da conspiração faz sentido, dado que hoje Sukita se diz um homem quebrado, pois usa o “pouco” que ainda lhe resta para pagar caríssimos advogados e, assim, manter-se bem longe da cadeia, por causa dos vários processos judiciais por improbidade administrativa aos quais responde. Pela trama, se Hélio Sobral topar o acordo com Sukita, este retira a candidatura e obrigaria o grupo político mantido por ele em Japaratuba, pequeno mas organizado, a apoiar a candidatura do prefeito.
Hoje, no programa do jornalista André Barros [FM Liberdade, Aracaju], a vereadora do Democratas de Capela, Érica Santana, pré-candidata do partido à sucessão naquele município, triturou o velho Sukita. Disse tudo e mais um pouquinho sobre o danado...
Ouçam um resumo da entrevista [abaixo]. O povo de Japaratuba vai saber, por exemplo, que Sukita é “casado” com Capela e pretende usar Japaratuba como amante. Vai saber também em que condições o ex-prefeito deixou as contas públicas daquela cidade e o perigo que qualquer cofre público sofre quando ele está por perto.
Como se ouvirá, Sukita é um danado muito capaz… capaz de tudo!

“CEMUS” O QUARTO (NO) PODER! – OU A “CONVERSA (A)FIADA” DO ILUSTRE PAULO HENRIQUE AMORIM
Quase 550 páginas separam capa e contracapa no caudaloso “O Quarto Poder – Uma Outra História”, escrito pelo jornaTista* Paulo Henrique Amorim (PHA). Resenhar um livro em poucos parágrafos é tarefa para gênios. Tentarei “resumir” a obra – aliás, “obra” era como minha falecida avó Dona Caçula chamava uma defecação.
A primeira impressão é a de que PHA acha o leitor um completo idiota. Mais adiante explicarei por quê.
O livro começa com um esboço do surgimento do rádio no Brasil e a opção tanto deste quanto da iniciante televisão pelo modelo “comercial”, de influência norte-americana. A crítica ao modelo se dá em duas frentes: a opção por um conteúdo não-educativo e a influência do capital sobre a programação.
Até esse ponto, PHA faz firulas, ataca o PIG – o Partido da Imprensa Golpista – e fala dos conspiradores, essa gente sórdida que ao longo da história política do Brasil só pensou em golpe. Trata-se de um preâmbulo para chegar ao “golpe” [de sorte para o País, no meu pensar] contra nossa amada GovernAnta, por ora dispensada das funções de presidente da República.
O livro é um rosário contra a direita golpista e pura louvação aos santificados próceres da esquerda, tendo o notório Mula Lava-jato à frente, absolutamente todos bem-intencionados e mal compreendidos. Sarrafos dialéticos e chibatadas metafóricas são dispensados aos energúmenos ditadores militares, ao esperto Tancredo Neves, ao malvado José Sarney, em Fernando Collor e, sobretudo, contra o nefasto Fernando Henrique Cardoso, o demônio mentor do Plano Real.
Paulo Henrique Amorim tem um malvado de cabeceira, digamos assim: Roberto Marinho! Capítulos inteiros são dedicados ao jornalista, proprietário de O Globo. Histórias peludas e muita dilaceração dos “serviços” prestados – e bem-remunerados – pelo “Cidadão Kane” dos trópicos aos homens do poder, desde 1964 até o leito de morte, quando “faltou”. O líder do PIG tem companhias, mas todas secundárias – os Mesquitas, os Frias, os Nascimento Brito… –, de acordo com o jornaTista.
Como disse mais acima, a primeira impressão que me passa “O Quarto Poder – Uma Outra História” é a de que PHA acha o leitor um completo idiota, que será fácil de enrolar se passando por alguém dedicado a expor verdades absolutas. Talvez ele ignore, mas o respeitável público ficou estarrecido ao saber de algo absurdo, mas o absurdo não existe quando se fala em governos petralhas.
Pois bem, Mula Lava-jato e a GovernAnta repassaram aos jornalistas Paulo Henrique Amorim e Luiz Nassiff, grandes defensores do PT e críticos dos adversários políticos do partido, sobretudo do PSDB, um nadica de R$ 8,3 milhões entre 2004 e 2015. Semana passada, Michel Temer mandou fechar a torneira. O jornaTista PHA perderá, até o fim do ano, R$ 865 mil em patrocínios de estatais e ministérios. Nada mau, hein?
Independente do nosso PHA ser um danado que ganha uma bolada milionária para manter um blog fajuto na Intenet e um canal meia boca no YouTube, usados para desancar os divergentes aos que lhe remuneram tão regiamente, “O Quarto Poder – Uma Outra História” é um livro com narrativa interessante sobre os bastidores da TV e, sobretudo, do jornalismo praticado no Brasil. Não diria que vale os quase R$ 45,00 pagos por ele, mas vale alguma coisa, sim. Há momentos hilários, até porque o vexaminoso PHA tem certa veia humorística, para inglês ver.
Leiam-no com um olho no santo outro na missa…

