O FACEBOOK VÊ E OUVE TUDO AO SEU REDOR
O cerco está se fechando! Os crédulos na “bondade” de Mark Zuckerberg, que aceitou pagar pelo WhatsApp meros US$ 21,8 bilhões para continuar a fornecê-lo gratuita e indistintamente ao mundo inteiro – aliás, como faz com o próprio Facebook –, precisam ler a informação do jornal digital Nexo, acerca da declaração de uma professora de Comunicação da Universidade da Flórida (UF), nos EUA, que recentemente alertou para a possibilidade real de o Facebook usar microfones de celular para registrar áudio e coletar dados sobre o que as pessoas estão discutindo.
Essa professora deve ser uma idiota, claro!
Imaginem que a criatura teve a audácia de dizer que encontrou evidências desse possibilidade, falando de assuntos específicos perto do telefone e observando o surgimento de anúncios sobre aqueles assuntos. Por outro lado, ainda segundo o Nexo, o Facebook admite “usar o registro de áudio do celular apenas para identificar se o usuário está ouvindo música ou assistindo TV, e que essa função está disponível em apenas alguns lugares do mundo”.
Ops!, como assim, cara-pálida? O Facebook, dono do aplicativo WhatsApp, usa o registro de áudio do “meu” celular “apenas” para identificar se o usuário – no caso eu, e você, crédulo – “está” ouvindo música ou assistindo TV? Também usaria o WhatsApp para o mesmo fim? Bem, para a felicidade geral do planeta, espero sinceramente que não, mas… duvidar é preciso!
Eu já havia alertado a amigos “entendidos” em tecnologia da informação, os quais me definem sem meias palavras como um “idiota letrado”, para as seguintes premissas: celulares são computadores e, como tais, estão plenamente aptos a fornecer [remota e secretamente, claro, e a quem interessar possa] escuta, fotos do ambiente e estabelecer a localização do “aparelho-alvo” com precisão extraordinária. Teoria da conspiração, balelas contadas entre um vinho e outro?
Essa professora da UF, que diz a mesma coisa, deve ser uma grande “idiota”, então!
Caras e caros, leiam a matéria [vide link abaixo] e tirem vocês mesmos as próprias conclusões. Se puderam, leiam também os sites de referência que estão “marcados” no texto. São valiosas fontes de novidades…



AFINAL, O SANTO WHATSAPP LHE ESPIONA?
Ai, ai… e pensar que em pleno Século XXI ainda há pessoas supostamente inteligentes que imaginam as grandes corporações internacionais, sobretudo do setor midiático, como “anjos do bem”. Pior, essa gente crê piamente no coração boníssimo e altruísta de figurinhas premiadas Mark Zuckerberg, só porque ele mantém “gratuito” o aplicativo WhatsApp, pelo qual pagou a bagatela de US$ 21,8 bilhões. Você também pensa como esses “entendidos” em tecnologia da informação?
O mundo inteiro conhece e reconhece o Facebook como recorrente violador das políticas de privacidade. Creia, com o WhatsApp não é diferente. O modo como o aplicativo lida com os dados de usuários desperta fúria entre especialistas em segurança e militantes pelo direito à privacidade na Internet.
Nos EUA, a Electronic Frontier Foundation (EFF), ONG norte-americana dedicada a denunciar abusos das corporações de mídia, está de olho em certos aplicativos para Androide – WhatsApp incluso – capazes de acessar o microfone e a câmera dos aparelhos onde foram instalados, para fins de garimpagem de dados, mesmo sem autorização dos proprietários.
Para quem se interessa pelo tema, a EFF edita anualmente o documento “Who has your back?” (algo como “Quem defende sua retaguarda?”), que avalia companhias de internet e telecomunicações sobre suas “políticas de privacidade”, muitas das quais estão voltadas [nas entrelinhas] à espionagem dos hábitos diários e corriqueiros de bilhões de pessoas com o objetivo de transformar todo esse “bigdata” em metadados a fim de tê-los para uso próprio ou para comercializá-los a clientes dos mais variados setores – bancos, lojas de departamento, agências de viagens –, incluindo o governo dos EUA.
Vamos aos fatos! Não deve ser novidade para você, mas saiba que sempre que se visita um site dessas corporações, que se faz alguma pesquisa de consumo [para compra, especialmente] ou que se frequenta plataformas de redes sociais, são coletadas informações a respeito do usuário, como endereço IP [para localização], e os chamados “dados-padrão” de acesso à web, como tipo do navegador e páginas acessadas no referido site.
