Domingo, 02 de Setembro de 2012 | 09h15 | Imprensa

Revistas semanais enfocam condenações do mensalão

Por David Leite
Nem mesmo a vetusta e governista CartaCapital de Mino Carta escapou da dura realidade: a condenação de João Paulo Cunha – que já desistiu de concorrer à Prefeitura de Osasco (SP) –, Henrique Pizzolato, comissário do PT no Banco do Brasil e Marcos Valério, inventor do modus operandi usado – ainda em Minas Gerais, com Eduardo Azeredo, do PSBD – para financiar campanhas e políticos.
A sofrida CartaCapital traz na capa as fotos dos citados acima e de outros três acusados: Delúbio Soares, José Genoíno e José Dirceu – que dispensam apresentação. Pergunta o panfleto governista: “E o que vem agora?”, para em seguida inquirir sobre o futuro do julgamento do “mensalão”, assim, entre aspas.
A Veja, que sem dúvida moveu mundos e fundos – dinheiro mesmo, para bancar suas reportagens – a fim de desmoralizar a turma PeTralha, apresenta na capa um enfático “Até que enfim”, sobre a frase: “Com as condenações de mensaleiros pelo STF e a perspectiva inédita da prisão de corruptos, o Brasil reencontra o rumo ético: volta a saber distinguir o certo do errado.”
IstoÉ optou por manter o assunto mensalão longe da capa, preferindo dar destaque a como “Livra-se do mau humor” – talvez uma mensagem para a cambada PeTralha! – e a uma reportagem “exclusiva” sobre novos fatos acerca da morte do empresário dono da Yoki, morto pela mulher, uma ex-prostituta.
Época, por sua vez, deu destaque ínfimo ao assunto, trazendo apenas uma chamada de cabeçalho na “primeira página” (capa): “O Brasil mudou: João Paulo Cunha, o primeiro político brasileiro condenado no STF por corrupção no período democrático.
Bom domingo a todos e boa leitura...

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