REGULE-SE [TAMBÉM] O FEDOR DA BUFA
Enquanto o mundo civilizado discute os rumos do trabalho num futuro cada vez mais tecnológico, energias renováveis ou as tresloucadas incursões do ditador norte-coreano no mundo atômico, no Brasil o assunto da hora é a “cura” de viados. Seria cômico – e em certo sentido é –, não fosse pela purpurínica perda de tempo.
O debate de cabeças-ocas da esquerda e da direita sobre esse cabrunco chamado “cura gay” poderia se encerrar em duas assertivas, e ponto final. Primeiro: para menores de 18 anos, trata-se de uma excrescência e as famílias devem ter muito cuidado para evitar expor crianças e adolescentes ao profundo constrangimento de ser “tratado” de uma não-doença – perdão, é doença, sim: doença mental; mas na cabeça de quem acha a homossexualidade uma doença.
Segundo: se um marmanjo ou marmanja resolve por si mesmo(a) procurar um “médico” para ser “curado(a)” da comichão pelo mesmo sexo e tem alguém – certamente um charlatão ou “chalatoa” – disposto a fazê-lo, que peste tenho eu e você a ver com isso? Cada doido com sua mania. Aliás, o pior tipo de doido é o incutido: ou seja, o que se acha muito doido… É uma decisão de foro íntimo, e acabou.
Do jeito que a coisa anda no Brasil, daqui a pouco vão querer regular até a intensidade do odor da bufa. Quem sabe, vão inventar inclusive o “bufômetro”, para aferir e punir na forma da lei, com a vigilância severa do Ministério Público e da Justiça, quem ousar peidar em público e deixar alguma “marca” nefanda no ar. Como no Brasil tudo, absolutamente tudo é possível, que se regule [também e imediatamente] o fedor do flato…
#Uia #SantaPatifaria #TheKingOfDogs


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