Caro amigo e colega jornalista Diógenes Brayner,
Causou-me estranheza no comentário da Coluna Plenário hoje, 7/02, “Um redemoinho que espalha siglas”, que, no seu julgar, a divulgação de “fake news” faça “parte de um marketing que tende – E É CORRETO (grifo meu) – (a) confundir e enfraquecer adversários”. Neste caso, sobre Edvaldo Nogueira haver exonerado cargos de André Moura na Prefeitura de Aracaju, fato negado pelo alcaide, não obstante o notório desconforto dele com os movimentos políticos do ex-deputado no tocante à sucessão na capital.
Como profissional de Comunicação e do Marketing Político, que militou por anos no outro lado do balcão, com o dever de informar fatos e haveres do cotidiano, sempre prezando pela verdade, afirmo que NÃO É CORRETO – e, de fato, configura-se crime – espalhar boatos e inverdades. E devemos todos que temos compromisso com eleições limpas, combater mentiras, “que naturalmente surgirão neste período de pré-campanha em todas as tendências políticas, seja de situação ou de oposição”.
A disputa eleitoral deve ser conduzida de maneira ética e lastreada somente na verdade. A propagação de “fake news” não apenas corrompe o processo democrático, mas também mina a confiança dos cidadãos na política e nas instituições. A defesa ou normalização de práticas que visam confundir e enganar o eleitorado retira desse debate o seu valor intrínseco. É crucial que todos os envolvidos no processo eleitoral – entre os quais, a própria imprensa – se comprometam a respeitar princípios fundamentais, promovendo um diálogo baseado no factual e no respeito mútuo.
Campanha eletiva deve ser um espaço de troca de ideias e propostas, não de difamação e desinformação. Devemos reforçar o respeito às regras, moralidade e ética, pilares fundamentais de qualquer processo eleitoral legítimo. Na verdade, a persistência dessas práticas nefastas tem contribuído para a descredibilização do sistema político e para a alienação dos eleitores. É nosso dever coletivo, portanto, rejeitar veementemente tais comportamentos e trabalhar incansavelmente pela promoção de uma cultura política baseada na transparência, honestidade e responsabilidade.
Somente assim, aliás, poderemos fortalecer nossa democracia e assegurar que o poder possa de fato emanar do povo. Sem esquecer, caríssimo, que o atual ambiente político deteriorado e notoriamente rejeitado pela população mais lúcida de Sergipe, é reflexo dessa prática nefanda, que perdura faz tempo!
Com um abraço fraterno,
David Leite//
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TODOS ESTÃO CERTOS
É tudo verdade: Sergio Moro sempre quis ser ministro do STF e Jair Bolsonaro sempre buscou interferir na PF para proteger sua corriola – ou seja, filhos e amigos próximos; os crimes imputados por Sergio Moro ao nosso amado presidentO Capitão Brucutu Leão, o Rei dos Animais, se comprovados, enterram de vez a tal da “nova política”, já abalada pela aproximação presidencial do Centrão.
Mas o ex-juiz também tem seus crimes…
Não devemos esquecer que a imaculada “biografia” do ex-juiz foi posta a serviço de uma candidatura, inclusive com o afastamento célere do principal contendor, encaminhado a uma prisão. O prêmio veio na forma de um poderoso ministério, a princípio “de porteira fechada” e “total autonomia”, até que o ciúme de Jair Bolsonaro aflorou.
Sergio Moro lamentou que o tal “Projeto Anticrime”, uma torrente de inconstitucionalidades, não foi aprovado “na sua totalidade”. Ora bolas, inda bem!, já que trazia uma certa “excludente de ilicitude”, que na prática era uma licença para matar, motivo pelo qual foi descartada já na Câmara dos Deputados.
Sergio Moro também foi contra o juiz de garantias, que evitaria abusos de autoridade nos moldes dos cometidos por ele próprio na Operação Lava Jato. E por falar em abuso de autoridade, o ex-ministro lutou com paus e pedras para evitar a aprovação de projeto neste sentido no Congresso. Quanto à queda da criminalidade, que atribui a si num verdadeiro “estelionato político”, ela ocorre em progressão desde o governo de Michel Temer.
