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  E X T R A 
Quinta-feira, 1 de Julho de 2010 - 08h45
Duas rápidas informações
1) Respeitável público, Liberados na segunda-feira por algumas horas, por ordem da Casa Civil (via Secretaria de Comunicação), os sítios na Internet contrários ao governo voltam a ser censurados... À moda cubana, Marcelo Deda volta a impedir servidores de acessar na rede privativa do governo sítios que o criticam - A P E R R E I O ! ! !
2) O vídeo-piada “produzido, dirigido, vomitado, cuspido e cagado” pelo “calunista” Argileto PolansQui, contando a história do “dia em que Hiltler encarnou o maior ator sergipano”. No papel do Imperador, Hitler. Sinceramente, o curta metragem (apenas três minutos de duraçã) é impagável... Risos frouxos na certa.
Tenham todos um ótimo dia!

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Terça-feira, 29 de Junho de 2010 – 18h05
  Rapidinhas da Terça-feira 
Uma mão porcamente suja, suja muitas outras
O governador Marcelo Deda andou através do Twitter ironizando os percalços enfrentados pela oposição para arregimentar vices às chapas majoritária –DEMos e PSDBistas não se acertaram em Brasília nem em Sergipe. Trata-se de violência política que mais tarde ser-lhe-á cobrada com juros.
Não vai ser fácil aos governistas, sobretudo ao governador, explicar a escolha do deputado federal Jackson Barreto como candidato a vice. Tudo por conta do fatídico dia 5/05/1988, quando Marcelo Deda teve de fugir pela garagem da Assembleia Legislativa para evitar ser linchado.
Partidários de Jackson Barreto, alguns com paus, outros com armas de fabricação caseira, ameaçavam invadir a Alese e vingar-se dos “traidores do povo”, como eram chamados os deputados do PT que haviam votado pela cassação do prefeito, acusado de meter a mão no dinheiro público.
Desse triste imbróglio ainda carecem de julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) as ações penais 357, 372, 376, 377 e 391 (com acusações de crimes contra a administração pública, peculato e desvio de verbas em obras públicas).
A maior parte dos políticos com problemas com a Lei Ficha Limpa ainda não teve os processos julgados no STF, caso de Jackson Barreto. Para alguns especialista em Direito Eleitoral, a depender da alegação, o TSE poderá julgar procedentes ações de cassação de registro e o deputado poderá, caso seja esta a decisão, ter a candidatura a vice-governador impugnada.
Imaginem se isso acontecer... Como ficará Marcelo Deda ante o eleitorado? Como explicará ter escolhido um notório ficha suja para seu vice? Twittará ele a dizer que tudo não passa de intriga da oposição, por ser Jackson Barreto sujeito probo e justo? Vai rir ou chorar?
Por tudo isso, talvez tenha sido extemporânea a ironia do governador Marcelo Deda, fustigando a oposição por conta da querela para escolher vices. O problema dele poderá ser, dentro de pouca semanas, infinitamente maior. E aí, quem sabe, o ditado a aludir “quem rir por último, rir melhor” possa vir a ser abusivamente relembrado!
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José Eduardo Dutra, o suplente de peso (sem alça nem rodinhas)
Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, José Eduardo Dutra é “o cara” escolhido pelo senador Antônio Carlos Valadares para ser seu primeiro suplente. Escolha apropriada, porquanto trata-se de persona bem quisto, sobretudo pelos próprios correligionários, que carinhosamente o alcunham como “Hitler”, “nazista” e “fascista”.
O geólogo José Eduardo Dutra nunca foi afeito à profissão. Tão logo diplomou-se, tratou de viver a boa vida de sindicalista, afinal não era bobo: por que trabalhar? Ainda estudante, desprezava a matemática –e continua a desprezar até hoje, como pode ver o respeitável público por estas postagens no Twitter, comentadas pelo jornalista Augusto Nunes do portal http://www.veja.abril.com.br/.
José Eduardo de Barros Dutra nasceu no Rio de Janeiro a 11 de abril de 1957. Reside em Sergipe desde garoto e fez carreira política no estado, de onde saiu eleito senador (1994) mesmo sendo um ilustre desconhecido do eleitor... indo à reboque de Antônio Carlos Valadares.
Se a dupla joga em parelha há tempos, Valadares escolher o “queridinho” do PT não causa surpresa! Talvez o tenha feito até para agradar os próceres da companheirada ou quem sabe para mostrar publicamente que está muito satisfeito com a liderança de Marcelo Deda. Somente isso justifica ter escolhido um primeiro suplente de tamanho peso (sem alça ou rodinhas)...
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Enfim, quem está mentindo?
Um twitteito definiu a Zona de Expansão de Aracaju como “Zona da Lamação”. Não é para menos. Sempre que chove, a área é tomada pelas águas de lagoas afluentes, cujos territórios foram invadidos sem nenhum critério ambiental.
Para evitar os constantes alagamentos, a prefeitura concebeu duas obras. Mas quando os moradores iriam aplaudir, receberam a notícia de a verba haver sido negada pelo Ministério das Cidades.
A procuradora federal Lívia Nascimento Tinoco, com esmerado cuidado para evitar culpabilizar nominalmente o prefeito Edvaldo Nogueira, disse que a prefeitura teria perdido o prazo para dar entrada no projeto de macrodrenagem e que os projetos dos canais teriam apresentado problemas e necessitariam de readequação.
Indignado, o prefeito comunista de boutique discordou da afirmação do MPF. Segundo ele, todos os projetos estão corretos e os prazos cumpridos. A culpa seria do Ministério das Cidades.
Então, sobra a questão: afinal, quem fala a verdade?

