CANDIDATA DE CARLOS AUGUSTO MONTEIRO É DESMASCARADA POR ASSOCIAÇÃO DE JUÍZES
A ânsia por não largar o osso anda mexendo com os neurônios (?) dos “Donos do Poder” – explico mais adiante – neste pleito para a Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe. A entidade, antes defensora da advocacia e da sociedade, passou por uma transformação inimaginável na gestão do atual presidente, o advogado de banqueiros Carlos Augusto Monteiro – até rimou
Ainda na pré-campanha, expedientes toscos foram usados para macular a moral e a honra dos adversários. Exemplo maior foi o famoso vídeo no qual o marqueteiro Lelé da Cuca dublava um bode cuspidor, em alusão aos advogados contrários à candidata Roseline Morais. Seguiram-se tentativas de impugnação de chapa de Henri Clay Andrade e Inácio Krauss. Depois, boatos na imprensa tratavam sobre uma possível candidatura de Henri Clay Andrade a prefeito de Aracaju, mesmo que uma simples consulta ao TRE comprovasse não ter ele filiação partidária alguma.
Agora, para vergonha da advocacia sergipana, já bastante desprestigiada pela omissão da OAB em defesa da classe e da sociedade – o povo ainda não engoliu a entidade ter ficado a favor do aumento do IPTU em Aracaju –, vem o desmentido feroz da Associação dos Magistrados Trabalhistas (AmatraXX) diante de um Conto da Carochinha dito no debate do programa de Gilmar Carvalho por Roseline Morais, ela própria advogada trabalhista e presidente da entidade dos defensores trabalhistas, de que teria formulado queixas contra magistrados do Tribunal do Trabalho em Sergipe por causa de “recorrentes abusos” contra as prerrogativas advocatícias.
Uma campanha e debates eleitorais baseados em mentiras poderiam funcionar 20 anos atrás, mas não nesta “Era da Informação”. Alguém precisa avisar isso à candidata de Carlos Augusto Monteiro. Encastelados no Palácio da OAB, achando-se “Donos do Poder”, perderam o rumo, cegaram-se pelo desejo sem pejo de virar um “patrimônio” daquela casa octogenária. Levaram a OAB ao abismo de ser recorrentemente confrontada com desmentidos. O de ontem (vide foto), de triste repercussão, é apenas mais um em uma coleção abjeta e plenamente dispensável.
Sergipe NÃO merece uma OAB fraca, tolerante com o abuso de poder das vestais do Poder e useira e vezeira da mentira. Uma entidade como a OAB precisa se resguardar, manter-se nobre e altiva, e o que se vê nesta eleição é justamente o contrário: um vale-tudo patrocinado pelo próprio presidente da Ordem, que se comporta não como um magistrado, mas como um torcedor de agremiação esportiva, ora urrando, ora fazendo bicos proeminentes, ora tentando se explicar das recorrentes diabruras de sua pupila-candidata. Que vergonha… ou melhor, que falta de vergonha.
Na sexta-feira 27 de novembro, advogadas e advogados sergipanos, da capital e do interior, vão às urnas escolher a próxima diretoria da OAB/SE. A classe sempre se caracterizou por ser capaz de discernir com clareza entre boas e más escolhas. Não há dúvida quanto ao despreparo de Roseline Morais para uma função que exige, no mínimo, alguém imbuído da verdade. Eis a questão...