E.Zine 21/08 N132

PALAVRAS, PALAVRAS, PALAVRAS... Sucinta, porém recheada de intrigantes revelações a entrevista do prefeito comunista da Capital no diário extra-oficial do novo governo, o JORNAL DO DIA (19/08). Edvaldo Nogueira Foguinho comentava sobre a reunião a ser realizada ontem com os partidos da base de sustentação da administração municipal (PMDB, PRB, PSB, PDT PT e PCdoB). Primeiro fato estranho: a reunião não pode ser realizada antes "pois os projetos ficaram prontos somente agora". Isso mesmo! Faltando um ano e seis meses para encerrar o mandato, só agora há um plano de governo na prefeitura comunista de Aracaju. A inacreditável confissão de Foguinho deixa em maus lençóis ele próprio e também Sua Alteza Real. A corroborar com as palavras de Edvaldo Nogueira, o garboso príncipe sergipano, além de ter feito uma administração feijão com arroz, ainda teria deixado a prefeitura sem plano administrativo e estratégico, após quase seis anos de governo. Segundo fato estranho: a reunião também serviria para dar voz aos aliados do prefeito comunista. Seria uma maneira de ele ouvir sugestões de políticos experientes, "de pessoas que já passaram pela PMA". Sinceramente, a esta altura do campeonato bom seria se as conversas fossem deixadas de lado e começasse a ação efetiva. Como diz a máxima popular, "O tempo ruge!". Sem rodeiros, com estilo franco e sincero, Edvaldo Nogueira Foguinho expôs as vísceras do modo vermelho de administrar. De um lado admitiu ter recebido a prefeitura de Sua Alteza Real sem um plano para o futuro. Do outro, ainda precisa ouvir a voz da experiência para tentar encontrar um norte. Ou seja, mesmo com plano a roda não consegue girar. Melhor seria se o prefeito batuqueiro caísse na zabumba... VELHOS COMPANHEIROS Na sexta-feira 10/08, após quase uma década de estudos, formou-se psicólogo o fundador e presidente da Casa Cultural Carecas e camaradas. Comunista, filho e neto de históricos vermelhos, Max Prejuízo tem o gosto pela política no sangue. Resolveu tentar mais uma vez a vereança na eleição do próximo ano. A base eleitoral escolhida é a comunidade do bairro Farolândia, onde ele desenvolve trabalhos sociais. Para dar uma força ao companheiro, a Fundação de Cultura de Aracaju (Funcaju) espalhou dezenas de faixas pelas ruas da Farolândia e adjacências louvando Max pela nova profissão. Ficaram ao vento por quase uma semana. Era o dinheiro público sendo usado para dar um empurrãozinho na campanha do velho companheiro. Afinal, para que servem os amigos?

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