OPOSIÇÃO SEM VERGONHA
Tem gente que por dinheiro e poder faz qualquer coisa! Não, a frase não trata sobre os petistas no comando do País. O assunto é sobre Sergipe, mesmo; de fato, sobre a oposição sergipana. Tenho acompanhado o movimento do deputado federal André Moura visando a reorganizar o grupamento derrotado em outubro, numa das eleições mais bizarras da história de Sergipe.
Um homem de bem, médico de formação humanista, bacharel em Direito especializado em Direito Público, destacado pela atuação como senador modernista e cujas maiores bandeiras são a transparência e eficiência do serviço público, foi transformado pela eficiente comunicação do adversário num elemento sem qualquer compromisso com a coisa pública, etc e tal...
Lamentavelmente, o discurso oposicionista conquistou apenas uma terça parte do eleitorado – do total de votos apurados (1.239.891), nada menos que 448.795 eleitores se abstiveram, anularam os votos ou votaram em branco. Contabilizados os números dos principais concorrentes, Jackson Barreto obteve 537.793, uma vitória esmagadora, contra 415.641 de Eduardo Amorim. O recado estava dado: a oposição deveria permanecer oposição. A regra do jogo faz ganhadores e perdedores.
Parece uma equação simples: ganha-se ou perde-se! No entanto, na cabeça de alguns parlamentares de Sergipe, perder nem sempre significa... perder. O velho “jeitinho” do brasileiro provoca comichão e, tão logo o candidato do PSC recebeu o veredicto eleitoral, já havia deputados beijando a mão do governador Jackson Barreto, em busca de uma teta para abrigar os próprios lábios e os apaniguados sedentos de poder.
Diante da movimentação escrota, descarada e antipolítica, houve certo silêncio inicial – que durou, pasmem, até a semana passada! Silêncio quebrado apenas pelo recado duro de André Moura na imprensa, insurgido contra aqueles tirados a espertos que querem na Assembleia Legislativa posar de oposição, mas que atrás das cortinas fecharam robustos acordos para consolidar a força da já hegemônica bancada governista.
Em sua falação, André Moura foi cristalino como as águas do Caribe: “Espero que os deputados possam agir com coerência. Cada um tem independência suficiente. Ninguém é dono do mandato do outro, mas cada um tem de prestar contas do mandato a quem os elegeu”, acrescentando que prefere uma bancada reduzida, mas que seja oposição de verdade; e prometeu: “Vamos derrubar o muro do jogo duplo”. #Uia
É isso, então, minha gente: contra a falta de vergonha na cara, a falta de caráter, e a “inocência política” – assim mesmo, entre aspas –, só mesmo uma voz forte e decidida como a de André Moura, para ajeitar as abóboras na boleia dessa caminhonete chamada oposição sergipana, que corre o risco de desaparecer, caso não haja um líder capaz de aglutinar uma turma que já se imaginava governo, até encontrar o furacão Jackson Barreto.
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Por David Leite ©2015 | 11/02 às 15h15 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa | Clique na imagem para ampliar. ‪#‎Curta‬ ‪#‎Comente‬ ‪#‎Compartilhe‬

O POVO DE ARACAJU JÁ ANDA SAUDOSO
DO COMUNISTA DE BOUTIQUE, QUEM DIRIA...
Após dois anos de mandato, esperava-se mais do prefeito de Aracaju João Alves Filho, e a população já se mostra saudosa do antecessor, que fez uma administração considerada por muitos como mais arrojada que a atual. Ontem, por exemplo, em entrevista ao jornalista André Barros (A8SE/TV Atalaia), o presidente do PSC/SE deputado André Moura deu nota 6 à gestão do democrata. “É verdade que ele fez muito, mas ainda falta cumprir algumas importantes promessas de campanha”, disse o parlamentar.
Pesquisa encomendada pelo Governo de Sergipe ao Instituto Padrão, para avaliar o potencial dos prováveis candidatos à sucessão em Aracaju, acendeu a luz vermelha na PMA. Ela aponta empate técnico entre o ex-prefeito comunista Edvaldo Nogueira, com ligeira vantagem para o tocador de zabumba – 19,7% contra 19,2% do Negão. Logo abaixo vem Valadares Filho, com 17,5%; Robson Viana, candidato dos sonhos do governador Jackson Barreto, com 4,5%; e a petista professora Ana Lúcia Menezes, com 2,5%.
