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Segunda-feira, 03 de Maio de 2010 - 15h20
> Edvaldo Nogueira despreza memória da mãe de Jackson Barreto
> Lavanderia Eunice Weaver
Edvaldo Nogueira despreza
memória da mãe de Jackson Barreto
O prefeito Edvaldo Nogueira é pupilo do deputado federal Jackson Barreto desde os tempos em que pichava muros e colava cartazes com propaganda eleitoral do aliado. Portanto, causa estranheza a manchete do Correio de Sergipe de ontem: “Ratos invadem creche”.
Segundo conta a reportagem, a creche batizada com o nome da mãe do nobre parlamentar está em completo abandono. Salas com pisos deteriorados, paredes infiltradas, janelas quebradas, berços enferrujados e com colchões velhos e banheiros impróprios para uso.
Convenhamos, se o prefeito comunista-de-butique trata com tamanho desprezo a creche que homenageia a memória da genitora do grande compincha, que avaliação pode ser feita das demais, cujos patronos não teriam filhos tão importantes ou mesmo vivos?
Jackson Barreto é conhecido pela voz rouca, a língua ferina e prontuário policial capaz de arrancar ovações em qualquer presídio de segurança máxima –com um detalhe: ele está solto! Fosse outro o prefeito, certamente já teríamos ouvido os brados com rasteiros impropérios a reclamar tamanha afronta ou talvez um discurso fatalista quanto à incapacidade administrativa.
O “mais popular” prefeito da história de Aracaju tem sorte!
Leia mais e veja imagens da situação da Creche Neuzice Barreto em http://www.infonet.com.br/educacao/ler.asp?id=97968&titulo=educacao.........................
Lavanderia Eunice Weaver
Parece piada pronta! Interventor da Sociedade Eunice Weaver nomeado pela Justiça, Renato da Silva Barreto já avisou: “Com relação às denúncias (de irregularidades) não posso falar, pois o meu trabalho é de intervenção para manter em funcionamento a sociedade. Ainda não li a decisão inteira da juíza, mas até onde eu sei, meu trabalho não é realizar a auditoria de exercícios anteriores”.
Há algo estranho. Nomeia-se um auditor fiscal e contábil como interventor, no entanto, o trabalho dele “não é realizar a auditoria de exercícios anteriores”. Ora bolas. A quem, então, caberá descobrir onde foram torrados os R$ 30 milhões entregues desde 2004 à Sociedade Eunice Weaver? Talvez, Renato da Silva Barreto não saiba, mas pode acabar enquadrado por crime de prevaricação.
A intervenção solicitada pelo Ministério Público Estadual, com a consequente quebra do sigilo bancário da Sociedade Eunice Weaver, decorreu de graves denúncias, segundo as quais, tudo indica, parte considerável dos recursos repassados pela PMA foram usados em atividades politiqueiras, incluindo a já comprovada contratação de cabos eleitorais, sobretudo do deputado federal Jackson Barreto, e (até talvez) o financiamento de campanhas eleitorais em 2006 e 2008.
Até o momento, apenas a Sociedade Eunice Weaver está sendo punida –nem mesmo seus diretores foram indiciados. Nenhum ordenador de despesas, seja o ex-prefeito Marcelo Déda e muito menos o atual Edvaldo Nogueira, foi sequer chamado pelos promotores envolvidos no processo para explicar-se. Afinal, quem está por trás do biombo dessa descarada lavagem de dinheiro público?
O ex-deputado federal João Fontes teria ouvido de um conselheiro do TCE que apenas quatro pessoas ligadas à ONG receberam dinheiro para fazer treinamento, e questiona: “O Instituto Luciano Barreto Júnior forma mil jovens por ano ao custo de R$ 1 milhão. Qual o trabalho da Sociedade Eunice Weaver? Ninguém é tolo. Há algo preocupante em todo esse mistério”.
O delito moral, referente ao malogrado uso dos parcos recursos de um município pobre, como Aracaju, está absolutamente nítido. O interventor Renato da Silva Barreto tem sim obrigação de esclarecer como R$ 30 milhões simplesmente desceram pelo ralo nas administrações do PT e PCdoB, em apenas seis anos. O crime da Lavanderia Eunice Weaver não pode ficar impune...
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