BELIVALDO CHAGAS SÓ ESQUECE UM IMPORTANTE DETALHE: ELES [OS GOVERNISTAS] QUEBRARAM SERGIPE!
Providencial a entrevista [linque abaixo] do vice-governador sergipano Belivaldo Chagas ao analista político Jozailto Lima [Portal JL Política], em termos de se conhecer a “alma” eleitoral do futuro candidato à sucessão de Jackson Barreto, em 2018.
Primeiro, ele confirma a candidatura e sapeca uma convicção: “As pessoas confiam em mim, e a minha candidatura será uma novidade”. Inda sapeca outra: não enxerga fadiga dos sergipanos em torno do projeto do grupo governista – se for eleito, Belivaldo Chagas será o quarto governador seguido da mesma arrumação política desde 2006, após Marcelo Déda e Jackson Barreto.
Tamanha convicção debulha-se na assertiva voluntariosa de “ser um cara sincero, um cara correto, totalmente aberto ao diálogo – ninguém tem dificuldade para ter acesso a mim. E isso na política é um fator importante”. Mas, seria isso suficiente para enfrentar uma campanha e vencê-la? “Não digo o suficiente, mas o importante. Porque as lideranças políticas sempre se sentem carentes de atenção. É preciso ouvir. É preciso sentar, dialogar, discutir […] Ainda que não se resolva, mas você não vai ter aquela angústia de não conseguir chegar lá.”
Oquei, um cara legal e acessível aos políticos. E quanto aos “russos” – esse tal de “povo”, o danado do eleitor? Já combinou com eles, os viventes nos grotões de Sergipe? “Com muita sinceridade, acredito que no campo político eu estou muito bem. Me dou bem e me entroso bem com as pessoas. Agora, no que diz respeito a esses grotões, é preciso que a gente apareça mais. Mas isso não é uma preocupação, porque haverá tempo suficiente, se for essa a decisão, para que a gente chegue aos grotões.” Como chegará lá, posto que, hoje, pouca gente o conhece? Ora bolas, “levado pelas lideranças que compõem nosso agrupamento”.
Daí, se tudo acima posto der certo, como se livrar da pecha – muito danada, aliás – de representar um grupo político medonho, responsável por quebrar Sergipe quase pela cepa, conforme consta no “Anuário Socioeconômico de Sergipe 2017” preparado por professores da UFS com um retrato nada lisonjeiro da soberba incompetência dos governos do PT (2007/2013) e do PMDB (2014/2017)? Sem falsa modéstia, Belivaldo Chagas assegura: “Acho que ano que vem começa a melhorar, mas de forma bem lenta. Ninguém pense que em três ou quatro anos a gente vai ter o que tinha antes.”
Passando a régua: não tenho dúvida do aconchego de Belivaldo Chagas aos políticos, aos quais o consideram como “correto”. Também não duvido da força da máquina governista para alcançar os “russos” e, quem sabe, “convencê-los” com a mesma arma usada na disputa de 2016 em Aracaju: o doce papel-moeda! Meu ceticismo advém justamente da tal “fadiga”: o candidato se esquece de pertencer a um governo malquerido pelo povo e, ademais, sem as condições financeiras para cumprir minimamente com os compromissos, que o digam os servidores públicos!
Enfim, Belivaldo Chagas pode ser até uma alma boa [e é] – e delas, o Inferno está lotado –, porém, o futuro substituto de Jackson Barreto, quando este desincompatibilizar-se para concorrer ao Senado no próximo ano, receberá um imenso abacaxi. O ilustre e simpático “líder” terá de lidar com a quebradeira das contas e a insatisfação geral. Sem esquecer que precisará trabalhar duro para se fazer conhecido.

#SantaDanação #SergipeMostraSuaCara

http://jlpolitica.com.br/entrevista/belivaldo-chagas-nosso-grupo-nao-sofre-de-fadiga


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