RODRIGO JANOT, UM PIADISTA DE CIRCO?
Não posso crê, não! Só pode ser piada... O Brasil virou de cabeça para baixo de vez, se for verdade a informação da Folha de São Paulo do sábado (30), segundo a qual o procurador-geral da República, o notório Rodrigo Janot, incluiu os deputados Altineu Côrtes (PMDB-RJ) e André Moura (PSC-SE) entre os investigados na Lava-jato por terem sido os “mais agressivos” na “convocação dos dirigentes da Schahin pela CPI da Petrobras, no ano passado”.

Mais incrível ainda, a crer na informação do jornal paulistano, é Rodrigo Janot dizer que eles [os dirigentes da Schahin] foram “humilhados” pelos deputados. Que peste queria o PGR? Que essa turba comprovadamente ladroeira – conforme condenação do Juiz Sérgio Moro – fosse tratada com bombons? Por que ele não reclamou, também, do tratamento dado pelos mesmos parlamentares a João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, preso pela Lava-jato e chamado de picareta ladrão, achacador de empresas para bancar o partido? Fizesse isso, talvez desse muita bandeira, hein?
Sinceramente, se tudo isso for verdade – e a verdade haverá de aparecer –, o notório Rodrigo Janot, esse senhor que mantém engavetados os nove processos contra o presidente do Senado, Renan Calheiros [e Cia], deveria estar num picadeiro, contando suas piadas de jerico. Por essas e outras, com gente que usa do cargo público para intimidar [por meio da caneta] quem o incomoda e àqueles que representa, o Brasil pode ser considerado um grande circo.

O CHORO É LIVRE… É SÓ CHORAR!
Sem dúvida, o deputado federal André Moura é hoje o parlamentar federal que mais atormenta e provoca ira – talvez, até certa confusão mental – na cambada petralha. Os ataques feitos ao cabra nas redes sociais da internet ou através de manifestações públicas seriam, por assim dizer, a “ponta visível” desse iceberg de insatisfação furiosa e – por favor, não caiam na gargalhada! –, ao mesmo tempo, de uma aflição chorosa.
Já a face obscura do mastodonte gelado, aquela que fica abaixo da linha d'água, resvala para algo mais patológico: o xingamento gratuito, eivado de ódio desmedido. Há estudos científicos a apontar o quanto sofrem as criaturas odientas, que se nutrem de profundo rancor. Por outro lado, perda do controle emocional e violência sem causa são sintomas típicos da esquizofrenia (psicológica e social), cuja característica predominante é justamente o comportamento social anormal. Às vezes, os acometidos por surtos ocasionais podem ver, ouvir e até “sentir” coisas que não existem no mundo real.
Eis, pois, duas explicações plausíveis para certos chiliques contra André Moura, que extrapolam o debate político: podem advir do ódio patológico ou da esquizofrenia. Em ambos os casos, no entanto, a causa a desencadear tais reações vem a ser, certamente, o sucesso das ações do parlamentar contra os petralhas, o que lhes provoca [com certa razão] (res)sentimentos inimagináveis. Por serem almas pouco evoluídas mentalmente, os odientos não conseguem conter as próprias emoções; já a loucura pode ser controlada através de medicamentos.
De toda sorte, para o bem de todos e felicidade geral desta Nação, sigamos torcendo que a nossa humanidade brasileira encontre-se em um bom termo... um dia, quem sabe! ‪#‎Uia‬ ‪#‎Danação‬