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(*) – Neologismo cunhado pelo malicioso colega César “Brahma” Gomes, para definir um jornalista/petista de carteirinha; maioria nas redações e no serviço público.

Citações imperdíveis…
Sobre Sergipe – O “Relatório Link” (1960/61), do geólogo norte-americano Walter K. Link, sugeriu começar a exploração do petróleo no Brasil pelo litoral do Estado de Sergipe. A família Franco é citada por deter a concessão de duas emissoras de TV, justamente as com maior audiência no Estado.
Sobre Delfim Neto – “Se Delfim me ligar, diga que eu estou cagando”. A frase está atribuída ao jornalista austríaco, naturalizado brasileiro, Frederico Heller, num momento qualquer em 1974, durante a discussão sobre planejamento econômico no governo.
Sobre a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão – “Tudo que alguém precisa para ser jornalistas não exige mais do que três meses num laboratório do Senai. O resto, o resto é ler Machado de Assis”, segundo o próprio PHA.

O FACEBOOK VÊ E OUVE TUDO AO SEU REDOR
O cerco está se fechando! Os crédulos na “bondade” de Mark Zuckerberg, que aceitou pagar pelo WhatsApp meros US$ 21,8 bilhões para continuar a fornecê-lo gratuita e indistintamente ao mundo inteiro – aliás, como faz com o próprio Facebook –, precisam ler a informação do jornal digital Nexo, acerca da declaração de uma professora de Comunicação da Universidade da Flórida (UF), nos EUA, que recentemente alertou para a possibilidade real de o Facebook usar microfones de celular para registrar áudio e coletar dados sobre o que as pessoas estão discutindo.
Essa professora deve ser uma idiota, claro!
Imaginem que a criatura teve a audácia de dizer que encontrou evidências desse possibilidade, falando de assuntos específicos perto do telefone e observando o surgimento de anúncios sobre aqueles assuntos. Por outro lado, ainda segundo o Nexo, o Facebook admite “usar o registro de áudio do celular apenas para identificar se o usuário está ouvindo música ou assistindo TV, e que essa função está disponível em apenas alguns lugares do mundo”.
Ops!, como assim, cara-pálida? O Facebook, dono do aplicativo WhatsApp, usa o registro de áudio do “meu” celular “apenas” para identificar se o usuário – no caso eu, e você, crédulo – “está” ouvindo música ou assistindo TV? Também usaria o WhatsApp para o mesmo fim? Bem, para a felicidade geral do planeta, espero sinceramente que não, mas… duvidar é preciso!
Eu já havia alertado a amigos “entendidos” em tecnologia da informação, os quais me definem sem meias palavras como um “idiota letrado”, para as seguintes premissas: celulares são computadores e, como tais, estão plenamente aptos a fornecer [remota e secretamente, claro, e a quem interessar possa] escuta, fotos do ambiente e estabelecer a localização do “aparelho-alvo” com precisão extraordinária. Teoria da conspiração, balelas contadas entre um vinho e outro?
Essa professora da UF, que diz a mesma coisa, deve ser uma grande “idiota”, então!
Caras e caros, leiam a matéria [vide link abaixo] e tirem vocês mesmos as próprias conclusões. Se puderam, leiam também os sites de referência que estão “marcados” no texto. São valiosas fontes de novidades…



