POR ERRO, GEORGE MAGALHÃES EXPÕE UM PÊNIS EM
GRUPO DE POLÍTICOS E JORNALISTAS NO WHATSAPP
Parte da imprensa e do mundo político está em polvorosas. Um grupo integrado por parlamentares, gestores públicos, jornalistas e radialistas foi vítima no fim da manhã desta terça-feira (01) de um “atentado” ao pudor, com a exposição pelo comunicador da 103FM George Magalhães do próprio pênis, supostamente.

Um sujeito cuja foto e o número do telefone correspondem aos de George Magalhães (vide fotos abaixo), aparentemente deitado à cama, segura um pênis em riste. Com a câmera do celular faz fotos. Duas delas foram enviadas ao grupo “Sergipe em Debate”, da rede social WhatsApp Messenger, para as quase 100 pessoas que integram o canal. Deu-se o alarde!
Chocados, alguns integrantes do grupo passaram a comentar... Talvez atônito com o erro, o comunicador manteve-se em silêncio, enquanto alguém disse que, “de duas, uma: ou ele (George Magalhães) ficará calado e depois dirá que mandou errado ou vai dizer que foi alguém que pegou o celular dele e, de má-fé, mandou as (indecentes) fotos pru grupo”.
Diante do descalabro, um dos moderadores do “Sergipe em Debate” decidiu por remover o comunicador do grupo – logo depois, ele foi reconduzido. Em seguida, George Magalhães ligou para Júnior Torres, amigo pessoal dele e também integrante do grupo, que informou aos demais colegas o teor da conversa com o comunicador. Com voz até trêmula, coitado, ele pediu desculpas e admitiu o envio das fotos de forma errada, e que a intenção dele não era essa. O destinatário seria uma outra pessoa, mas que acabou postando-as indevidamente no grupo.
Sem dúvida, George Magalhães não faria uma patifaria do tipo, intencionalmente, até porque expor o próprio (suposto) pinto não lhe traria qualquer vantagem, no caso em voga. A toda hora muitas pessoas enviam mensagens equivocadas e até embaraçosas para pessoas e grupos. Que o exemplo sirva de lição, para que seja redobrada a atenção no instante de enviar mensagens e fotos.

MARKETING DEFASADO E CAMPANHA ODIOSA:
HENRI CLAY ANDRADE VENCE AS MÁQUINAS
Os advogados sergipanos foram às urnas na sexta-feira (27), após um mês de campanha eleitoral, da qual saiu vitorioso o candidato Henri Clay Andrade, eleito presidente da OAB/SE para o próximo triênio (2016/18). Foi uma campanha atípica – e virulenta –, marcada pela atuação maciça dos três candidatos concorrentes nas redes sociais da internet e na mídia tradicional.
São notórios os erros da campanha da situação, derrotada por um punhado de votos – 181, de fato. Errou o comandante do processo, o presidente Carlos Augusto Monteiro Nascimento, cuja condução da campanha o levou a atos de insensatez, dentre os quais menosprezar o adversário e a inteligência dos colegas – em alguns casos, publicamente.
O marqueteiro que não gosta de ser chamado assim também errou. Fez “leitura equivocada do processo político” – ou talvez não tenha tido acesso a instrumentos como pesquisa eleitoral e monitoramento de mídias sociais; ou teve e não soube lê-los.
Pior erro, contudo, foi o cujo não ter compreendido o mecanismo de funcionamento de uma eleição classista, com sutis diferenças entre campanhas envolvendo partidos políticos e a população em geral. Errou na mão, na dose do tempero. Salgou…
Quanto ao presidente, ficou evidente o estilo odioso imprimido à campanha. A candidata Rose Morais até tentou passar ao público certa fleuma e, quando pode, a sensação de ser “vítima” dos adversários, às vezes transparecendo sua “condição” de mulher. Porém, mostrou-se tão belicosa quanto o padrinho, o que contribuiu para aumentar a rejeição de ambos junto aos colegas.
O marqueteiro imbatível, por seu turno, fez campanha ao seu estilo barroco. Usou expedientes surrados, como tentar detratar adversários pela via do humor rasteiro e diálogos já há muito batidos. Tentou “sensibilizar” a audiência através de peças publicitárias cavernosas, com voz gutural... O ápice foi utilizar imagens da campanha eleitoral de Jackson Barreto em 2014 e músicas sem licença autoral. Equivocou-se, sobremodo, quanto à natureza do público com o qual tentava interagir.
Ao que tudo indica, sendo esta uma campanha focada nas redes sociais da internet, o marqueteiro não fez uso de ferramentas de monitoramento e de gerenciamento de mídias sociais (vide gráficos). É até pitoresco não ter ele “percebido” detalhes cruciais às plataformas da internet, o que beira o quase amadorismo. Não tem lógica insistir em materiais cujo “sentimento” nas redes era negativo, só se ignorasse esse tal “feeling”. Talvez tenha a estratégia sido contaminada pelos “resultados” vistos nas próprias postagens, o que seria o fim da picada, uma ironia para uma campanha tão poderosa.
Errar é humano, sim, no entanto a turma derrotada errou demais. Foi além dos limites. Parecia tonta no meio de campo. Deu à oposição uma vitória histórica contra uma máquina poderosa, reforçada ainda pela estrutura do governo e sua influência nos meios de comunicação. Em 80 anos de história da OAB/SE, é a primeira vez que a oposição derrota o poder de plantão. Como disse um colega jornalista, “fosse Henri Clay Andrade um pouco mais sátiro, deveria mandar fazer uma estátua (de Carlos Augusto Monteiro Nascimento) em agradecimento pela tragédia a que levou a sua candidata Rose Morais”.
Ao todo, 5630 advogados estavam aptos a votar. De acordo com a Comissão Eleitoral da OAB/SE, Henri Clay Andrade obteve 1861 votos, Rose Morais 1743 e Emanuel Cacho 398 votos.
Henri Clay Andrade fez um resumo da eleição: “Ganhamos com o braço, na raça, contra tudo e contra todos, pois nós queremos uma OAB independente e que não se ajoelhe para os poderosos. Vamos defender a sociedade e a advocacia”. Eis, pois...