Sergio Moro sumiu durante a pandemia e só mostrou a cara para dourar o próprio umbigo, a fim de, como ele mesmo disse, “proteger a biografia”; até se colocou à disposição da Nação, caso as brasileiras e brasileiros dele precisem; ainda na mesma toada, como não foi a primeira vez que Jair Bolsonaro tentou meter o bedelho na PF, como admitiu o próprio ex-superministro, por que só agora ele resolveu chiar e desocupar a moita? É no mínimo estranho…
Para mim Sergio Moro de herói não tem nada, é apenas um oportunista – e da pior espécie; um tipo que se pinta de Senhor Moralidade e Senhor Decência ante os demais da espécie, sendo, no entanto, apenas mais um falso profeta. De fato, ele só se juntou à campanha de Jair Bolsonaro por serem ambos farinha do mesmo saco, iguais até na sofrência e no ciúme visceral.
Aliás, eles também são iguais aos petistas, que para atacar Sergio Moro – que inusitadamente passou a defender a gestão do PT no Ministério da Justiça, que “nunca interferiu na PF”, –, agora, pasmem as senhores e os senhores, fazem loas e toadas ao “traído”… Jair Bolsonaro. É demais…
Resumo da ópera: todos estão certos!





FORÇAS OCULTAS…
Por David Leite*

“A história sempre se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”, ensinava o nauseabundo Karl Marx... no que estava coberto de razão.
Se ligue o respeitável público que o nosso amado presidentO Capitão Brucutu Leão, o Rei dos Animais, não caiu agora, sendo forçado a renunciar (por completa impossibilidade de governar – no caso dele, aliás, desgovernar), por ter “aceitado” a imposição das forças ocultas para não atrapalhar (ainda mais) o progresso do braziU.
Inconformado com a repentina notoriedade de Luiz Henrique Mandetta em razão do seu desempenho racional na crise do coronavírus, Jair Bolsonaro, lastreado nos cliques e memes dos buts (robôs) e da militância olavo-bolsonarista na internet, queria nesta segunda-feira 6, por fim da força (e tomado por um ciúme colossal que lhe corrói a autoestima), demitir o ministro da Saúde. Era assinar o decreto e ver todo o gabinete – ao menos a parte que faz a máquina funcionar e não está lá por amor ao chefe – pedir penico e desocupar a moita.
Pensou melhor o falastrão sem beira ou eira, e deu de ré... como fazem, ademais, os covardes ou os apegados às benesses do poder.
Mas o Grande Mentecapto, não se enganem as senhoras e os senhores, vai tentar atrapalhar de novo, tão logo se sinta forte o bastante para fazê-lo, posto que por ora, afora a turba babaovista, Jair Bolsonaro, que já vem sendo chamado de JaFoi Bolsonaro, perdeu apoio na maioria dos setores da população, conforme apontam recentes pesquisas de opinião pública.
Em resumo, o povão, com a lucidez que lhe é peculiar, já não o ouve mais. E justamente por isso, por essa homérica falta de respaldo popular, o nosso presidentO virou um chefe de Estado decorativo, um bibelô! Achou que poderia mobilizar as massas, tal fez um Getúlio Vargas, e acabou se transformando num Jânio Quadros, sem uma lamuriosa carta de renúncia e, pior de tudo, faltando também aquela verve parnasiana e por vezes hilária do outro maluco…
Confesso, não me espanto com a grandiosa falta de leitura da realidade real da alta política de parte dos analistas de Zapzap, sobremodo o desconhecimento da história recente do País e da cabeça do brasileiro, especialmente de quem elege os políticos... É que a militância exacerbada atrapalha a análise objetiva e, digamos, um pouco mais isenta – ops!, os “isentões” ao que parece estão em alta.
Sigamos às cenas dos próximos capítulos! O braziU, afinal, não é para amadores (rsrsrsr)…
[*] É consultor em Marketing Político e Eleitoral.





A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) ENTROU NO JOGO ELEITORAL
Por David Leite*
Desde os anos 1960 e 1970, conhecer a sociedade que se busca influenciar eleitoralmente tem como base as pesquisas qualitativas [investigação em profundidade com pequenos grupos de pessoas de diferentes opiniões debatendo temas específicos] e quantitativas [investigação em campo, com grande número de pessoas e questionários fixos]. Com a Inteligência Artificial (IA), é possível elevar esse nível de influência prática a outro patamar de sofisticação.
