“ACORDEM” OS PROMOTORES DO GAECO!
Nas “justificativas” apresentadas para a prisão de Ana Alves por “obstrução de Justiça”, acusada de tentar cooptar testemunhas para mentirem em uma investigação sobre “servidores fantasmas” na gestão do Negão [veja escritos anteriores], o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Sergipe revelou um fato inusitado até para os padrões de Sergipe, essa “Grande Família” onde todos se conhecem. Em resumo: os promotores de Justiça denunciam algo chocante nos mínimos detalhes – eu diria, inclusive, parafraseando o palhaço deputado Titirica, que se trata de uma denúncia “abestantemente abestante”…
Diz o documento que numa inspeção “in loco” na sede da Prefeitura de Aracaju [em 21/12/2016] “constatou-se a existência de extenso rol de servidores comissionados no âmbito dos gabinetes do prefeito e do vice-prefeito, bem como de algumas secretarias, sendo que grande parte desses servidores não se encontrava no local de trabalho e não era conhecida dos servidores que lá foram entrevistados no dia da inspeção, além de serem completamente incompatíveis os espaços físicos dos órgãos inspecionados com o número de servidores respectivos”.
Para piorar um quadro já bastante desconfortável, a corroborar com “tais indícios da existência de ‘funcionários públicos fantasmas’, apurou-se ainda que em nenhuma das unidades inspecionadas, inclusive nos gabinetes do prefeito e do vice-prefeito, havia efetivo sistema de controle de frequência ou ponto dos servidores, havendo, no máximo, o chamado ‘controle de jornada britânica’, na qual o servidor assina manualmente a folha de ponto, na maioria das vezes apenas em um único dia, no final do mês, com os horários idênticos de entrada e saída, que não refletem a realidade”.
Santa esculhambação! Confesso, estou estupefato... Quem, pelas pestes do cabrunco, teria inventado tal escrota patifaria e com que fito, afinal?
Nos termos da ordem para liberar Ana Alves do cativeiro, o juiz responsável pelo caso – aliás, o mesmo que a deteve – ajudou a clarear, ao menos quanto à serventia para a existência de tais “funcionários públicos fantasmas”. Disse o preclaro magistrado: “Embora seja exageradamente precipitado falar na existência de crime […] há suspeita fundada de que houve dezenas de nomeações de servidores ‘fantasmas’ como forma de obtenção de apoio político, o que pode configurar, além do crime de peculato, o delito de organização criminosa”.
Minha gente, que mundo é esse no qual ocorrem nomeações de servidores ‘fantasmas’ como forma de obtenção de apoio político, mesmo que isso seja crime passível de cadeia?
Os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado podem até ter “descoberto” na Prefeitura de Aracaju de João Alves Filho esse ninho de “servidores fantasmas” usados para a obtenção de apoio político, mas, se tiverem só um pouquinho mais de devoção à causa da moralidade pública, não precisam sequer procurar muito para encontrar outros vistosos abrigos dessas “aves raras”. Grandes ninhos de “servidores fantasmas” são facilmente encontráveis na Governadoria, Vice-governadoria e na Casa Civil de Sergipe – mais de mil deles. E, pasme o respeitável público, até no gabinete da Presidência do TCE-SE – 96, ao todo!
Agora, depois de refletir sobre tantas coisas “abestantes”, indago o meu zíper: haveria espaço compatível no Palácio de Despachos – na Prefeitura de Aracaju sabemos não haver – para abrigar todos os servidores, caso sejam convocados os titulares dos cargos comissionados nomeados naquela Santa Casa de Caridade Política? Haveria algum efetivo sistema de controle de frequência ou ponto dos tais servidores em questão? Seria, porventura, ao menos parte desses ditos servidores conhecida dos que lá trabalham de fato? Onde trabalham, se trabalham, essas almas puras e santas nomeadas no Diário Oficial do Estado de Sergipe, que recebem todos os meses os “(in)devidos” proventos? Quem são esses bem-aventurados “filhos e filhas” do Poder?
Com sua sanha moralizadora, em vez de bater somente em “cachorro morto”, já que a gestão de João Alves Filho findou-se no ano passado, que tal o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Sergipe fazer uma inspeçãozinha rápida nas vivas e pujantes sedes do Governo de Sergipe, da Prefeitura de Aracaju e do Tribunal de Contas de Sergipe? Talvez, quem sabe, pudesse lá também encontrar eventuais ocorrências do crime de peculato e do delito de organização criminosa na forma de nomeações de “servidores fantasmas”, com o objetivo de… obter apoio político!
Fica a dica…
#SantaDanação #SergipeMostraSuaCara

