O SINTESE ESTÁ MONTADO NA GRANA, GENTE!
Sabe aquele sindicado petista da Educação? Aquele cuja atuação colaborou – em comunhão com os desgovernos do PT e PMDB – para destruir o pouco que inda restava de “prestável” na educação de Sergipe e, sempre que pode, massacra os alunos com dias e dias sem aulas, para forçar o desgoverno Jackson Barreto a pagar – com milagres, claro! – o devido reajuste e/ou reposição salarial? Então, é o próprio. Ele, o garboso – e agora, descobriram! – milionário Sintese.
Corre à boca miúda que o “comitê eleitoral informal” da deputada Ana Lúcia Menezes – perdão, o Sintese! – teria recebido até o momento, em repasses do Governo Estadual neste ano, nanicos R$ 3 milhões, referentes à consignação (ou seja, o repasse mensal): janeiro - R$ 212 mil, fevereiro - R$ 204 mil, março - R$ 198 mil, abril - R$ 194 mil; à consignação judicial (pagamentos de questões ganhas na Justiça contra o próprio Estado): R$ 1 milhão; e ao Imposto sindical, repassado no mês de abril em cota única anual, relativo a um dia de trabalho de cada associado: R$ 1 milhão e 239 mil.
Claro que alguém pode estar fantasiando, criando um conto de fadas. São números absurdos. Porém, como o Sintese é uma caixa-preta de aço inoxidável vermelho polida a 99%, talvez os sergipanos jamais saibam da verdadeira verdade sobre o tal milionário dindim. A não ser que a criteriosa – no trato do dinheiro público! – professora Ana Lúcia Menezes, a bem da transparência, de bom grado apresente à Alese um relatório dos catataus recebidos nos últimos tempos pelo seu amado e indissociável sindicato – de todas as fontes. Os anos de 2010, 2012 e 2014 podem ter muito a contar. Talvez pudesse ainda trazer à luz os gastos do Sintese – estratificados.
Em mim, um inocente apreciador das nuvens no Céu, nunca pairou qualquer cumulus de dúvida sobre a probidade do sindicado professoral. Jamais imaginaria aquela casa do bem-fazer metendo o bedelho em aloprações e malfeitos. O povo fala muito, e nem sempre está certo! – só às vezes.
Ah!, como o tempo está para livros (e filmes), lembrei da pilhéria daquele descarado do Auric Goldfinger para um aprisionado James Bond, no clássico de Ian Fleming: “Lá em Chicago há um ditado: uma vez é coisa do acaso; na segunda, deve ser uma coincidência; na terceira, é obra do inimigo”.
Sigamos...
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Por David Leite ©2015 | 25/05 às 19h49
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