Com dados coletados por uma variedade de plataformas nos smartphones dos eleitores, rastreiam-se seus desejos, anseios e medos mais íntimos de modo preciso e, com base nesses dados, pode-se afetar até as suas opções de votação. O ser humano é altamente manipulável, como tem provado a neurociência, e essa manipulação pode ser ativada através de “gatilhos” fazendo com que, mesmo pessoas até então desconhecidas e sem ligação com o “mercado eleitoral”, possam fazer propaganda com grande impacto em períodos relativamente curtos, sobremodo perto dos pleitos.
Já está comprovado através de farta documentação que a IA da empresa britânica Cambridge Analytics (CA), especializada em programas de mudança comportamental com o objetivo de “influenciar eleições”, ajudou a eleger o presidente Donald Trump nos EUA e garantiu a vitória a favor do Brexit. Essa poderosa máquina invisível ativou um sistema que se apossava da personalidade de votantes individuais, alavancando a manipulação emocional com enxames de bots (robôs), criando assim o ambiente para grandes mudanças na opinião pública – o “efeito manada”.
Essas tecnologias já haviam sido usadas em pleitos anteriores com algum resultado, mas juntas passam a operar como uma máquina quase impenetrável de manipulação do votante, afetando eleições em todo o mundo. Os algoritmos traçam o perfil de milhões de pessoas e selecionam quem se enquadra para receber determinado conteúdo, tarefa manualmente impossível até mesmo para um grupo grande de cientistas. A IA da Cambridge Analytics foi desativada após o escândalo de dados do Facebook que envolveu a coleta de informações pessoais de até 87 milhões de usuários da plataforma, utilizadas para influenciar a opinião de eleitores em vários países.
Nesta quinta-feira, 12, num grupo de WhatsApp, o deputado estadual do PTB de Sergipe Rodrigo Valadares acusou o projeto RenovaBR, uma iniciativa de mobilização política idealizada pelo empreendedor e investidor Eduardo Mufare para apoiar o surgimento de novas lideranças no Brasil – especialmente, jovens com boa formação educacional –, de utilizar-se da IA, nos moldes da Cambridge Analytics, para influir no pleito de 2018, incluindo neste rol a eleição surpreendente [e ainda pouco explicada] do senador do Cidadania Alessandro Vieira.
Em vários momentos após o pleito de 2018, em conversas com colegas jornalistas e políticos, alertei para a suspeita de haver algo estranho do ponto de vista eleitoral e de marketing político por trás do crescimento exponencial, nas proximidades da votação, da intenção de votos de Alessandro Vieira, além, obviamente, do erro crasso dos adversários – excetuando Rogério Carvalho – de pedir votos para ele. Segundo Rodrigo Valadares agora aponta, um processo avançado de captação de dados e disparo de material de campanha extraoficial teria impulsionado esse crescimento.
Temos um desafio pela frente, pois a coisa é séria, muito séria mesmo! Inclusive, já conversei com alguns candidatos a prefeito de Aracaju a fim de se prepararem para enfrentar o uso desse esquema no pleito deste ano. Quatro etapas são fundamentais para evitar o impacto dessa interferência eleitoral, com base no que se viu em 2018: (1) rastrear a exposição à manipulação; (2) combinar esses dados de exposição com dados sobre o comportamento da votação; (3) avaliar os efeitos das mensagens manipulativas no comportamento e (4) calcular o impacto agregado das mudanças de comportamento no resultado da eleição.
“A inteligência artificial é uma das coisas mais profundas em que estamos trabalhando como humanidade. É mais profundo do que o fogo ou a eletricidade”, disse o presidente da Alphabet (proprietária do Google), Sundar Pichai, em entrevista no fim de janeiro, durante o Fórum Econômico Mundial. Espero que as palavras dele ecoem entre os políticos sergipanos – e também os do Brasil – para termos uma eleição limpa e sem maiores interferências da IA e, portanto, do poder econômico.
[*] É consultor em Marketing Político e Eleitoral.
