Sábado, 18 de Julho de 2009 - 19h52

Do Siderado e Outros Bichos

O prezado criminalista, ativista político e senador suplente Emanuel Cacho enviou-me a mensagem abaixo, que comento logo a seguir. Volto já!

Caro David Leite

É com enorme satisfação que recebo a notícia que o “Siderado” está de volta para de-leite de alguns e tristeza de outros. Se houvesse uma canção que você pudesse fazer para ele (César Gama), seria “Siderado” do Skank:

“Eu fiz esta canção
Faltando alguém, quem
Fiz essa canção sem opção, sei
Fiz essa canção porque me falta alguém
Fiz essa canção de coração, sei
Porque eu te espero nas manhãs
De nuvens só feitas de lãs”

Enfim!!! Brincadeiras à parte, nosso “siderado” César é um dos melhores e mais apimentados colunistas que conheci. Em seus textos diretos e objetivos, destila conhecimento e coragem peculiar aos quase-loucos, quase-insanos, mas revestido de notícias e fatos quentes.

Em seus estudos de auto-análise nas ciências de Freud, se especializou muito mais para se entender, do que para entender os clientes.

A Senadora Maria do Carmo, com seu senso apurado e sutil, sem guardar reservas, adjetivou César com esse termo de forma conceitual para retratar alguns momentos da administração do ex-governador João Alves Filho diante de turbulências eventuais.

Afinal, César era "alvo" constante de críticas e elogios. Não se conhecia meios termos para ele. Reconheço, entretanto, que é um grande jornalista e sua ausência estava sendo sentida.

Que bom ter César de novo na “Oposição”. Acho que ele ouviu seu chamamento.

Emanuel Cacho

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Voltei! Preclaro Emanuel Cacho, de uma coisa tenha plena certeza: com a chegada de César Gama ao “inferno” do jornalismo sergipano, onde praticamente somos os últimos e os únicos com algum desejo real de não dizer “amém” ao governo das mudanças para pior, confesso, fiquei entusiasmado.

Enquanto 99% da crônica política estão dedicados à manter sempre lustrada a santificada imagem pública do governador Marcelo Déda, uma farpa de “oposição” faz bem.

Você foi testemunha das minhas brincadeiras ao incitar César Gama a voltar a escrever. Portanto, conhece os fatos! Sei que, como eu, você também riu muito da cara de muxoxo do nosso amigo quando eu destilava meus venenos.

Porém, é preciso ter cristalina a noção de “Oposição” contida no seu texto e aqui referendada. Meu compromisso é unicamente com os fatos. César Gama, posso garantir, também se fia neles para emitir qualquer juízo, porquanto “oposição” ou não, ambos pretendemos basicamente fomentar um diálogo crítico e não o monólogo estritamente lisonjeador, apreciado como iguaria pelo Palácio do Governo. Grato pelo comentário. Um abraço forte.

Volto mais tarde, porque a chapa continua quente. O imbróglio “Eunice Weaver”, ao que parece, é apenas a pontinha de um novelo prolífico. Os negócios da administração comunista de Aracaju estão longe de se restringir apenas a ela...

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