Quarta-feira, 06.02.2008 - Ano II - Edição Número 218-A

FORA DO AR
Quase uma semana recuperando arquivos danificados pela ação de terroristas e os subseqüentes cinco ditosos dias do carnaval nos afastaram do convívio do dileto público leitor. Estamos de volta! Marginais de fino trato roubaram senhas de acesso e detonaram a lista de assinantes do ABRA-O-OLHO, diretamente no provedor de envio. Antes, porém, tentaram enviar uma mensagem desaforada onde supostamente esta publicação se “redimia” dos “crimes cometidos” contra “pessoas de bem”. Não obtiveram sucesso. Estamos de volta, com a certeza de estar incomodando (e muito...) quem se supõe acima da verdade e do direito de publicá-la! Sigamos em frente. Afinal, o mundo gira... .
THAÍS BEZERRA E A MUDANÇA NA SECOM
Dias atrás, comentou-se aqui sobre a obsequiosa Secretaria Estadual de Comunicação Social não caber mais no Palácio de Despachos. Que para acomodar parte do seu caudaloso séqüito, a secretária Eloísa Galdino mandou reformar o imóvel de número 05 da Rua José Oliveira Filho, conjunto Leite Neto, ao custo de R$ 206.980,01. Pois bem! Para a camaleoa Thaís Bezerra (JORNAL DA CIDADE, 27.01), nada há de errado com a casa da Secom. Disse a temida e bem informada jornalista: “Andam falando horrores da Secretaria de Comunicação por causa de uma casa bem próxima ao Palácio de Despachos. Disseram até que o aluguel é de R$ 12 mil. De fato, a casa foi alugada por R$ 1.300,00. Ali será desenvolvido o projeto “Mídia Jovem”, em parceria com a operadora Oi e, talvez (hum, talvez?), com a participação do grupo Votorantin. Como está sendo adaptada para instalações multimídia, ilhas e estúdios de TV e rádio, a reforma custa caro”. Um zangão garantiu à desinibida jornalista, integrante do gênero dos répteis saurofídeos da ordem dos sáurios, cuja pele muda de cor sob a ação da luz e por vontade própria, que no imóvel generosamente reformado, a Secom irá atuar com educomunicação, através de oficinas e de trabalhos com “temas transversais”, com adolescentes das cidades de Brejo Grande e Aracaju, dentro das ações integradas do Comitê de Políticas Públicas do Governo do Estado. Às questões: que cabrunco são “temas transversais” e como o governo do PT pretende incuti-los na cabeça da citada galera jovem? Por que a Secom não se utiliza da estrutura do SISTEMA APERIPÊ, criado para tal fim, economizando assim o dinheiro do contribuinte? Bem, quem sabe madame Eloísa Galdino queira mais um feudo só seu, sem ter de dividir espaço com quem quer que seja... Ou ainda, seja esta mais uma daquelas brilhantes idéias, cujo único fim é render páginas e páginas na imprensa, horas e horas de entrevistas apenas para a promoção pessoal de quem “se acha”! .
COM O SILÊNCIO DE CAUÊ, DÚVIDAS AINDA PERDURAM
O diretor da Formato Propaganda, José Augusto Lima de Almeida, preocupou-se com a repercussão da nota COM A PALAVRA CARLOS CAUÊ deste ABRA-O-OLHO, comentando a suposta armação na concorrência para a campanha publicitária do IPTU 2008 da Prefeitura de Aracaju. Por telefone, ele argumentou: “Nossa imagem no mercado é de trabalhar com honestidade. Não fizemos acordo com a Secom para facilitar a vitória nem nesta nem em quem qualquer concorrência”. Para José Augusto, a agilidade da Formato Propaganda ao gravar o spot de rádio da campanha, veiculado horas depois de anunciada a empresa vencedora do certame, só foi possível graças à tecnologia: "Com a internet, tudo é feito num prazo mínimo". Quanto ao material de vídeo, José Augusto garantiu que somente foi veiculado nas TVs a partir do sábado. Já a foto da equipe da Formato, publicada no sítio do ABRA-O-OLHO, na verdade seria de funcionários da Secretaria Municipal de Comunicação, e não da empresa publicitária.
Diante do silêncio do secretário Carlos Cauê sobre a pendenga, muitos pontos da tal "concorrência informal" criada por ele para “democratizar” o acesso à publicidade oficial da administração do PC do B ainda não estão devidamente explicados. É aguardar para saber o que mais vem por aí para ver como é que fica...

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