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SENADORA KÁTIA ABREU CHAMA ALESSANDRO VIEIRA DE COVARDE E FROUXO, E SUGERE QUE O PARLAMENTAR GAÚCHO ESTUDE PARA MELHORAR ARGUMENTAÇÃO

Poderia ter sido apenas um simples “Cala a boca, Magda!”. Mas nesta terça-feira, 11 de março de 2020, uma parlamentar destemida, a senadora Kátia Abreu, aplicou uma verdadeira lição de comportamento civilizatório que ficará para sempre na memória de Alessandro Vieira.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a representante do Tocantins comentava o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 04/20, que destina R$ 15 bilhões do Orçamento da União para livre aplicação pelo Congresso Nacional, quando foi surpreendida por um aparte jocoso do senador-delegado e marqueteiro gaúcho.
 

A questão é simples: parte dos senadores e deputados quer definir, eles próprios, através do relator do Orçamento da União (OGU), a destinação dos tais R$ 15 bilhões ofertados como “cala boca” por Jair Bolsonaro; um outro tanto prefere manter a verba sob controle do Governo Federal. Entre estes últimos está Alessandro Vieira, que acusou os contrários de quererem aprovar o PLN 04/20 “por dinheiro”. O tempo fechou! Veja abaixo o vídeo com a resposta da senadora – também veja vídeo com a íntegra da fala da parlamentar.

Na resposta, Kátia Abreu criticou ainda o comportamento de “vestais da honestidade” de alguns parlamentares neófitos. “Qual é o problema de um parlamentar levar recursos para o seu Estado? Ele (Alessandro Vieira) aprovou aqui um PLN, com o apoio de todos nós, e levou 50 milhões para o Estado dele. Eu vou dizer que não apoio? Vou apoiar sempre, porque eu também quero o apoio dele para levar 100, 200 para o meu Tocantins”, se manifestou a senadora.
Ela lembrou também que foi o presidente Jair Bolsonaro quem enviou o projeto e criticou as manobras para deixar o Congresso mal diante da opinião pública. “Que País é esse em que estamos vivendo? Ele (o presidente da República) assinou (a proposta) e mandou para cá. Então, se é isso (vetar) o que ele quer, que vista calça de manhã e de tarde – não só até meio-dia, não! – e retire o PLN 04/20. Agora, minha gente, (criar problema) eu não aceito. Eu honro a palavra que falo”.
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Veja mais:
Após acusação de Alessandro Vieira de que parlamentares querem aprovar PLN “por dinheiro”, Kátia Abreu afirma que senador por Sergipe é hipócrita

Kátia Abreu chama senador sergipano de desonesto

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AS BAIXARIAS DE JOÃO FONTES
Quem se dispõe a perder tempo nas redes sociais da internet certamente já se deparou com uma figura ubíqua, especializada em expor lorotas e análises rasteiras, e criar confusão.
Não, gente, o ex-deputado petista João Fontes não é um “influencer” político relevante. É apenas um oportunista falastrão, do tipo papagaio de pirata. E se lhe tiram o chão, apontando quem de fato ele é – posto que só fala abobrinhas –, liga o modo “sofrência”. Ser vidraça, dói…
Semana passada, João Fontes e a turba de novinhos e novinhas do Cidadania chefiados pelo senador-delegado e marqueteiro político gaúcho Alessandro Vieira queimaram vivo o colega André Barros por supostamente agir com sexismo contra a delegada-candidata Daniele Garcia.
André Barros, crítico do “modus faciendi” dessa turma, foi alertado sobre uma campanha de difamação do seu trabalho jornalístico urdida nas coxias dos inconformados. Após comentar acerca do IPTU devido por Daniela Garcia ao Município de Aracaju e dizer que ela nem da própria casa cuidava, foi julgado, condenado e executado como “machista” no Tribunal da Internet.
Mas o mundo dá muitas voltas! Ontem surgiu nos grupos de Zapzap um áudio – esse de fato sexista – de ninguém menos que… João Fontes! Como assim? Pois é, o desocupado loroteiro que saiu em defesa de Daniela Garcia contra André Barros, talvez se imaginando numa mesa de bar, expôs a delegada-candidata ainda mais, com um comentário escroto, sem pé nem cabeça, feito numa entrevista de rádio.
