“!CASTROS, ADIÓS!”
Encerra-se 2015 com a maior rasteira aplicada à esquerda vadia latino-americana, também conhecida como “esquerda festiva” latino-americana – e justamente vindo de quem menos se podia esperar, o presidente preto dos EUA. O cabra vem fazendo uma gestão complicada, com grande intervenção estatal na economia – um fetiche dessa turma da esquerda, imaginar que entende de finanças e gestão econômica – e deliberações por decreto de temas polêmicos, como a legalização dos imigrantes ilegais e a assinatura do acordo com a China sobre a questão ambiental.
O senhor Barack Obama fez cair por terra o maior de todos os argumentos que fazia Cuba, essa imensa fazenda-prisão, o último esteio do comunismo no planeta, ao lado da famigerada Coreia do Norte, também envolvida num processo de isolamento: serão reatadas relações diplomáticas com o país caribenho e a meta é abrandar paulatinamente o embargo, até eliminá-lo por completo. E por que, afinal, contrariar a turma pró-arrocho? “Não funcionou”, resumiu o esquerdista de Havard, acerca do embargo.
O The New York Times é o maior ninho de cobras da esquerda festiva nos EUA – aliás, a imprensa norte-americana, excetuando a conservadora FOX, que desbancou a CNN em audiência, mas perdeu recentemente o posto para a pequena MSNBC, já conhecida com a “Fox News da esquerda”, está infestada desse ofídicos. Não posso negar, contudo, que admiro o sensato colunista Nicholas Kistof, e sempre que algo importante ocorre nos EUA e região, lá vou eu atrás da opinião do calejado jornalista para entender certos detalhes, algo que pode passar ao largo.
Com o título “Welcome Back, Cuba!”, o artigo de Nicholas Kistof de 17/12 na página de opinião do NYT diz de cara que o embargo a Cuba só favoreceu a permanência e manutenção da elite comunista no poder, ao oferecer ao regime dos Castro um bode expiatório para seus fracassos econômicos e político. Exorta o veterano jornalista que “teria sido melhor se os Estados Unidos tivessem permitido invasões de turistas, empresários e investidores na ilha”. Diz ele, com máxima propriedade: “Às vezes, o poder das armas desaparece diante do poder do gracejo”, uma verdade...
Nicholas Kistof lembrou dos tempos de estudante, quando custeou uma visita a União Soviética contrabandeando jeans e “walkman” para moscovitas curiosos – “Meus colegas russos olhavam para minha mercadoria com reverência e, para mim, com inveja”. Em Cuba, estrangeiros reclamam com os nativos da qualidade capenga da internet e da aspereza do papel higiênico, rindo dos cubanos. Como afiança Nicholas Kistof, “Se esses encontros (e bens de consumo) não são letais (para abater o comunismo), exercem no mínimo uma ação corrosiva”. A inveja desperta desejos, ora!
Para finalizar, o caro Nicholas Kistof diz que as medidas propostas por Barack Obama podem não se traduzir em liberdade política para os cubanos, como ocorre na China hoje. No entanto, “As sucessivas ondas de visitantes estrangeiros perturbaram profundamente os chineses que acreditavam no sistema”. Trata-se, portanto, de um grande passo para ir quebrando, pelas beiradas, o repressivo e incompetente regime cubano, apresentando “um mundo novo”, esse em quem vivemos, àquele povo sofrido e carente.
Enfim, o presidente preto dos EUA fez por Cuba o que nem a tosca invasão da Baia dos Porcos conseguiu fazer: abrir as portas para que empresários e investidores do mundo todo possam levar àquele belo pedaço de terra um pouco de civilidade, através das benesses que apenas o capitalismo é capaz de produzir. Cuba vai sobreviver: Castros, Adiós! E diga-se, já vão tarde demais...
- - - - - -
Por David Leite ©2014 | 21/12 às 18h30 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa | Clique na imagem para ampliar. #Curta #Comente #Compartilhe

Nenhum comentário: