E.Zine 02/04 N32

SUTIS DIFERENÇAS A crise da Deso tem diagnóstico claro: incompetência. Ao contrário do apregoado pelos lisonjeadores reais infiltrados na Imprensa, o problema não vem do ex-governo. Até dezembro do ano passado não havia “solução de continuidade” na empresa e ela somente surgiu depois da chegada dos vermelhos ao poder. O que os lisonjeadores escondem do respeitável público são as “mudanças” feitas na empresa para garantir emprego a certa galera. Substituíram profissionais (sem vínculo partidário ou político) com anos de experiência por gente sem o mínimo traquejo. Como a nova turma está totalmente perdida, quem sofre é a população. Todo mundo viu na TV o drama de centenas de moradores do bairro Santa Maria (antiga Terra Dura), sem água por dias seguidos. Sem falar do tal rodízio de água barrenta. A Deso somente é deficitária, como diagnosticou em entrevista ao Jornal da Cidade (1/04) o presidente da empresa, Max Montalvão, porque não cobra dos devedores. Só a Prefeitura de Aracaju, por exemplo, tem um prego (bem lá no alto) de R$ 14 milhões. Outros órgãos públicos, incluindo escolas estaduais e repartições federais, também estão em débito. Por que não se cobra desse povo? Enquanto os vermelhos não pararem de por a culpa pela própria inapetência no ex-governo, vão continuar sem enxergar onde o calo aperta. Como se vê, não é nada fácil administrar. E estamos apenas no começo...

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