CARA DE PAU O decano do adulatório de sua majestade, o príncipe, voltou a destilar seu ódio (requentado) contra o ex-governo. Desta vez, o colunista-subsecretário de Governo Expedito Maruinense, perdão, Luiz Eduardo Costa, usou o domingueiro espaço do Jornal do Dia, onde atira ao ventilador seus escatológicos escritos, para fazer "análises" das atividades de atração de turistas até o ano passado. Lisonjeador real mais bem pago pelos cofres públicos sergipanos - agora empunha um reluzente CCE calibre 15 (nome mil e poucos reais/mês + o ganha-pão mensal pago pela Secom à sua FM de Canindé) -, LEC volta a fazer de conta que entende de outra coisa senão acertar alvos. Embebido pelo poder, enrola-se todo com o projeto turístico do ex-governo, que alçou Sergipe ao patamar de "grata surpresa que veio para ficar", segundo o jornal O Globo (2005).Alguns exemplos para a reflexão do respeitável público: depois das intervenções do ex-governo no setor turístico, Sergipe alcançou a melhor taxa de ocupação da rede hoteleira do Nordeste (90%); seis novos hotéis entraram em operação e um novo resort deve ser inaugurado na Praia da Costa (Barra dos Coqueiros) até junho deste ano. Mais de um milhão de turistas passaram por aqui somente em 2006; a previsão para 2007 é de 1,3 milhão. Duas novas empresas aéreas especializadas em baixas tarifas passaram a operar (Gol e Ocean Air); com os elas operando, as demais foram obrigadas a diminuir o preço das passagens para Aracaju. Entre 2003 e 2006, chegaram ao estado 298 vôos charter, partindo do Centro-Sul e do Sudeste brasileiro e do exterior... Talvez o decano lisonjeador Luiz Eduardo Costa não saiba (ou mesmo finja não saber), mas quem atrapalhou os planos do ex-governo para fazer ainda mais pelo turismo foram seus companheiros vermelhos. Os de Brasília e os daqui. Negaram empréstimos através do Prodetur, postergaram certidões, atrapalharam negociações espalhando mentiras, declararam "zona passível de reforma agrária" uma praia onde se instalaria o maior resort de bandeira francesa do Nordeste e, por fim, através da Prefeitura de Aracaju, negaram a autorização para que a maior operadora turística da América Latina (CVC), responsável por 80% do tráfego turístico de Sergipe, implantasse na praia do Mosqueiro um hotel para visitantes de classe média do exterior. Seriam 700 empregos diretos, mais uma escola de Tecnologia em Turismo. Ou seja, a perda para o estado foi irreparável. Mas nada disso interessa ao lisonjeador real mais bem pago pelos cofres públicos sergipanos. Ao decano Luiz Eduardo Costa importa apenas cumprir a missão de massagear os egos de sua majestade, que lhe sustenta com tanta opulência, e tentar apagar, seja como for, a imagem de quem ainda lhe causa um misto de inveja e temor. Afinal, o mundo da tantas voltas...

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