É A SOBERBA VAIDADE, MOSFIOS!
Certíssimo, oportuno, verdadeiro e certeiro o editorial da revista Época desta semana (leia ao lado), um alerta aos cultores da Lava Jato e daqueles que sonham com o extermínio dos corruptos e valhacoutos da vida pública nacional em todos os âmbitos [incluindo o Judiciário e o Ministério Púbico].
Deveria ser obrigatoriamente lido pela grande levada de brasileiros honestos e trabalhadores! Todavia, faltou ao texto o tal do “pequeno” detalhe – sempre ele, aliás…
A Lava Jato definha por tudo o que foi dito, sem dúvida, mas também – e principalmente! – porque foi solapada de dentro para fora. Quando se viram dotados do poder incomensurável de degolar cabeças coroadas, os “revolucionários” do Ministério Público foram “possuídos” pelos demônios da soberba, da vaidade, do desejo marginal de vingança, da comichão de aparecer como super-heróis e, claro, de ganhar algum dinheirinho extra [com palestras e livros], afinal ninguém é de ferro!
O Brasil tinha tudo para dar certo, não fossem alguns brasileiros demasiadamente aloprados, entre os quais muita gente “boa” abrigada sob vetustas togas…

#SantaPatifaria
#BrasilMostraSuaCara

ANA ALVES ESTÁ LIVRE; USARÁ TORNOZELEIRA
Como opinei num escrito anterior, a prisão da Ana Alves teve “cheiro estranho”. Hoje, após duas tentativas fracassadas da defesa da jornalista, a Justiça a liberou. Deverá usar tornozeleira, teve limitada a área de circulação ao bairro de residência e não poderá manter contato de qualquer natureza com outros investigados ou testemunhas do processo.
Após uma semana em cana, a jornalista deixará o Presídio Feminino. Todavia, ainda perduram dúvidas quanto às razões para a reclusão. Nos autos, deu-se por “obstrução de Justiça”, ancorada em depoimentos, anotações encontradas com uma testemunha numa pasta, durante audiência no Ministério Público, e documentos pessoais de uma investigada e de uma testemunha apreendidos sobre a mesa de Ana Alves na sede do DEM.
A justificativa do magistrado, o mesmo que a deteve, para libertar Ana Alves diz: “A custódia cautelar foi decretada unicamente para preservar a colheita de provas”. Ué, enquanto Ana Alves depunha no Ministério Público (e de lá saiu presa), não estava em curso a tal “busca e apreensão”
Ainda na justificativa para o relaxamento da prisão, o magistrado comenta algo muito interessante, uma pérola a demonstrar a total “cegueira” (comento adiante) da Justiça sergipana. “Embora seja exageradamente precipitado falar na existência de crime […] há suspeita fundada de que houve dezenas de nomeações de servidores ‘fantasmas’ como forma de obtenção de apoio político, o que pode configurar, além do crime de peculato, o delito de organização criminosa”.
Santa danação! Por acaso Ana Alves ordenou despesas na Prefeitura de Aracaju? É investigada no caso dos supostos servidores “fantasmas”? Nomeou algum cargo comissionado? Recebeu comprovadamente recursos de corrupção? Nada disso consta dos autos e não está entre os motivos para a prisão, considerada “desproporcional” pela defesa, mas integra a justificativa de soltura. É fogo…
A “cegueira” coletiva foi alvo de ensaio do brilhante cafajeste português, o comunista prêmio Nobel José Saramago. Mesmo estando diante dos olhos, por vezes não se enxerga o que outro prolífico canalha, Nélson Rodrigues, denominou de “o óbvio ululante”. Nomeações de servidores “fantasmas” como forma de obtenção de apoio político, naturalmente um crime de peculato e delito de organização criminosa, fazem parte do cotidiano de Sergipe (e do Brasil) desde o Império.
Ora, ora, batam-me um abacate!
Será que se forem convocados os titulares dos mais de 1000 cargos comissionados à disposição da Governadoria, Vice-Governadoria e Casa Civil de Sergipe, haveria espaço no Palácio de Despachos para toda esse turba? Vão prender os responsáveis pelas nomeações desses cargos, também? Onde peste trabalham essas almas puras e santas, nomeadas no Diário Oficial do Estado de Sergipe, que recebem todos os meses os “(in)devidos” proventos? Quem são esses “filhos e filhas” do Poder
Melhor deixar quieto ou a vida de muita gente “boa” seria revirada pelo avesso. O exemplo está aí…
Ana Alves pode ter sido presa para atender a vaidade ferida de alguns promotores de Justiça, por comentários feitos ao telefone por alguém [ela] sem papas na língua? Não consta dos autos, mas a jornalista prometeu processar membros do Ministério Público, tidos por ela como “petistas de carteirinha, perseguidores”. Creiam, um dia a verdade aparecerá…
Um juiz a princípio duro na manutenção da prisão, reconhece agora haver “notícia de que a investigada passa por problemas de saúde, comprovados por relatórios médicos” e que “a situação deve ser objeto de ponderação”. Vou conter o choro!
Debilitada também está a saúde dos pais de Ana Alves, mas isso não importa mais. Aliás, se não se levou em conta antes, até por questões históricas – não me refiro à vida política e às realizações de João Alves Filho, mas ao que ele fez por tantos hoje “ex-amigos” dentro e fora do Poder –, seja por açodamento de uns ou pela vaidade de outros, agora nem caberia mencionar, se o faço é por entender que o prejuízo causado não terá reparação por qualquer remédio.
Enfim, libertaram Ana Alves, após uma semana detida. Uma prisão com “cheiro estranho”, muito “estranho”! Sigamos…



