SÓ FALTAVA ESSA: E-CIGARROS TAMBÉM NOS ESPIONAM
A conectividade é uma benção... e uma desgraça, ao mesmo tempo!
Enquanto proporciona acesso ilimitado a um mundo de informação e
serviços, também detona a privacidade de quem se dispõe a usar
determinados gadgets ou gizmos*, como os smartphones e e-cigarros.
Não bastasse um serviço subsidiário do Facebook, o WhatsApp,
fornecer ao império de Mark Zuckerberg em tempo real trilhões de
dados sobre hábitos e desejos dos seus usuários, a Juul, uma
startup norte-americana fundada em 2015 especializada na produção e
comercialização de e-cigarros, criou um modelo bisbilhoteiro.
O aparelho conecta-se via Bluetooth com um aplicativo no celular do
usuário, e supostamente serviria para o fumante controlar seu vício.
Acontece que o software espião possibilita o acesso dos dados
coletados por “terceiros”. Ou seja, empresas interessadas nas
baforadas alheias, como seguradoras e administradoras de planos de
saúde – além dos chefes dos fumadores, é claro! – podem ter
acesso ao número de tragadas, sua periodicidade, a forma de
pagamento na compra de refis, a localização do usuário e até o
seu e-mail.
mais em “Cigarro eletrônico pode ceder dados dos fumantes para
chefes e seguradoras”, acessando
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2019/07/09/cigarro-eletronico-pode-ceder-dados-dos-fumantes-para-chefes-e-seguradoras.htm.
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(*) Gíria tecnológica para designar dispositivos eletrônicos
portáteis, criados para facilitar funções específicas e úteis no
cotidiano, que possuem inovações tecnológicas, são produzidos de
modo inteligente ou com desenho mais avançado.
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