CASSAÇÃO PARA AGAMENON SOBRAL E LUCIMARA PASSOS
O assunto é sério! Os aracajuanos não merecem certos representantes no Parlamento municipal. Pior é assistir parte da imprensa ser tolerante com certas figuras que já ultrapassaram todos os limites da decência. Ainda mais grave é o comportamento leniente do conjunto dos vereadores com os pares incorrigíveis e abusados – o nefando “corporativismo”. Claro, todos sabem a quem me refiro: em particular, ao vereador Agamenon Sobral, e de modo endêmico à vereadora Lucimara Passos.
Agamenon Sobral não mereceria uma única linha neste escrito, não tivesse o cujo comportamento similar ao de alguém nascido nas cavernas, há 50 mil anos. O cabra é tão inconsequente e indecoroso que, a título de mostrar que é macho de verdade e sabe “polemizar”, propôs uma surra de couro cru e banho de sal para uma moça que supostamente teria tentado casar sem calcinha e foi barrada pelo sacerdote. Descobriu-se depois que a tal “notícia”, motivo da afetação de Agamenon Sobral, veiculada num jornaleco distribuído na Câmara Municipal, ainda por cima era falsa.
Alguns podem concluir acerca da idiota contumaz de Agamenon Sobral: “A estupidez humana não tem limites”. De fato, parece não existir um ponto de inflexão no caráter jocoso de alguns da espécie. Vejamos, a propósito, a reação estapafúrdia da vereadora Lucimara Passos contra o colega boquirroto. Ao discursar na tribuna da Casa, mostrou sua calcinha em protesto aos comentários feitos pelo parlamentar, sobre a dita noiva ser “uma vagabunda” que merecia “surra”. A emenda saiu muito pior que o soneto...
Já havia escrito ontem que, no meu pensar, tanto faz para o bom andamento dos trabalhos no Parlamento de Aracaju se Lucimara Passos, no desempenho das funções de vereadora, use ou não calcinha por baixo das demais vestes. No entanto, num parlamento já bastante desacreditado e sem foco nos inúmeros problemas de Aracaju – sobremodo diante da gestão broca e antiquada do prefeito João Alves Filho –, o gesto da comunista serviu para aprofundar o ridículo, constituindo, ao fim e ao cabo, mera palhaçada, cuja consequência maior foi fazê-la aparecer.
Não adianta Lucimara Passos aludir ao ato estúpido o objetivo de “chamar a atenção contra as atitudes de preconceito (perpetradas pelo energúmeno Agamenon Sobral) relacionados à mulher, atitudes essas que ajudam (sem dúvida) a promover o preconceito contras mulheres que não seguem determinado padrão de comportamento”. Se pretendia denunciar o colega pateta, evitando “calar diante de uma pessoa que tem acesso à tribuna da Câmara de Vereadores e à imprensa para fazer esse tipo de comentário”, que usasse de outros expedientes mais dignos à Casa.
Como afiancei, a questão é séria – aliás, a calcinha exibida por Lucimara Passos despertou curiosidade: será mesmo que a comunista costuma ir ao trabalho montada num “fio dental”?
Como afiancei, repito, a questão é séria! Trata-se de respeitar a liturgia da Casa do Povo. Inda bem que na sessão seguinte Agamenon Sobral não tentou exibir a própria cueca (se é que usa), porquanto seria transformar a tribuna da Câmara de Aracaju em verdadeiro picadeiro. Preferiu, no caso, aspergir no ar generosas porções de aromatizante de ambientes, dando a entender que a calcinha utilizada no protesto pela colega não estaria assim tão “cheirosa”, digamos – pareceu-me uma peça novinha...
Por essas e outras, tivessem coragem e aposentassem o “esprit de corps”, este seria o momento de ouro para os vereadores de Aracaju se livrarem do colega Agamenon Sobral, em função das recorrentes incivilidades e da constante falta de decoro parlamentar; e por consequência, na mesma toada, da contendora exibida, Lucimara Passos, que parece possuir no cérebro menos neurônios e mais excretas, mesmo que a imprensa de Sergipe – caso do editorial do Jornal da Cidade de hoje, por exemplo – ache linda a atitude dela e até defenda que foi correta sua inconsequência.