DETENÇÃO DE ANA ALVES COMEÇA A CLAREAR
Talvez haja nos céus mais do que somente aviões de carreira e aliens, minha gente amada! Ontem, um desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe negou-se a liberar Ana Alves da prisão, efetivada na sexta-feira (1º) meia hora antes do encerramento do expediente judiciário.
Várias fontes, incluindo membros da Justiça, confirmam: a filha do ex-prefeito de Aracaju não deve deixar o presídio tão cedo. Ao menos outras doze pessoas ligadas à gestão do Negão estariam também implicadas num esquema cabuloso. Podem ser presas a qualquer momento.
À parte espalhafatos do Ministério Público, fofocas e pilherias nas redes sociais e “análises” de alguns tapados da imprensa, até agora as informações checadas levam a crer que a reclusão teria base legal robusta, fundamentada em vasta documentação e delações acerca do desvio de verbas públicas a partir do uso de cargos comissionados, cujos titulares jamais viram a cor dos proventos.
Escutas telefônicas e e-mails, documentos de identificação de pessoas usadas como laranjas e contracheques apreendidos, além do depoimento de várias testemunhas, expuseram um catatau de patifarias cujo objetivo seria angariar dinheiro para manter um “mensalão” a partidos aliados – e claro, alimentar os bolsos de uns e outros. Ana Alves teria tentado “abafar” o caso.
Conforme alega uma fonte, a forma patética e até prosaica – para evitar o uso do termo “inocente” – como Ana Alves tentou “convencer” testemunhas, assustou! Diante do material colhido pelo Ministério Público, os pauzinhos para ajudar não puderam ser mexidos. A situação agrava-se pois a jornalista não teria agido “de ofício” – por ela mesmo, apenas –, mas atendendo instrução “superior”.
Em resumo, o quadro coloca Ana Alves em posição gravíssima. No entanto, o caso dela não estaria entre os piores. Haveria muita gente neste momento com os bofes à flor da pele.
#SergipeMostraSuaCara
A imagem pode conter: atividades ao ar livre


