SENADORA KÁTIA ABREU CHAMA ALESSANDRO VIEIRA DE COVARDE E FROUXO, E SUGERE QUE O PARLAMENTAR GAÚCHO ESTUDE PARA MELHORAR ARGUMENTAÇÃO

Poderia ter sido apenas um simples “Cala a boca, Magda!”. Mas nesta terça-feira, 11 de março de 2020, uma parlamentar destemida, a senadora Kátia Abreu, aplicou uma verdadeira lição de comportamento civilizatório que ficará para sempre na memória de Alessandro Vieira.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a representante do Tocantins comentava o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 04/20, que destina R$ 15 bilhões do Orçamento da União para livre aplicação pelo Congresso Nacional, quando foi surpreendida por um aparte jocoso do senador-delegado e marqueteiro gaúcho.
 

A questão é simples: parte dos senadores e deputados quer definir, eles próprios, através do relator do Orçamento da União (OGU), a destinação dos tais R$ 15 bilhões ofertados como “cala boca” por Jair Bolsonaro; um outro tanto prefere manter a verba sob controle do Governo Federal. Entre estes últimos está Alessandro Vieira, que acusou os contrários de quererem aprovar o PLN 04/20 “por dinheiro”. O tempo fechou! Veja abaixo o vídeo com a resposta da senadora – também veja vídeo com a íntegra da fala da parlamentar.

Na resposta, Kátia Abreu criticou ainda o comportamento de “vestais da honestidade” de alguns parlamentares neófitos. “Qual é o problema de um parlamentar levar recursos para o seu Estado? Ele (Alessandro Vieira) aprovou aqui um PLN, com o apoio de todos nós, e levou 50 milhões para o Estado dele. Eu vou dizer que não apoio? Vou apoiar sempre, porque eu também quero o apoio dele para levar 100, 200 para o meu Tocantins”, se manifestou a senadora.
Ela lembrou também que foi o presidente Jair Bolsonaro quem enviou o projeto e criticou as manobras para deixar o Congresso mal diante da opinião pública. “Que País é esse em que estamos vivendo? Ele (o presidente da República) assinou (a proposta) e mandou para cá. Então, se é isso (vetar) o que ele quer, que vista calça de manhã e de tarde – não só até meio-dia, não! – e retire o PLN 04/20. Agora, minha gente, (criar problema) eu não aceito. Eu honro a palavra que falo”.
__ __ __
Veja mais:
Após acusação de Alessandro Vieira de que parlamentares querem aprovar PLN “por dinheiro”, Kátia Abreu afirma que senador por Sergipe é hipócrita

Kátia Abreu chama senador sergipano de desonesto

>>



AS BAIXARIAS DE JOÃO FONTES
Quem se dispõe a perder tempo nas redes sociais da internet certamente já se deparou com uma figura ubíqua, especializada em expor lorotas e análises rasteiras, e criar confusão.
Não, gente, o ex-deputado petista João Fontes não é um “influencer” político relevante. É apenas um oportunista falastrão, do tipo papagaio de pirata. E se lhe tiram o chão, apontando quem de fato ele é – posto que só fala abobrinhas –, liga o modo “sofrência”. Ser vidraça, dói…
Semana passada, João Fontes e a turba de novinhos e novinhas do Cidadania chefiados pelo senador-delegado e marqueteiro político gaúcho Alessandro Vieira queimaram vivo o colega André Barros por supostamente agir com sexismo contra a delegada-candidata Daniele Garcia.
André Barros, crítico do “modus faciendi” dessa turma, foi alertado sobre uma campanha de difamação do seu trabalho jornalístico urdida nas coxias dos inconformados. Após comentar acerca do IPTU devido por Daniela Garcia ao Município de Aracaju e dizer que ela nem da própria casa cuidava, foi julgado, condenado e executado como “machista” no Tribunal da Internet.
Mas o mundo dá muitas voltas! Ontem surgiu nos grupos de Zapzap um áudio – esse de fato sexista – de ninguém menos que… João Fontes! Como assim? Pois é, o desocupado loroteiro que saiu em defesa de Daniela Garcia contra André Barros, talvez se imaginando numa mesa de bar, expôs a delegada-candidata ainda mais, com um comentário escroto, sem pé nem cabeça, feito numa entrevista de rádio.
Hoje, indignado com o silêncio da turba de novinhos e novinhas do Cidadania – Alessandro Vieira, sem nem pestanejar, resumiu a fala de João Fontes apenas como “um comentário grosseiro” e deu o assunto por encerrado –, André Barros fez no rádio um desabafo que vale a pena ser ouvido (abaixo).
Quem tem vergonha na cara não faz vergonha a ninguém! João Fontes não merecia sequer essas linhas aqui traçadas, menos ainda que André Barros perdesse quase 10 minutos do precioso tempo jornalístico na Nova Brasil FM para tratar sobre a patifaria de um loroteiro sexista. Contudo, por vezes é preciso deixar claro para certos folgados: quem com fogo fere…
Ademais, a turba de novinhos e novinhas de Alessandro Vieira precisa ser devidamente desmascarada, a fim de que não reste qualquer dúvida sobre como eles agem seletiva e marginalmente.


