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Resumo da Semana <<
PEDRADA NA REPÓRTER, VAIAS PARA MENDONÇA,
A
SAIA FURADA DE GALDINO E BATALHA, DE NOVO
Acordei
mais leve na sexta-feira, após perceber duas ausências matinais. A
serpente falante da cabeça redonda avantajada e de olhos
esbugalhados, pança nababesca e pernas finas tirou uma folguinha na
Megga FM, acompanhado pela serpente falante da fiação trocada, seu
arquirrival. George Magalhães e Gilmar Carvalho... caladinhos! Ah!,
se todos os dias fossem assim, longe daquele serpentário! Uma pitada
de silêncio faz muito bem ao bom espírito, não há dúvida.
Semana
danada, até uma colega do Portal Infonet recebeu uma pedrada no meio
da testa, durante a manifestação do “Acorda Aracaju” na
quarta-feira – aliás, o movimento miou, com cada vez menos gente
participando. Na quinta-feira, os manifestantes hostilizaram Carla Suzane, repórter
da TV Sergipe, e a viatura da empresa teria tido os pneus furados.
Através do Facebook, manifestantes afirmam que o veículo saiu
rodando. Quanto ao esvaziamento do evento, também pudera! Uma
cambada marginal se infiltrou entre os manifestantes, causando
balbúrdia, danificando o patrimônio público e queimando um
ferro-velho sobre rodas, apelidado pelo Poder Público Municipal de
ônibus.
A
frase da semana vem da douta secretária estadual de Cultura, Madame
Eloisa Galdinho, via Twitter: “O partido do tal (Marco) Feliciano
(o PSC), com VT anunciando um novo Sergipe, é uma piada de péssimo
gosto. Nosso Estado merece outro futuro.” A queixa não teria sido
uma manifestação ao alheio proferida pela querida gestora cultural.
De fato, a bela senhora defende apenas o “pão nosso de cada dia”, afinal o PT –
leia-se, o governo do PT – está em fim de carreira.
Quanto
ao deputado falastrão, a questão é mais em cima. Espécie de Maria
Bonita moderna – comenta-se que Madame Eloisa Galdino costumaria
levar à cama uma garruncha e só dormiria com uma faca entre os
lábios –, ela detestaria o deputado-pastor não pela
impertinência, impropérios, desvarios e, mais recentemente, a tal
“cura gay”. É aquele cabelo ensebado com laquê e esticado a
ferro frio que a incomoda. Para Eloisa Galdino, se quer ficar bem na
fita, Marco Feliciano deveria fazer uma chapinha profissional. Ela
tem os canais...
O
desamor da semana ocorreu entre o secretário de Cultura da
Prefeitura de Aracaju Josenito Vitale de Jesus (amém!), o Nitinho, e
o colega da Comunicação Carlos Batalha. O “Amigo da Febem”
ficou irado porque o jornalista queria montar um camarote exclusivo
para a sua secretaria numa área do ForróCaju não liberada (para
este fim) no projeto aprovado pelos órgãos fiscalizadores. Carlos
Batalha ainda chegou a mandar um caminhão com equipamentos para
montar seu “puxadinho” na tora, mas encontrou um Nitinho
reticente e pronto para o embate. O jornalista, fulo de raiva pela
desfeita, nem apareceu na festa...
Aliás,
Nitinho é um caso raro de gestor de Cultura incapaz de citar um
único título de livro que (não) leu, exceto a Bíblia, da qual tem
de cabeça alguns esparsos versículos – coisas inventadas pela
cabeça do onipotente João Alves Filho. Mas Joselito Vitale compensa
a falta de erudição sendo um secretário generoso com os artistas
sergipanos. Normalmente, um conjunto de “Pé de Serra” recebe por
apresentação em época junina entre R$ 400 e R$ 800, a depender da
fama. Nitinho não se fez de rogado e, ao menos no papel, paga até
três mil reais a cada um dos grupos contratados pela FunCaju.
Já
o fato mais comentado da semana ocorreu em meio ao show de Flávio
José, segunda atração do palco principal do ForróCaju na noite da
quarta-feira. Dona Ana Alves do Nascimento, filha do prefeito João
Alves Filho e esposa do deputado federal Mendonça Prado, havia
deliberado aos apresentadores da festa que citassem somente o nome do
pai, do vice José Carlos Machado e do consorte – nas noites
anteriores, secretários estavam sendo mais citados que os políticos,
sobretudo Carlos Batalha e André Carvalho, seu adjunto.
Flávio
José passou a anunciar os nomes das autoridades, seguindo a
sequência ordenada por Dona Ana Alves. Ao chegar ao nome de Mendonça
Prado, foi interrompido por uma sonora vaia que cortou a lombra até dos maconheiros do Alto da Divineia, em São Cristóvão. Motivo para
tanto desamor popular? O deputado do DEMo votou A FAVOR da PEC 37 –
aliás, ele foi um dos nove votos favoráveis entre os 513 parlamentares
federais; e depois disso, o cujo sumiu das redes sociais. Para evitar
maior hostilidade, foi montada uma operação de bota-fora! Um case de sanfona serviu para transportar o pequeno Mendonça Prado do camarote
até um carro-forte da frota particular de Carlos Batalha,
estacionado nos fundos do palco, de onde escafedeu-se sem deixar
vestígios...
É
como diz a cara amiga Thaïs Bezerra, minha doce TB, “Em Sergipe,
tudo se sabe”... Eta semaninha danada, mosfias e mosfios...
Abraços! Inté mais...
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Por David Leite | 30/06 às
11h55
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