Quinta-feira, 08 de Outubro de 2009 – 08h45
Leia Nesta Edição:
>> O Chilique do Prefeito e a soberba falsidade do governo Marcelo Déda e do PT
>> Fatos Curiosos na Briga da Cozinha de Marcelo Déda
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O Chilique do Prefeito e a soberba falsidade do governo Marcelo Déda e do PT
Antes de adentrar no assunto-tema do comentário, quero acrescer alguns itens ao escrito anterior. Inicialmente, um sobejo aos leitores cujos comentários não foram publicados, especialmente os de quem não se identifica: não adianta forçar a barra, porquanto não vou permitir ilações ao fato de Marcelo Déda optar por realizar simples exames de rotina num hospital de luxo de São Paulo. Como já foi dito anteriormente, outros governadores também o fizeram sem sofrer danos à imagem e ainda hoje os ricos da cidade assim procedem. Portanto...
Atitude de fato condenável é a do secretário Rogério Carvalho!
Quando foi descoberto, num cúmulo de pura sorte, um nódulo benigno no pâncreas do governador, ela já estava num dos mais caros hospitais da América Latina. Não faria sentido retornar ao nosso Sergipe somente para realizar a cirurgia, cujo caráter supostamente seria de urgência-urgentíssima.
Já Rogério Carvalho, ao sofrer um acidente no interior do estado, perdeu uma excelente oportunidade de por a prova a decantada eficiência do nosso tão badalado sistema de saúde pública, por ele gerido como se fosse uma pocilga-modelo. Tendo sofrido apenas uma fratura na perna, o secretário de Saúde conscientemente passou pela porta do Hospital João Alves Filho. Até adeus deve ter dado aos médicos e enfermeiros da unidade de saúde. Mas capou o gato, indo correndo e sem delongas ao Hospital Primavera –para receber “um melhor” tratamento, certamente.
Aí sim, de duas uma: ou o chefe da pocilga-modelo não confiou na qualidade do trabalho dos médicos do Hospital João Alves Filho, para cuidarem de uma enfermidade relativamente simples; ou as condições de atendimento daquela casa não lhe estavam à altura, especialmente por ser ele sabedor privilegiado de como o hospital funciona de fato.
Mas lembrei-me agora de um dado curioso que talvez justifique a atitude do chefe da Saúde estadual. Dizem que no Hospital João Alves Filho algumas especialidades não têm médicos de plantão. Ortopedia seria uma delas. O acidente ocorreu na madrugada de sexta para sábado. Por que se arriscar a ficar com a perna torta? Certo estava Rogério Carvalho...
Antes que eu esqueça: membros do Adulatório Oficial do Governo da Mudança para Pior informam que o governador Marcelo Déda teria solicitado ao vice-governador Belivaldo Chagas que “não diminua o ritmo do governo”. Mais? Seria possível?
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Terno bem cortado, cabelos tingidos, sobrancelhas e unhas desenhadas impecavelmente, maquiagem levemente bronzeadora, perfume francês e linguajar de mulher da vida. Assim foi à luta ontem o prefeito de Capela, Manuel Messias dos Santos (Sukita).
Membro da base aliada do governo Marcelo Déda, ele classificou com adjetivos para lá de fétidos alguns dos próceres históricos do partido do governador. O interessante é o silêncio do governo e do PT. Haja falsidade...
Não queria estar na pele de algum oposicionista, caso ousasse pedir aos deputados Ana Lúcia Menezes (estadual) e Iran Barbosa (federal) para ter “vergonha ao falar em educação, porque nunca contribuíram efetivamente com a área”. O prefeito foi mais longe. Acusou a nobre deputada de sempre ter usado a educação para se “locupletar”.
Rápida parada para uma aulinha de Português. Locupletar. Do Latim locupleto, -are, enriquecer. (v. tr. e pron.) 1. Tornar ou tornar-se rico, enriquecer. 2. Encher-se. 3. Saciar-se...