Por trás dessa aparente bondade, de oferecer serviços gratuitos de pesquisa e intercomunicação pessoal, há algo bastante sinistro, como explorar ao extremo o potencial de consumo de usuários desses serviços para venda ou aluguel dessas informações pessoais para terceiros, para fins de marketing, tudo sem seu consentimento explícito – mas não esqueça, nos Termos de Uso você concordou e não poderá reclamar.
Em resumo, usuários dos serviços de Internet são constantemente monitorados por grandes corporações, como o Facebook e o Google, mas muitos “entendidos” em tecnologia da informação ainda duvidam das proezas feitas por essa gente muito inocente em nome da audiência e do lucro.
Por que devemos nos preocupar com toda essa absurda devassa de nossas vidas pessoais? Por que essa gandaia vive mentindo, jamais fala a verdade ou, quando faz, usa apenas a verdade que lhe é conveniente. De fato, somente uma meia verdade.
Atualmente, o Brasil serve como imenso laboratório para as grandes corporações de mídia, sobretudo por ser um mercado consumidor em ascensão. Se no mundo, hoje, existe mais de 1 bilhão de aparelhos Androide ativos – ou seja, que estiveram conectados à Internet pelo menos uma vez nos últimos 30 dias com o sistema da Google –, a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 aponta para o crescimento do mobile no País: “O uso de aparelhos celulares como forma de acesso à Internet já compete com o uso por meio de computadores ou notebooks, 66% e 71%, respectivamente. O uso de redes sociais influencia esse resultado. Entre os internautas, 92% estão conectados por meio de redes sociais, sendo as mais utilizadas o Facebook (83%), o WhatsApp (58%) e o YouTube (17%).”
Segundo dados da consultoria e bureau de tecnologia da informação Avellar&Duarte, “o e-Commerce brasileiro faturou R$ 41,3 bilhões em 2015”. Informa ainda que “31% dos brasileiros aceitam compartilhar dados pessoais”, que “o número de municípios com Wi-Fi cresceu 83,2% em dois anos”, que “pela primeira vez, celulares são o principal meio de acesso à Internet dos jovens brasileiros” e que, detalhe do detalhe, os “smartphones ficam imunes à crise no Brasil e 4G vira ‘objeto de consumo’”, sem contar que “mais de 70% dos consumidores compraram produtos na Internet em 2015”.


WhatsApp: “Calma, eu só vou pôr a ‘cabecinha’”
Nos EUA, a EFF e gente como o esperto – e siderado – John Mcafee, brilhante PhD em Matemática e fundador de uma das maiores empresas de antivírus do mundo, figura das mais excêntricas no mundo da tecnologia, resolveram agir para impedir abusos.

O “doidão” criou um aplicativo [D-Vasive] capaz de escanear permissões e acessos no Androide, permitindo aos usuários conhecer através de relatórios tudo o que ocorre com o sistema operacional – se um aplicativo ativar o microfone ou a câmera do aparelho ou ainda usar outros dados, um alerta será exposto na tela.
Já a EFF, exigiu do WhatsApp que explicasse detalhes da operação dos sensores em aparelhos Androide, o que motivou a empresa a criar um catálogo de notificações em “Perguntas Frequentes”. Curiosamente, fato já esperado, aliás, quando questionado “Por que o WhatsApp pede permissão para utilizar a câmera no meu Android?”, a Equipe de Suporte diz para você não se preocupar “pois o WhatsApp jamais irá tirar uma foto ou fazer um vídeo sem que você tenha requisitado e permitido”.
No entanto, logo em seguida, informa que “esta permissão da Google, chama-se ‘android.permission.CAMERA’, e diz o seguinte: ‘Permite um aplicativo a tirar fotografias e gravar vídeos com a câmera. Esta permissão possibilita o aplicativo a utilizar a câmera a qualquer momento sem sua confirmação’.
Ou seja, quem não conhece a velha pegadinha do “calma, eu só vou pôr a ‘cabecinha’”? Quem acredita que o aplicativo não faz isso, só porque ele mesmo diz que não faria? Quem controla as ações do WhatsApp, para garantir que ele haja conforme diz? Não há tal órgão de vigilância na Terra nem em Marte.