O MILICIANO FOI TORTURADO?
O agora notório Adriano da Nóbrega – até capa de Veja ele conseguiu ser; morto, é verdade... – é figura intrigante. Como se sabe, a turba do PT é capaz de tudo; e diante de um prêmio desse quilate, ao que tudo indica, resolveu forçar a barra: comenta-se por aí que o condecorado miliciano foi torturado antes da provável execução – a revista Veja ouviu legistas que defendem esse tese.
Que peste esses policiais baianos, assessorados por policiais civis do Rio de Janeiro, queriam saber desse vagabundo? Será que, ao negar que possuía, por exemplo, algo de relevante a revelar contra a tenebrosa Família Bolsonaro, Adriano da Nóbrega tenha sido despachado para o Inferno por falta de serventia ou como “queima de arquivo”? Afinal, ele tinha ligações de cúpula em terras fluminenses.
Aliás, por que a polícia baiana deteve uma equipe de reportagem da Veja que apurava certas danações pouco explicadas nesse assassinato, inclusive a possibilidade de execução?
Tem tanta coisa cheirando mal em torno desse defunto…
Antes de ser abatido na Bahia, o ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da PM/RJ esteve em Itabaiana e Lagarto em relativa tranquilidade, assistindo a vaquejadas, conforme informou a Folha de São Paulo. Ele teria “negócios” nos dois Estados, diz a SSP baiana.
Como o maior matador de aluguel do Rio de Janeiro, com mais de 30 homicídios nas costas e chefe absoluto da maior milícia carioca e do famigerado “Escritório do Crime”, foragido da Justiça há um ano, conseguiu chegar e sair de Sergipe sem ser incomodado? Quem o protegeu por aqui – e na Bahia, também? Se tem “negócios” por essas bandas, com quem ele transacionou?
São questões que piram no ar!


