E.Zine 22/05 N68

O GRANDE "SEGREDO" Enquanto a Polícia Federal fazia os últimos ajustes para a Operação Navalha, em Brasília se desenrolava um agradável bate-papo entre o compadre-salvador da Pátria e o presidente do PMDB, deputado Michel Temer. No encontro foi acertada a nomeação de oito apadrinhados do partido para o segundo escalão do governo federal, dentre as quais a presidência de Furnas. O presidente do PTB, Roberto Jefferson, comentou em seu BLOG (sexta, 18/05) o que estava em jogo no convescote dos amigos: "Dinheiro"! Com a experiência de quem sabe o que diz em matéria de jogadas sujas, o homem-bomba comenta: "A briga é por dinheiro, o mesmo motivo que deflagrou o inferno que vivi em 2005. Na época, brigava-se por uma diretoria de Furnas, a de Engenharia, comandada por Dimas Toledo. O caixa dois rendia R$ 3 milhões por mês, divididos ao meio entre o PT e o PMDB (se uma diretoria rende R$ 3 milhões, imagina a presidência da empresa?)". O caixa ao qual o deputado cassado se refere é o mesmo que mantinha o mensalão, para quem já esqueceu desta farra promovida pelos vermelhos sob o comando do "chefe da quadrilha", José Dirceu. Aliás, a quanto anda esse processo? Roberto Jefferson continua: "Os partidos indicam políticos para cargos em estatais para fazer caixa de campanha. O PMDB sabe a importância de Furnas, por isso está brigando por ela. Se uma empresinha como essa Gautama faz um estrago desse tamanho, imagina uma gigante como Furnas". Bem, de resto é bom lembrar, respeitável público, que Furnas integra a poderosa pasta das Minas e Energia, de onde surge garboso o ministro Silas Rondeau, um apadrinhado de José Sarney que a Polícia Federal acusa de ter recebido a bagatela de R$ 100 mil para dar uma força nos negócios de Zuleido Veras! Como diz Roberto Jefferson: "A briga é por dinheiro". Assim, devidamente explicadinho, tudo fica mais claro...

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