Talvez exista gente inocente o suficiente – ou desinformado, o bastante – para acreditar que uma corporação como o Facebook, useira e vezeira recorrente na violação das políticas de privacidade, denunciada por isso até no Senado norte-americano e alvo de investigações, ofereceria o WhatsApp gratuitamente, após ter pago meros US$ 21,8 bilhões pelo aplicativo, apenas para satisfazer o coração boníssimo e altamente altruísta de seu dono, Mark Zuckerberg, sem dele auferir qualquer benefício. Me bata um abacate com mel e raspas de casca de limão galego, mosfias e mosfios
Escrevi esta série de artigos, publicados nestas ‪#‎VerdadesQueIncomodam‬, não para provar que tenho conhecimento em engenharia eletroeletrônica ou informática [hardware], longe disso – sou, nesta área, completamente analfabeto, apesar da formação em eletricidade (técnico), área que nunca atuei.
Porém, como comunicador social, optei pela mídia eletrônica – especialmente as mídias sociais – como meio de sobrevivência, por isso estudo e pesquiso sobre tecnologia da informação.
Leio de tudo e busco comprovações para as “teorias” apresentadas. Umas erram, outras são “na mosca”. Espero que você abra seus olhos para esse “admirável mundo novo”, onde somos vigiados de uma forma que nem mesmo o genial autor britânico George Orwell [Eric Arthur Blair], em “1984”, foi capaz de prever. É isso… sigamos! A vida precisa adiantar seu curso.
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VER PARA CRER – Não acredite em mim. Veja [ouça e leia] com seus próprios olhos:
Por que o WhatsApp pede permissão para utilizar a câmera no meu Android? – https://www.whatsapp.com/faq/pt_br/android/28000004
John McAfee hackeia ao vivo o smartphone de apresentador da Fox –http://www.tecmundo.com.br/…/72629-john-mcafee-hackeia-vivo…
Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 [Ibope] – http://www.secom.gov.br/…/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-…
Avellar&Duarte: Internet no Brasil 2015 (Estatísticas) –http://www.avellareduarte.com.br/…/internet-no-brasil-2015…/



 SEU CELULAR É SEU ESPIÃO – OU, DE COMO A COMPUTAÇÃO QUÂNTICA MUDARÁ SUA VIDA
Os temas são distintos, de fato, mas cabem no mesmo (con)texto pois convergem, talvez não agora, mas num futuro bem próximo. Para começo de história, falemos da computação quântica, assunto mais em voga hoje no Pentágono, sede do Poder Militar dos EUA, com bilhões de dólares em investimentos.
Recentemente, uma reportagem da revista inglesa The Economist tratou da perda de fôlego da indústria da computação com o “fim” da chamada Lei de Moore, premissa evocada em 1965 por um dos fundadores da Intel, o engenheiro Gordon Moore, pela qual a capacidade de processamento de dados e de diminuição do tamanho dos transistores duplicaria a cada dois anos.
Qual é o “pulo do gato” dessa história: em termos comparativos, toda a capacidade de processamento do módulo lunar [o rudimentar e “imenso” Apollo Guidance Computer (AGC), da Apollo 11], ápice do poderio tecnológico dos EUA em 1969, faria rir uma criança com um smartphone barato às mãos. De lá para cá, tudo ficou infinitamente menor e mais poderoso.
Hoje, diante do novo desafio de manter-se na dianteira tecnológica, governos [para fins militares] e empresas de tecnologia [para ganhar dinheiro] investem em abordagens como a computação quântica e a inteligência artificial. Nos EUA – sempre lá, diga-se –, o Quantum Artificial Intelligence Laboratory, da Nasa, realiza um experimento de avaliação do potencial dos computadores quânticos para executar cálculos difíceis ou impossíveis usando supercomputadores convencionais. Trata-se de uma iniciativa em parceria com o Google e a Universities Space Research Association [associação de pesquisa espacial das universidades norte-americanas].
A agência espacial utiliza a tecnologia para realizar pesquisas sobre missões espaciais sem tripulação e para melhorar o suporte e o controle de missões. Já o Google pretende usá-la para melhorar, por exemplo, as ferramentas de buscas e o reconhecimento de voz. Mesmo caríssimo, o investimento nesse tipo de plataforma é justificável: enquanto os bits dos atuais processadores operam com os valores 1 ou 0, os qubits podem assumir os valores 1, 0 ou os dois ao mesmo tempo, o que torna as máquinas quânticas extremamente boas na solução de problemas com grande número de variáveis, pois são capazes de testar todas as possibilidades ao mesmo tempo.