05/02/2020 – 20h17
OPINIÃO – ELEIÇÕES 2020, UM CASO DE POLÍCIA – OU O “DESPÓTICO” E “AUTORITÁRIO” SENADOR GAÚCHO
[*] David Leite
são quatro os postulantes à cadeira de Edvaldo Nogueira advindos do setor da Segurança Pública: os delegados de polícia Paulo Márcio, DC, Danielle Garcia, Cidadania, Georlize Teles, DEM, e Mário Leony, PSOL. Seria hilário, não fosse preocupante! Será que essa turma se imagina capaz de gerir uma cidade só porque em algum momento de suas vidas perseguiu bandidos?
Ora bolas, tenham a santa paciência! Os problemas de uma cidade não se resumem à questão do combate à violência ou mesmo à manutenção da paz social. Há muitos outros atributos a se exigir de um gestor, e pode-se dizer tudo dessa gente, menos que tenha experiência em administração pública - aliás, qual dos citados ao menos tem uma especialização mixuruca nesta área?
Por outro lado, está claro o tom da campanha eleitoral que a turma lava-jatista de Aracaju usará na tentativa de capturar o poder político na capital de Sergipe. Os aliados do ministro Sérgio Moro, sob o comando do senador-delegado gaúcho Alessandro Vieira, querem não apenas o comando da Prefeitura da capital, mas, ao fim e ao cabo, também calar supostos adversários.
Não sem razão, Paulo Márcio divulgou nota pública descascando Alessandro Vieira por rotular como “sem vergonha na cara” pessoas que questionaram a contratação, com recursos públicos, de um instituto umbilicalmente ligado ao partido comandado pelo parlamentar, afirmando que tal atitude apenas confirmaria a natureza “despótica e o autoritarismo que lhe são [ao ilustre colega delegado] característicos”.
Anteriormente, Edvaldo Nogueira também chiou com o novato senador por ter sugerido que alguns candidatos “já temem uma possível auditoria e investigação nas contas e nos contratos da Prefeitura de Aracaju” caso Danielle Garcia vença o pleito. Ou seja, a disputa não seria apenas para tirar o atual alcaide do comando da PMA, mas para levá-lo a uma condenação na Justiça.
De fato, graças ao método “novo” de fazer política de Alessandro Vieira e sua trupe de “novinhos”, a eleição de Aracaju virou “um caso de polícia”. Ora se ameaça um adversário com devassa nas contas de sua gestão, sugerindo que ele seja desonesto, sem, no entanto, apresentar uma mínima evidência; ora intimida quem critica a contratação de pesquisa para lá de suspeita com injúrias cascas-grossas, do tipo “aqui quem manda sou eu, e ponto final”. Como diria o descarado do Lula da Silva Lava Jato, “menas”, gente, “menas”!
A população de Aracaju precisa ficar atenta ao oportunismo que se disfarça de modo a confundir: desviar o debate eleitoral para o âmbito da segurança ou mesmo do combate à corrupção pode ser vantajoso apenas para quem, de olho gordo nos cargos e benesses do poder, finge agir com um estilo moderno de fazer política, quando na verdade somente a abordagem (discurso) mudou.
[*] É consultor em Marketing Político e Eleitoral.


FOGUINHO ASSUME O RISCO DE DAR CARNE A GATO
Aborto da natureza levado ao Senado por um inusitado “alinhamento de planetas” a conjugar num mesmo pleito a campanha do nosso amado presidentO Capitão Brucutu Leão, o Rei dos Animais, contra o malfadado PT; o lava-jatismo oportunista do ministro-candidato (ops!) Sergio Moro e a imperícia de tubarões da política que o subestimaram, o senador-delegado Alessandro Vieira pode contar de novo com a força dos próprios contendores para se dar bem na eleição deste ano.
De modo geral, os políticos acham que sabem tudo por serem seres iluminados pelo divino. Certa vez ouvi de um velho e carrancudo cacique a enigmática frase de que, sendo ele experimentado em eleições e na comunicação política, dispensava os meus conselhos. Foi derrotado, coitado! Campanhas eleitorais envolvem experiência pessoal, sem dúvida, mas dependem hoje em dia de um cabedal de assessórios científicos muito sofisticados e indispensáveis.
Usarei neste comentário, contudo, apenas a experiência empírica acumulada em 15 pleitos eletivos: Edvaldo Nogueira erra feio quando responde ao chefe da campanha eleitoral da turma lava-jatista de Aracaju. Em entrevista ao Jornal da Fan nesta quarta-feira, 21, o prefeito rebateu as declarações do senador Alessandro Veira de modo risível. “Ele tem que se preocupar com as votações no Senado. Enquanto a oposição fala, eu estou trabalhando”, disse Foguinho.
O “golpe” acusado pelo alcaide acertou o seu olho esquerdo e diz respeito à nota assinada pelo parlamentar gaúcho e por deputados estaduais de oposição, criticando a ação publicitária da Prefeitura de Aracaju sob o título “Trabalho bom não pode parar”, na qual são divulgadas obras da gestão como justificativa para cobrança do IPTU. Segundo essa turma – com a minha total concordância, aliás –, a divulgação caracteriza-se como “campanha antecipada” de reeleição do prefeito.
O interessante é que na resposta ao senador-delegado Edvaldo Nogueira disse não ser este o momento de discutir política e que continuará trabalhando. Ora bolas, e quem o impede de trabalhar? E se o momento não é propício à discussão política, por que, então, responder à provocação de adversários? A resposta plausível é de que Foguinho se acha poderoso o suficiente para dar carne a gato. Ou seja, para dar a Alessandro Vieira e corriola o que eles mais querem: luz!
O senador-delegado, Danielle Garcia e sua trupe de “novinhos” na política sugerem, sem no entanto apresentar provas, haver maracutaias em curso na gestão de Edvaldo Nogueira; também denunciam a campanha publicitária criada por Carlos Cauê usando de um artifício matreiro notoriamente descarado e com viés puramente eleitoral. Em resumo, cutucam o prefeito, que cai como pato manco!
Se tivesse sido bem orientado – talvez o foi, mas preferiu ignorar o conselho –, Foguinho deveria resumir-se a uma frase a fim de se proteger desses atentados: “A população reconhece o esforço desta gestão para melhorar as condições de vida e oportunidade em Aracaju, e para mim isso é o que importa”. E ponto final…


