DE NOVO, A POLÊMICA SOBRE CELULARES E O CÂNCER
Diz o velho adágio: melhor prevenir do que remediar. Mais uma vez, renomados cientistas se debruçam sobre os supostos riscos do contato direto dos humanos com as ondas de radiofrequência (RF) – os telefones celulares são, na verdade, potentes aparelhos de rádio. Afinal, a radiofrequência traz prejuízos à saúde?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) patrocina estudos para estabelecer se há relação entre o uso corriqueiro de celulares e o aumento dos casos de câncer, cada vez mais crescentes e uma das principais causas de morte em todo o mundo. Noutros termos: tais aparelhos podem favorecer o desenvolvimento de tumores malignos?
Uma parte considerável da comunidade científica internacional concorda que, embora ainda faltem provas concretas, é certo que há, sim, “potenciais riscos a longo prazo”, especialmente os relacionados a tumores na cabeça e pescoço. Pesquisas ainda associam, também, o uso do telefone celular com cânceres de pele e de testículo.
O complicador desta suposta relação está num detalhe: muitos cânceres não são detectáveis até muitos anos após as interações que causaram o tumor, e como o uso de celular não foi popularizado até os anos 1990, estudos epidemiológicos só podem avaliar os cânceres que se fizeram evidentes em períodos de tempo mais curtos. A OMS espera publicar, até ao final de 2017, uma “avaliação de risco formal” sobre esta questão, em especial em relação à vulnerabilidade das crianças, porque seus sistemas nervosos ainda estão em formação.
Por enquanto, a OMS recomenda usar fones de ouvido ou deixar o celular no viva-voz, para mantê-lo longe de sua cabeça; limitar o número e a duração das chamadas; e usar o telefone em áreas de boa recepção, pois isso faz com que o celular transmita com uma potência de saída reduzida. Já Sociedade Americana do Câncer recomenda enviar mais mensagens do que ligar e limitar o uso do celular.
Fica a dica...



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