No que isso interferirá na vida do cidadão comum – nós? A conectividade será fundamental no dia a dia em breve, talvez em mais uns cinco anos. A “Internet das coisas” ou “Internet de tudo” exigirá alto grau de processamento de dados para colocar objetos [carros, geladeiras, casas...] em conexão integrada. Junto com toda essa gama de informação, seremos cada vez mais “vigiados”.
Começa aqui a segunda parte deste escrito: seu celular é um espião! Muita gente vai achar que se trata de teoria da conspiração ou apenas mais outra danação de um idiota juramentado, um imbecil letrado – no caso, Eu, segundo alguns amigos! Porém, a verdade começa a surgir de modo espartano, aqui e ali. É preciso garimpar e juntar os dados, para tudo fazer sentido.
A National Security Agency (NSA), por exemplo, testou com sucesso em 2012 um “brinquedo” chamado PlaiceRaider e, desde então, o introduziu como parte do sistema integrado de vigilância mundial de “alvos” do interesse do governo dos EUA. Através desse sistema, conforme denunciou Edward Snowden – in “Os arquivos Snowden”, do jornalista britânico Luke Hardin –, foram espionados chefes de várias nações e integrantes de grupos criminosos ou os notórios terroristas.
Parece coisa de filme de ficção, porém, esse tipo de malware [PlaceRaider] utiliza a câmera do aparelho e outros sensores para criar um modelo em três dimensões de um ambiente, permitindo que seja construído um mapeamento físico do local. Criado pelos militares dos EUA, ele consegue desligar os alto-falantes do dispositivo para evitar alertas sonoros indicativos de que uma nova imagem foi capturada pela câmera.
A NSA também usa malwares como o SoundMiner, projetados para escutar conversas e decodificar os tons emitidos quando as teclas do aparelho são pressionadas, além de localizar onde o aparelho se encontra, via GPS, com precisão espantosa.
Agora, vem a maior danação desta história toda: empresas como Facebook e Google são parceiras do governo dos EUA nesses projetos e suas plataformas [incluindo o WhatsApp, do Facebook] foram [e são] usadas para testar o sistema [secretamente, claro]. As duas gigantes da tecnologia auxiliam em projeto de inteligência artificial executados por universidades e pela Defense Advanced Research Projects Agency (Darpa).
Como tais empresas [Facebook e Google] faturam bilhões de dólares com a coleta incessante de dados – in “Future Crimes”, do ex-consultor de Tecnologia do FBI Marc Goodman – a fim de comercializá-los em forma de anúncios em suas páginas, é óbvio que usaram [e usam] esses “brinquedos” para seus próprios interesses, e com o “de acordo” [Eu concordo] dos usuários.
Para fazer a “Internet das coisas” ou “Internet de tudo” operar conforme o planejamento de extrair cada vez mais informação – de consumidores, de quem esteja em conflito com a lei ou simplesmente de quem seja “alvo” das agências de inteligência governamentais –, o sistema como um todo precisará atingir um alto grau de conectividade [o que significa conhecer os hábitos das pessoas de maneira ainda mais intimista] e, para tanto, necessita de computadores quânticos, com imenso poder de processamento e capazes de “racionalizar” [inteligência artificial].
Eu acordei após a “pílula vermelha” – Até pouco tempo atrás eu também duvidava que coisas assim pudessem ocorrer. Imaginava que empresas a quem confiamos “abrir” nossas vidas e permitir que vasculhem nossos computadores pessoais, tablets e smartphones seriam confiáveis, ao ponto de jamais jogarem em meu desfavor. Mas eu era apenas um inocente, cujas crenças foram forjadas quase no nível de uma “Matrix”.
Como alguns dos meus melhores amigos, você também pode me achar um tonto imbecil, crente em teorias da conspiração e dado a acreditar no que leio. Afirmo que pondero muito, reflito, pesquiso e jamais aceito uma única opinião sobre qualquer assunto, por isso, num exemplo sobre questões político-ideológicas, leio autores da esquerda, da direita e também os anarquistas – meus preferidos. Rogo que você faça o mesmo.
Mas não acredite em mim! “Perca” você mesmo algumas horas por dia para entender como somos diária e involuntariamente manipulados. Leia livros, leia artigos de especialistas em segurança na Internet e material da imprensa alternativa, que foge da pauta chapa-branca da maioria dos veículos da grande mídia. Então, verá como somos presas fáceis para quem fatura bilhões de dólares garimpando dados que fornecemos gratuitamente e, em certos momentos, com inadvertido prazer.