ALESSANDRO VIEIRA ATACA DE CENSOR DA PROPAGANDA DE CARLOS CAUÊ – E ELE ESTÁ CERTO
Ao site “Hora News”, na semana passada, o chefe da campanha eleitoral da turma lava-jatista de Aracaju, senador-delegado Alessandro Vieira, deixou a entender que ele e a delegada Danielle Garcia, candidata dos aliados do ministro da Justiça, Sergio Moro, na tentativa de capturar o poder político na Capital de Sergipe, teriam informações privilegiadas sobre maracutaias praticadas na gestão de Edvaldo Nogueira e que as usará no pleito.
O parlamentar gaúcho sugeriu, inclusive, que o prefeito do PDT teme uma possível auditoria e investigação nas contas e nos contratos da gestão caso a delegada se eleja. Como não se antecipou qualquer patifaria em curso, sendo comprovada alguma pilantragem, eles correm o risco de ser acusados de prevaricação por não denunciarem imediatamente – ou, por outro lado, tudo isso seja apenas sofrência de quem, nada tendo a dizer em campanha, aposta em factoides.
Noutro lance midiático de campanha, Alessandro Vieira acionou os ministérios públicos Estadual e Federal para averiguar a “campanha eleitoral antecipada praticada pela gestão do prefeito Edvaldo Nogueira” através da publicidade “Trabalho bom não pode parar” (foto). Ao site “Lance Político”, ele afirmou: “É claro o desvio de finalidade. O que deveria ser uma campanha educativa sobre o pagamento em dia do IPTU, exalta de forma ostensiva o trabalho da atual gestão às vésperas do pleito em que [o prefeito] concorrerá à reeleição”.
O próprio parlamentar admite ser “justo e necessário que a Administração Pública dê publicidade aos seus atos e realizações, mas de forma objetiva e impessoal, e não utilizando a máquina pública para custear vasta campanha publicitária com viés eleitoral. Ainda que não cite nomes, é ilegal o uso de propaganda paga com dinheiro público para a exaltação de um gestor, ainda mais para, em ano eleitoral, sugerir a continuidade de sua gestão”.
Ora bolas, está na cara que Foguinho e Carlos Cauê, mentor das campanhas publicitárias da Prefeitura de Aracaju na condição de Secretário de Comunicação, usam de um artifício matreiro para justificar o gasto com uma publicidade notoriamente descarada e com viés puramente eleitoral. Como claro está, ainda, que Alessandro Vieira age corretamente ao pedir que esse tipo de picaretagem não flua sem a devida reprimenda dos órgãos de fiscalização.
O que não ficou claro é se, de fato, Alessandro Vieira, Danielle Garcia e sua trupe de “novinhos” na política tenham informações privilegiadas sobre maracutaias em curso na gestão de Edvaldo Nogueira! Se sim, por que não as denuncia logo? Não se fará na Tribuna do Senado um discurso contundente para desnudar o adversário com provas robustas? Convenhamos, a “propaganda eleitoral antecipada” é café pequeno diante desse tal medo do nobre alcaide de ser “auditado e investigado”.
Se querem jogar com a seriedade que a tal “nova política” se vende, o mínimo que se espera dos aliados do ministro-candidato (ops!) Sergio Moro é que ajam com transparência e sem espalhafatos. Tentar atribuir ao adversário desvios éticos e morais sem apresentar provas é coisa de canalha. Fica o aviso: factoides estão proibidos na campanha de 2020...