Espécie de “balão de ensaio” governista, a candidatura do atual secretário de Planejamento e Administração, além de presidente estadual do PMDB/SE, ex-prefeito João Augusto Gama, também tem sido citada como concorrente pela mídia chapa-branca. Ele, no entanto, disse que não será candidato – isso significa que muito provavelmente o será, anotem!
O prefeito João Alves Filho ainda tem um ano e seis meses para provar que merece a renovação do mandato. Tem uma equipe de assessores muito fraca, com raras exceções, mas talvez consiga sair do marasmo pela vocação empreendedora que sempre o motivou. É nessa esperança – a de que reconquiste o coração do eleitor  que se fiam os correligionários e simpatizantes da gestão do democrata. Mas ao que parece, mesmo para ele, não será uma tarefa fácil.
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Por David Leite ©2015 | 10/02 às 08h00 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa | Clique na imagem para ampliar. ‪#‎Curta‬ ‪#‎Comente‬ ‪#‎Compartilhe‬



TESE DO IMPEACHMENT É PLAUSÍVEL...
A bandalheira do PT não tem limites, avançando sobre instituições da República, com o fito de aboletar-se perpetuamente no poder. O partido abusa de estratagemas sórdidos, motivo mais do que suficiente para, dentro das normativas previstas na Constituição Cidadã, aplicar-lhe um corretivo forte, como o impedimento para Dilma Rousseff permanecer na presidência.
Por muito menos, o presidente Fernando Collor de Melo foi defenestrado do mando pátrio, com o auxílio luxuoso do PT e dos movimentos sociais de esquerda – antes de serem corrompidos, claro. Ao derrotar fragorosamente o candidato Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das primeiras eleições presidenciais diretas após o fim da ditadura (1999), o ex-governador alagoano entrou para a lista cara-pintada dos moralistas de então.
Trocando em miúdos: “impeachmar” um espertinho de meia tigela como Collor de Melo, o nordestino tirado a gente, pode. Fazer dele um exemplo de político punido por corrupção, idem. Já mandar para a cadeia o chefe do Mensalão e cultor juramentado do Petrolão ou impedir a continuidade do assalto praticado pelo PT de Dilma Rousseff, ah!, isso não pode. É golpe, é antidemocrático, é não aceitar o veredicto eleitoral. Bata-me um abacate com mel, raspas de limão e pitadas de gengibre...
A cambada que apoiou e saiu às ruas brandindo bandeiras verdes e amarelas no “Fora Collor”, pedindo a saída do boboca bacana, hoje nem sonha em caminhar em passeata, cobrando do PT ao menos um pouco de vergonha na cara, que dirá pedir o impeachment da governAnta mais bronca jamais vista – ela não sabe de nada, e isso é mesmo uma verdade sem contestação! Como disse o caro professor Fernando Henrique Cardoso, o respeito ao voto não redunda em permitir a bandalheira.
Aliás, o mesmo Fernando Henrique Cardoso que foi vítima do “Fora FHC”, quando veio à tona a denúncia de compra de votos – jamais provada, aliás – para a consolidação da reeleição! Ou será que essa turma já esqueceu disso, também? Lançar nas ruas o “Fora FHC” é legal, contra a petralhada, não! É golpe...
Comprovadas as devidas culpabilidades e decorridos os prazos legais para o processo judicial e seus contraditórios, havendo condenações, o impeachment é plenamente possível e necessário. Como o apoiei contra o danado do Fernando Collor de Melo, o apoio irrestritamente agora contra Dilma Rousseff, afinal, a lei é para todos, indistintamente... ainda! Sigamos...
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Por David Leite ©2014 | 09/02 às 11h05 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa | Clique na imagem para ampliar. ‪#‎Curta‬ ‪#‎Comente‬ ‪#‎Compartilhe‬