PRISÃO DE ANA ALVES TEM CHEIRO ESTRANHO
Antes que algum(a) palerma arvore-se em julgar-me um defensor de Ana Alves, aviso: ela não gosta de mim de forma declarada e, mesmo a recíproca não sendo verdadeira – pois jamais perco tempo alimentando sentimentos negativos –, não coaduno com prisões com odores estranhos!
Imagem relacionadaDito isso, passemos aos fatos: um jovem juiz nascido na Bahia decide pela prisão de alguém sequer envolvido em investigação; dois promotores de Justiça pedem a detenção de quem nunca foi ordenadora de despesa nem ocupou cargo público na Prefeitura de Aracaju; o mérito da prisão, a tal da “obstrução de Justiça”, a soar como “solução mágica”; a maldade no horário de decretação da preventiva…
Aliás, sobre o oportuníssimo horário da prisão, quem acreditará em “coincidência”? Decretar uma preventiva em plena sexta-feira, meia hora antes de o expediente da Justiça ser concluído? Simplesmente, genial. Haja disposição…
À defesa da acusada, não se permitiu o acesso ao processo, tratado como segredo de Justiça. Ou seja, a presidente do DEM de Sergipe precisou passar o fim de semana trancada no presídio. Há, no entanto, um agravo à fedentina: de sacanagem, divulgaram uma foto de Ana Alves no ato de fichagem no Sistema Prisional. Pimba! “Carta fora do baralho”…
Li nas redes sociais uma cambada calhorda a destilar patifarias contra a jornalista. Gente medieval, que busca justificar as próprias incapacidades, desilusões e frustrações na vingança ao alheio, especialmente se tal “desafeto” tem algum poder material ou político. Tempos imbecis, diria certo historiador.
Ana Alves é gente boa? Longe disso. O pedantismo lhe subiu ao cabeção sem tutano faz tempo; julgava-se a Princesa das Cocadas Brancas, Pretas e Amarelas. Mas daí a concordar com ações traiçoeiras e humilhação degradante, ora, ora: não, não!
Não contem comigo. Minha canalhice não chega a tanto.

SERIA EDVALDO NOGUEIRA UM “AUTISTA” SELETIVO?
Quem haverá de entender de forma satisfatória a contenda a envolver a Prefeitura de Aracaju e o Hospital de Cirurgia? Parece claro existir certa insensibilidade do prefeito Edvaldo Nogueira, um cabra para lá de estranho! Ele simplesmente negou-se a receber e, portanto, dialogar, com a direção da principal casa de saúde que atende pacientes do SUS e iniciou uma campanha inglória, cujo objetivo sugerido pelas ações seria humilhar e por de joelhos o Hospital de Cirurgia.
Tal assertiva ficou ainda mais nítida após a desastrada participação da secretária de Saúde Waneska Barboza na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (27), que pode ser resumida num único adjetivo/substantivo: “patética”! Em vez de aproveitar a oportunidade para dialogar e pacificar a crise e assim permitir ao Hospital de Cirurgia retomar o atendimento – de acordo com o Cinform desta semana, mais de 600 pessoas aguardam por cirurgias que só podem ser feitas naquele nosocômio –, Waneska Barboza agiu como se “autista” seletiva fosse, repetindo o mantra de que quem deve não é a Prefeitura de Aracaju, e que o Hospital de Cirurgia cessou o serviço para pressionar as autoridades públicas.
Ora bolas, que se questione na Justiça quem deve ou não! Contudo, deixar de pagar por serviços prestados e já devidamente reconhecidos pelo próprio órgão comandado por Waneska Barboza em audiência no Ministério Público – e noutras ações anteriores, também no MP – parece mais do que simples sadismo. Sem esquecer que no Brasil negar socorro a quem está à beira da morte ainda é crime!
Pior, surge ainda a possibilidade de uma ação sub-reptícia de consequências imprevisíveis: tentam por debaixo dos panos “estatizar” o Hospital de Cirurgia, isso num ano pré-eleitoral. Somente um “Juca Pitanga” não percebe o resultado de algo escabroso como essa tal “intervenção”: servirá para destituir funcionários politicamente não-engajados e no lugar desses contratar apaniguados do Poder Político vigente e cabos eleitorais dos políticos cuja eleição ou reeleição interessa ao Governo de Sergipe e à Prefeitura de Aracaju, sem contar que o Hospital de Cirurgia pode ser uma grande “botija”.
Quem duvida disso não deve apostar nem meio vintém para ver essa desgraça, pois não se brinca com a vida de ninguém!
Que o prefeito Edvaldo Nogueira desça do pedestal, busque o diálogo e, com a humildade que se exige [e se espera] de um alguém com a sua responsabilidade, reconheça que erra no trato com o Hospital de Cirurgia, e no mais breve espaço de tempo possível honre os compromissos firmados pelo Município de Aracaju no âmbito do Ministério Público e da Justiça, sob pena de, mais adiante, incorrer ele e sua trupe desajeitada em crime de responsabilidade e até de homicídio doloso, posto que assumem o risco de contribuir para que centenas de pessoas morram.