Hoje, indignado com o silêncio da turba de novinhos e novinhas do Cidadania – Alessandro Vieira, sem nem pestanejar, resumiu a fala de João Fontes apenas como “um comentário grosseiro” e deu o assunto por encerrado –, André Barros fez no rádio um desabafo que vale a pena ser ouvido (abaixo).
Quem tem vergonha na cara não faz vergonha a ninguém! João Fontes não merecia sequer essas linhas aqui traçadas, menos ainda que André Barros perdesse quase 10 minutos do precioso tempo jornalístico na Nova Brasil FM para tratar sobre a patifaria de um loroteiro sexista. Contudo, por vezes é preciso deixar claro para certos folgados: quem com fogo fere…
Ademais, a turba de novinhos e novinhas de Alessandro Vieira precisa ser devidamente desmascarada, a fim de que não reste qualquer dúvida sobre como eles agem seletiva e marginalmente.


O MILICIANO FOI TORTURADO?
O agora notório Adriano da Nóbrega – até capa de Veja ele conseguiu ser; morto, é verdade... – é figura intrigante. Como se sabe, a turba do PT é capaz de tudo; e diante de um prêmio desse quilate, ao que tudo indica, resolveu forçar a barra: comenta-se por aí que o condecorado miliciano foi torturado antes da provável execução – a revista Veja ouviu legistas que defendem esse tese.
Que peste esses policiais baianos, assessorados por policiais civis do Rio de Janeiro, queriam saber desse vagabundo? Será que, ao negar que possuía, por exemplo, algo de relevante a revelar contra a tenebrosa Família Bolsonaro, Adriano da Nóbrega tenha sido despachado para o Inferno por falta de serventia ou como “queima de arquivo”? Afinal, ele tinha ligações de cúpula em terras fluminenses.
Aliás, por que a polícia baiana deteve uma equipe de reportagem da Veja que apurava certas danações pouco explicadas nesse assassinato, inclusive a possibilidade de execução?
Tem tanta coisa cheirando mal em torno desse defunto…
Antes de ser abatido na Bahia, o ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da PM/RJ esteve em Itabaiana e Lagarto em relativa tranquilidade, assistindo a vaquejadas, conforme informou a Folha de São Paulo. Ele teria “negócios” nos dois Estados, diz a SSP baiana.
Como o maior matador de aluguel do Rio de Janeiro, com mais de 30 homicídios nas costas e chefe absoluto da maior milícia carioca e do famigerado “Escritório do Crime”, foragido da Justiça há um ano, conseguiu chegar e sair de Sergipe sem ser incomodado? Quem o protegeu por aqui – e na Bahia, também? Se tem “negócios” por essas bandas, com quem ele transacionou?
São questões que piram no ar!


05/02/2020 – 20h17
OPINIÃO – ELEIÇÕES 2020, UM CASO DE POLÍCIA – OU O “DESPÓTICO” E “AUTORITÁRIO” SENADOR GAÚCHO
[*] David Leite
são quatro os postulantes à cadeira de Edvaldo Nogueira advindos do setor da Segurança Pública: os delegados de polícia Paulo Márcio, DC, Danielle Garcia, Cidadania, Georlize Teles, DEM, e Mário Leony, PSOL. Seria hilário, não fosse preocupante! Será que essa turma se imagina capaz de gerir uma cidade só porque em algum momento de suas vidas perseguiu bandidos?
Ora bolas, tenham a santa paciência! Os problemas de uma cidade não se resumem à questão do combate à violência ou mesmo à manutenção da paz social. Há muitos outros atributos a se exigir de um gestor, e pode-se dizer tudo dessa gente, menos que tenha experiência em administração pública - aliás, qual dos citados ao menos tem uma especialização mixuruca nesta área?
Por outro lado, está claro o tom da campanha eleitoral que a turma lava-jatista de Aracaju usará na tentativa de capturar o poder político na capital de Sergipe. Os aliados do ministro Sérgio Moro, sob o comando do senador-delegado gaúcho Alessandro Vieira, querem não apenas o comando da Prefeitura da capital, mas, ao fim e ao cabo, também calar supostos adversários.