E NÃO É QUE FERNANDO COLLOR TEM RAZÃO?
Analisar a política exige, tanto quanto exercer a atividade política, estômago de aço, dado que é preciso buscar a luz mesmo onde, supostamente, há apenas trevas. A filosofia política é um campo vasto para tais elucubrações, e mesmo discordando – ou até sendo frontalmente contra o pensamento de alguns exegetas – busco ler a tudo e a todos.
Pessoalmente, defino-me como pendido à direita, ao lado de quem defende menos intervenção do Estado na vida alheia, na sociedade e na economia. Daí que poderia me ater, no âmbito dos estudos continuados, apenas aos pensadores dessa corrente, mas faço justamente a contraposição – quero mais é ouvir as vozes discordantes, os contrários, até para conhecer os argumentos “dialéticos” dos adversários.
Dito isso, passo a tratar sobre o personagem do vídeo desta postagem, o ex-presidente da República e hoje senador Fernando Affonso Collor de Mello. Desnecessário dizer de minha “desadmiração” por ele, como político, apesar de apreciar a forma como ele pontua as ideias e defende os pontos de vista, além do que, vejo-o como um político letrado, com amplo domínio do vernáculo e ácido com os adversários. Ou seja, por um triz não o tenho em relevante consideração [pessoal]. O passivo de escândalos inibe minha alma aristocrática de professar respeito à figura, digamos assim.
Nesta entrevista ao colega Fernando Pereira, do UOL, Fernando Collor faz paralelos entre a crise enfrentada pela nossa amada GovernAnta e o processo de cassação sofrido por ele em 1992. Ele também faz um diagnóstico duro da situação do governo Dilma Rousseff, com um detalhe: o diálogo ocorreu em 22 setembro de 2015, portanto, bem antes de tudo que ocorre hoje. Vê-se a maturidade e a esperteza de Fernando Collor. Observa-se um ator político em plena forma e analisando o contexto racionalmente, até mesmo sobre o processo que o afastou da Presidência da República.
Recomendo que vejam a íntegra da entrevista. São 64 minutos de uma boa conversa. De fato, temos uma aula para se entender o momento político atual, as razões para a vitória da oposição na Câmara dos Deputados no domingo (17) e sobre a inexorabilidade do processo de afastamento constitucional da petista. Que erros e omissões ocorreram e os mecanismos de funcionamento do Congresso Nacional em tempos de crise. Como disse, não “curto” Fernando Collor, mas o que ele diz se revelou premonitório. Vejam…
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POR ENGANO(?), MAS QUE VALEU MUITO
Golpe de sorte o tal “engano” do vice-presidente da República, Michel Temer, que enviou – “sem querer”, segundo assessores dele – um áudio [contendo discurso de 15 minutos] a parlamentares do PMDB, no qual fala como se o impeachment já tivesse sido aprovado pela Câmara dos Deputados, o que, convenhamos, está muito próximo de acontecer – a votação ocorrerá neste domingo (17).
Como sou adepto das famosas teorias da conspiração e não acredito na ingenuidade e nem na santidade dos políticos, penso ser esta fala, de fato, uma “vacina” – como tratamos no jargão publicitário –, um antídoto contra o veneno inoculado pela corriola do PT nas redes sociais da Internet, através do qual tenta contaminar a opinião pública, sobremodo os menos esclarecidos e as classes sociais usuárias dos programas governamentais de assistência.
Além do discurso conciliador e apaziguador, Michel Temer defende o amplo papel da iniciativa privada na recuperação do país, mas se compromete a manter e, “se possível”, até ampliar os programas sociais atualmente em vigor, como o Bolsa Família e o Pronatec. A fala é, digamos assim, uma espécie de “carta de apresentação” do que seria uma gestão sob sua batuta.
De toda sorte, vazada “por engano” ou de forma estratégica, do ponto de vista político, trata-se de uma peça elaborada com requintes sofisticados de comunicação e muito equilibrada no tocante ao projeto de Michel Temer para a unificação do país e a urgente recuperação econômica. Eis, pois, que serve, assim, de material ainda mais inflamável para manter aceso o fogo do impeachment.
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Ouça o áudio... 

CINEMA CEGO, MUDO E SURDO!
Ai, ai, gente… só rindo! Aliás, hoje é Dia da Mentira. Deveria ser o Dia do PT, tamanha a quantidade de mentiras ditas a cada segundo por essa turba nas redes socais, no rádio e na TV – na imprensa, também! Por falar em imprensa, a gandaia petralha reclama da “mídia”, mas não larga o osso…
A Folha de São Paulo publicou anteontem um artigo de Wagner Moura no qual o grande ator admite, sem meias palavras, que o PT se beneficiou de um golpe nos cofres públicos [por enquanto, sabe-se do escândalo da Petrobras, mas tem coisa maior por aí]. Mas isso é “detalhe”. O fundamental, no caso, é que o impeachment da Burra Falante “é golpe”!
Em resumo: roubar pode; impeachmar, não…
Então, abro a Folha de São Paulo hoje e leio artigo de André Barcinski, crítico de arte e literatura do jornal, em contraponto ao texto “cinematográfico” do ator de “Tropa de Elite”. Depois desse escrito, nada se pode dizer ao caro Wagner Moura senão: “o bicho pegou, mofio”. ‪#‎Uia‬
[Clique na foto para ampliar o texto].

