E.Zine 19/07 N109

RESUMO DA ÓPERA É momento de consternação e solidariedade com os familiares e amigos das vítimas de mais uma tragédia nacional. A maior da história da aviação brasileira. Previsões de especialistas falam em 200 mortos. Passados dez meses da queda do Boeing da GOL, com 154 vidas perdidas no meio da selva amazônica, o acidente com o Airbus da TAM referenda o tamanho da crise no sistema de transporte aéreo do País. Não é de hoje a queixa de especialistas em aviação civil quanto à precariedade e a incapacidade de Congonhas para continuar operando como o mais congestionado terminal aeroportuário do Brasil. São mais de 250 pousos e decolagens diariamente. Acidentes já vinham ocorrendo. Felizmente sem vítimas. Reformas estão em andamento. Cercado de habitações por todos os lados, o aeroporto é uma ilha perigosa. Qualquer mínimo erro, qualquer falha técnica pode desaguar em catástrofe. Aconteceu! As equipes técnicas devem investigar em profundidade e sem açodamento. Ao lado das conclusões, que venham as medidas visando impedir a ocorrência de outras tragédias. Assim funciona a aviação internacional. Mas uma questão não deixa dúvida. Junto com a dor, a perplexidade e a sensação de falência do sistema de vôo do país, ficam patentes a incompetência dos vermelhos e a ganância das companhias aéreas. Eles simplesmente deixaram o caos se instalar e nada fizeram para solucioná-lo. Elas insistem em manter, com o "de acordo" do governo, a maioria absoluta dos vôos subindo e descendo de Congonhas, mesmo sabendo quão estrangulado ele está. É o Brasil de Sua Inocência o compadre-salvador da Pátria, cuja autoridade... Aguardamos as devidas explicações!

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