SITE SUGERE QUE FOGUINHO É DESONESTO E REVELA PLANO DE CAMPANHA DOS LAVA-JATISTAS
se sabe o tom da campanha eleitoral que a turma lava-jatista de Aracaju usará na tentativa de capturar o poder político na Capital de Sergipe. Os aliados do ministro Sergio Moro, sob o comando do senador-delegado Alessandro Vieira, querem não apenas se livrar “dessa gente” que retomou o comando da prefeitura em 2016, mas, ao fim e ao cabo, garantir que Edvaldo Nogueira e sua trupe não tenham chance de voltar à política tão cedo – um filme que já foi visto recentemente!
Espécie de porta-voz informal desse núcleo alçado a Brasília em 2018 por um aborto da natureza ainda na esteira da eleição do nosso amado presidentO Capitão Brucutu Leão, o Rei dos Animais, o site “Hora News” publicou neste sábado, 18, Editorial a fim de contrapor uma suposta conspiração “articulada na imprensa chapa-branca”, cujo objetivo seria “a divisão do grupo comandado pelo Cidadania e outros partidos”. As aspas são do ex-deputado petista João Fontes, capturadas num grupo de Zapzap.
De acordo com o “Hora News”, Alessandro Vieira, independentemente de quem seja o referendado pelas pesquisas [internas feitas pelo Cidadania], garante que “o grupo terá um nome forte para concorrer em pé de igualdade com os demais candidatos”, e que alguns desses candidatos “já temem uma possível auditoria e investigação nas contas e nos contratos da Prefeitura de Aracaju com uma possível vitória da delegada [Danielle Garcia]”, a preferida do senador gaúcho.
Ora bolas, mesmo sugerindo que alguns desses candidatos “já temem uma possível auditoria e investigação nas contas e nos contratos da Prefeitura de Aracaju”, somente um deles teria motivos – se é que tem tais motivos! – para corar de medo de uma possível vitória da delegada Danielle Garcia: o nobre alcaide Foguinho. Pelo que o “Hora News” opina, a disputa não seria apenas para tirar Edvaldo Nogueira do comando da PMA, mas levá-lo a uma condenação na Justiça.
Motivo? No comando do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), Danielle Garcia foi responsável pela mais midiática das investigações da história de Aracaju, que “esfriou” após o afastamento dela das funções por determinação do governador à época, Jackson Barreto. Agora, ao menos conforme sugere o “Hora Newes”, a delegada usará o mote da necessidade de “auditoria e investigação” contra o prefeito de Aracaju.
Em resumo: talvez Alessandro Vieira, Danielle Garcia e sua turma tenham informações privilegiadas sobre maracutaias em curso na gestão de Edvaldo Nogueira e as venham usar como mote de campanha – correm o risco de ser acusados de prevaricação caso sejam comprovadas desonestidades, por não as terem denunciado quando delas tomaram conhecimento; por outro lado, tudo isso pode ser só chiadeira de quem, nada tendo a dizer em campanha, aposte em factoides.
As sementes foram lançadas. Se germinarem, teremos uma campanha bastante movimentada…
_____