Ao deputado Iran Barbosa, o prefeito acusou de também nunca ter feito nada pela educação, a não ser promover “baderna e esculhambação”. Mas os maiores pedregulhos foram reservados ao presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese), professor Joel Almeida. “Picareta, cabra safado e irresponsável” foram os termos usados pelo prefeito.
Essa discussão com palavrório tão fedido já estava marcada para ocorrer. Na ânsia de garantir o controle sobre o sindicato dos servidores da Educação e sobretudo evitar perder para outros petistas (ou membros da base aliada do governo) as duas vagas de deputado, a turma de Ana Lúcia Menezes, Iran Barbosa e Joel Almeida agora ataca no interior. Prefeitos de todos os matizes políticos estão “P” da vida.
O caso do prefeito Manuel Messias dos Santos (Sukita) é mais emblemático porque também envolve –além dos estragos causados pelo Sintese à política municipal– o quinhão eleitoral do senador Antônio Carlos Valadares. A briga pelos votos dos capelenses para compor os parlamentos acabou por irromper o desamor entre o prefeito e os sindicalistas.
A deputada Ana Lúcia Menezes promete processar o prefeito Manuel Messias dos Santos (Sukita) e recomendou aos colegas de imbróglio agir da mesma forma. Nada mais justo...
Carlos Cauê Pagaria Mensalmente a Alberto Jorge?
No programa de George Magalhães na FM Liberdade (“Liberdade Sem Censura”), a deputada Ana Lúcia Menezes bateu boca sobre o papel do Sintese com um conhecido “rato de rádio”, o energúmeno bajulador profissional Alberto Jorge.
Alberto Jorge cometeu as besteiras e idiotias de sempre. Mas a réplica da deputada trouxe à luz um problema para o econômico secretário de Comunicação Carlos Cauê: “Alberto Jorge recebe dinheiro do meu governo para atacar o Sintese”, acusou Ana Lúcia Menezes.
Nos governos de Albano Franco (com André Barros) e no início do governo de João Alves Filho (com o mesmo Chiquinho Ferreira de agora), Alberto Jorge era remunerado mensalmente para excretar suas lamuriosas intervenções radiofônicas. Confirmadas as palavras de Ana Lúcia Menezes, revela-se então mais um “esquema” antigo mantido desavergonhadamente pelo Governo da Mudança para Pior: o da mamadeira para a cambada de aduladores oficiais lotados no rádio.
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Algemas, para Que te Quero?
Ao trombar de frente com Ana Lúcia Menezes à porta da TV Cidade, depois de ambos terem concedido (separadamente) entrevistas a Carlos Batalha (“Batalha na TV”), o prefeito Manuel Messias dos Santos (Sukita) fez um show particular para a deputada. Tendo o resguardo de um segurança pessoal que portava um par de algemas pendurado às calças como se fosse chaveiro, Manuel Messias dos Santos (Sukita) esbravejou ao telefone celular: “Viu como se trata esses vagabundos? Botei para arrombar. Tem que ser assim mesmo, na base do porrete. Comigo é assim!”.
A deputada achou o desaforo além da conta e dirigiu-se à Secretaria de Segurança Pública. Recebida pelo secretário João Eloy, Ana Lúcia Menezes disse que estava se sentindo ameaçada pelo prefeito. Referiu-se ainda às algemas, que lhe pareceram uma tentativa de intimidação. E não foi?
2 comentários:
É UMA VERGONHA ESSE GOVERNO DA MUDANÇA PRA PIOR.
INFELISMENTE QUEM PAGA É O POVO QUE TEM MEMÓRIA CURTA.
SÓ DEUS SALVA ESSE ESTADO!
Parabéns por todos os comentários em especial sobre o do "rato de rádio" Alberto Jorge. Este sim é pequeno, bajulador de todos os governos e que agora fica a serviço deste desgoverno de Marcelo Deda que coloca um chiquinho para também não fazer nada. O mesmo chiquinho que adulava a senadora Maria do Carmo e o ex-governador João Alves hoje bajula Deda e critica os que antes lhe deram a mão e o transformara em profissional de comunicação. Ou chiquinho era alguma coisa?.
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