AFINAL, O SANTO WHATSAPP LHE ESPIONA?
Ai, ai… e pensar que em pleno Século XXI ainda há pessoas supostamente inteligentes que imaginam as grandes corporações internacionais, sobretudo do setor midiático, como “anjos do bem”. Pior, essa gente crê piamente no coração boníssimo e altruísta de figurinhas premiadas Mark Zuckerberg, só porque ele mantém “gratuito” o aplicativo WhatsApp, pelo qual pagou a bagatela de US$ 21,8 bilhões. Você também pensa como esses “entendidos” em tecnologia da informação?
O mundo inteiro conhece e reconhece o Facebook como recorrente violador das políticas de privacidade. Creia, com o WhatsApp não é diferente. O modo como o aplicativo lida com os dados de usuários desperta fúria entre especialistas em segurança e militantes pelo direito à privacidade na Internet.
Nos EUA, a Electronic Frontier Foundation (EFF), ONG norte-americana dedicada a denunciar abusos das corporações de mídia, está de olho em certos aplicativos para Androide – WhatsApp incluso – capazes de acessar o microfone e a câmera dos aparelhos onde foram instalados, para fins de garimpagem de dados, mesmo sem autorização dos proprietários.
Para quem se interessa pelo tema, a EFF edita anualmente o documento “Who has your back?” (algo como “Quem defende sua retaguarda?”), que avalia companhias de internet e telecomunicações sobre suas “políticas de privacidade”, muitas das quais estão voltadas [nas entrelinhas] à espionagem dos hábitos diários e corriqueiros de bilhões de pessoas com o objetivo de transformar todo esse “bigdata” em metadados a fim de tê-los para uso próprio ou para comercializá-los a clientes dos mais variados setores – bancos, lojas de departamento, agências de viagens –, incluindo o governo dos EUA.
Vamos aos fatos! Não deve ser novidade para você, mas saiba que sempre que se visita um site dessas corporações, que se faz alguma pesquisa de consumo [para compra, especialmente] ou que se frequenta plataformas de redes sociais, são coletadas informações a respeito do usuário, como endereço IP [para localização], e os chamados “dados-padrão” de acesso à web, como tipo do navegador e páginas acessadas no referido site.
Por trás dessa aparente bondade, de oferecer serviços gratuitos de pesquisa e intercomunicação pessoal, há algo bastante sinistro, como explorar ao extremo o potencial de consumo de usuários desses serviços para venda ou aluguel dessas informações pessoais para terceiros, para fins de marketing, tudo sem seu consentimento explícito – mas não esqueça, nos Termos de Uso você concordou e não poderá reclamar.
Em resumo, usuários dos serviços de Internet são constantemente monitorados por grandes corporações, como o Facebook e o Google, mas muitos “entendidos” em tecnologia da informação ainda duvidam das proezas feitas por essa gente muito inocente em nome da audiência e do lucro.
Por que devemos nos preocupar com toda essa absurda devassa de nossas vidas pessoais? Por que essa gandaia vive mentindo, jamais fala a verdade ou, quando faz, usa apenas a verdade que lhe é conveniente. De fato, somente uma meia verdade.
Atualmente, o Brasil serve como imenso laboratório para as grandes corporações de mídia, sobretudo por ser um mercado consumidor em ascensão. Se no mundo, hoje, existe mais de 1 bilhão de aparelhos Androide ativos – ou seja, que estiveram conectados à Internet pelo menos uma vez nos últimos 30 dias com o sistema da Google –, a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 aponta para o crescimento do mobile no País: “O uso de aparelhos celulares como forma de acesso à Internet já compete com o uso por meio de computadores ou notebooks, 66% e 71%, respectivamente. O uso de redes sociais influencia esse resultado. Entre os internautas, 92% estão conectados por meio de redes sociais, sendo as mais utilizadas o Facebook (83%), o WhatsApp (58%) e o YouTube (17%).”
Segundo dados da consultoria e bureau de tecnologia da informação Avellar&Duarte, “o e-Commerce brasileiro faturou R$ 41,3 bilhões em 2015”. Informa ainda que “31% dos brasileiros aceitam compartilhar dados pessoais”, que “o número de municípios com Wi-Fi cresceu 83,2% em dois anos”, que “pela primeira vez, celulares são o principal meio de acesso à Internet dos jovens brasileiros” e que, detalhe do detalhe, os “smartphones ficam imunes à crise no Brasil e 4G vira ‘objeto de consumo’”, sem contar que “mais de 70% dos consumidores compraram produtos na Internet em 2015”.