MORTE DE GENERAL IRANIANO É PEÇA DE PROPAGANDA ELEITORAL DE DONALD TRUMP
Se a política é a guerra por outros meios, o mesmo ocorre em relação à informação. Vejamos o caso do assassinato de Qassim Suleimani, chefe da Força Quds, do Irã, nas proximidades de um aeroporto de Bagdá, no Iraque, determinado por Donald Trump, presidente dos EUA: de um lado a teocracia jurássica tentando impor “virtudes”, do outro o capitalismo predatório.
O Irã e o Iraque já foram bem diferentes do que são hoje. Já tiveram uma cara bem mais ocidentalizada e havia alinhamento com as políticas dos impérios britânico e norte-americano. O rompimento se deu por causa dos lucros do petróleo – e também pela pressão de lideranças religiosas que sempre enxergaram o Estado como extensão das sinagogas e minaretes.
A morte do major-general Qassim Suleimani foi, obviamente, uma execução extrajudicial, porém, não se deu gratuitamente. Mestre da espionagem e da intriga do Irã, ele construiu um eixo de poder no Oriente Médio e há tempos estava na mira do Mossad, serviço secreto de Israel, responsável por passar as coordenadas para os EUA executarem o ataque com drone na sexta-feira, 3.
Considerado terrorista no Ocidente pelos muitos atentados que coordenou – esteve por trás de centenas de mortes americanas no Iraque e no ataque à embaixada –, em seu país é um herói e mártir, dado que criou milícias dedicadas a atacar os inimigos do Irã, com destaque para a Arábia Saudita e Israel, sem que a conta fosse creditada diretamente no colo dos aiatolás.
Um dos ataques contra Israel, aliás, ocorreu em julho de 1994 em solo argentino. Um carro-bomba com 400 quilos de explosivos derrubou a associação israelita, centro judaico em Buenos Aires, deixando 85 mortos e 300 feridos. A ação de 12 extremistas foi organizada por… Qassim Suleimani, cujo carisma silencioso se somava à imagem de guerreiro-filósofo que se tornou a espinha dorsal da defesa de uma nação contra uma série de inimigos.
Na guerra de informação, no entanto, um dado passa batido: de acordo com a Anistia Internacional, ao menos 143 pessoas foram mortas e milhares ainda estão nas cadeias do Irã aguardando julgamento por terem participado de protestos no País pelo aumento dos combustíveis, em novembro. A ação foi coordenada pessoalmente pelo onipresente Qassim Suleimani.
Ainda no âmbito da guerra de informação, a morte de Qassim Suleimani serve como peça de propaganda para a campanha de reeleição de Donald Trump – os americanos são muito sensíveis ao discurso de que o governo se preocupa com seus cidadãos dentro e fora dos EUA, o que é uma falácia, afinal, a questão ainda está ligada ao petróleo e à política no Oriente Médio.
De uns tempos para cá, especialmente quando forças iranianas ou apoiadas pelo Irã passaram a combater o Estado Islâmico, Qassim Suleimani era visto de uniforme no campo de batalha. Divulgada nas redes sociais, essa publicidade gerou rumores de que ele buscava fama para uma possível disputa pela presidência do Irã; ele os negou, dizendo que sempre se considerou apenas um soldado. Pelo sim, pelo não, os EUA resolveram “cancelar” o general.
Até a chegada de Donald Trump à Casa Branca, Qassim Suleimani havia sido poupado – como se pôde comprovar agora, com dados de inteligência e armas de considerável precisão os EUA conseguem acertar alvos parados ou em movimento em qualquer lugar no planeta; todo esse poder certamente poderá inibir uma retaliação direta do Irã, mas a tensão permanecerá. Com a morte do general, os americanos abrem uma temporada de faroeste numa zona estratégica.
O que virá em seguida? Poucos analistas arriscam qualquer prognóstico. Porém, uma coisa é certa: o que já é ruim pode piorar um pouco mais quando o assunto é o Oriente Médio.


