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Quarta-feira, 18/05/2011 | 09h25.
Oito ou oitocentos.
Oito ou oitocentos.
Era para ser uma história com final feliz! Mas veio o “Fantástico” (Rede Globo) e... e todos os pardais simplesmente sumiram de Aracaju. De acordo com o programa, a indústria das multas fatura – ou faturava, a bem dizer – R$ 2 bilhões por ano no País.
A empresa kopp, um dos destaques da reportagem do "Fantástico", levava 80% dos valores das multas dos pardais de Aracaju. Outra empresa, a paulista Splice, também integrava o esquema – esta, até contribuiu para a campanha do prefeito Edvaldo Nogueira.
Depois de revelado o “modus operandi” dos industriais das multas, a administração comunista de Aracaju “decidiu” cancelar os contratos. Foi louvada em longas prosas pela imprensa de aluguel – aquela cujo lupanar de quinta sobeja com cerveja gelada suas “quengas”.
A questão é que, passado o susto provocado pela bombástica reportagem, Aracaju logrou a viver ao Deus dará – é cada um por si! O trânsito, se já era um cabaré, virou a baixa zona! Sem pardais e sem guardas para controlar a esbórnia, o que era ruim, piorou demasiadamente.
Qual seria a razão de Edvaldo Nogueira não mais se interessar pelo bom andamento do tráfego de veículos na cidade? Porventura o trânsito teria deixado de ser um bom negócio para a Prefeitura de Aracaju e, por esta razão, já não comporta a “devida” atenção?
Pois é, quando não é oito é oitocentos...
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