31 DE MARÇO DE 1964 – O GRANDE GOLPE!
Era para ser um remédio rápido, quase “indolor”! Derrubou-se um presidente arrivista, muito parecido, aliás, com Mula Brahma Lava-jato da Silva, Rei Luís 51 do Acarajé, vulgo Jararaca. Os militares, contudo, gostaram de Brasília, dos ares do Cerrado e, obviamente – mais do que tudo, inclusive –, do poder! Quem não gosta do poder é ruim da cabeça ou doente do pé…
Foram longos 21 anos da dita dura da caserna aloprada, de uma “revolução” que nada revolucionou nem trouxe ao País engrandecimento! A ordem unida saiu dos quartéis para as ruas. Os legados desses tempos sombrios: o AI-5, os porões sangrentos por tortura e morte, a censura… Além da derrocada da educação nacional.
Jango – João Belchior Marques Goulart – era um advogado conceituado e, politicamente, inclinava-se à esquerda. Vinha da cepa de Getúlio Vargas, de quem fora ministro do Trabalho. Foi apeado do poder por uma cambada neurótica em meio à Guerra Fria. Fez por onde. Sugeria certo pendor pelo socialismo tupiniquim. Um bronco sem-noção.
Urdido por políticos idiotas contrários ao governo, mas plenamente apoiados pelos barões da imprensa nacional – e pelos canalhas norte-americanos da CIA –, o golpe golpeou os golpistas! Muitos foram para a cadeia, outros pro cemitério. Alguns escapuliram de boa, outros simplesmente fugiram, incluindo o próprio Jango, aboletado compulsoriamente numa fazenda no Uruguai.
Hoje, fala-se de novo em golpe! Uma turma insatisfeita com a democracia e seus ardis: um governo apeado pela corrupção e pela inépcia, diz-se vítima de uma tentativa de golpe urdida pela oposição, com a colaboração da imprensa. O filme, porém, não é a reprise de 1964. As leis estão em voga e o Brasil de ontem não é do hoje. Aqui se faz e, havendo justiça – e há! –, aqui se paga…
Li de um colega publicitário de São Paulo, o grande jornalista Elsinho Mouco– muito lúcido e bom de ouvido, aliás – a melhor frase: “Falando em golpe... Golpe? Só se for golpe de sorte.”
Muita sorte do Brasil. Dele também [abaixo], um rápido poemeto, com o qual me despeço de todos, com um forte abraço neste 31 de março.

REVOLUÇÃO AGORA, SÓ PELA PALAVRA
Há exatos 50 anos, no dia 31 de março de 1964,
as lágrimas de março fechavam aquele verão.
Nada a comemorar.
Golpe nunca mais!

MILITONTOS X MIDIOTAS: TODOS ESTÃO CERTOS!
Palavras de um sábio filósofo aos jornalistas! O escritor Umberto Eco dispensa apresentações. Foi alçado à História por “O Nome da Rosa”, livro transformado em filme de sucesso, e mais recentemente, antes de ir ao encontro com as estrelas, pelo fenomenal “Zero”, a história de um periódico que nunca foi publicado.
O exegeta aconselhou os jornais a filtrarem com uma “equipe de especialistas” as informações da internet porque ninguém é capaz de saber se um site é “confiável ou não”. Pimba…
Num degrau mais abaixo, explicou: “As redes sociais dão o direito à palavra a uma legião de imbecis que antes falavam apenas em um bar e depois de uma taça de vinho [no caso do Brasil, depois de algumas garrafas de cerveja], sem prejudicar a coletividade.”
Diante de tanta bobagem dita e escrita por militontos – também conhecidos por “petralhas” – e os midiotas – a contraparte, alcunhada de “coxinhas” –, diz Umberto Eco que, “normalmente, eles [os imbecis, militontos e midiotas] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel”. Sim, a internet é livre e, portanto, todos estão certos.
Eis, pois, aonde chegamos! Por isso esse cheiro de estrume no ar…