Voltemos, por fim, ao início deste longo escrito: seu celular é seu espião, pode crer, e a computação quântica mudará sua vida, fazendo com a que a privacidade seja um bem muito caro. Os temas são distintos, de fato, mas convergirão num futuro bem próximo. Que fiquemos alertas, se queremos ser livres.



RODRIGO JANOT, UM PIADISTA DE CIRCO?
Não posso crê, não! Só pode ser piada... O Brasil virou de cabeça para baixo de vez, se for verdade a informação da Folha de São Paulo do sábado (30), segundo a qual o procurador-geral da República, o notório Rodrigo Janot, incluiu os deputados Altineu Côrtes (PMDB-RJ) e André Moura (PSC-SE) entre os investigados na Lava-jato por terem sido os “mais agressivos” na “convocação dos dirigentes da Schahin pela CPI da Petrobras, no ano passado”.

Mais incrível ainda, a crer na informação do jornal paulistano, é Rodrigo Janot dizer que eles [os dirigentes da Schahin] foram “humilhados” pelos deputados. Que peste queria o PGR? Que essa turba comprovadamente ladroeira – conforme condenação do Juiz Sérgio Moro – fosse tratada com bombons? Por que ele não reclamou, também, do tratamento dado pelos mesmos parlamentares a João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, preso pela Lava-jato e chamado de picareta ladrão, achacador de empresas para bancar o partido? Fizesse isso, talvez desse muita bandeira, hein?
Sinceramente, se tudo isso for verdade – e a verdade haverá de aparecer –, o notório Rodrigo Janot, esse senhor que mantém engavetados os nove processos contra o presidente do Senado, Renan Calheiros [e Cia], deveria estar num picadeiro, contando suas piadas de jerico. Por essas e outras, com gente que usa do cargo público para intimidar [por meio da caneta] quem o incomoda e àqueles que representa, o Brasil pode ser considerado um grande circo.

O CHORO É LIVRE… É SÓ CHORAR!
Sem dúvida, o deputado federal André Moura é hoje o parlamentar federal que mais atormenta e provoca ira – talvez, até certa confusão mental – na cambada petralha. Os ataques feitos ao cabra nas redes sociais da internet ou através de manifestações públicas seriam, por assim dizer, a “ponta visível” desse iceberg de insatisfação furiosa e – por favor, não caiam na gargalhada! –, ao mesmo tempo, de uma aflição chorosa.
Já a face obscura do mastodonte gelado, aquela que fica abaixo da linha d'água, resvala para algo mais patológico: o xingamento gratuito, eivado de ódio desmedido. Há estudos científicos a apontar o quanto sofrem as criaturas odientas, que se nutrem de profundo rancor. Por outro lado, perda do controle emocional e violência sem causa são sintomas típicos da esquizofrenia (psicológica e social), cuja característica predominante é justamente o comportamento social anormal. Às vezes, os acometidos por surtos ocasionais podem ver, ouvir e até “sentir” coisas que não existem no mundo real.
Eis, pois, duas explicações plausíveis para certos chiliques contra André Moura, que extrapolam o debate político: podem advir do ódio patológico ou da esquizofrenia. Em ambos os casos, no entanto, a causa a desencadear tais reações vem a ser, certamente, o sucesso das ações do parlamentar contra os petralhas, o que lhes provoca [com certa razão] (res)sentimentos inimagináveis. Por serem almas pouco evoluídas mentalmente, os odientos não conseguem conter as próprias emoções; já a loucura pode ser controlada através de medicamentos.
De toda sorte, para o bem de todos e felicidade geral desta Nação, sigamos torcendo que a nossa humanidade brasileira encontre-se em um bom termo... um dia, quem sabe! ‪#‎Uia‬ ‪#‎Danação‬

E NÃO É QUE FERNANDO COLLOR TEM RAZÃO?
Analisar a política exige, tanto quanto exercer a atividade política, estômago de aço, dado que é preciso buscar a luz mesmo onde, supostamente, há apenas trevas. A filosofia política é um campo vasto para tais elucubrações, e mesmo discordando – ou até sendo frontalmente contra o pensamento de alguns exegetas – busco ler a tudo e a todos.
