#RecordarÉViver |
Coisas da política
EM QUAL JACKSON
BARRETO SE DEVE
CRER: NO DE ONTEM
OU NO DE HOJE?
Aqui serão poucas
as palavras... O vídeo que ilustra esta postagem fala por si. Os
sergipanos sabem que a política linguaruda é regra para Jackson
Barreto. Os exemplos são muitos. Por duas décadas, a Família
Franco despertou no filho de Santa Rosa de Lima eloquente comichão
verbal. Para não melindrar os demônios, vou omitir os adjetivos
nauseabundos proferidos por Jackson Barreto em vários palanques ao
definir a Rede Cabaú (TV Sergipe). Tudo mudou após a privatização
da Energipe (hoje, Energiza). Uma “botija” secreta – falam
ainda num tal “eletrochoque” aplicado por Albano Franco –
teria feito Jackson Barreto esquecer o abismo que supostamente o
separava do adversário e a ele juntar-se, compondo a chapa como
candidato a senador em 1998. Perdeu para Maria do Carmo.
Como para Jackson
Barreto tudo é possível, se os fins justificam os meios, atitudes
bajulatórias à alma alheia fazem parte do seu imenso rosário
politiqueiro, quando interessam, claro! Não que tais palavras possam
ter qualquer valor num pleito seguinte... Vejamos a eleição de
2010: o então candidato a vice-governador de Marcelo Déda
desbundava elogios a um dos candidatos a senador de sua chapa. Dizia
o boquirroto Jackson Barreto acerca de Eduardo Amorim: “Conheci o
deputado (federal)... no exercício do seu mandato (2006/2009).
Quatro anos de mandato... tenho certeza que Sergipe ganhou muito. Não
tenho a menor dúvida que Eduardo Amorim, senador por Sergipe, será
a voz do novo. Ele interpreta esse sentimento de mudança que nosso
Estado está vivenciando” (veja vídeo).
Eis aqui a
inusitada contradição: hoje Jackson Barreto esculhamba Eduardo
Amorim pelo mesmo motivo que o elogiava em 2010. Ele não tem a menor
dúvida que a candidatura do senador à sucessão governamental será
“a voz do novo... que interpreta esse sentimento de mudança que
nosso Estado está vivenciando”. Posto assim, fica fácil entender
o desespero que o compele a detratar e maldizer o adversário em
entrevistas e palanques, inclusive o eletrônico. A questão é: o
que Jackson Barreto diz deve ser levado a sério? Em qual Jackson
Barreto se deve crer: no de ontem ou no de hoje? É por essas e
outras que dizem que peixe morre pela boca...
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Por David Leite
©2014 | 30/08 às 12h04 | Reprodução permitida, se citada a fonte
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