WhatsApp: “Calma, eu só vou pôr a ‘cabecinha’”
Nos EUA, a EFF e gente como o esperto – e siderado – John Mcafee, brilhante PhD em Matemática e fundador de uma das maiores empresas de antivírus do mundo, figura das mais excêntricas no mundo da tecnologia, resolveram agir para impedir abusos.

O “doidão” criou um aplicativo [D-Vasive] capaz de escanear permissões e acessos no Androide, permitindo aos usuários conhecer através de relatórios tudo o que ocorre com o sistema operacional – se um aplicativo ativar o microfone ou a câmera do aparelho ou ainda usar outros dados, um alerta será exposto na tela.
Já a EFF, exigiu do WhatsApp que explicasse detalhes da operação dos sensores em aparelhos Androide, o que motivou a empresa a criar um catálogo de notificações em “Perguntas Frequentes”. Curiosamente, fato já esperado, aliás, quando questionado “Por que o WhatsApp pede permissão para utilizar a câmera no meu Android?”, a Equipe de Suporte diz para você não se preocupar “pois o WhatsApp jamais irá tirar uma foto ou fazer um vídeo sem que você tenha requisitado e permitido”.
No entanto, logo em seguida, informa que “esta permissão da Google, chama-se ‘android.permission.CAMERA’, e diz o seguinte: ‘Permite um aplicativo a tirar fotografias e gravar vídeos com a câmera. Esta permissão possibilita o aplicativo a utilizar a câmera a qualquer momento sem sua confirmação’.
Ou seja, quem não conhece a velha pegadinha do “calma, eu só vou pôr a ‘cabecinha’”? Quem acredita que o aplicativo não faz isso, só porque ele mesmo diz que não faria? Quem controla as ações do WhatsApp, para garantir que ele haja conforme diz? Não há tal órgão de vigilância na Terra nem em Marte.
Talvez exista gente inocente o suficiente – ou desinformado, o bastante – para acreditar que uma corporação como o Facebook, useira e vezeira recorrente na violação das políticas de privacidade, denunciada por isso até no Senado norte-americano e alvo de investigações, ofereceria o WhatsApp gratuitamente, após ter pago meros US$ 21,8 bilhões pelo aplicativo, apenas para satisfazer o coração boníssimo e altamente altruísta de seu dono, Mark Zuckerberg, sem dele auferir qualquer benefício. Me bata um abacate com mel e raspas de casca de limão galego, mosfias e mosfios
Escrevi esta série de artigos, publicados nestas ‪#‎VerdadesQueIncomodam‬, não para provar que tenho conhecimento em engenharia eletroeletrônica ou informática [hardware], longe disso – sou, nesta área, completamente analfabeto, apesar da formação em eletricidade (técnico), área que nunca atuei.
Porém, como comunicador social, optei pela mídia eletrônica – especialmente as mídias sociais – como meio de sobrevivência, por isso estudo e pesquiso sobre tecnologia da informação.
Leio de tudo e busco comprovações para as “teorias” apresentadas. Umas erram, outras são “na mosca”. Espero que você abra seus olhos para esse “admirável mundo novo”, onde somos vigiados de uma forma que nem mesmo o genial autor britânico George Orwell [Eric Arthur Blair], em “1984”, foi capaz de prever. É isso… sigamos! A vida precisa adiantar seu curso.
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VER PARA CRER – Não acredite em mim. Veja [ouça e leia] com seus próprios olhos:
Por que o WhatsApp pede permissão para utilizar a câmera no meu Android? – https://www.whatsapp.com/faq/pt_br/android/28000004
John McAfee hackeia ao vivo o smartphone de apresentador da Fox –http://www.tecmundo.com.br/…/72629-john-mcafee-hackeia-vivo…
Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 [Ibope] – http://www.secom.gov.br/…/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-…
Avellar&Duarte: Internet no Brasil 2015 (Estatísticas) –http://www.avellareduarte.com.br/…/internet-no-brasil-2015…/