PORTAR ARMA DE FOGO EM SERGIPE NÃO É CRIME
Para a Justiça de Sergipe, marginal com arma em punho não comete um crime. Aliás, a ilegalidade serve apenas para intimidar o cidadão honesto e trabalhador. A prova de tamanho descalabro está na prisão pela Polícia Civil nesta sexta-feira (17) do marginal Getúlio Inácio dos Santos (37 anos), detido em flagrante em posse de um revólver calibre 38 com cinco munições.
Trata-se do elemento que, junto com um comparsa de nome Eliandro da Silva, executou no interior do Hospital Regional de Itabaiana, na madrugada de 04 de julho deste ano, dois outros marginais, um dos quais, Gladeston Wanderson de Jesus Santos (20 anos), se recuperava de um tiro no tórax, sendo acompanhado pelo colega Franklin Teixeira de Jesus (21 anos).
Os executores se passaram por policiais civis, invadiram a casa de saúde e tocaram o horror em meio a servidores, pacientes e acompanhantes atônitos. Do lado de fora, para dar fuga aos assassinos, estava o mandante, identificado como Givaldo Cunha de Jesus. Esse vagabundo tem nada mais, nada menos do que cinco prisões em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.
Não se preocupe, você leu corretamente: Givaldo Cunha de Jesus tem na ficha policial cinco prisões por porte ilegal de arma e, por consequência, cinco solturas, graças à benevolência da Justiça de Sergipe, para a qual marginal portar arma de fogo (ainda) não é crime. Aliás, todos os envolvidos nessa ação têm passagem pela polícia... por porte ilegal de arma de fogo.
Cabe, então, a pergunta: que peste esses juízes que libertam pessoas recorrentemente presas por porte ilegal de arma, um crime inafiançável, têm na cabeça? Quem responderá

#SantaEsculhanbação
#SergipeMostraSuaCara


A “ÓPERA DO MALANDRO” DE ALMEIDINHA
A “Ópera do Malandro”, do canalha Chico Buarque, é um primor de patifarias típicas do Brasil. Cafetões, prostitutas, polícia vendida, tudo tendo como pano de fundo o jogo nos anos 1940 e o famoso Cassino da Urca, no Rio de Janeiro. Entre os personagens, porém, um se destacava: a maldita “Geni”, cuja função era apanhar, cuspir e dar para qualquer um.
O imbróglio a envolver o secretário estadual de Saúde, Almeida Lima, é uma dessas “peças” da vida real que lembram os bons espetáculos do Teatro. Há momentos, aliás, nos quais a realidade nua e crua suplanta até a comédia. Parece ser o caso!
Quando era senador, Almeidinha chegou a ser comparado pela imprensa nacional com o grande Rolando Lero, personagem da “Escolinha do Professor Raimundo”, especialista em inventar respostas às perguntas do mestre. Também foi comparado a Darlene, deliciosa manicure de um salão de beleza que na novela “Celebridade” vivia em busca da fama.
Agora, Almeidinha virou uma espécie de “Geni”. Apanha todos os dias! Não, o danado não é um santo. Nunca foi. Jamais o será. Para uns e outros, então, ele seria o próprio Lúcifer.
Com talento para criar polêmicas – falsas e verdadeiras –, Almeidinha conseguiu um feito memorável ao praticamente unir a unanimidade contra o agora famoso “Taj Mahal” da Saúde. Depois, se viu em desgraça quando caiu na malha fina da Lava Jato, e agora o rosário de acusações contra ele se incrementa com supostos assédios a mulheres, desvios de recursos na Adema e até fraude em ambulâncias velhas locadas como se novas fossem. Seria o “calvário” de “Geni”?
Não foi bem recebido pelo respeitável público o vídeo (https://goo.gl/Cda5nQ) publicado no YouTube no qual Almeida Lima insurge-se ao lado de uma impaciente Maria Helena, sua esposa, fazendo um desabafo e mostrando o depoimento de uma de suas supostas assediadas, com a cuja aparecendo indignada com o envolvimento do seu santo nome nessa ópera bufa e isentando o cabra de qualquer culpa. 
O edil Cabo Amintas, responsável pelas denúncias contra Almeidinha na Câmara de Vereadores de Aracaju, diz que o vídeo “foi um jogo de cena combinado com uma funcionária da secretaria”. Como argumento, divulgou o holerite da moça [de nome Hicara Caet Leite], a mesma do vídeo, com salário de R$ 3,2 mil. Outro parlamentar com dúvidas sobre a “autenticidade” do depoimento é Gilmar Carvalho. Num blogue de fofocas políticas, ele disse ser o vídeo “uma perda de tempo”.
Vivemos a Era das Minisséries de internet. Assistimos agora a versão burlesca, em vários capítulos, de A “Opera do Malandro” de Almeida Lima, com personagens envolvidos num jogo de disse me disse. Tem “de um tudo”.
Como no original de Chico Buarque, talvez tenhamos surpresas – descobre-se lá que Geni, a “mulher-dama” que cedeu aos caprichos do comandante do Zepelim reluzente a pedidos chorosos de um povo assustado com a possibilidade de ver destruída sua Sodoma moderna, era, na verdade [quem diria?] um travesti; e que no Brasil tudo acaba em samba!
Será? Que venham os próximos capítulos…