Pessoalmente, defino-me como pendido à direita, ao lado de quem defende menos intervenção do Estado na vida alheia, na sociedade e na economia. Daí que poderia me ater, no âmbito dos estudos continuados, apenas aos pensadores dessa corrente, mas faço justamente a contraposição – quero mais é ouvir as vozes discordantes, os contrários, até para conhecer os argumentos “dialéticos” dos adversários.
Dito isso, passo a tratar sobre o personagem do vídeo desta postagem, o ex-presidente da República e hoje senador Fernando Affonso Collor de Mello. Desnecessário dizer de minha “desadmiração” por ele, como político, apesar de apreciar a forma como ele pontua as ideias e defende os pontos de vista, além do que, vejo-o como um político letrado, com amplo domínio do vernáculo e ácido com os adversários. Ou seja, por um triz não o tenho em relevante consideração [pessoal]. O passivo de escândalos inibe minha alma aristocrática de professar respeito à figura, digamos assim.
Nesta entrevista ao colega Fernando Pereira, do UOL, Fernando Collor faz paralelos entre a crise enfrentada pela nossa amada GovernAnta e o processo de cassação sofrido por ele em 1992. Ele também faz um diagnóstico duro da situação do governo Dilma Rousseff, com um detalhe: o diálogo ocorreu em 22 setembro de 2015, portanto, bem antes de tudo que ocorre hoje. Vê-se a maturidade e a esperteza de Fernando Collor. Observa-se um ator político em plena forma e analisando o contexto racionalmente, até mesmo sobre o processo que o afastou da Presidência da República.
Recomendo que vejam a íntegra da entrevista. São 64 minutos de uma boa conversa. De fato, temos uma aula para se entender o momento político atual, as razões para a vitória da oposição na Câmara dos Deputados no domingo (17) e sobre a inexorabilidade do processo de afastamento constitucional da petista. Que erros e omissões ocorreram e os mecanismos de funcionamento do Congresso Nacional em tempos de crise. Como disse, não “curto” Fernando Collor, mas o que ele diz se revelou premonitório. Vejam…
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POR ENGANO(?), MAS QUE VALEU MUITO
Golpe de sorte o tal “engano” do vice-presidente da República, Michel Temer, que enviou – “sem querer”, segundo assessores dele – um áudio [contendo discurso de 15 minutos] a parlamentares do PMDB, no qual fala como se o impeachment já tivesse sido aprovado pela Câmara dos Deputados, o que, convenhamos, está muito próximo de acontecer – a votação ocorrerá neste domingo (17).
Como sou adepto das famosas teorias da conspiração e não acredito na ingenuidade e nem na santidade dos políticos, penso ser esta fala, de fato, uma “vacina” – como tratamos no jargão publicitário –, um antídoto contra o veneno inoculado pela corriola do PT nas redes sociais da Internet, através do qual tenta contaminar a opinião pública, sobremodo os menos esclarecidos e as classes sociais usuárias dos programas governamentais de assistência.
Além do discurso conciliador e apaziguador, Michel Temer defende o amplo papel da iniciativa privada na recuperação do país, mas se compromete a manter e, “se possível”, até ampliar os programas sociais atualmente em vigor, como o Bolsa Família e o Pronatec. A fala é, digamos assim, uma espécie de “carta de apresentação” do que seria uma gestão sob sua batuta.
De toda sorte, vazada “por engano” ou de forma estratégica, do ponto de vista político, trata-se de uma peça elaborada com requintes sofisticados de comunicação e muito equilibrada no tocante ao projeto de Michel Temer para a unificação do país e a urgente recuperação econômica. Eis, pois, que serve, assim, de material ainda mais inflamável para manter aceso o fogo do impeachment.
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Ouça o áudio... 

CINEMA CEGO, MUDO E SURDO!
Ai, ai, gente… só rindo! Aliás, hoje é Dia da Mentira. Deveria ser o Dia do PT, tamanha a quantidade de mentiras ditas a cada segundo por essa turba nas redes socais, no rádio e na TV – na imprensa, também! Por falar em imprensa, a gandaia petralha reclama da “mídia”, mas não larga o osso…
A Folha de São Paulo publicou anteontem um artigo de Wagner Moura no qual o grande ator admite, sem meias palavras, que o PT se beneficiou de um golpe nos cofres públicos [por enquanto, sabe-se do escândalo da Petrobras, mas tem coisa maior por aí]. Mas isso é “detalhe”. O fundamental, no caso, é que o impeachment da Burra Falante “é golpe”!