Cassação já para esses incautos! Os aracajuanos, cujo saco já está mais do que bem cheio, agradecem por esse ato de sabedoria!
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Por David Leite ©2014 | 27/11 às 11h42 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa | Clique na imagem para ampliar.

O XIBIU NU DE LUCIMARA PASSOS
Muitos de minha geração iniciaram-se grandes onanistas, tendo como “intencionada” a peituda e bunduda Ilona Staller (nascida Elena Anna Staller), húngara naturalizada italiana, hoje uma posuda senhora, ativista política. No passado, a ex-atriz pornográfica, cantora e (atualmente) escritora, foi considerada sex symbol internacional. Atingiu o estrelato sob o pseudônimo de Cicciolina.
Cicciolina começou a vida como modelo, mas daí em diante viveu aventuras dignas do cinema. Foi agente do serviço secreto da Hungria comunista, comprou um casamento com um coroa para obter cidadania italiana; escapou para Milão (Itália), e lá começou a fazer filmes pornográficos baratos. Em Roma, apresentou um badalado programa de rádio com temática erótica. Seduzida pelo sucesso de Cicciolina e seus shows, a gravadora musical RCA a contratou e, assim, Ilona Staller tornou-se também cantora.
Cicciolina, quem diria, acabou na política – foi eleita em 1987 para o parlamento italiano, sendo a segunda deputada mais votada, lutando contra a OTAN, energia nuclear, a fome e a censura. Lutou ainda pelos impostos ambientalistas sob a emissão de CO2 dos automóveis, pela liberdade sexual, legalização da prostituição, direitos humanos e dos animais, e educação sexual nas escolas.
Porém, de todas as estripulias da danada da Cicciolina, a que mais me fez tornar-me um admirador profundo, dentro dos meus limites, claro, foi seu desprendimento pela causa da paz mundial. Por duas vezes – em 1992 e início de 2000 –, a atriz se ofereceu para copular com Saddam Hussein e Osama Bin Laden (respectivamente), desde que baixassem as armas! Haja disposição e coragem...
Aliás, algumas mulheres são assim: dispostas, decididas e corajosas! Vejam o notório exemplo da vereadora de Aracaju Lucimara Passos. No Dia de Combate à Violência contra Mulher, para contrapor o colega Agamenon Sobral, que teria criticado uma moça que tentou casar sem calcinha e foi barrada pelo sacerdote – “Ela devia ganhar uma surra de couro cru e tomar banho de sal”, teria dito –, a representante comunista discursou na tribuna da Casa usando apenas vestido e terninho... sem roupa íntima.
De fato, tanto faz para o bom andamento dos trabalhos no Parlamente de Aracaju se Lucimara Passos esteja ou não de calcinha por baixo das demais peças. Dizem, a propósito, que Cicciolina jamais usou calcinha, mesmo como deputada. Penso eu, no entanto, que se queria fazer algo diferente, um “protesto” de verdade, a vereadora deveria discursar de xibiu e peitos nus, provando assim que naquela Casa o vale-tudo não tem limites.
Ademais, seria uma importante oportunidade para onanistas de plantão checarem se ela corresponde ao biótipo de falsa magra.
Quando o tema principal da Câmara dos Vereadores é a (falta da) calcinha da vereadora Lucimara Passos, erguida por ela enquanto rebatia declarações de um sem-noção, resta-nos o consolo de que, mesmo não sendo uma Cicciolina da vida – longe disso, aliás! –, a edil do PCdoB já pode estrelar propaganda de peças íntimas. Perdemos a vergonha, mas ganhamos uma pop star...
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Por David Leite ©2014 | 26/11 às 11h48 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa | Clique na imagem para ampliar.