#SantaPatifaria #SergipeMostraSuaCasa



FALTA TUTANO A BOA PARTE DA “ANÁLISE” POLÍTICA SERGIPANA
Deve ser frustrante para um comunicador social propor-se a analisar fatos políticos sem a devida compreensão do que seja a própria política e meandros outros a ela ligados, como o marketing eleitoral. Não basta tentar conjugar verbos e uni-los a substantivos, adjetivos, predicados e conjunções para desse concerto de letras, frases e parágrafos construir uma tese minimamente racional. Trata-se de algo, digamos, impossibilitado pelo simples desconhecimento de causa.
Resultado de imagem para sofismaPor outro lado, chega a ser hilário conferir, apenas por dever de ofício, garanto, o esforço de alguns colegas em busca de leitores para escritos, em alguns casos, até livres de erros ortográficos – algo também raro –, contudo, repletos de idiossincrasias falaciosas, movidas, mais das vezes, por decepções pessoais e interesses inconfessáveis. Dá-se a esse tipo de “análise” o singelo nome de sofisma: “Uma mentira, propositalmente maquiada por argumentos verdadeiros, para que possa parecer real”, de acordo com o Aurélio.
O jornalismo político sergipano está quase extinto e o que sobrou da hecatombe provocada pela devoção aos governos de plantão ou a políticos aos quais vendem espaços [em blogs e afins] não tem tutano. Falta o “elemento” preenchedor de algumas virtudes, além da inteligência emocional e da sagacidade de saber-se limitado, claro! Boa parte do que sobrou da imprensa política carece de isenção e cultura. Não a “alta cultura literária ou científica”, cada vez mais difícil de encontrar, mas a cultura do bom jornalismo: simples, informativo, verdadeiro, eficaz…
Este é mais um lembrete de como estamos tão mal representados, afinal, o papel do jornalismo – ademais, o jornalismo político – é ajudar o leitor/internauta a melhor compreender a conjuntura e suas nuances. Quando quem analisa não sabe o que diz/escreve, por mera incompetência, a coisa fica difícil. Piora quando quem fala/tecla é apenas um missivista da causa alheia, a serviço de interesses muitas vezes afrontosos aos do leitor/internauta, pois travestidos de “análise” séria e isenta, quando de fato são apenas… sofismas!
#SantaDanação #SergipeMostraSuaCara

