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Este blog está censurado pelo governador Marcelo Deda
Domingo, 27 de Junho de 2010 – 21h55
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Mudança para pior
Na contramão da nova ordem mundial,
governo Marcelo Deda é grande gastador
Governos do mundo todo –vamos deixar de fora, por razões óbvias, a gestão Lula da Silva, que inchou a máquina federal– trabalham para reduzir os gastos públicos, com o fito de aproveitar a sobra de caixa para promover o bem-estar social. Traduzindo: investimentos em infraestrutura, saúde, educação e segurança.
O governo Marcelo Deda segue exatamente a cartilha do compadre dele. Para garantir o conforto de milhares de militantes e cabos eleitorais, o Partido dos Trabalhadores especializou-se em aparelhar o Estado: ampara filiados e simpatizantes em cargos comissionados de valor elevado.
Em Sergipe, alguns deste apaniguados ainda somam ao salário jetons pagos por integrarem conselhos de empresas públicas e autarquias estaduais. Há dirigentes partidários –de todos os partidos aliados, frise-se– recebendo quase R$ 10 mil/mês. Por conta dessa farra, o gasto com pessoal cresceu cerca de 20% nos últimos três anos e meio.
Outro dado preocupante é quanto às reservas em caixa. Marcelo Deda, através do seu então secretário de Fazenda Nilson Lima, alardeava aos quatro ventos a economia de recursos. No ano passado, o novo secretário de Fazenda João Andrade Vieira da Silva confirmou a retenção de quase R$ 1 bilhão.
Agora, o mesmo secretário diz que há disponíveis no Tesouro Estadual apenas R$ 11 milhões –repito, R$ 11 milhões! Como assim? Onde estão os outros R$ 989 bilhões. Como tanto dinheiro simplesmente foi torrado de um ano para outro? Que bens materiais, obras ou ações foram feitas para justificar gasto tão robusto, já que ninguém as vê?
Espera-se do governador Marcelo Deda rápidas explicações sobre tais intrigantes questões, porquanto incidem exatamente no ponto mais nevrálgico de qualquer administração pública: a boa governança e a aplicação honesta dos impostos. Agora é esperar...
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DEMos x PSDB
Albano Franco apenas agiu como... Albano Franco
Homem de palavra, o ex-governador Albano Franco agora está “livre” para realizar o grande sonho de sua vida: votar mais uma vez em Marcelo Deda para governador. A candidatura independente, mantida após nada acertar com os DEMos e Verdes, apenas segue o rito há muito prenunciado.
Alguns podem atribuir-lhe deslize de caráter. Mas ninguém haverá de ignorar, certos senões de caráter são sempre denunciados pelo corpo. Passo a passo, choro a choro, Albano Franco nunca esteve longe dos governistas –e, justiça seja feita, nunca o fez às escuras, nas sombras!
Capaz de dissimulações engenhosas, Albano Franco “persuadiu” a petralhada aboletada na imprensa a “crer” –e divulgar– que intransponíveis agravos o separariam de uma aliança com os DEMos. Mas quem conhece o eletrizante ex-governador (como o deputado federal Jackson Barreto, por exemplo), certamente deve lembrar de como ele “doa” milhões de perdões quando a ocasião assim exige.
Quem sabe, talvez tenha cabido ao ex-governador João Alves Filho declinar da aliança com Albano Franco. A vereadora Mírian Ribeiro, ao ser entrevistada por Gilmar Carvalho na sexta-feira, fez referências a “exigências que os tucanos não podem atender”. Sim, respeitável público, eleger-se senador requer não apenas arrebanhar votos. Campanha custa muito solado de sapato!
Se a Albano Franco fosse dado eleger-se sem gastar suas próprias forças, economizando o bilionário prestígio dele (e família), alguém duvida que o ex-governador comporia chapa com o Negão e até aceitaria a dolorosa contrapartida de manter-se publicamente silencioso acerca do inegável desejo de votar em Marcelo Deda? Eis a incômoda questão!
Os governistas, então, “ganham” um “novo” aliado, que (aliás) sempre tiveram. Muitos partidários de Marcelo Deda estão a aplaudir a candidatura independente de Albano Franco ao Senado –creem ser mais fácil vencer o Negão se ele estiver sozinho.
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Quem pode não ficar nada satisfeito com tamanho chamego é o “senador” Eduardo Amorim, espécie de prótese política escolhida pelo governador para compor a majoritária petista, mas sumamente detestado pela militância e agregados. O pobre rapaz nem imagina o que lhe aguarda...
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Quem pode não ficar nada satisfeito com tamanho chamego é o “senador” Eduardo Amorim, espécie de prótese política escolhida pelo governador para compor a majoritária petista, mas sumamente detestado pela militância e agregados. O pobre rapaz nem imagina o que lhe aguarda...
Um comentário:
David sou fã da sua coragem em revelar todas as mazelas feitas pelo gov. do nosso Estado, que só presta para fazer propagandas mentirosas na TV. Sergipe volta ao tempo da ditadura, onde ñ se pode achar errado tudo que é feito, políticos se vendem e trocam de partido conforme lhe convêm, e também em troca de benefícios que nunca chegam à população, bom trabalho, seu blog faz toda diferença, que ajude nesse tempo de política a raciocinar aqueles que acham que está tudo bem com Sergipe.Cibelle Pizzi
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