JOÃO ALVES FILHO
ENFRENTA A DUREZA DA REAL REALIDADE
Por
David Leite | Quinta-feira, 21/02/2013 | 15h40
Era
óbvio que estaria precariamente surrada a situação financeira da
Prefeitura de Aracaju após onze anos sob o comando do garboso
Marcelo Déda (2001-2006) e do milionário comunista de boutique
Edvaldo Nogueira Opará (2006-2012), figuras a quem ninguém de bom senso
confiaria sequer a administração de uma padaria de bairro! Na minha
santa inocência, eu mesmo imaginei que o próprio João Alves Filho
soubesse disso melhor do que ninguém...
Na
campanha, João disse repetidas vezes que havia estudado em
profundidade os graves problemas da Prefeitura de Aracaju e teria
para todos eles a devida solução. Não o faria por meio de nenhum
tipo de magia celestial, mas através de ações competentes –
coisa que a turma que saiu não tinha noção do significado,
convenhamos! Agora, vem a triste realidade: parece que até o Negão
(também) foi pego de calças curtas, prezados leitores. Resta saber
se foi enganado por seus estudos ou não foi um aluno devidamente
aplicado.
Eis
que ontem, o prefeito da capital sergipana foi à Câmara de
Vereadores e desabafou choroso: “A Secretaria de Saúde não tem
dinheiro para cobrir as despesas (mais comezinhas)... está
(literalmente) falida! Este mês, só fechamos as contas com a posse
de recursos da Secretaria de Finanças.” Para quem achava que seria
um passeio – o que em verdade não inclui o próprio João Alves
Filho, frise-se –, eis a dureza da real realidade...
A
questão é uma só: não adianta agora chorar o leite derramado! Marcelo Déda
passou quase um mandato inteiro culpando o governo de João Alves
Filho, à quem atribuía a própria inação. Então líder
governista na Assembleia, Francisco Gualberto falava mais no nome do
Negão do que no do próprio chefe. Secretários do governo não
passaram um único dia sem citar a “herança maldita” deixada
pelo predecessor. E aquela difamante campanha resultou no quê? João
Alves Filho ganhou de bandeja um mandato de prefeito, como herói de
uma Nova Era...
Talvez
seja o momento de João Alves Filho e sua turma pararem um pouco para
refletir acerca das terríveis consequências advindas de evocar com inconveniente
recorrência a alma penada da gestão que jaz sepultada e (ainda, graças aos Céus)
permanece detida numa cripta no Inferno. Por que não dar tempo ao
tempo? Por que não começar a trabalhar? Por que não mostrar que
tem competência para fazer e ponto final?
O
alento para todos que trabalhamos para eleger e votamos em João
Alves Filho é que por enquanto – aliás, de igual forma como
ocorreu com Marcelo Déda no início do seu mandato –, o Negão
ainda tem muito, muito cacife político para torrar com
choradeiras... e o povo aracajuano segue confiante de que ele, ao fim e ao cabo, fará uma grande
gestão!
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