Não sem razão, Paulo Márcio divulgou nota pública descascando Alessandro Vieira por rotular como “sem vergonha na cara” pessoas que questionaram a contratação, com recursos públicos, de um instituto umbilicalmente ligado ao partido comandado pelo parlamentar, afirmando que tal atitude apenas confirmaria a natureza “despótica e o autoritarismo que lhe são [ao ilustre colega delegado] característicos”.
Anteriormente, Edvaldo Nogueira também chiou com o novato senador por ter sugerido que alguns candidatos “já temem uma possível auditoria e investigação nas contas e nos contratos da Prefeitura de Aracaju” caso Danielle Garcia vença o pleito. Ou seja, a disputa não seria apenas para tirar o atual alcaide do comando da PMA, mas para levá-lo a uma condenação na Justiça.
De fato, graças ao método “novo” de fazer política de Alessandro Vieira e sua trupe de “novinhos”, a eleição de Aracaju virou “um caso de polícia”. Ora se ameaça um adversário com devassa nas contas de sua gestão, sugerindo que ele seja desonesto, sem, no entanto, apresentar uma mínima evidência; ora intimida quem critica a contratação de pesquisa para lá de suspeita com injúrias cascas-grossas, do tipo “aqui quem manda sou eu, e ponto final”. Como diria o descarado do Lula da Silva Lava Jato, “menas”, gente, “menas”!
A população de Aracaju precisa ficar atenta ao oportunismo que se disfarça de modo a confundir: desviar o debate eleitoral para o âmbito da segurança ou mesmo do combate à corrupção pode ser vantajoso apenas para quem, de olho gordo nos cargos e benesses do poder, finge agir com um estilo moderno de fazer política, quando na verdade somente a abordagem (discurso) mudou.
[*] É consultor em Marketing Político e Eleitoral.


FOGUINHO ASSUME O RISCO DE DAR CARNE A GATO
Aborto da natureza levado ao Senado por um inusitado “alinhamento de planetas” a conjugar num mesmo pleito a campanha do nosso amado presidentO Capitão Brucutu Leão, o Rei dos Animais, contra o malfadado PT; o lava-jatismo oportunista do ministro-candidato (ops!) Sergio Moro e a imperícia de tubarões da política que o subestimaram, o senador-delegado Alessandro Vieira pode contar de novo com a força dos próprios contendores para se dar bem na eleição deste ano.
De modo geral, os políticos acham que sabem tudo por serem seres iluminados pelo divino. Certa vez ouvi de um velho e carrancudo cacique a enigmática frase de que, sendo ele experimentado em eleições e na comunicação política, dispensava os meus conselhos. Foi derrotado, coitado! Campanhas eleitorais envolvem experiência pessoal, sem dúvida, mas dependem hoje em dia de um cabedal de assessórios científicos muito sofisticados e indispensáveis.
Usarei neste comentário, contudo, apenas a experiência empírica acumulada em 15 pleitos eletivos: Edvaldo Nogueira erra feio quando responde ao chefe da campanha eleitoral da turma lava-jatista de Aracaju. Em entrevista ao Jornal da Fan nesta quarta-feira, 21, o prefeito rebateu as declarações do senador Alessandro Veira de modo risível. “Ele tem que se preocupar com as votações no Senado. Enquanto a oposição fala, eu estou trabalhando”, disse Foguinho.
O “golpe” acusado pelo alcaide acertou o seu olho esquerdo e diz respeito à nota assinada pelo parlamentar gaúcho e por deputados estaduais de oposição, criticando a ação publicitária da Prefeitura de Aracaju sob o título “Trabalho bom não pode parar”, na qual são divulgadas obras da gestão como justificativa para cobrança do IPTU. Segundo essa turma – com a minha total concordância, aliás –, a divulgação caracteriza-se como “campanha antecipada” de reeleição do prefeito.
O interessante é que na resposta ao senador-delegado Edvaldo Nogueira disse não ser este o momento de discutir política e que continuará trabalhando. Ora bolas, e quem o impede de trabalhar? E se o momento não é propício à discussão política, por que, então, responder à provocação de adversários? A resposta plausível é de que Foguinho se acha poderoso o suficiente para dar carne a gato. Ou seja, para dar a Alessandro Vieira e corriola o que eles mais querem: luz!
