PORTAR ARMA DE
FOGO EM SERGIPE NÃO É CRIME
Para a Justiça de
Sergipe, marginal com arma em punho não comete um crime. Aliás, a
ilegalidade serve apenas para intimidar o cidadão honesto e
trabalhador. A prova de tamanho descalabro está na prisão pela
Polícia Civil nesta sexta-feira (17) do marginal Getúlio Inácio
dos Santos (37 anos), detido em flagrante em posse de um revólver
calibre 38 com cinco munições.
Trata-se do
elemento que, junto com um comparsa de nome Eliandro da Silva,
executou no interior do Hospital Regional de Itabaiana, na madrugada
de 04 de julho deste ano, dois outros marginais, um dos quais,
Gladeston Wanderson de Jesus Santos (20 anos), se recuperava de um
tiro no tórax, sendo acompanhado pelo colega Franklin Teixeira de
Jesus (21 anos).
Os executores se
passaram por policiais civis, invadiram a casa de saúde e tocaram o
horror em meio a servidores, pacientes e acompanhantes atônitos. Do
lado de fora, para dar fuga aos assassinos, estava o mandante,
identificado como Givaldo Cunha de Jesus. Esse vagabundo tem nada
mais, nada menos do que cinco prisões em flagrante pelo crime de
porte ilegal de arma de fogo.
Não se preocupe,
você leu corretamente: Givaldo Cunha de Jesus tem na ficha policial
cinco prisões por porte ilegal de arma e, por consequência, cinco
solturas, graças à benevolência da Justiça de Sergipe, para a
qual marginal portar arma de fogo (ainda) não é crime. Aliás,
todos os envolvidos nessa ação têm passagem pela polícia... por
porte ilegal de arma de fogo.
Cabe, então, a
pergunta: que peste esses juízes que libertam pessoas
recorrentemente presas por porte ilegal de arma, um crime
inafiançável, têm na cabeça? Quem responderá
#SantaEsculhanbação
#SergipeMostraSuaCara
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