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Quinta-feira, 18/08/2011
Incrível, mas Marcelo Déda não consegue envergonhar-se. Ele fracassou
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Em 10/06/2011, o site do @Cinform publicava matéria do repórter Delano Mendes acerca da educação em Sergipe, na gestão do governador @MarceloDeda. Usando dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o jornalista concluiu que “as escolas públicas sergipanas reprovam em matéria de melhoria do ensino”.
Lamentável constatar, mas é tudo verdade! O resultado do Ideb, com nota 3,8 para as séries iniciais do ensino fundamental, coloca Sergipe bem abaixo da meta estipulada pelo Ministério da Educação –5,4. Trocando em miúdos, “o resultado faz com que o estado tenha a terceira pior rede escolar do país”, segundo Delano Mendes.
O dado ainda mais lamentável: ao final de 2006, a educação pública sergipana era a primeira do Nordeste em qualidade dos cursos Fundamental e Médio, segundo constatou o MEC, através do SAEB. Técnicas educacionais ultra-avançadas, como “Alfa&Beto”, “Acelera Sergipe” e “Se Liga Sergipe”, deram aos alunos com deficiência no aprendizado atenção especial para alcançar o nível compatível com a idade. Essas metodologias ajudaram não só a descongestionar o sistema, mas também ampliaram a oferta de vagas –com menos alunos repetindo séries, normalizou-se o fluxo educativo.
Ocorre, no entanto, que muitos educadores e pedagogos, sobretudo os ligados ao Partido dos Trabalhadores e ao @Sintese, são de fato ativistas sociais em busca de uma causa política. O objetivo dessa turma não é melhorar a educação, mas “mudar o mundo”, preferencialmente para torná-lo socialista –e claro, garantir melhores salários aos professores, mas sem qualquer preocupação com a contrapartida: ensinar aos alunos noções básicas de língua portuguesa, matemática, geografia, história e ciência.
Cobrar que o professor cumpra com a obrigação é sacrilégio, pois afronta sua “dignidade”. No entanto, o mesmo contingente de educadores que fez da educação de Sergipe destaque no SAEB 2005, está agora em sala de aula –ninguém importou professores da Bahia, Rio de Janeiro ou de São Paulo.
Neste tocante, falta governança equilibrada e competente, fiel aos bons princípios da administração público e atenta às novidades praticadas pelos países que acenderam da pobreza ao estrelato mundial, como a Coreia, graças aos investimento em... educação.
Mas duvido que o governador Marcelo Déda tenha lido um único livrou, artigo de jornal ou mesmo se interessado pelos magníficos resultados da educação coreana, hoje um modelo para todo o mundo, divulgados por revistas e instituições não-governamentais –pois Ele (Marcelo Déda), está ocupado com outras coisas, “mais importantes”.
Voltando à matéria do Cinform... Quem imagina que a óbvia constatação feita pelo jornal, quanto à precariedade da educação pública em Sergipe, seria motivo para que se comemorasse a derrocada política de Marcelo Déda, deve ter em mente um fato: ninguém em sã consciência torce pelo pior.
Porém, a função do professor é transmitir conhecimentos e capacidades intelectuais, não formar militantes políticos, para “salvar o mundo”. Um regime educacional que se preze, precisa atender as exigências estratégicas de Sergipe e do Brasil. Mas para tanto, é preciso ter comando –firme e capacitado; coisas que nos faltam...
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