RACIONALISMOS EMOCIONAIS Vermelhos, melancias e furta-cores estariam batendo cabeça, pois existiria uma disputa de espaço entre eles para compor a formação administrativa do novo governo - ainda não terminaram não essa enxurrada de nomeações? Ontem, em artigo no Jornal do Dia, o secretário de Governo da Prefeitura de Aracaju, Sílvio Santos, partiu para a briga: "Faço aqui um brado em nome do meu partido. Não despetizem meu governo. Não desqualifiquem meus companheiros que fazem da sua luta a razão dos justos e trazem na alma a emoção dos vitoriosos". Diante de palavras tão amenas, podemos sentir o clima a permear o círculo de sua majestade. Como devem estar se sentindo agora o senador Antônio Carlos Valadares, o deputado federal Jackson Barreto e parcela importante do PMDB a quem se credita a vitória do soberano príncipe no interior do estado, onde sua estrela ainda não reluz com o brilho desejado por ele? Segundo SS, haveria dois tipos de auxiliares de sua majestade: os racionais e os emocionais. Ao defender seu quinhão, foi sutil (como uma patada de dinossauro): "Àqueles secretários petistas, cujo sangue corre nas veias mais gelado que a neve dos Alpes suíços - (estes seriam os racionais) - e àqueles que de tão inebriados não restou massa cinzenta... o que está em jogo é a despetização do (nosso) governo". Assim posto, sem racionalismos emocionais, não há dúvida quanto ao que se quer dizer em alto e bom som: Farinha pouca, companheiros, nosso pirão primeiro!

Um comentário:

Anônimo disse...

Ele não sabia que a fatura dos aliados seria cobrada? Santa inocência!!!