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  E X T R A 
Segunda-feira, 28/06/2010 - 17h48
Acabo de ser informado quanto ao desbloqueio deste blog na rede privativa do governo estadual. Outros sítios também foram liberados. Trata-se de medida sensata do governador Marcelo Deda. Não há razão em proibir acesso de servidores às opiniões críticas. Ponto para a democracia!

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  Este blog está censurado pelo governador Marcelo Deda 
Domingo, 27 de Junho de 2010 – 21h55
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  Mudança para pior 
Na contramão da nova ordem mundial,
governo Marcelo Deda é grande gastador
Governos do mundo todo –vamos deixar de fora, por razões óbvias, a gestão Lula da Silva, que inchou a máquina federal– trabalham para reduzir os gastos públicos, com o fito de aproveitar a sobra de caixa para promover o bem-estar social. Traduzindo: investimentos em infraestrutura, saúde, educação e segurança.
O governo Marcelo Deda segue exatamente a cartilha do compadre dele. Para garantir o conforto de milhares de militantes e cabos eleitorais, o Partido dos Trabalhadores especializou-se em aparelhar o Estado: ampara filiados e simpatizantes em cargos comissionados de valor elevado.
Em Sergipe, alguns deste apaniguados ainda somam ao salário jetons pagos por integrarem conselhos de empresas públicas e autarquias estaduais. Há dirigentes partidários –de todos os partidos aliados, frise-se– recebendo quase R$ 10 mil/mês. Por conta dessa farra, o gasto com pessoal cresceu cerca de 20% nos últimos três anos e meio.
Outro dado preocupante é quanto às reservas em caixa. Marcelo Deda, através do seu então secretário de Fazenda Nilson Lima, alardeava aos quatro ventos a economia de recursos. No ano passado, o novo secretário de Fazenda João Andrade Vieira da Silva confirmou a retenção de quase R$ 1 bilhão.
Agora, o mesmo secretário diz que há disponíveis no Tesouro Estadual apenas R$ 11 milhões –repito, R$ 11 milhões! Como assim? Onde estão os outros R$ 989 bilhões. Como tanto dinheiro simplesmente foi torrado de um ano para outro? Que bens materiais, obras ou ações foram feitas para justificar gasto tão robusto, já que ninguém as vê?
Espera-se do governador Marcelo Deda rápidas explicações sobre tais intrigantes questões, porquanto incidem exatamente no ponto mais nevrálgico de qualquer administração pública: a boa governança e a aplicação honesta dos impostos. Agora é esperar...
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  DEMos x PSDB 
Albano Franco apenas agiu como... Albano Franco
Homem de palavra, o ex-governador Albano Franco agora está “livre” para realizar o grande sonho de sua vida: votar mais uma vez em Marcelo Deda para governador. A candidatura independente, mantida após nada acertar com os DEMos e Verdes, apenas segue o rito há muito prenunciado.
Alguns podem atribuir-lhe deslize de caráter. Mas ninguém haverá de ignorar, certos senões de caráter são sempre denunciados pelo corpo. Passo a passo, choro a choro, Albano Franco nunca esteve longe dos governistas –e, justiça seja feita, nunca o fez às escuras, nas sombras!
Capaz de dissimulações engenhosas, Albano Franco “persuadiu” a petralhada aboletada na imprensa a “crer” –e divulgar– que intransponíveis agravos o separariam de uma aliança com os DEMos. Mas quem conhece o eletrizante ex-governador (como o deputado federal Jackson Barreto, por exemplo), certamente deve lembrar de como ele “doa” milhões de perdões quando a ocasião assim exige.
Quem sabe, talvez tenha cabido ao ex-governador João Alves Filho declinar da aliança com Albano Franco. A vereadora Mírian Ribeiro, ao ser entrevistada por Gilmar Carvalho na sexta-feira, fez referências a “exigências que os tucanos não podem atender”. Sim, respeitável público, eleger-se senador requer não apenas arrebanhar votos. Campanha custa muito solado de sapato!
Se a Albano Franco fosse dado eleger-se sem gastar suas próprias forças, economizando o bilionário prestígio dele (e família), alguém duvida que o ex-governador comporia chapa com o Negão e até aceitaria a dolorosa contrapartida de manter-se publicamente silencioso acerca do inegável desejo de votar em Marcelo Deda? Eis a incômoda questão!
Os governistas, então, “ganham” um “novo” aliado, que (aliás) sempre tiveram. Muitos partidários de Marcelo Deda estão a aplaudir a candidatura independente de Albano Franco ao Senado –creem ser mais fácil vencer o Negão se ele estiver sozinho.
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Quem pode não ficar nada satisfeito com tamanho chamego é o “senador” Eduardo Amorim, espécie de prótese política escolhida pelo governador para compor a majoritária petista, mas sumamente detestado pela militância e agregados. O pobre rapaz nem imagina o que lhe aguarda...