MEU PÃO COM MORTADELA, MINHA VIDA!
Sofrência em alta, gente! Haja mimimi… Foi só a Justiça tirar o doce da boca de Mula Brahma Lava-jato da Silva, Rei Luís 51 do Acarajé, vulgo Jararaca, pra choradeira começar. O fofo nem teve o gostinho de sentar no foro privilegiado. Ministro miojo: sai em três minutos! #Uia
Grampearam até a Burra Falante! Mas, claro, tudo muito republicanamente, para não doer.
Descobriram que até o celular de Jararaca pertence a um laranja. Celular emprestado de amigo? Então, mete o pau na negada. Nos branquelos, também. Já estão todos fodidos, mesmo! Grele duro ou mole, quem vai encarar? Sabe de uma, vou pra Atibaia, que besta é tu.
Goleada dos coxinhas: 23 a 11… Paulista no domingão – 23 quarteirões com o desfile dos ricos e famosos, de grifes e perfumes de marca. Ontem, 11 quadras da avenidona do povo do pão com mortadela. Meu pão com mortadela, minha vida! E mais 30 contos, pra ajudar, né?
Acordaram a OAB, quem diria! Agora só fala a ABI, a UNE, a… A lista é grande. #Danação
Meu povo amado, bom fim de semana. Inté mais ver! Fui-me já...

O QUASE MINISTRO JARARACA!
Eta danação, gentes boas! E não é que inventaram o ministro miojo… Coitado de Mula Brahma Lava-jato da Silva, Rei Luís 51 do Acarajé, vulgo Jararaca. Nem teve o gostinho de sentir o foro privilegiado. Ministro miojo: sai em três minutos! ‪#‎Uia‬
E o deputado que da plateia no Planalto gritou “Vergonha” e foi expulso da posse? Pior era se tivesse gritado pega ladrão, né? Já pensou: “Pega ladrão!” Ia ser uma correria, um salve-se quem puder…
Aqui entre nós, esperto aquele danado do Jararaca em não ter telefone celular. O bicho mais parece “rádia” comunitária! Todo mundo ouve essa peste... Nem a Burra Falante escapou.
Os coxinhas agora fazem manifestação happy-hour. Brasileiro gosta de festa, até na miséria da política. E o pato da Fiesp? Cada vez mais inchado... Sim, por falar em comida, quem pagou o prato? Churrasco e cerveja, tudo grátis. Vamos gritar “Fora Dilma”.
Interessante, a cambada petralha dizia que não ia ter golpe. Jararaca no ministério é golpe. Golpe de canalhismo! Mas será que vai dar certo? O “acovardado” STF com a palavra… ‪#‎Danação‬
Inté mais ver, meu povo! Fui-me já...  

A COISA ESTÁ FEIA, GENTE!
A Casa Civil não é dele. Tem dona, com papel passado: uma amiga! O governo petralha vive a débâcle ao som das panelas dos coxinhas! Agora, inventaram a manifestação happy-hour... ‪#‎Uia‬
Aliás, algum petralha foi preso hoje, hein? A prisão de Mula Brahma Lava-jato da Silva, Rei Luís 51 do Acarajé, vulgo Jararaca, não conta. Ele já está atrás das grades, a PF só não chegou (ainda!).
Adorei o BigBrother teleônico de Mula com a Burra Falante. Santa elegância periférica! Que linguajar elevado e postura republicana, que inteligência moral. Impressiona a capacidade do falatório em dizer muito sobre quem são e como agem os petralhas…
E a Babá dos coxinhas na manifestação em Sumpaulo? A turba engoliu corda. O que deu de analista com sofrência. Haja choro da cambada... Uma foto, mil impropérios. Uma foto e… pimba! Nem precisava acusar tanto o golpe. A manifestação doeu.. em quem se achava dono das ruas. O Brasil é uma Suíça: milhões de ricos por todo lado, zoando.
Hoje a Casa vai cair, com toda essa cambada vigarista dentro? Talvez não, mas não esperem o mesmo para amanhã…
Fui-me já! Inté, meu povo...