Terça-feira, 12.05.08 - Ano II - Edição Número 263

GENTE, NÃO PERCA TEMPO
O descaramento da banda podre da imprensa sergipana é notório. Mas nada supera o engajamento da camarilha do Jornal da Cidade. Bastou o governo da mudança para pior rebatizar o Hospital João Alves de Huse (Hospital de Urgência de Sergipe) para o bando esquerdista infiltrado no JC reproduzir a hilária cantilena. Porventura passou pela cabeça dos áulicos jornalistas do Jornal da Cidade estar o povo alheio à imposição do novo nome? .
NA CORDA BAMBA
Pode até ser verdadeira a afirmação do deputado-secretário de Saúde, Rogério Carvalho, quanto a ter gasto menos em dispensa de licitação – ele prefere chamar de “dispensa emergencial” – em 2007, que o ex-governo em 2006 (Jornal da Cidade, 11/05). A questão, porém, reside na aplicação digna dos recursos. Existem suspeitas de superfaturamento em várias compras – algumas, inclusive, estão sendo “avaliadas” pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). Por conta disso, o vice-líder da bancada de oposição na Assembléia, Augusto Bezerra, já protocolou no TCE duas representações contra Rogério Carvalho. Ambas pela contratação de R$ 171 milhões sem licitação, só no ano passado. É aguardar o resultado... .
QUEM NÃO CHORA...
Uma coisa é certa. Só saiu com alguma grana a mais na disputa pela reposição salarial entre os sindicalistas do PT e o governo das mudanças para pior quem esbravejou mais alto. Apesar dos recados ameaçadores do governador Marcelo Déda aos policiais, os milicos e civis foram os grandes beneficiados – um coronel da PM passa a receber R$ 8,8 mil. Saíram-se melhor até que os professores, tradicionalmente mais aguerridos. No caso dos professores, aliás, a derrocada da categoria é vergonhosa. Quem ganha mil reais de salário-base, por exemplo, vai receber em maio R$ 1.050,00 + 60% de regência (se tiver). Quem também bradou grosso e acabou “sensibilizando” os ouvidos de sua alteza foram os sindicalistas petistas do fisco! Agregam a partir de agora algumas gratificações ao salário final. Já quem não pôde reclamar ou fazer greve – caso dos sindicalistas petistas da saúde, por conta da epidemia de dengue –, terá de se contentar com 5% de reajuste linear. Pior ainda para quem recebe o salário mínimo e não conta nem com sindicalistas do PT para defendê-los nem com qualquer outro tipo de sindicalista. Como o reajuste nesta faixa de remuneração é definido pelo governo federal, o “aumento” vai repor apenas as perdas inflacionárias e ponto final. Assim, o ditado “quem não chora não mama” cai como uma luva para definir a relação entre os petistas dos sindicatos e os petistas governistas. Interessante, muito interessante...

Nenhum comentário: