O BICHO (A)MORAL
A imprensa se notabiliza por ser âncora dos grandes debates do país sobre ética nas atividades públicas. O debate se acirra ainda mais quando os políticos viram-se de costas à Nação. Haveria um complô com ares de conspiração urdindo nas redações! Não se deve desprezar esta hipótese. Ter opinião neste país é imprescindível.
No Brasil, os donos da imprensa abusam do querer pessoal: “Esse pode. Esse não!”. Ancoram-se na suposta isenção para manter o poder de influência junto ao respeitável público. Em todo e qualquer editorial, reportagem, foto, vídeo publicado na mídia houve, há e sempre haverá a intenção de incutir. Assim é o jogo!
Sociedades mais avançadas, como a Norte-Americana, não se permitem dúvidas quanto a quem é quem. A mídia antecipadamente diz quem, o que e qual idéia vai apoiar. Ou seja, o noticiário pode até ser dividido igualmente. Mas existe a preferência!
A deixa é para lembrar que assim não agiu nem age a imprensa nacional. Tudo é feito em cima do muro. Entender o jogo de bastidores a mover cada manchete, cada palavra dita, cada imagem divulgada, é fundamental. A opinião pessoal (e personalizada) de uns poucos pintados como isentos, honestos e sinceros só se torna opinião pública e sacramentada quando se acredita.
Em relação ao principado de Sergipe e aos grandes meios midiáticos, e os profissionais agregados, nunca esqueça: aqui, poucos são os sem ônus ao governo petista. E diga-se, isso não é privilégio do PT...
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