O senador-delegado, Danielle Garcia e sua trupe de “novinhos” na política sugerem, sem no entanto apresentar provas, haver maracutaias em curso na gestão de Edvaldo Nogueira; também denunciam a campanha publicitária criada por Carlos Cauê usando de um artifício matreiro notoriamente descarado e com viés puramente eleitoral. Em resumo, cutucam o prefeito, que cai como pato manco!
Se tivesse sido bem orientado – talvez o foi, mas preferiu ignorar o conselho –, Foguinho deveria resumir-se a uma frase a fim de se proteger desses atentados: “A população reconhece o esforço desta gestão para melhorar as condições de vida e oportunidade em Aracaju, e para mim isso é o que importa”. E ponto final…


ALESSANDRO VIEIRA ATACA DE CENSOR DA PROPAGANDA DE CARLOS CAUÊ – E ELE ESTÁ CERTO
Ao site “Hora News”, na semana passada, o chefe da campanha eleitoral da turma lava-jatista de Aracaju, senador-delegado Alessandro Vieira, deixou a entender que ele e a delegada Danielle Garcia, candidata dos aliados do ministro da Justiça, Sergio Moro, na tentativa de capturar o poder político na Capital de Sergipe, teriam informações privilegiadas sobre maracutaias praticadas na gestão de Edvaldo Nogueira e que as usará no pleito.
O parlamentar gaúcho sugeriu, inclusive, que o prefeito do PDT teme uma possível auditoria e investigação nas contas e nos contratos da gestão caso a delegada se eleja. Como não se antecipou qualquer patifaria em curso, sendo comprovada alguma pilantragem, eles correm o risco de ser acusados de prevaricação por não denunciarem imediatamente – ou, por outro lado, tudo isso seja apenas sofrência de quem, nada tendo a dizer em campanha, aposta em factoides.
Noutro lance midiático de campanha, Alessandro Vieira acionou os ministérios públicos Estadual e Federal para averiguar a “campanha eleitoral antecipada praticada pela gestão do prefeito Edvaldo Nogueira” através da publicidade “Trabalho bom não pode parar” (foto). Ao site “Lance Político”, ele afirmou: “É claro o desvio de finalidade. O que deveria ser uma campanha educativa sobre o pagamento em dia do IPTU, exalta de forma ostensiva o trabalho da atual gestão às vésperas do pleito em que [o prefeito] concorrerá à reeleição”.
O próprio parlamentar admite ser “justo e necessário que a Administração Pública dê publicidade aos seus atos e realizações, mas de forma objetiva e impessoal, e não utilizando a máquina pública para custear vasta campanha publicitária com viés eleitoral. Ainda que não cite nomes, é ilegal o uso de propaganda paga com dinheiro público para a exaltação de um gestor, ainda mais para, em ano eleitoral, sugerir a continuidade de sua gestão”.
Ora bolas, está na cara que Foguinho e Carlos Cauê, mentor das campanhas publicitárias da Prefeitura de Aracaju na condição de Secretário de Comunicação, usam de um artifício matreiro para justificar o gasto com uma publicidade notoriamente descarada e com viés puramente eleitoral. Como claro está, ainda, que Alessandro Vieira age corretamente ao pedir que esse tipo de picaretagem não flua sem a devida reprimenda dos órgãos de fiscalização.
O que não ficou claro é se, de fato, Alessandro Vieira, Danielle Garcia e sua trupe de “novinhos” na política tenham informações privilegiadas sobre maracutaias em curso na gestão de Edvaldo Nogueira! Se sim, por que não as denuncia logo? Não se fará na Tribuna do Senado um discurso contundente para desnudar o adversário com provas robustas? Convenhamos, a “propaganda eleitoral antecipada” é café pequeno diante desse tal medo do nobre alcaide de ser “auditado e investigado”.
Se querem jogar com a seriedade que a tal “nova política” se vende, o mínimo que se espera dos aliados do ministro-candidato (ops!) Sergio Moro é que ajam com transparência e sem espalhafatos. Tentar atribuir ao adversário desvios éticos e morais sem apresentar provas é coisa de canalha. Fica o aviso: factoides estão proibidos na campanha de 2020...