REVISTA VEJA CONFIRMA: SERGIPE PERDEU AO
NÃO ELEGER EDUARDO AMORIM GOVERNADOR
Caríssimas e caríssimos, interrompo minhas férias por uma causa justa: dar uma boa gargalhada dos eleitores sergipanos, meus conterrâneos que em outubro cometeram o desatino de acreditar na cantilena que a patuleia governista “vendeu” na TV, para descredenciar um político jovem, com ideias modernas e que agora é reconhecido nacionalmente, pelo mais importante veículo semanal de informação brasileiro, a revista Veja (Editora Abril), como “o melhor parlamentar de 2014”, na avaliação de desempenho feita pela sua equipe de jornalistas em parceria com o Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj). Isenção total, portanto!
O chamado “Ranking do Progresso” de Veja levou em consideração para formular a escolha propostas feitas na legislação capazes de contribuir para tornar o Brasil um país mais moderno e competitivo, na visão do semanário. O Necon desenvolveu uma metodologia que observa todas as etapas de uma proposição, de sua origem à votação final, atribuindo peso específico em cada uma das fases. Também pesaram discursos ou votações em plenário.
Neste tocante, diz Veja para justificar a escolha de Eduardo Amorim: “Ele já vinha se destacando desde que assumira sua cadeira no Congresso por ter uma intensa produção legislativa voltada para o desenvolvimento do país”. Foi destaque o fato do senador do PSC ser “um inabalável defensor da transparência dos gastos públicos, da simplificação da cobrança de impostos e da eficiência dos serviços prestados pelo governo”. Eis, pois, meu povo...
Outro ponto de destaque deu-se ainda em 2013, quando Eduardo Amorim foi relator da receita na Comissão de Orçamento do Congresso Nacional, cuja missão é discriminar o montante de recursos para os gastos do governo do exercício seguinte. A Veja diz que o senador sergipano “chegou a bater de frente com setores governistas e do próprio Legislativo ao defender a rigorosa exposição dos números de crescimento e inflação. Isso causou transtorno ao Ministério da Fazenda, que, nos últimos anos, se acostumou a utilizar sua 'contabilidade criativa' para maquiar as contas públicas”. Ou seja, antecipou-se ao desastre.
Pesou ainda na escolha de Veja a visão moderna de Eduardo Amorim sobre tributação, a luta pela qualificação dos órgãos de fiscalização e controle públicos, além da proposta de criar o Conselho Nacional dos Tribunais de Contas e de reforma política para melhorar a relação entre Executivo e Legislativo.
Trocando em miúdos: Sergipe perdeu uma grande oportunidade ao NÃO eleger Eduardo Amorim para governar o Estado pelos próximos quatro anos. O senador pode se orgulhar do seu mandato, reconhecido agora como o melhor entre todos os demais senadores do Brasil. Sergipe também pode se orgulhar de possuir um representante com visão modernizadora, que busca contribuir com iniciativas visando a ampliar e melhorar o desenvolvimento do país. Não é hora de chorar o leite derramado, mas sim de refletir sobre ações efetivadas – o voto! –, buscando corrigir erros futuros.
Aqui com os meus botões, penso: “Como foi possível manter sob sigilo absoluto e total, inclusive durante o período eleitoral, uma atuação tão pró-ativa e edificante?” De fato, o “prêmio” que Eduardo Amorim ora recebe, através do reconhecimento de Veja, somente reforça a tese de que sua comunicação careceu de inteligência e capacidade de reverberação qualificada, tanto antes quanto durante a campanha. Muito pouco ou quase nada dessa brilhante atuação chegou aos ouvidos dos sergipanos de forma massificada, intensiva e focada, o que constitui verdadeiro absurdo.
Ao senador Eduardo Amorim minhas considerações, e parabéns pela vitória! Vou gargalhar... com sombra e água fresca! #Uia
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Por David Leite ©2014 | 27/12 às 10h40 | Reprodução permitida, se citada a fonte | Com informações da imprensa e fontes de pesquisa | Clique na imagem para ampliar. #Curta #Comente #Compartilhe

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