mendOncinha quer um pouco de atenção!
Vez por outra, a política torna-se um prato cheio para os piadistas, essa turba impertinente com humor até nas tripas. Porém, há também as chamadas “piadas sérias”, cuja função necessariamente não seja fazer estrebuchar de rir. Vejam a assertiva do desempregado Mendonça Prado, “lançado” – por ele mesmo – candidato ao Governo de Sergipe em 2018.
Aliás, sobre mendOncinha, as “piadas sérias” proliferam. Em 2014, arredio à aliança do Democratas com Eduardo Amorim, a quem desama com escandalosa paixão, o apagado ex-deputado federal – ninguém sabe quem é ele em Brasília –, coitado, não se reelegeu. E pasmem, pilantragem das patifarias, o próprio programa eleitoral do Democratas exibiu no último dia de propaganda um vídeo no qual, da tribuna da Câmara dos Deputados, um mendOncinha feroz chamava o governador Jackson Barreto, para cuja candidatura à reeleição ele se bandeou no curso da campanha, de ladrão e ainda o acusava de perversão sexual. Santa esculhambação! Quem teria urdido tamanha maldade?
Isso agora não mais importa, obviamente. Sobretudo por que hoje Jackson Barreto tem mendOncinha como um “filho” amado – rebelde, é verdade, porém querido e usável. Tanto que o fez secretário de Segurança Pública no início da (indi)gestão. Foi uma piada sem graça, claro. A incompetência do danado passou a ser medida pelo número crescente de homicídios, assaltos e roubos. Ejetado da SSP, mendOncinha foi abrigado com jeitinho na prefeitura de Edvaldo Nogueira. Por pouco não acabou na cadeia, enredado no escândalo da licitação do lixo. Reabilitado pela Justiça, foi ao rádio chorar mágoas contra o prefeito de Aracaju, a quem acusou de, imaginem!, “insensível”.
Foi, então, chamado pelo padrinho ao palácio desgovernamental para uma conversa de pé de ouvido. No dia seguinte, como quem não quer nada, anunciou ele mesmo a pérola da candidatura à sucessão de Jackson Barreto. A esperta imprensa de Sergipe nem se tocou da jogada: claro, mendOncinha será o “laranja” dos governistas contra o candidato da oposição, já que vencer a disputa não estaria em questão! Ele fará o serviço sujo que a Belivaldo Chagas custaria tempo, prestígio e dinheiro, e este, diga-se, deve se focar na árdua missão de fazer-se alguém conhecido do respeitável público, se quiser concorrer de verdade.
Jogada de mestre de Jackson Barreto! Sem ocupação oficial a lhe garantir sustento, resta a mendOncinha usar em seu favor, a fim de manter-se vivo e atuante, aquilo que ele tem de melhor: uma verve disposta a tudo e sem papas na língua, uma grande capacidade de articular maldades e, cereja do bolo, o ódio pessoal entranhado contra o futuro possível adversário – neste caso, Eduardo Amorim ou André Moura, já que Antônio Carlos Valadares já se aprochegou, também como quem não quer nada, do polêmico palanque da “terceira via”. Aliás, esperto como é, nesta terça-feira, dia 17, na Rádio Aperipê, mendOncinha afirmou: só não quer apoio de… Eduardo Amorim ou André Moura! Mais claro, impossível.
Neste momento, a fim de construir o projeto urdido pela brilhante mente política de Jackson Barreto, vencedor incólume dos últimos pleitos nos quais se imiscuiu, cabe a mendOncinha garimpar um pouco de atenção, o que tem conseguido com facilidade, posto que a imprensa sergipana – em sua maioria – carece do resguardo garantido pela Comunicação estadual.
Noutras palavras, uma certeza está posta para 2018: teremos dois candidatos governistas, sendo um deles – Belivaldo Chagas – o oficial, e outro – mendOncinha –, o oficioso, aquele à quem caberá atacar com firmeza os adversários e, de quebra, até tentar [re]construir uma imagem positiva do grupo a que integra. Resta só combinar com os russos…
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#NaImprensa | Portal JL Político
“MENDONÇA PRADO NÃO RESPONDE A DAVID LEITE, APENAS SUGERE QUE ‘NÃO DEIXE O LEITE COALHAR’”
[Por Jozailto Lima]
O ex-deputado federal Mendonça Prado (PPS) disse a este portal agora há pouco que não responderá ao artigo “mendOncinha quer um pouco de atenção!”, escrito pelo jornalista David Leite e publicado aqui no dia de hoje. No artigo, David Leite defende sem rodeio o ponto de vista de que Mendonça Prado será, como candidato ao Governo de Sergipe, um laranja de Jackson Barreto nas eleições do ano que vem.
“Tem duas ‘pessoas’ de Sergipe que eu digo sempre que jamais responderei qualquer ataque à minha pessoa: uma é David Leite e a outra é a Rádio Ilha. E por razões óbvias”, disse Prado. “Contra mim, eles podem dizer o que bem quiserem. Digo a David que fique à vontade. Só não deixe o leite coalhar”, reforçou Mendonça Prado, com aparente bom humor.

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Leia na fonte: https://goo.gl/TGH4Bj.