Em resumo: roubar pode; impeachmar, não…
Então, abro a Folha de São Paulo hoje e leio artigo de André Barcinski, crítico de arte e literatura do jornal, em contraponto ao texto “cinematográfico” do ator de “Tropa de Elite”. Depois desse escrito, nada se pode dizer ao caro Wagner Moura senão: “o bicho pegou, mofio”. ‪#‎Uia‬
[Clique na foto para ampliar o texto].

31 DE MARÇO DE 1964 – O GRANDE GOLPE!
Era para ser um remédio rápido, quase “indolor”! Derrubou-se um presidente arrivista, muito parecido, aliás, com Mula Brahma Lava-jato da Silva, Rei Luís 51 do Acarajé, vulgo Jararaca. Os militares, contudo, gostaram de Brasília, dos ares do Cerrado e, obviamente – mais do que tudo, inclusive –, do poder! Quem não gosta do poder é ruim da cabeça ou doente do pé…
Foram longos 21 anos da dita dura da caserna aloprada, de uma “revolução” que nada revolucionou nem trouxe ao País engrandecimento! A ordem unida saiu dos quartéis para as ruas. Os legados desses tempos sombrios: o AI-5, os porões sangrentos por tortura e morte, a censura… Além da derrocada da educação nacional.
Jango – João Belchior Marques Goulart – era um advogado conceituado e, politicamente, inclinava-se à esquerda. Vinha da cepa de Getúlio Vargas, de quem fora ministro do Trabalho. Foi apeado do poder por uma cambada neurótica em meio à Guerra Fria. Fez por onde. Sugeria certo pendor pelo socialismo tupiniquim. Um bronco sem-noção.
Urdido por políticos idiotas contrários ao governo, mas plenamente apoiados pelos barões da imprensa nacional – e pelos canalhas norte-americanos da CIA –, o golpe golpeou os golpistas! Muitos foram para a cadeia, outros pro cemitério. Alguns escapuliram de boa, outros simplesmente fugiram, incluindo o próprio Jango, aboletado compulsoriamente numa fazenda no Uruguai.
Hoje, fala-se de novo em golpe! Uma turma insatisfeita com a democracia e seus ardis: um governo apeado pela corrupção e pela inépcia, diz-se vítima de uma tentativa de golpe urdida pela oposição, com a colaboração da imprensa. O filme, porém, não é a reprise de 1964. As leis estão em voga e o Brasil de ontem não é do hoje. Aqui se faz e, havendo justiça – e há! –, aqui se paga…
Li de um colega publicitário de São Paulo, o grande jornalista Elsinho Mouco– muito lúcido e bom de ouvido, aliás – a melhor frase: “Falando em golpe... Golpe? Só se for golpe de sorte.”
Muita sorte do Brasil. Dele também [abaixo], um rápido poemeto, com o qual me despeço de todos, com um forte abraço neste 31 de março.

REVOLUÇÃO AGORA, SÓ PELA PALAVRA
Há exatos 50 anos, no dia 31 de março de 1964,
as lágrimas de março fechavam aquele verão.
Nada a comemorar.
Golpe nunca mais!

MILITONTOS X MIDIOTAS: TODOS ESTÃO CERTOS!
Palavras de um sábio filósofo aos jornalistas! O escritor Umberto Eco dispensa apresentações. Foi alçado à História por “O Nome da Rosa”, livro transformado em filme de sucesso, e mais recentemente, antes de ir ao encontro com as estrelas, pelo fenomenal “Zero”, a história de um periódico que nunca foi publicado.
O exegeta aconselhou os jornais a filtrarem com uma “equipe de especialistas” as informações da internet porque ninguém é capaz de saber se um site é “confiável ou não”. Pimba…
Num degrau mais abaixo, explicou: “As redes sociais dão o direito à palavra a uma legião de imbecis que antes falavam apenas em um bar e depois de uma taça de vinho [no caso do Brasil, depois de algumas garrafas de cerveja], sem prejudicar a coletividade.”
Diante de tanta bobagem dita e escrita por militontos – também conhecidos por “petralhas” – e os midiotas – a contraparte, alcunhada de “coxinhas” –, diz Umberto Eco que, “normalmente, eles [os imbecis, militontos e midiotas] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel”. Sim, a internet é livre e, portanto, todos estão certos.
Eis, pois, aonde chegamos! Por isso esse cheiro de estrume no ar…