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CASA DA SOGRA
Aquela história de “eu não nasci pra trabalho” começa a ficar cada vez mais evidente no governo do PT. Exaustos pelos imensos afazeres, os secretários da administração da “mudança”, que estão entre os mais bem pagos do planeta, sonham com um feriadão. O bando esquerdista infiltrado na imprensa e uns poucos jornalistas mais ou menos independentes nada comentam, mas tem sido difícil encontrar algum assunto positivo se a pauta é o governo estadual. Pior ainda quando a Secretaria de Comunicação passa quatro dias sem alimentar sua página de notícias (http://www.agencia.se.gov.br).
A preguiça é um dos sete Pecados Capitais. Caracteriza-se pela falta de capricho, de esmero, de empenho. É própria dos negligentes, dos desleixados, dos morosos, dos lentos. A moleza e a aversão ao batente parecem contagiar o governo do PT de alto a baixo. Seria o governador Marcelo Déda adepto da “lei” do menor esforço? O mago transformador, aquele a quem os Céus legaram o dom de arrancar o lacrimejo dos afeitos à engambelação, espreguiça-se garboso. A segurança, a saúde e todo o resto podem esperar!
Dizem notórios especialistas, o preguiçoso contumaz tem alguns raros rompantes de lucidez. Nestes instantes, se desejar, pode até curar-se do mal. Mas não perca tempo à espera de aflorar em algum petista o sentimento de decepção ou mesmo desagravo pelo ócio robustamente remunerado. Ao contrário. Diante da ganância desmedida, tão firmemente arraigada ao desejo de fazer do Estado a continuação da casa da sogra, o nada a fazer é apenas um detalhe! Que venham mais feriadões...
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::: CALEIDOSCÓPIO :::
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UM GOVERNO NOVO, UMA DESILUSÃO
(Do sítio http://www.mendoncaprado.com )
Por MENDONÇA PRADO
O governo "novo" é paradigma para qualquer um que almeje arremedar uma liderança senil. As atitudes atabalhoadas demonstram a decrepitude de uma gestão incapaz de produzir algo de bom para a sociedade. Transformaram a saúde pública em um espaço reservado ao desatino administrativo. A área que deveria merecer uma atenção especial do governo virou uma central de indecências.
A educação que seria a grande vitrine para os cidadãos, não passa de um gigantesco cabide de empregos, utilizado de maneira irresponsável por políticos medíocres, que fazem da estrutura governamental um instrumento de politicagem. Os demais setores são ou decadentes ou imperceptíveis. O governo das "mudanças" é um desapontamento em todas as direções. Até mesmo na forma de lidar com os jovens estudantes, os neogovernistas se apresentam como inovadores da truculência, da arbitrariedade e da selvageria. É só desilusão.
A forma de administrar tem transformado e descaracterizado pessoas. Gente que o povo se habituou a ouvir em função da loquacidade, das criticas aparentemente lúcidas aos seus antagonistas, agora são os executores dos mais impressionantes disparates. É como se todos tivessem sido enganados coletivamente. A ética tão apregoada é algo inexistente. A moral tão reclamada não dura mais que o tempo destinado aos discursos poéticos e demagógicos. É, portanto, a era da desmistificação. Um novo surge com o andar da carruagem. Um ser dessemelhante, além-mundo, algo que ninguém imaginava.
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:::: PAINEL DO LEITOR :::
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GRAÇA CAVALCANTI comenta:
A essa altura já desejo que continuem se comportando assim, pois João Alves vai findar se tornando vítima e os brasileiros adoram vítimas (ETERNA FIXAÇÃO PELO NEGÃO, 19.11). Isso está lembrando o jargão da vitória em 2006: "Eita que eles estão aperriados!". Só que agora o feitiço está virado para o feiticeiro. Já está mais do que evidente para as pessoas que o tempo que já passou, após a instalação do novo governo, não justifica mais atirar culpa do ex-governo das ocorrências dos dias de hoje. Êta homem forte da gôta esse João, que até a sombra dá eco ad-eternum. Por outro lado, a postura de encontrar culpados há muito está ultrapassada pelos gestores que são comprometidos com o fazer.
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