ESCÂNDALO DAS
ONGs, UMA PATIFARIA ESQUECIDA
Quando tudo
estourou, em 2009, Edvaldo Nogueira era prefeito de Aracaju. Para
quem esqueceu, trata-se do rumoroso escândalo dos repasses
milionários feitos pela Prefeitura de Aracaju entre 2004 e 2009 a
Organizações Não-Governamentais (ONGs) fajutas, sem explicações
plausíveis para as despesas. Somente a notória Sociedade Eunice
Weaver faturou R$ 30 milhões.
Edvaldo Nogueira e
sua trupe montaram à época uma operação abafa. Pelo visto, deu
muito certo! Calhamaços e mais calhamaços de papéis foram
distribuídos pelos representantes da prefeitura à imprensa. A
papelada justificava, mas não explicava. Até hoje, por exemplo,
ninguém sabe quem se beneficiou de todo aquele dinheiro, que ações
e obras foram empreendidas.
Curiosamente, após
tantos anos, ninguém, absolutamente ninguém foi preso. É como se,
por milagre divino, o dinheiro público surgisse nas contas bancárias
das ONGs, e de lá entrasse num sumidouro mágico. O escândalo das
ONGs constitui um imenso monumento à impunidade.
Posando de
baluarte da honestidade, Edvaldo Nogueira deu sorte! Escapou de dar
explicações sobre o passado. Ninguém lhe perguntou se pretende,
caso eleito, restaurar a parceria com as Organizações
Não-Governamentais. Melhor assim! Ele treme, a qualquer menção ao
caso.
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