#NaImprensa | JL Política
OPINIÃO: DELEGADOS EM BUSCA DE PODER POLÍTICO – E DE UMA PENCA DE CARGOS
[*] David Leite
Vem do colega Diógenes Brayner o alerta [nesta terça-feira, 17, no FaxAju]: as eleições municipais de Aracaju terão pelo menos três delegados disputando a prefeitura. Nada foi confirmado, mas as pretensões de Daniela Garcia, Cidadania, Georlize Teles, DEM e de Paulo Márcio (ainda sem partido) estão bem expostas. Não existe vácuo na política! O interesse desses novos atores faz sentido.
O quadro de falência das instituições democráticas após as denúncias de corrupção carcomeu os partidos de centro-esquerda e centro-direita, diferentes entre si apenas por uma ou outra questão cosmética e muitas vezes só no discurso. Na esteira dessa derrocada, gente ligada às forças de segurança derrotou nomes tradicionais da política e invadiu as casas parlamentares de Brasília.
De olho em 2020, crentes de que o sistema falido que impulsionou delegados, militares e juízes aos cargos de senador e deputado em 2018 fará o mesmo serviço na eleição de outubro, Daniela Garcia, Georlize Teles e Paulo Márcio sonham em derrotar Edvaldo Nogueira, atropelando nomes tradicionais como Valadares Filho, PSB, Márcio Macedo, PT, e Emília Correia, Patriota, e também os “alternativos”, como Gilmar Carvalho e Henri Clay Andrade, ambos sem partido.
Essa turma trabalha com a possibilidade de usar sola de sapato e estratégia nas redes sociais como chaves para uma campanha barata, emulando o mesmo tipo de suposta “virtude” da eleição do hoje senador, delegado Alessandro Vieira. Aliás, na Folha de S. Paulo desta mesma terça-feira, 17, o parlamentar gaúcho confirma que enxerga a todos como otários.
A reportagem trata de como fazer campanhas baratas, com gastos racionais, a fim de reduzir o efeito do poder econômico no resultado do pleito e melhorar o processo de representação, tudo em razão do projeto da Câmara dos Deputados de destinar R$ 3,8 bilhões para o fundão eleitoral, mas que, após pressão, deve ser reduzido para R$ 2 bilhões – em 2018, foram cerca de R$ 1,7 bilhão.
Para conter uma possível expansão exacerbada do fundão, que para os novos atores da política nacional desequilibraria a disputa e desincentivaria os candidatos a arrecadarem em suas bases, figuras como Alessandro Vieira, quadro formado pelo curso privado RenovaBR, que capacita potenciais candidatos de diferentes partidos, apostam na saída de começar o trabalho cedo através da mobilização de voluntários.
À Folha de S. Paulo, o senador-delegado informou ter gasto na campanha míseros R$ 102,5 mil, quantia considerada baixa, mesmo em um estado pequeno, com 1,5 milhão de eleitores - para efeito de comparação, o gasto médio de um deputado federal eleito em 2018 foi R$ 1,1 milhão. Ele diz ter feito um trabalho baseado em divulgação de conteúdo via redes sociais, sobretudo WhatsApp, campanha de rua e aparições na mídia tradicional [rádio].
Ora bolas, santa cara de pau! Quem acompanhou a campanha de 2018 sabe que esse discurso é plenamente falacioso. Alessandro Vieira esconde que recebeu apoio da rede subterrânea que trabalhou para Jair Bolsonaro que, como sabemos, tinha estrutura financeira e tecnológica de alto nível. Quem duvida disso, deveria acompanhar os debates da CPMI das Fakes News e as tais “milícias virtuais”.
Que chances esses contendores terão na disputa contra a poderosa máquina de guerra montada estrategicamente por Edvaldo Nogueira, que inclui um cabedal de obras em vários pontos da cidade, propaganda cirúrgica nas redes socais e veículos tradicionais, e ações políticas de bastidores? É cedo para dizer, mas não creio que a confluência astral que facilitou o ingresso de Alessandro Vieira no Senado se repetirá em 2020. Essa turma terá que gastar muita sola de sapato e latim!

[*] É consultor em Marketing Político e Eleitoral.

– – –

Originalmente publicado em http://bit.do/jlp-dmilk17dez.


ALESSANDRO VIEIRA QUER SER BABADO
Não deixa de ser engraçado – quando não, ridículo! –, o bafafá de Rodrigo Valadares com Alessandro Vieira. Na opinião desiludida e até chorosa do deputado estadual, o delegado-senador gaúcho é um “líder inseguro”, um político que só conseguiu recordes em “eleitores arrependidos”.
E por que tantas pedras atiradas? A resposta é simples: Rodrigo Valadares, um político ainda sem cabedal eleitoral a lhe garantir mínima sustança, supõe que Alessandro Vieira, outro sem-voto, detém peso político e fará a diferença em 2020, e o queria como padrinho! Dançou...
Modestamente, digo que se trata de uma tremenda bobagem. Rodrigo Valadares vive no mundo da Lua. Não consegue enxergar o óbvio ululante: a desimportância de Alessandro Vieira, esse ilustre desconhecido – sim, desconhecido! – é inversamente proporcional à atenção a ele dispensada.
O erro em 2018 patrocinado por todos os candidatos ao Senado, exceto o ligeiro Rogério Carvalho, foi pedir votos para Alessandro Vieira sem se darem conta das circunstâncias do processo político, com a questão segurança pública tendo função comprovada em inúmeras pesquisas. Resultado, o “Zé Ninguém” foi eleito folgadamente pelo voto de 474.449 sergipanos – ou 25,95% dos válidos.
Em 2020, posso apostar, o cavalo selado não passará de novo para Alessandro Vieira, a não ser que uns e outros cometam o mesmo erro de ajudá-lo, agora polemizando com ele – no caso, com quem venha a indicar à Prefeitura de Aracaju. Por outro lado, vaidoso como é, o delegado-senador espera ser cortejado, até por Edvaldo Nogueira. A questão é quem o fará.