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Terça-feira,
15 de Maio de 2012 | 14h15 | Imprensa
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David
Leite X Eugênio Nascimento
Acabrunhado
com a chacota, um irado Eugênio Nascimento surge com sete pedras às
mãos – e me atira todas elas...
ALERTA:
Por dever de ofício, peço aos leitores perdoarem a mal-ajambrada
sintática do “cumpanheiro” Eugênio Nascimento – o texto
talvez tenha sido escrito às pressas, no calor da ira! –, em
resposta arisca a minha publicação de domingo, onde contesto
comentário feito por ele sobre a segurança pública na gestão do
PT. Notem que meu escrito (vide post anterior) é, apesar de irônico, uma contenda sem cunho pessoal. Já o dele, quem
sabe por falta de argumentos, vem eivado de ressentimentos, com
pitadas de humilhação e prepotência...
Leiam-no
e depois vem minha tréplica, encerrando – espero! – essa boba
discussão. Vamos rir...
PORRE
DERROTISTA - Davi vive ansioso, angustiado, desapracatado da vida
Conheci
o jornalista Davi Leite em mesa de bar e sempre o encontrei nesse
mesmo tipo de ambiente, bebendo, tanto ele quanto eu, e contando
lorotas mil. Davi era uma pessoa mais bem humorada quando
estava atuando na Secom do governo do hoje demista João
Alves Filho. Bebia, ficava bêbado e só falava mal de seu chefe de
plantão na Secretaria e do pessoal da oposição.
Mas
desde que o seu patrão caiu em desgraça popular e
perdeu o poder para Marcelo Déda (PT) por duas vezes (em 2006
e em 2010), Davi vive ansioso, angustiado, desapracatado da vida, de
bar em bar “curtindo” os seus “porres
derrotistas” (alcool e depressão) , que o abateram de vez. A
partir das sucessivas derrotas, ele se enganchou na internet em busca
de gente para brigar. E desta vez sou eu.
Os
amigos recomendaram não rebater. Mas achei por bem não deixar o
assunto passar sem resposta, ainda com o interlocutor seja um Davi
Leite. Acho que ele deveria reagir ao que eu escrevo de modo mais
civilizado, decente, sem baixarias. Mas o seu estilo é esse mesmo,
que o faça, mas sem a estupidez de querer me obrigar a pensar como
ele. Acho e reafirmo que Sergipe não é um Estado violento, como
querem que seja. Nem tão pouco reina a paz que os outros querem.
O
número de mortes registradas nos finais semana é o mesmos
desde o segundo governo de João Alves Filho, que em dado momento
subiu por conta do excesso de missões. Hoje, como antes, as mortes
variam de 10 as 17 corpos no IML, embora o Hospital de Urgência
(Huse) viva lotado com vítimas de acidentes, muitas das quais
motoqueiros atingidos no trânsito de Aracaju. E olhe que já se
passaram muito tempo do segundo governo de João para cá. Mas o
discurso da violência grande é forte e permanente na boca da
oposição.
Davi
também peca quando diz que eu sou da cozinha do governador Marcelo
Déda. Conheço Déda desde meados dos anos de 1970. Nunca estrive na
cozinha dele ou de quaisquer outros governadores e prefeitos de
Aracaju ou outra cidade qualquer. Sempre preferi o ambiente de minha
casa, do trabalho e de um bom bar que sirva da cerveja geladinha à
boa cachaça, ao bom uisque e até um conhaque mediano, como o Domec.
E digo mais nada que coloquei no blog www.primeiramao.blog.br veio
molhado pelo alcool, mas pelo que realmente vejo.
Portanto,
vou continuar fazendo o que quero, como quero, sem depender das
porralouquices e provocações de Davi, que vai continuar
desaparacado por aí tentando atingir quem faz qualquer crítica aos
seus patrôes.
No
mais, recomendo: Vá procurar o que fazer, rapaz!
......................
Minha
resposta...
EU
BEBO SIM, Eugênio Nascimento
De
duas uma: ou o meu dileto colega Eugênio Nascimento não leu
na inteireza o texto no qual fiz referência a um dos seus
escritos dominicais (veja-o logo abaixo); ou como diria o poeta Mário
Quintana, “quando alguém pergunta a um autor o que este quis
dizer, é porque um dos dois é burro”.
Não,
prezado Eugênio Nascimento, minha intenção NÃO foi causar
encabulação. A referência etílica no texto por mim escrito é
apenas alegoria verbal – uma jocosa junção de palavras jeitosas,
cuja combinação serve apenas de amarração linguística ao trato
do comentário. Não houve assédio moral, desacato coator ou
tentativa de chamar ninguém para a briga... NÃO!
Usei
dessa analogia sabuja, pois só de porre da “cachaça”
político-partidária – sim, como dizem os mais antigos, a política
é mesmo uma “cachaça” –, seria possível ao distinto
jornalista “acreditar” na propaganda oficial. Certamente deve ser
por mera coincidência meu caro, mas sua afirmação (“Por mais que
segmentos populares e a própria imprensa (sic) insistam em apontar
Sergipe como um Estado Violento, não chegamos ainda neste estágio”)
é a mesma usada pelo garboso governador Marcelo Déda quando
discursa sobre os feitos da própria gestão.
Por
via das dúvidas, provei com números incontestáveis – porquanto
foram divulgados pelo Ministério da Justiça, frise-se – que suas
palavras distorciam a realidade factual, a verdadeira verdade. A
chacota talvez tenha lhe machucado, mas era apenas isso querido
amigo: chacota!
Como
você mesmo afirmou, temos uma convivência etílica de anos e
sorvemos nossos copos sempre em alto astral, pois sabemos desfrutar
das benesses advindas do vinho, uísque, conhaque, cachaça... Mas
eles nada tinham a ver com o meu texto! O papo era outro,
camarada... Devemos dar o devido desconto: ontem foi
segunda-feira, dia muito propício às “ressacas morais” após os
exageros do fim de semana. Nem sempre temos disposição para a
esbórnia alheia...